O Ministério Público Federal denunciou novamente a desembargadora do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), Lígia Ramos, e mais cinco pessoas. Além dela, foram acusados formalmente pelo crime de organização criminosa os advogados Arthur Gabriel Ramos Barata e Rui Carlos Barata Lima Filho, filhos da magistrada, e os advogados Diego Freitas Ribeiro, Júlio César Cavalcanti Ferreira e Sérgio Celso Nunes Santos. A denúncia foi apresentada no âmbito da Operação Faroeste, que apura esquema criminoso de venda de sentenças em meio à disputa de terras no Oeste baiano.
Na denúncia assinada pela subprocuradora-Geral da República Lindôra Maria Araújo, o MPF diz que "no período compreendido entre agosto de 2015 até dezembro de 2020, houve promoção e integração de organização criminosa pelo advogado Júlio Cesar, a desembargadora Lígia Cunha, seu filhos Rui Barata e Arthur Barata, e os advogados Diego Ribeiro e Sérgio Nunes".
Lindôra ainda pediu que os denunciados sejam condenados a pagar indenização por danos morais coletivos totalizando R$ 950 mil.
Lígia foi um dos alvos das 6ª e 7ª fases da Operação Faroeste, por suspeita de envolvimento no esquema de venda de sentenças em processos sobre posse de terras no oeste baiano. Ela teve a prisão convertida em preventiva a (leia mais aqui) e está detida no Núcleo de Custódia da Polícia Militar, em Brasília (DF). (Atualizada às 13h09 para corrigir a informação, publicada inicialmente, de que Lígia Ramos estaria presa no Presídio da Papuda, no Distrito Federal. Na verdade, ela está no Núcleo de custódia da PM na capital federal.
fonte:BN - 03/01/2021 13h:17min.
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