Toffoli foi convidado para observar as eleições no Canadá, mas pagou do próprio bolso as despesas da viagem. (Foto: Nelson Jr)
O ministro Dias Toffoli, presidente do Tribunal
Superior Eleitoral (TSE), decidiu que o Brasil não mais enviará técnicos
para acompanhar, inclusive na condição de observadores, a eleição
legislativa na Venezuela, prevista para 6 de dezembro.
Ele pretendia que o jurista Nelson Jobim, ministro aposentado do
Supremo Tribunal Federal, respeitado e ex-ministro da Justiça, chefiasse
a missão de observadores internacionais, até para garantir a
independência do grupo diante das habituais pressões do regime
venezuelano chefiado por Nicolás Maduro.
O ministro Toffoli ficou muito desapontado ao ser informado de que o
secretário-geral da Unasul, Ernesto Samper, simpático ao regime
chavista, indicou Jorge Taiana, ex-terrorista do grupo Montoneros e
ex-chanceler da Argentina, para chefiar essa missão internacional. Como
Samper, Taiana é francamente comprometido com o governo autoritário da
Venezuela.
Como não tem razões para confiar na independência da missão chefiada
por Taiana, Dias Toffoli decidiu que o TSE não vai enviar representante,
até para não coonestar eventuais irregularidades na eleição. Em nota
oficial, a ser divulgada ainda neste sábado (17), o ministro
oficializará e explicará sua decisão. Informações do Diário do Poder.
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