Michael Moore e o cartaz que convoca novos atos "terroristas" nos EUA (Montagem) foto:reprodução
O escritor e documentarista estadunidense Michael Moore afirmou em live pela sua página no Facebook na madrugada deste domingo (10) que a invasão do Capitólio por trumpistas na última quarta-feira (6) foi “planejado, incitado e contou com a ajuda de membros da polícia, do partido Republicano e de militares”.
“Este ataque violento não acabou”, afirmou Moore, que também revelou nas redes a organização de uma “marcha armada” próximo ao Capitólio, em Washington DC, no próximo dia 17. A marcha também está sendo convocada nas capitais de todos os estados.
“O ataque terrorista NÃO acabou. Milhares de pessoas do ataque terrorista de quarta-feira ao Capitólio não foram detidas e NÃO DEIXARAM a área de DC. Eles estão planejando mais ataques”, diz Moore no texto.
Segundo ele, a convocação partiu de “Trump e o seu círculo íntimo, a sua família criminosa”. “A menos que estes terroristas brancos sejam presos AGORA – em massa – haverá pessoas mortas até ao Dia da Posse [de Joe Biden]”, diz ele, referindo-se à transição de poder, marcada para o próximo dia 20 de janeiro.
“Este cartaz que estou a partilhar convosco está a pedir uma Marcha ARMADA no dia 17 de Janeiro. E eles estão a pedir que isso aconteça não apenas na DC, mas em todos os estados do Capitólio nos 50 estados. Espero que este cartaz não seja real no fundo da minha mente. Mas foi-me enviado por um membro do Congresso. Temos de o tratar com seriedade e exigir medidas”, afirma o cineasta, ao divulgar a imagem que estaria circulando em grupos trumpistas.
Além da participação de republicanos, policiais e militares, o cineasta diz que “Trump foi o líder e incitador – e quando lhe foram feitos gritos de socorro para enviar a Guarda Nacional para proteger o Capitólio e os nossos representantes eleitos, Trump recusou”.
Segundo ele, muitos racisos e supremacistas brancos estariam infiltrados em departamentos de polícia e nas estruturas militares do país.
“Todos sabem que se as pessoas naquela multidão fossem negras, eles estariam todos mortos. Precisamos começar de novo com um novo conceito de justiça penal e novos agentes antirracistas de manutenção da paz”.
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