O Congresso derrubou nesta terça-feira (1°) o veto do presidente Jair Bolsonaro a um projeto de lei que previa o repasse de cerca de R$ 3,5 bilhões da União para que estados melhorassem a internet e a conectividade de escolas públicas do ensino básico, durante a pandemia de Covid-19.
Ao vetar o projeto, Bolsonaro argumentou que a medida não apresentava estimativa de impacto orçamentário e financeiro e provocaria rigidez orçamentária, "dificultando o cumprimento da meta fiscal e da regra de ouro".
O governo justificou ainda que já contava com iniciativas para ampliar o acesso à internet nas escolas, como o Piec (Programa de Inovação Educação Conectada), o PBLE (Programa Banda Larga nas Escolas) e o Programa de Aprendizagem, em fase de elaboração no Ministério da Educação.
Em maio, Bolsonaro vetou itens da lei que prorroga automaticamente por dois anos os prazos para aplicação dos recursos, para realização de atividades culturais e para a respectiva prestação de contas dos projetos culturais já aprovados.
fonte:FOLHAPRESS - 02/06/2021 15h
Na ocasião, o Planalto afirmou que a extensão contrariava o interesse público por ser uma prorrogação automática, e que esse tipo de decisão deve ser tomada analisando o caso concreto.
A proposta autoriza estados e municípios a utilizar até 31 de dezembro de 2021 o saldo remanescente das contas criadas para receber as transferências da União. Esses valores precisam ser utilizado para executar a renda emergencial mensal aos trabalhadores da cultura e a reabertura de editais, chamadas públicas, prêmios, aquisição de bens e demais ações relacionais ao setor de cultura.
A Lei Aldir Blanc surgiu de um projeto de lei da deputada federal Benedita da Silva (PT-RJ) e prevê uma renda emergencial para profissionais do setor cultural, como artistas, contadores de história e funcionários de estabelecimentos culturais.
Segundo a deputada, a prorrogação "vai garantir que a aplicação desses recursos possa ser repassada também para o cumprimento dos projetos elencados, atendendo a todo o país.
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