Ex-ministro da Secretaria de Governo de Jair Bolsonaro (sem partido), o general Santos Cruz acredita que a exposição do ex-ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, na CPI da Covid (Comissão Parlamentar de Inquérito), gera reflexos negativos à imagem do Exército brasileiro.
Em sua análise, segundo a coluna Painel, da Folha, a percepção popular tende a misturar a figura do ex-ministro com a da corporação. “É um governo confuso, e ainda mais agora, com CPI, desgastado em diversas áreas”, afirmou o general da reserva.
Além de acusações de negligência à frente do Ministério da Saúde, Pazuello foi duramente criticado após, recentemente, ser visto passeando em um shopping em Manaus (AM) sem utilizar máscara de proteção.
Em defesa do Exército, Santos Cruz disse que a instituição não tem responsabilidade relacionada à passagem de Pazuello pelo Ministério da Saúde. “Os militares se tornam ministros individualmente. Não tem nada a ver com a instituição. A responsabilidade na condução política é absolutamente individual. A instituição não tem nada a ver com responsabilidades e competências dele”, declarou.
E acrescentou: “Você aceita o convite individualmente, cumpre individualmente e então tem que responder individualmente pelo seu desempenho.
Contudo, entende que, na percepção pública, a desvinculação entre Exército e governo é impossível, e atualmente o Exército está saindo no prejuízo. “Quando as coisas não dão certo a instituição sofre danos. E é isso que está acontecendo”.
fonte:Bahia.Ba - 07/05/2021 07h:55min.
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