foto:reprodução
São Paulo – O pastor Thiago Andrade de Souza, de 36 anos, morreu de Covid-19 no último domingo, dia 3 de janeiro, em Campinas (SP). Souza trabalhava como programador e era um ativista bolsonarista, fazendo parte do movimento São Paulo Conservador. Nas redes sociais, defendia o uso de cloroquina e ivermectina como tratamento precoce para a Covid-19.
“Se você tomou ivermectina, azitromicina ou hidroxicloroquina, poste no Facebook. Poste que é a favor. Vamos forçar as prefeituras a começarem a prevenção urgente. E fazer a distribuição gratuita”, publicou Thiago Andrade de Souza em seu Facebook, no dia 25 de novembro de 2020.
A maior parte dos estudos até agora atestam que as duas substâncias não são eficazes para o combate à infecção por coronavírus, o que une Organização Mundial da Saúde (OMS) e quase toda a comunidade científica. Ainda há estudos em andamento sobre doses e condições de uso, mas até agora não existe comprovação de eficácia como a sugerida pelo pastor e por outros bolsonaristas.
Condolências
“Hoje é um dia muito triste, perdi meu irmão para essa doença, a Covid. Não entendo a vontade de Deus”, declarou nas redes sociais Daniel Andrade, irmão do pastor.
O pastor também recebeu mensagens de condolência do deputado federal Eduardo Bolsonaro (sem partido-RJ). O filho “02” do presidente não mencionou a causa da morte de Thiago Andrade de Souza.
“Agradecemos seus esforços na construção de um Brasil melhor. Que Deus conforte a família”, declarou Eduardo Bolsonaro.
O ativista também recebeu mensagens de condolência do movimento que integrava. “Um triste dia para todos nós do São Paulo Conservador que compartilhamos de sua amizade e dedicação por um Brasil livre. Sua luta não foi em vão.”
Segundo familiares, Thiago Andrade de Souza ficou internado por 30 dias e sofreu duas paradas cardiorrespiratórias. Ele deixa três filhos.
fonte:METRÓPOLES - 05/01/2021 21h:35min.
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