Inimigos de longa data, Israel e Hezbollah elevaram a violência no Líbano nas últimas duas semanas, aumentando ainda mais o temor de que uma nova guerra possa explodir no país, 18 anos após o conflito de 2006.
Após os ataques contra o grupo xiita e de baixas importantes no Hezbollah, o governo de Benjamin Netanyahu lançou uma operação terrestre no Líbano na noite dessa segunda-feira (30/9), em pequena escala.
Segundo as Forças de Defesa de Israel (FDI), as ações serão “limitadas, localizadas e direcionadas” contra alvos do Hezbollah em áreas próximas à fronteira.
Para entender a recente escalada na tensão entre Israel e Hezbollah, o Metrópoles separou três pontos que explicam o aumento recente da violência no Líbano.
Guerra na Faixa de Gaza
A troca de agressões entre Israel e Hezbollah na fronteira do Líbano, antes ocasional, cresceu após o início da guerra na Faixa de Gaza.
O grupo xiita foi um dos primeiros a declarar apoio ao Hamas no conflito com Israel, e, em 8 de outubro de 2023, iniciou uma série de ataques contra posições israelenses.
A estimativa é de que mais de 60 mil israelenses foram forçados a deixar o norte do país, alvo de ataques do grupo libanês. A principal justificativa do governo de Israel para o início de uma invasão terrestre no Líbano em busca do Hezbollah é o reestabelecimento da segurança na região e o retorno de israelenses deslocados.
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