terça-feira, 5 de janeiro de 2021

MG: Juíza de Buritis volta a incentivar aglomeração; advogado já acionou o CNJ

                                          Foto:reprodução

A juíza Ludmila Lins Grilo, magistrada do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, comarca de Buritis, vem chamando a atenção nas redes sociais por defender constantemente as aglomerações em meio à pandemia de Covid-19. Além de subir a tag #AglomeraBrasil em suas publicações do Twitter, a magistrada se diz contrária à obrigatoriedade da vacina contra o vírus.

Na segunda-feira (4/1) Ludmila fez um passo a passo de como burlar as regras de proteção contra a Covid-19 e andar em um shopping sem utilizar a máscara.

Com 130 mil seguidores, Ludmila diz não acreditar na letalidade do vírus, como em um vídeo postado no Ano-Novo em que mostra pessoas caminhando na Rua das Pedras, em Búzios (RJ), sem respeitar o distanciamento social. Segundo ela, as pessoas estavam aglomeradas porque estariam “resistindo à estupidez”.

Em outra publicação, a magistrada declara estar em um estabelecimento cheio, mas por estar sentada, “o vírus passaria por cima”.

Reações

O advogado José Belga Assis Trad entrou com pedido de apuração de Ludmila Lins Grilo no Conselho Nacional de Justiça – CNJ. Na solicitação, Trad avalia que os seguidores da juíza podem ser influenciados pelas opiniões dela e que os atos podem configurar crime de apologia à infração de medida sanitária preventiva (artigo 268 do Código Penal).

“Ao se manifestar contra as recomendações das autoridades sanitárias, embora não tenha formação e não seja médica sanitarista, o público que tem acesso ao conteúdo das postagens da doutora Ludmila Lins Grilo passa a confundir a opinião, infundada, da magistrada com a da magistratura.”

fonte: METRÓPOLES - 05/01/2021

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