O governador da Bahia, Rui Costa (PT), voltou a pedir que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) tenha “boa vontade” para analisar as suspeitas que possam apontar de fato a presença de adenovírus replicante em lotes da vacina russa Sputnik V. Na última semana, a agência rejeitou, por unanimidade, a importação e o uso do imunizante, cuja gestão estadual assinou em março contrato para a aquisição de 9,7 milhões de doses pela administração baiana. O acordo faz parte de uma negociação do Consórcio Nordeste com o Fundo de Investimentos Diretos da Rússia, que fornecerá 37 milhões de doses ao Brasil.
Um dos técnicos do órgão apontou “falta de documentação” e possíveis riscos do imunizante à saúde, dentre os quais a presença ou não de adenovírus com capacidade de replicação no corpo dos pacientes que receberem doses da vacina.
“Sessenta e quatro países do mundo estão usando largamente essa vacina, e até hoje, em 64 países, a imprensa nem os setores de saúde desses países anunciaram qualquer efeito colateral ou qualquer não funcionamento da vacina”, declarou em entrevista à CNN na manhã desta terça-feira (4).
“Não está dando errado em 64 países do mundo”, disse Rui Costa.
“A boa vontade que eu me refiro é simples. É só pegar os frascos… E, se quiser garantir que a amostra seja aleatória, vai aqui na Argentina, numa relação diplomática, e solicita a seleção de frascos, de forma aleatória, faça o teste e avise ao mundos e tem ou não tem o vírus replicante. Aí, de forma tácita, científica, comprovada, porque ela vai estar ajudando não só o povo brasileiro mas 64 países que estão aplicando essa vacina, inclusive alguns países europeus e da América. São 64 países do mundo, mas de 20 milhões de doses aplicadas”, acrescentou o governador.
“Sessenta e quatro países do mundo estão usando largamente essa vacina, e até hoje, em 64 países, a imprensa nem os setores de saúde desses países anunciaram qualquer efeito colateral ou qualquer não funcionamento da vacina”, repetiu o governador.
FONTE:BAHIA.BA 04/05/2021 08H:25MIN.
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