Foto: Fernando Vivas/GOV-BA
À frente do comando-geral da Polícia Militar da Bahia desde janeiro deste ano, o coronel Paulo José Azevedo Coutinho garante que é inexistente na corporação baiana interferências provocadas por politizações ou influências do chamado bolsonarismo. Ele avalia que a “tropa é extremamente inteligente” e “sabe qual o caminho a ser seguido” e, por isso, pode não ter cedido a possíveis tentativas.
No final de março, a morte do policial militar Wesley Góes, atingido por colegas de farda no Farol da Barra acendeu dois alertas em torno da PM baiana. Um deles foi o receio de a politização do caso ganhar forçar e desestabilizar o governo a partir de um levante na tropa, fato que o governador Rui Costa (PT) convocar uma reunião de emergência com lideranças política.
O segundo é a condição psicológica dos agentes baianos. Nesta entrevista ao Bahia Notícias, Coutinho fala sobre o aumento no número de psicólogos disponíveis para atendimentos dos agentes e seus familiares, assim como a proposta de estabelecer um acompanhamento contínuo, tanto para novos agentes quanto os da ativa.
O comandante avalia ainda a letalidade policial na Bahia e defende mecanismos que “transparência” das ações policiais. “A única que eu posso garantir e afirmar, como comandante da instituição, é que o nosso deliberado maior não é a letalidade. Infelizmente os policiais militares têm se deparado com ocorrências que eles precisam utilizar da força, inclusive por questão de sobrevivência”, diz. Veja a entrevista completa aqui.
FONTE: BN -03/05/202114h:15min.
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