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O presidente da República, Jair Bolsonaro, convidou os seus apoiadores a entrarem na Parler, rede social que é usada por seguidores do presidente Donald Trump (EUA) e por conservadores em todo o mundo. Em publicações feitas, neste final de semana, no Instagram, Bolsonaro incentivou os seus 18 milhões de seguidores a usarem a plataforma.
A grande questão é que a Parler não proíbe o que outras plataformas consideram discurso de ódio e informações falsas. Porém a plataforma bane spams, ameaças de violência e outras atividades ilegais.
Como slogan a frase “Leia notícias e comente livremente”, o objetivo da rede social é de que reportagens, artigos e publicações de blogs sejam compartilhados e discutidos pelo usuários.
Na última, sexta-feira (8/1), o Google já havia retirado o serviço de sua loja de aplicativos. No sábado (9/1), a Apple e Amazon também suspenderam o suporte à rede social. A plataforma foi uma das utilizadas para organizar a invasão ao Capitólio na última quarta-feira (6/1).
Nesse sábado, o Ministro das Relações Exteriores do Brasil, Ernesto Araújo, fez um post no Twitter em que diz que também entrou para a Parler.
O que diz a Parler
John Matze, o fundador e CEO da Parler, criticou as ações adotadas pelas gigantes da tecnologia e disse se tratar de uma censura à liberdade de expressão.
“Amazon, Google e Apple fizeram isso propositalmente como um esforço coordenado, sabendo que nossas opções seriam limitadas”, disse ele, na própria rede social.
Matze ainda afirmou que a Parler é “a última esperança do mundo em termos de liberdade de expressão e informação” e que a suspensão adotada pelas empresas é vergonhosa.
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