A
presidente Dilma Rousseff cedeu ao seu antecessor e decidiu retirar o
ministro Alozio Mercadante da Casa Civil. Para esse posto vai Jaques
Wagner, atualmente ministro da Defesa.
Luiz Inácio Lula da Silva
defendia de forma ostensiva a saída de Mercadante do Palácio do Planalto
como forma de “distensionar'' as relações do Poder Executivo com o
Legislativo. Na Casa Civil, Mercadante acumulou muito poder e era visto
como um interlocutor arestoso por vários deputados e senadores aliados
ao governo.
Nessa troca, a Defesa ficará com Aldo Rebelo (PC do
B), que sai da pasta da Ciência e Tecnologia. Já Aloizio Mercadante, que
ficou sob forte bombardeio durante vários meses, será realocado para o
Ministério da Educação, local que já ocupou durante o primeiro mandato
de Dilma Rousseff.
O
Palácio do Planalto passará a ter uma trinca de ministros fortemente
ligados ao ex-presidente Lula. Além de Wagner na Casa Civil, a
articulação política ficará com o petista Ricardo Berzoini (que vai sair
da pasta das Comunicações). E na Secretaria de Comunicação Social da
Presidência da República já está e vai permanecer Edinho Silva, do PT de
São Paulo.
Fonte:Uol c/adptações
Até que enfim, a presidente Dilma cedeu. Aliás em Abril de 2015, pontuei isso em um artigo: PMDB nosso de cada dia que está na coluna artigos do nosso Blog. veja um trecho.
ResponderExcluir"Sempre como maior partido, líderes extremamente experientes e habilidosos, o PMDB ao longo dessa três décadas, esteve em todos os cargos mais importantes da república e continua com o apetite voraz em ampliar sua atuação no governo da presidente Dilma, principalmente no atual cenário, prova disso, foi a repentina mudança do discurso do Presidente da Câmera Deputado Eduardo Cunha com relação ao planalto, após um jantar restrito e a nomeação do Henrique Alves para o ministério do Turismo. Jantar esse que contou com a presença do ex-governador da Bahia Jaques Wagner, inclusive, Dilma, pagou caro em não colocar Wagner na linha de frente de sua articulação política e teve de ceder ao seu Vice-Presidente e presidente do partido Michel Temer fazer um papel que caberia a ela designar logo no início desse segundo mandato. "