A cúpula do PT da Bahia suspendeu temporariamente as discussões sobre
montagem de chapas para a corrida eleitoral de 2016. Por determinação do
comando nacional do partido, todas as lideranças petistas devem manter o
foco exclusivo na batalha contra o processo do impeachment, sobretudo
por meio da mobilização de militantes e movimentos sociais em suas
bases.
A avaliação é de que, se as previsões para candidatos a prefeito
pela legenda já não são lá muito boas, a destituição da presidente Dilma
Rousseff e a consequente perda da máquina do governo federal agravariam
ainda mais o atual cenário.
Ou seja, de nada valerá o futuro sem uma
vitória no presente. Ao mesmo tempo, o freio de arrumação imposto pelos
cardeais do PT impede que a sigla negocie candidaturas em posição de
fragilidade dentro da base governista. O que significaria abrir espaço
para aliados em cidades do interior consideradas estratégicas para a
sucessão de 2018.
Em outra frente, a ordem é jogar duro com
parlamentares que se mantiverem em cima do muro em relação ao
impeachment. A pressão inclui, obviamente, corte de cargos a federais e
estaduais.Informações da coluna satélite do Correio da Bahia.
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