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sábado, 19 de maio de 2018

Inglaterra: Quem é Michael Curry, o bispo que roubou a cena no casamento real


De cara com a realidade: Convidado - O bispo americano Michael Curry, da Igreja Episcopal: sermão no casamento da “birracial” Meghan
foto:reprodução
O líder da Igreja Episcopal dos Estados Unidos, Michael Bruce Curry, citou o famoso discurso de Martin Luther King Jr. sobre o “poder redentor do amor” enquanto abençoava o casamento do príncipe Harry, do Reino Unido, e da atriz Meghan Markle, neste sábado, na Capela de São Jorge, em Windsor, na Inglaterra. O sermão foi o momento mais comentado no Twitter sobre o casamento real, que no total, recebeu cerca de 3,4 milhões de tuítes no mundo.
O reverendo, primeiro negro a ser eleito presidente da Igreja Episcopal americana, foi escolhido pelo casal para participar da cerimônia. O bispo nasceu em Chicago, nos Estados Unidos, e frequentou escolas públicas em Buffalo, Nova York. Curry foi ordenado em junho de 1978, na Catedral de São Paulo da mesma cidade.
Durante o sermão da manhã deste sábado, ele disse aos noivos que “o amor pode ajudar e curar quando nada mais pode”. Religioso, defensor das causas dos direitos civis, continuou: “Isso não é apenas para e sobre um jovem casal, com quem nos alegramos, é mais do que isso”.
Invocando os dias de escravidão nos Estados Unidos, ele disse que o amor se amplia em seu conceito, ajudando na perseverança daqueles que permaneceram em cativeiro por muito tempo. Curry ainda falou novamente do poder de mudança do amor. “Quando o amor é o caminho, nós realmente tratamos uns aos outros, bem, como se fôssemos uma família de verdade”, disse.

Participação negra

O coro gospel The Kingdom Choir, formado por cantores negros, emocionou o público com uma versão de Stand by Me, de Ben E. King. Também no lado artístico e musical, o violoncelista ganhador do prêmio de jovem instrumentista da BBC, em 2016, Sheku Kanneh-Mason, de apenas 19 anos, interpretou com maestria e irreverência algumas músicas, entre elas Ave Maria, de Franz Schubert.
Meghan Markle, agora duquesa de Sussex, quebrou tradições da família real inglesa por ser divorciada, americana e afrodescendente.
fonte:MSN/estadão

Salvador: Público aproveita espaço gratuito na 2ª edição da Campus Party


[Público aproveita espaço gratuito em penúltimo dia da 2ª edição da Campus Party Bahia]
foto:BNews/reprodução

Desde a última quinta-feira (17) até o domingo (20), a Arena Fonte Nova, em Salvador, é palco da segunda edição da Campus Party Bahia, considerada a maior experiência do mundo na área de tecnologia e inovação, com 300 horas de atividades.
Na manhã deste sábado (19), o público aproveitou a área chamada de ‘Open Campus’, que tem entrada gratuita e está aberta desde a quinta. Lá, os participantes contam com competição de robótica, batalha de drones, experimentos em ambientes virtuais de simulação, visitação ao espaço Educação do Futuro, além de conhecer protótipos de trabalhos acadêmicos e startups.
Além do espaço gratuito, a Campus Party Bahia (CPBA), disponibilizou, este ano, cinco mil vagas para os "campuseiros", como são chamados os participantes que pagaram entre R$ 150 e R$ 370 para terem acesso livre a todos os ambientes do evento.
Na programação, palestras, debates, oficinas, workshops e a e uma maratona onde hackers se reúnem para explorar dados, sistemas lógicos, além de discutirem novas ideias para desenvolvimento de projetos de softwares.
Ao BNews, Thalis Antunes, gerente de conteúdos e comunidades das Campus Party Brasil, falou das novidades da segunda edição do evento realizado na Bahia. “Esse ano alteramos o formato dos palcos. Os palcos temáticos estão com nomes diferentes e com conteúdo um pouco mais técnico. Principalmente nas edições regionais, como é o caso de Salvador, a gente percebe que as pessoas não querem apenas assistir palestras, elas querem colocar a mão na massa. Nesse ano temos um público participando mais ativamente", disse.

Questionado sobre a possibilidade de novas edições da CPBA, ele garante: “se depender de nós com certeza teremos outras edições da Campus aqui em Salvador”. 
Antunes ainda aproveitou para elogiar o público baiano. “Temos um carinho muito grande pelo público baiano. A maioria das pessoas que trabalham no planejamento estratégico é de São Paulo e esse pessoal fala que a campus em Salvador é diferente, a energia é outra, as pessoas são mais animadas”, finalizou.
Centro de reciclagem
Celulares e computadores velhos podem ser trocados por ingressos da segunda edição da Campus Party Bahia. A novidade foi anunciada na quinta-

feira (17), durante coletiva de imprensa. De acordo com o diretor geral da Campus Party, Tônico Novais, os aparelhos eletrônicos entregues no evento serão reciclados. 

“Junto com o Ministério de Ciência e Tecnologia nós criamos o centro de reciclagem de computadores, onde as pessoas podem trazer computadores, smartphones antigos para que eles tenham uma destinação correta. A pessoa traz qualquer tipo de aparelho eletrônico e em troca ela recebe o convite para a Campus Party”, explicou. Cada ingresso será válido para um dia do evento. 

fonte:BNews/reprodução

TRT paga até R$70 MIL por 1 hora de palestra para magistrados

Sede do TRT -10ª região em Brasília- foto:reprodução

O médico Drauzio Varella falou sobre "qualidade de vida".


O Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região, de Brasília, pagou cachê ao médico Drauzio Varella, com dinheiro público, por palestra de 1 hora sobre “qualidade de vida” para magistrados do Trabalho, nesta sexta (18). Varela cobra R$70 mil, segundo empresas do ramo, mas fontes do TRT dizem que ele teria feito “pequeno desconto”. O TRT se esquivou de esclarecimentos, inclusive quanto a valores, alegando falta de tempo. O médico nada tem a explicar, apenas fez o seu trabalho. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
TRT ainda liberou 30 lugares para servidores assistirem a palestra em pleno horário de trabalho, no auditório da Escola Judicial.
Em sua palestra sobre qualidade de vida, Dráuzio poderia dar dicas de como ganhar R$70 mil em apenas uma hora.

BR-101: Bandidos saqueiam mais de 80 passageiros de dois ônibus Interestaduais no trecho de C. do Jacuípe

Mais de 80 passageiros foram saqueados em assalto a dois ônibus, que ocorreu na madrugada deste sábado (19) na BR-101, localidade de Picado, município de Conceição do Jacuípe. 

O ônibus da empresa Itapemirim saiu de Serra Talhada - PE e seguia para São Paulo com mais de 40 passageiros. O outro ônibus assaltado é da empresa Gontijo, que saiu de Recife para Curitiba e, segundo o motorista, transportava mais de 40 pessoas.

Os passageiros do ônibus da empresa Itapemirim, de placa MQY 4065, prestaram queixa no complexo Investigador Bandeira, em Feira de Santana. Os passageiros contaram que o assalto foi praticado por dois homens, que estavam com o rosto coberto por um pano.
                                O ônibus da Itapemirim seguia de Serra Talhada-PE a São Paulo -foto:reprodução


“Eles foram falando que era assalto. Foram dois homens no nosso ônibus e outros dois em outro ônibus da Gontijo. Eles atiraram e até o vidro do ônibus quebrou”, relatou um dos passageiros.
“Eu estava com uma criança de oito anos do lado, ela chorou muito e levaram o celular e o dinheiro. Eles não entraram até o final do ônibus. Pegaram um passageiro pra pegar os pertences”, completou outro passageiro.
                    Passageiros no complexo policial em Feira -foto:reprodução acorda cidade

“Quando vi, eles já estavam dentro do ônibus. Eles estavam com um pano no rosto e disseram que ia ser pior se a gente não entregasse as coisas. Entreguei meu dinheiro, cerca de 220 reais, e consegui esconder meu celular. Eles deflagraram muitos tiros e poderia ter sido pior. Acho que nunca mais viajo de ônibus. Agora estou sem dinheiro, sem comer e sem saber quando vou chegar em São Paulo”, lamentou outro passageiros.

O motorista do ônibus da empresa Gontijo, Valdenicio Neves dos Santos, prestou queixa no Complexo de Delegacias do bairro Sobradinho. Ele informou que os dois ônibus trafegavam em velocidade normal para a via, cerca de 85 km, quando foram surpreendidos pelos criminosos, que estavam em um veículo Gol vermelho. O motorista afirmou que eles fizeram os carros pararem com tiros.
“Eles atiraram e fizeram a gente parar. No meu carro não pegou nenhum tiro, mas no da Itapemirim foram cerca de cinco tiros. Eles queriam colocar os ônibus dentro do mato, mas os veículos atolaram, já que a BR está sendo duplicada”, contou. “Pediram que ninguém reagisse e pegaram os pertences dos passageiros. Eles estavam armados e encapuzados”, completou. 

O ônibus da empresa Gontijo seguiu viagem com outro motorista, enquanto o motorista que sofreu o assalto ficou em Feira para prestar queixa. 

Fonte: repórteres Aldo Matos e Ed Santos do Acorda Cidade

sexta-feira, 18 de maio de 2018

última entrevista: "O BNDES no governo Lula não emprestou um centavo para a Rede Globo" diz José Dirceu


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Dirceu está com 72 anos -foto:reprodução



O Blog  Conversa Afiada reproduz a entrevista que o ex-Ministro José Dirceu concedeu a Rafael Tatemoto, do Brasil de Fato, na segunda-feira 14/5 - 4 dias antes de se entregar à Polícia Federal. Confira na íntegra.



Brasil de Fato: A conjuntura atual é marcada pela queda de Dilma Rousseff. Quais deficiências da esquerda permitiram que isso acontecesse?

Zé Dirceu:  
O golpe tem razões estruturais. Se você olhar a História do Brasil, vai verificar que de tempo em tempo –conforme o nível de organização, politização e, principalmente, ocupação de espaços institucionais, no sentido eleitoral, de governo e parlamentar, como também de auto-organização das classes populares— sempre há uma interrupção do processo. Foi assim em 1964 e se repetiu em 2016. Em outros momentos houve tentativa de golpe, como em 1955, tentativa de impedir a posse de Juscelino. Em 1945, Getúlio foi deposto por um golpe da cúpula das Forças Armadas, elegeu Dutra, voltou nos braços do povo e foi “suicidado" em 54.
O golpe foi dado pelo que representavam histórica e estruturalmente a médio prazo as transformações que estávamos fazendo e o empoderamento político. As classes trabalhadoras criaram muitas vezes partidos, entidades, movimentos, mas foram abortadas pela repressão. Se você olhar a questão do pré-sal, dos bancos públicos, a política externa. A capacidade que o Brasil estava adquirindo, de ter autonomia, soberania e crescimento. As bases que estavam sendo criadas para um mercado interno, através da distribuição de renda. Participação nos Brics. Aqui a Unasul. O processo de crescimento de governos progressistas. Tudo isso pesou no golpe.
Nós estamos em uma situação muito diferente de outros momentos. Nós temos um candidato que ganharia as eleições, temos partidos políticos, movimento social, seja rural, urbano ou sindical. Tem um nível de organização. A correlação de forças é desfavorável a nós, mas temos uma base social e política, um legado. Há um nível de conscientização razoável para travar a luta, até mesmo a luta institucional. Tanto é que eles, para fazer a eleição, têm que inabilitar o Lula. Já fizeram outras vezes. Os militares cassaram Jango, Juscelino, Jânio, Lacerda, Magalhães Pinto, Adhemar de Barros. Eles perderam as eleições em 66 e perderem de novo em 74, para o MDB. E perderiam no Colégio Eleitoral em 78.
No caso particular, nós estivemos no governo um período maior: 13 anos e meio. Um processo bem longo de hegemonia política. Ganhar quatro eleições em um país como o Brasil não é para amador. Nossa debilidade talvez tenha sido não ter o nível de organização e mobilização para se contrapor ao tipo de golpe que tem sido dado agora em vários países, que é a mobilização de classes médias, às vezes de classes populares, muito apoio da mídia, a partir de razões muitas delas reais, muita intervenção externa e uso do Parlamento e do Judiciário. Foi o caso de Honduras, Paraguai e depois Brasil. O golpe foi a saída que tiveram para abortar a volta do Lula em 2018, que seria natural. Em 2014, ele deveria ter sido o candidato, mas optou por não ser. Elegeu a Dilma, mas poderia ter sido candidato. Mas o nível de conscientização, mobilização e capacidade de luta das classes populares foi de grande fragilidade, e continua sendo até hoje.
Nós subestimamos muito a questão da luta contra a corrupção. A história do Brasil é a luta contra a corrupção. O Jânio foi isso. O Collor foi isso. O Golpe de 64 era contra a corrupção. Nós não nos preparamos para a possibilidade de ter um golpe. Desde 2005, no chamado Mensalão, nós erramos na avaliação do que estava acontecendo. Fomos recuando, fomos perdendo terreno. Por fim, eles puseram a cara para fora. Agora eles estão aí, querendo institucionalizar o golpe. Daqui a pouco criam um sistema político-eleitoral de mentira. Tirando o Parlamento, em que é difícil fazer maioria –por isso falam em semi-presidencialismo toda hora, porque a Presidência da República a gente pode chegar, se não for agora, daqui quatro anos. Eles não têm como impedir que a gente ganhe uma eleição presidencial.
Repito: a prova disso é o banimento do Lula. Por que só ele está banido? Por que nenhum outro acusado "de corrupção"? Os processos contra os políticos de outros partidos têm um tratamento e encaminhamento diferentes. Quantas vezes já saiu que Roberto Jefferson recebeu 40 milhões dos irmãos Batista? Os outros partidos receberam. Eles que financiaram as alianças do Aécio. Não tem prisão. Não estou querendo dizer que deveria ter ilegalidades, mas a verdade é que não tem. Não tem nem processo. De vez em quando a imprensa fala. E o tratamento do Alckmin? O Trensalão foi arquivado no Supremo Tribunal Federal. Em São Paulo, as denúncias todas não têm deputado, não têm governo, não têm político. É só empresário e funcionário das secretarias. O Ministério Público não investiga.
Isso foi uma arma que foi usada contra nós. Isso não quer dizer que não haja corrupção e que não é preciso tomar medidas para se combater.
Qual a justificativa para a opção de não se investir em um processo de maior organização?

O problema é que nós fizemos pouca politização e pouca disputa política a partir dos programas que tínhamos. Essa é uma realidade. E não criamos nenhum nível de organização alternativa. Vou dar o exemplo do Fome Zero. O Frei Betto propôs e queria instituir os conselhos do Fome Zero, acabou tendo uma discussão sobre a contraposição às Câmaras Municipais e prefeitos. Nós poderíamos ter feito a mediação, mas não fizemos. Acabou não tendo nenhuma outra estrutura no Fome Zero ou Bolsa Família.
Também subestimamos a direita e as forças contrárias a nós. Em parte, porque grande parte dos quadros foram para o governo. Há uma troca de guarda no Partido, e nem sempre se consegue encaminhar várias tarefas ao mesmo tempo. Toda organização política, seja ela partidária ou social, se confronta com várias frentes de luta e tem de priorizar uma. Acabamos priorizando mais a luta institucional e eleitoral, mais o ato de governar do que a organização partidária e ainda [menos] a politização e mobilização. Nós estamos vivendo esse problema no combate à prisão de Lula, no combate à criminalização do PT. Nós temos dificuldade em dar um nível de organização para essa luta e de virar o sentido da atuação política para ir ao encontro do povo.
Se tomaram decisões políticas erradas em relação a isso. Não priorizamos essa questão. Nem quando o sinal vermelho acendeu em 2013. Nós tínhamos dois anos para fazê-lo. É preciso ter um partido conversando com o povo para além da televisão e das lideranças parlamentares. Tem que ter trabalho de bairro, de fábrica, nas escolas, na zona rural. Tem que ter instrumentos. Sempre quem resistiu tem um nível de organização partidária, sindical, popular ou outra forma de confrontar as tentativas de golpe da direita. Se você olhar o Maduro, ele não virou o processo na Venezuela por conta do apoio das Forças Armadas. Ele virou por causa das mobilizações populares e porque o povo foi votar. Ele ganhou também na urna. Aqui não. A direita mobilizou milhões e nós não.
Na época da Ditadura, o povo não fazia manifestação, o povo se manifestava nas urnas. O que as pesquisas estão indicando é isso. Além do voto nulo e branco e os indecisos, que quando o Lula não é candidato chega a 46%, a maioria que vota, vota contra eles. Eles não ganham eleição. Há dificuldades também, a classe média tem muita facilidade em ir para os locais de manifestação no sábado e domingo, e teve muita estrutura e apoio da mídia e das empresas.
Na pauta do combate à corrupção, o que faltou?

Quando falo que não demos tratamento adequado é que não levamos em conta que essa bandeira persistia na mão deles e iria ser usada. Eu citei dois casos: 1961 e 1989. Jânio e Collor, as duas únicas vezes que eles ganharam a eleição. Eles só perdem.
O governo deu tratamento correto na agenda política. As leis todas que foram aprovadas foram aprovadas em 2013. Dificilmente se acha um prefeito ou vereador do PT que seja corrupto. A maioria sai das eleições pendurada em dívida. Um ou outro caso que são exceções.
O sistema político-eleitoral estava construído em doações de empresas e caixa dois. Isso que denunciam que foi desviado da Petrobras são todos números não comprovados. O que tem na Petrobras são os diretores, mas não se achou com nenhum petista o que se achou com Geddel Vieira. Deixa o Antônio Palocci em separado. Nenhum diretor petista - Gabrielli, Estrela ou Graça Foster - que tenha ganho um centavo fora do salário deles. As denúncias são todas de caixa dois para campanha eleitoral, supostamente a partir de superfaturamento e direcionamento de licitação.
Sobre 2013, qual sua avaliação daquele processo?

Em 2013, fizemos sociologia com algo que era eminentemente político. 2013 começa com reivindicações de transporte público, com grupos anarquistas, de esquerda, populares. A mídia e a direita se deram conta quando as manifestações começaram a crescer por causa da repressão, e foram mudando as bandeiras. O Rio foi o primeiro lugar onde a classe média antilulista baixou. Se transformou.
Como vimos em outros países do mundo, foi uma onda de manifestações como se de uma hora para outra se descobrisse que o serviço público não funciona. A inflação estava mais baixa que no governo Fernando Henrique. Foi um golpe político, não uma revolução social. Tanto não foi que não se converteu em reformas no serviço público. Melhorou o serviço público no governo Temer? O pouco que tinha foi desmontado.
A única coisa que o governo Temer fez foi baixar juros, porque o desemprego e a recessão baixaram a inflação. Está quase indo para deflação. Ele não ajustou as contas públicas, porque gasta bilhões para comprar voto na Câmara e no Senado, com benesses para ruralistas e devedores da Receita.
E nós sabemos o que significa a reforma trabalhista: trabalhar mais e ganhar menos. Trabalhar de maneira precária de forma generalizada. É uma coisa violenta o que está acontecendo. Querem aumentar a produtividade não pela reforma tributária, baixando juros ou pela melhora da infraestrutura, mas em cima da renda do trabalho. Se a economia crescer, se crescer, vai ser só para os de cima. Para os de baixo, vamos ver o mesmo que o período da ditadura: a economia cresceu e quando acabou o crescimento, com a crises de 73 e 78, era um cenário de favelas, desemprego, ausência de saneamento.
Existe uma avaliação de que os governos petistas não enfrentaram a questão da comunicação a contento. Há, inclusive, uma história contada pelo senador Roberto Requião (MDB-PR) de que você teria chamado a Globo de “aliada”. Isso é verdade?

O governo do PT não combateu –poderia ter combatido a ferro e a fogo, não sei se teria condições políticas. O pouco que tentou fazer, teve que recuar: a agência reguladora do audiovisual [Ancinav] e o conselho federal de jornalismo. Foi mal encaminhado. Eles não permitiram. O governo tentou, teve que recuar, porque não encontrou apoio. Recuou errado, porque foi dividindo a classe artística, intelectual. Poderia ter mobilizado o movimento sindical. Poderia ter feito a batalha, mas não fizemos.
O governo fez um esforço de distribuir verbas para os jornais regionais, tanto é que todos os [grandes] jornais fizeram editorial contra. O ministro Gushiken tomou uma série de medidas. É verdade que o governo ia e vinha conforme a pressão da própria mídia.
Por outro lado, o governo investiu no sentido de fortalecer a EBC, modernizar, colocar recurso. Agora, precisa colocar três ou quatro vezes mais recursos.
Por fim, na política, tentamos fortalecer alguns grupos empresariais que poderiam ter uma postura independente do cartel de distribuição e publicidade. A distribuição é controlada pela Abril. Há um dumping de publicidade. Isso na atuação independente em relação ao governo para criar alternativas.
Dizer que o governo considerava a mídia favorável não é verdade. Eu jamais disse isso ao Requião. Primeiro, que não era da minha atribuição essa área. Segundo, por que eu iria falar para ele, tendo sido atingido em fevereiro de 2004 com o caso Waldomiro Diniz, que foi uma invenção da mídia? Foi um caso no governo Garotinho em 2001, não tinha nada a ver comigo. Foi o primeiro grande escândalo, queriam meu afastamento. Depois veio a público a gravação do Carlos Cachoeira, que era uma farsa. Por que eu falaria uma coisa dessas? Tudo que passei no Mensalão… 
Quem conhece meu comportamento sabe que não corresponde a minha posição política. O BNDES no governo Lula não emprestou um centavo para a Rede Globo. O que eu falei um dia é que no começo do governo Lula a questão de deixar empresas quebrarem era um problema grave, por conta da situação do país.
As eleições estão se aproximando e as pesquisas apontam o Lula como favorito. A liberdade de Lula obviamente ajudaria na disputa eleitoral, mas o resultado das eleições também não pode ajudar a que se conquiste sua libertação? Como se resolve essa equação?

Eu sou totalmente contrário a qualquer ideia de não participar das eleições. Fizemos isso na ditadura - uma parte da esquerda, eu particularmente fiz - e não deu muito certo. Temos que ocupar todos os espaços na disputa política, eleger deputados estaduais e federais, senadores, governadores e disputar a Presidência da República.
Temos que denunciar o banimento do Lula. Denunciar toda vez que a Justiça for usada contra nós. Depois de 20 anos, levantam um processo contra o Décio Lima, coincidentemente depois de uma semana na qual ele apareceu com 20% nas pesquisas.
É muito importante o papel de um vereador, de um prefeito, de um deputado federal, de um senador, na luta social, política, na construção partidária, na formação da nossa força política e na conscientização do nosso povo, então não vejo por que não devemos participar. 
Tem extremos que você não participa, mas não é o caso. É uma trincheira, uma frente de luta. Como é a frente de luta popular, sindical, rural… Essas sim têm de ser nossa prioridade nos próximos anos. Porque esta aqui [eleitoral], nós ocupamos bem, na outra [popular] é que estamos deficitários, em dívida com nosso próprio povo.
Nós temos que disputar, mas temos que ter como prioridade a derrota dos golpistas. O Lula é o candidato que derrota os golpistas, então é natural que ele seja o candidato apoiado pelas outras forças políticas sociais no segundo turno. Essas forças, dada até a situação do Lula, optaram por ter candidatos próprios, o que é legítimo e natural. Até porque são legítimas, como no caso do Ciro Gomes - que foi governador, prefeito, ministro, deputado estadual, deputado federal e tem histórico de serviço prestado pelo país. Você pode não votar nele, mas ele é legítimo. No caso do Boulos mais ainda, e da Manuela também.
O PSB teria candidato, entendi agora que não vai ter e pode apoiar o Ciro, também é o direito deles. Nós vamos ter o nosso candidato, que é o Lula. A decisão que está tomada é que vamos até o registro dele, vamos lutar pela homologação da candidatura dele. O que o PT precisa fazer agora é nacionalizar e internacionalizar a campanha Lula Livre. Dar um caráter mais amplo a ela. Nós temos que fazer um esforço para manter os governos que nós temos. Porque é diferente se tratar com o governo da Bahia, do Piauí, do Ceará, e tratar com o governo de São Paulo. Todos nós sabemos que é diferente. Para os movimentos, para a luta política, para a educação, para a saúde… Para aquilo que interessa para o povo, que são os investimentos sociais.
Qualquer outro cenário vai depender muito do momento. Quem pode dizer como vai estar daqui a 90 dias? É um deserto para atravessar. Não é fácil para o PT, para nós, para o Lula, atravessar esse deserto, mas nós temos que defender a liberdade do Lula, o direito dele ser candidato, até para manter esse eleitorado conosco, para esse eleitorado ser uma garantia de que vamos derrotar os golpistas no segundo turno. A não ser que haja algum fator externo, um choque político, econômico no país. Apesar de que a situação está deteriorando. Essa questão do Bolsonaro é mais perigosa do que parece. Ele ganha no segundo turno, sim, de vários candidatos.
Não entregaram o poder para o Temer, o Padilha, o Geddel e o Moreira Franco? Não entregaram pro Collor? Pro Jânio? O Jânio, imagina, rapaz, um populista, um demagogo. Por quê? Porque querem nos derrotar. Eles nem tapam o nariz para votar no Bolsonaro. Devemos levar ele a sério. Então não é para subestimar, até porque ele tá com 20% de intenção de votos. Em 89, o Lula foi com 17 e pouco para o segundo turno, 0,7% a mais que o Brizola.
A partir da menção ao Bolsonaro, em cenários de polarização sempre volta uma questão para a esquerda: radicalizar ou moderar o discurso e o programa? 

Deixa eu dizer uma coisa: a polarização existe, a radicalização existe, porque eles quebraram o pacto constitucional e político, rasgaram a Constituição. E as consequências são trágicas, os militares já estão na vida política do país de novo. A declaração do Villas Boas e a foto do Estado Maior assistindo o julgamento do Lula no Supremo como quem diz: ‘estamos apoiando que se negue o habeas corpus’, isso é uma tragédia pro país.
Lembrando os documentos da CIA agora, a dívida que os militares têm com o país, ao contrário do que diz o Raul Jungmann de que as Forças Armadas são um ‘ativo democrático’, mas elas estão voltando, puxadas, inclusive, por personalidades do Supremo, porque ninguém levantou a voz para criticar, só o Celso de Mello criticou, e é uma coisa grave.
Gravei hoje uns pronunciamentos sobre a CIA e os documentos que comprovam o que já sabíamos. Isso exige que o Supremo reveja a Anistia, que as Forças Armadas publiquem seus arquivos, e exige uma reparação moral e penal de quem praticou esses atos, mesmo post-mortem, como em outros países.
Eles estão introduzindo a violência na vida política do país de novo. O atentado à caravana do Lula e ao acampamento. Vocês sabem como eles executam lideranças: pla-ne-ja-da-men-te. Não é incidente. Uma coisa é um incidente, você ocupou, tem um choque, vem a polícia. Eles marcam as lideranças e assassinam. Ou o Chico Mendes não foi assim? Ou a Margarida [Alves] não foi assim? Quantos não foram assim? Quantas lideranças do Movimento Sem Terra e da Contag não foram mortas assim?
Então eles introduziram a violência no país, não fomos nós, pelo contrário, fomos bem legalistas, bem pacifistas, nesse período todo! Disputamos eleição conforme as regras, inclusive as piores regras que tinham… Nós organizamos o PT sob as regras da ditadura! Só depois de 1988 que veio mesmo a liberdade de organização, de manifestação, de greve e tal.
Qual deve ser o discurso então?

Nós precisamos fazer aquilo que o país precisa. Porque quando dizem que nós estamos radicalizando, é porque dizemos que precisa fazer uma reforma tributária, que a burguesia fez no século 19 na Europa, a reforma agrária, a reforma tributária e a reforma política. 
Tem que fazer uma reforma tributária no Brasil. Os impostos são regressivos e indiretos. Quem paga imposto de consumo é o povo. O IPTU progressivo passa em alguma prefeitura? Lembra da Erundina? A campanha da Marta, chamada pejorativamente de “Martaxa”, era IPTU progressivo. Então nem pagar impostoprogressivo eles querem pagar. Além do problema dos juros, nós temos que enfrentar o capital financeiro, bancário, porque agora até a própria imprensa começa a falar da concentração… é um cartel! No Brasil tem dois bancos! Porque o outro não é brasileiro. E ainda querem acabar com os bancos públicos. No Brasil, os bancos e o capital rentista se apropriam de grande parcela da renda nacional, que não vai para investimento, não vai para produção e não vai para consumo. Nós precisamos desmontar o sistema político institucional que tem no Brasil hoje, que está falido, rejeitado, e não funciona mais, e criar uma nova institucionalidade, um novo sistema político, rever o papel do Judiciário. Nós temos que fazer uma revolução social no país, temos que virar a pirâmide de ponta cabeça. 
É um programa radical? É. Mas se não for esse programa, nós vamos fazer o que? Como vamos financiar esse Estado de “bem-estar social” que tem no Brasil? A LOAS, Bolsa Família, Seguro Desemprego, SUS, educação… Eles querem privatizar. Na verdade, eles estão privatizando agora o ensino técnico e a tendência de privatização da saúde. O Brasil é um país que tem uma rede de proteção social e para mantê-la você precisa ter uma carga tributária que seja distribuída pros que ganham mais, mais; e pros que ganham menos, menos, não como é hoje, o contrário.
E o problema da reforma da Previdência. Você precisa de uma reforma da Previdência, mas uma reforma do ponto de vista do servidor público, não como queriam fazer do rural, do trabalhador urbano… O problema da idade precisa ser discutido, evidente, se você começa a trabalhar mais tarde e vive mais, você não pode começar a aposentar as pessoas aos 55 anos de idade. Mas  você não pode falar: ‘todo mundo agora vai trabalhar mais 15 anos e ganhar menos na aposentadoria’. 
Então precisa radicalizar o programa. Como é que vai fazer? No fundo, essa é a questão: a participação da classe trabalhadora na vida social e política do país, a disputa pela riqueza, pela renda e pela propriedade e a disputa pelo poder político. É disso que se trata.
Mas não precisa atrair o centro?

Precisa atrair o centro, mas o centro não é atingido por essas medidas nossas. Reduzir juros é de interesse de toda a classe média. Reduzir os imposto, porque pagar imposto no Brasil deveria ser só acima do teto da Previdência, que é de R$ 5.400,00, hoje.
A carga tributária do governo João Goulart era 65%, a alíquota do imposto de renda do Brasil. A alíquota do IR no Brasil já foi 50% por muito tempo, hoje é 27,5%. Então é assim: eu ganho R$ 30 mil, eu pago 27,5%, se eu ganho R$ 300,00, eu pago 27,5%, se eu ganho 3 milhões, pago 27,5%.
Fora a sonegação, que nem é sonegação, é elisão fiscal. Sonega-se legalmente, porque cria-se um planejamento tributário, brechas na lei. Por isso, não é nem que o programa é radical. É um programa que o Brasil precisa. Se nós queremos viabilizar um Estado de bem-estar social e fazer o Brasil crescer, precisamos fazer as reformas para isso. 
Você presenciou dois golpes e participou da resistência a ambos. Que paralelos você traça? Há mais perspectivas para a esquerda brasileira pós 16?

Nós temos base social e política. Temos legado e condições de construir um programa. Agora, é preciso unir as esquerdas, a centro-esquerda, ter um candidato único no segundo turno, porque não é impossível derrotar os golpistas nesta eleição. 
O correto, e o que tem base pra isso, é o Lula, que está preso e estão fazendo de tudo para inabilitá-lo e impedi-lo. Por razões óbvias, vamos fazer a luta pelo registro e pela candidatura dele, mas eu sempre digo: a unidade nossa é a garantia de derrotarmos os golpistas e de continuarmos a luta contra eles. Por isso que a Frente Brasil Popular foi tão importante… e o PT não deu a devida importância, podia ter feito muito mais pela Frente.
Essa reunião dos partidos para construir um programa comum, as tentativas de organizar a solidariedade ao Lula de forma suprapartidária, que eu acho que precisa. E aqui dentro do Brasil também, nós podemos organizar uma campanha muito maior, com muito mais diversidade de atos, atividades, ampliando esse espectro.
Você falou de dívida da esquerda brasileira com o povo. O que a esquerda precisa mudar em métodos e organização?

Acho que a principal é ir ao encontro do povo, como o Lula fez. Como ele saiu da defensiva e se consolidou? Com as caravanas. Claro que para ele é muito mais simples, mas temos de traduzir isso para nossas bases, os diretórios, as organizações, e fazer o mesmo.

Neste momento, todos deveriam estar fazendo caravanas nos bairros, como milhares estão fazendo, mas deve ser uma forma de atuação permanente. 
Se nós não elevarmos o nível de organização e de consciência política em geral, vai ser muito difícil enfrentar nos próximos anos a direita, que já mostrou como age. O aparato policial-judicial tá virando uma polícia política.
A atuação do Ministério Público, da PF e de setores do Judiciário estão, a pretexto de combater a corrupção, violando preceitos e garantias constitucionais, e vão tomando poder político do Executivo e do Legislativo. O Supremo tem tomado decisões que usurpam poderes do Executivo e Legislativo.
Acho que nós temos uma dívida sim, e essa dívida é, basicamente, não do ponto de vista dos avanços sociais, econômicos, políticos, porque lutamos muito por isso e tivemos grandes conquistas no governo Lula. Mas nossa dívida é que nós temos capacidade de resistir, e fazer avançar o processo. Nós precisamos de um nível maior de politização, de organização e de maiores instrumentos, como, no caso, os instrumentos de comunicação.

Brasília: Ex-ministro José Dirceu se entrega e já está na Papuda

Ex- ministro José Dirceu -foto:reprodução

O ex-ministro José Dirceu se entregou à polícia na tarde desta sexta (18). Ele deixou o apartamento no bairro do Sudoeste, região nobre de Brasília, para ir até o Instituto Médico-Legal (IML) para exames de praxe. De lá, Dirceu seguiu para a Superintendência da Polícia Federal em Brasília e foi levado à penitenciária da Papuda.
No presídio, o ex-ministro de Lula foi alojado em uma cela coletiva, de cerca de 30 metros quadrados, dotada de camas beliche, chuveiro e vaso sanitário. A cela fica localizada no Bloco 5 do Centro de Detenção provisória da Papuda, onde Dirceu chegou pelas 14h40. Ali ficam ex-policiais, políticos, idosos e presos com curso superior. Ele terá direito a quatro refeições diárias e a duas horas de banho de sol.
Nesta quinta (17), a juíza Gabriela Hardt,  substituta do juiz Sérgio Moro da 13ª Vara da Justiça Federal, deu prazo até às 17h desta sexta para o ex-ministro se entregar para começar a cumprir a pena de 30 anos, nove meses e dez dias. 

Dirceu foi condenado por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e pertinência à organização criminosa por envolvimento no esquema de corrupção da Petrobrás.



fonte:DiáriodoPoder

Processo Seletivo: Prefeitura de Salvador oferta 483 vagas para profissionais da saúde


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imagem:reprodução


A partir da próxima segunda-feira (21), a Prefeitura, por intermédio da Secretaria de Gestão (Semge), dará início às inscrições para o Processo Seletivo Simplificado para a contratação temporária em Regime Especial Direito Administrativo (Reda) para atuação na Secretaria Municipal de Saúde (SMS). No total, são 483 vagas.
112 vagas para auxiliares de saúde bucal;

183 vagas técnico de enfermagem;

96 para odontólogo – cirurgião dentista;

92 para enfermeiros. 

O salário oferecido para 40 horas semanais de trabalho tem variação R$ 1.453,69 para auxiliar de saúde bucal a R$ 3.876,63 para enfermeiro. Das 483 vagas oferecidas pela PMS, 5% estão reservadas para Pessoas com Deficiência (PCD) e 30% para candidatos negros, conforme previsto em Legislação Municipal. O Processo Seletivo será constituído de uma única etapa, Avaliação de Títulos, de caráter eliminatório e classificatório.
Inscrições - A inscrição, que será exclusivamente via internet, através do endereço eletrônico
até as 23:59h do dia 3 de junho de 2018, e será confirmada após o pagamento do boleto bancário no valor de R$ 35,00 (trinta e cinco reais) para as funções de auxiliar de saúde bucal e técnico de enfermagem; e de R$ 50,00 (cinquenta reais) para as funções de odontólogo – cirurgião dentista e enfermeiro.
No ato da inscrição, o candidato deve encaminhar, obrigatoriamente, os documentos exigidos conforme edital 03/2018, publicado no Diário Oficial do Municipal do dia 18 de maio, conforme link abaixo:
Toda a documentação original deve ser digitalizada em padrão A4, nos formatos PDF, JPG, TIF ou PNG. 
Após finalizado o processo de inscrição, não serão aceitos pedidos de inclusão ou exclusão, sob nenhum tipo de alegação, assim como não serão aceitos documentos fora dos padrões exigidos ou ilegíveis. Todo o procedimento para a inscrição eletrônica foi produzido com a tecnologia da Companhia de Governança Eletrônica (Cogel), órgão vinculado à Semge.

fonte:Site da prefeitura c/adaptações









Cuba: Avião que caiu em Havana levava 113 pessoas; três sobrevivem


Segundo a imprensa cubana (CubaTV e Cubadebate), ocorreu um acidente com um Boeing 737 da companhia Cubana de Aviación no Aeroporto Internacional José Martí, em Havana nesta sexta-feira (18). As primeiras informações são que o avião caiu logo após decolar. Os bombeiros já estão no local, mas ainda não se sabe a quantidade de vítimas. 
O presidente Miguel Díaz-Canel se pronunciou e declarou que haviam 113 pessoas a bordo, contando com passageiros e tripulação.  Segundo jornais locais, há apenas três sobreviventes, em estado crítico. As equipes de busca e resgate trabalham atentamente.
Presidente Miguel Díaz-Canel no local do acidente / (Foto:Yamil Lage / AFP)
"Houve um acidente de aviação lamentável. De acordo com o pessoal da Cubana, há 104 passageiros e 9 tripulantes. As notícias não são muito promissoras, parece que há um grande número de vítimas", disse Díaz-Canel após chegar ao local do acidente.
Miguel Díaz-Canel ainda confirmou um grande número de mortos no acidente, mas ainda não forneceu o número exato de vítimas fatais. Já o jornal "Granma" disse três pessoas sobreviveram, mas estariam em estado crítico e hospitalizadas.
A emissora CubaTV confirmou por meio de seu Twitter que o voo tinha como destino a cidade de Holguín, localizada no leste do país.
A aeronave pertencia a companhia Cubana de Aviación, mas era arrendada da empresa italiana Blue Panorama.
(Infográfico: Anella RETA / AFP)
De acordo com a rede americana CNN, uma enorme bola de fogo foi vista após a queda do avião. Relatos citados pela emissora também apontaram a existência de uma espessa nuvem de fumaça  ao redor do aeroporto, que é o principal do país.

fotos:reprodução  AFP

fonte:Correio da Bahia c/adaptações

Parceria TJ-BA/Prefeitura: Projeto Pai Presente chega a Irecê



     Visando  reconhecimento de paternidade de forma gratuita. -foto:ASCOM/PMI

O Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, em parceria com a Prefeitura de Irecê, lançou nessa quarta-feira (16) o Projeto Pai Presente, criada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para estimular o reconhecimento de paternidade de forma gratuita e sem a necessidade de ingresso com processo judicial. O ato de lançamento contou com as presenças do prefeito Elmo Vaz; do procurador municipal Alex Machado; da mediadora judicial e instrutora do TJ Fabíola Monteiro; e da mediadora e coordenadora do Balcão de Justiça de Irecê, Acrissia Dourado.

O projeto é destinado aos pais que desejam realizar o reconhecimento espontâneo tardio, após o registro da criança apenas pela mãe, ou aos casos em que há dúvida quanto à paternidade, com a realização de exame de DNA, se houver a necessidade.
"A iniciativa do Conselho Nacional de Justiça é muito importante porque vem para preencher uma lacuna social importante, que é a questão do reconhecimento de paternidade. Ter um canal facilitador para este tipo de atendimento, que envolve conciliação familiar, é excelente, pois encurta o processo", explica Fabíola Monteiro.

Em Irecê, os cadastros podem ser realizados até o dia 1º de junho, no Balcão de Justiça/Cejusc, no SAC do município, na Praça Clériston Andrade, das 8h às 13h.

fonte:ASCOM/PMI

Brasil: País tem 11,5 milhões de analfabetos; Nordeste continua liderando

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Imagem:Blog do AFTM/reprodução


O IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia Estatística  divulgou hoje(18) os números referentes ao índice de analfabetismo no país. 11,5 milhões de analfabetos, tendo a região Nordeste mais uma vez liderando com 38% 14,5% da população brasileira . Confira os índices no link abaixo.



https://educacao.uol.com.br/noticias/2018/05/18/pais-tem-115-milhoes-de-analfabetos-diferenca-racial-se-mantem.htm

fonte:Site UOl Educação

Bispos Chilenos pedem demissão coletiva ao Vaticano

Alessandro Bianchi/Reuters
Papa Francisco -foto:reprodução


Todos os Bispos da Igreja Católica no Chile pediram nesta sexta-feira(18) demissão coletiva de seus cargos ao Vaticano, em resposta ao escândalo de pedofilia que atinge a igreja no país. Confira a reportagem completa no link abaixo da folha.



https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2018/05/todos-os-bispos-chilenos-pedem-demissao-por-escandalo-de-pedofilia.shtml

quinta-feira, 17 de maio de 2018

Ponte Salvador-Itaparica:José Ronaldo critica João Leão por marcar data de anuncio da empresa vencedora


José Ronaldo critica anuncio de licitação às vésperas da eleição
Ex- prefeito de Feira José Ronaldo foto:reprodução

O pré-candidato ao governo do estado pelo Democratas, José Ronaldo(DEM), criticou a informação divulgada pelo vice-governador João Leão de que a empresa vencedora da licitação para a construção da ponte Salvador-Itaparica será conhecida no dia 15 de outubro. 

Ronaldo lembrou que as eleições acontecem uma semana antes (7/10) e, por esse motivo, o anúncio estaria sendo utilizado como mais um “factoide” visando “iludir o povo”. Informações do site Acorda cidade c/adaptações


Bolsonaro sofre derrota no TSE em processo contra pesquisa Datafolha



Em janeiro, o deputado havia tentado impedir a divulgação da pesquisa, que questionava aos entrevistados se tinham conhecimento “sobre denúncias envolvendo o aumento do patrimônio da família do deputado Jair Bolsonaro desde o início da sua carreira política."
Na ocasião, o relator do caso, ministro Sérgio Banhos, negou o pedido de liminar (decisão provisória) e permitiu a divulgação da pesquisa. Nesta quinta-feira, o plenário do TSE deu suporte ao relator, mantendo a legitimidade do levantamento.
A defesa de Bolsonaro alegava que o uso da palavra “denúncias” despertava no entrevistado um estado emocional contrário ao deputado e era difamatória, uma vez que o político nunca foi alvo de denúncia devido a seu aumento patrimonial.
Para o advogado, o uso da palavra “faz incluir no subjetivo dos consultados a ideia de que esse acréscimo teria sido imoral, ilícito, e não fruto do trabalho honesto”.
Banhos rejeitou os argumentos. Para o relator, a palavra “denúncias” não foi usada em sentido estritamente jurídico, mas em sentido “coloquial e genérico”. Em razão disso, ele concluiu que “o conteúdo da pesquisa não foi suficiente para atribuir à pecha de enriquecimento ilícito ao recorrente Jair Messias Bolsonaro. Da mesma forma, não restou comprovado real prejuízo a imagem política”.
Na pesquisa, 66% por cento dos entrevistados responderam desconhecer “denúncias” sobre o aumento de patrimônio de Bolsonaro e sua família. Outros 18% disseram ter conhecimento e estar mais ou menos informado, enquanto 9% responderam ter conhecimento e estar muito bem informado e 7% disseram ter conhecimento e estar mal informado.
Liberdade de informação
Durante o julgamento, o procurador-geral Eleitoral, Humberto Jacques, destacou que o caso serve como importante precedente, sendo a primeira vez que o TSE estabelece um entendimento sobre pesquisas eleitorais para as eleições deste ano.
Ao refutar a reclamação, Jacques defendeu a liberdade de informação, expressão e diálogo. “Uma pesquisa eleitoral nada mais é do que uma entrevista feita a muito mais pessoas do que a uma só pessoa”, disse. “E que problema há em se perguntar a milhares de pessoas algo?”, indagou.
“Descabe à Justiça Eleitoral controlar as perguntas que jornalistas fazem a seus entrevistados e as perguntas que os institutos de pesquisa ligados a empresa jornalísticas fazem a sua majestade o povo em pesquisas eleitorais em fase pré-eleitoral”, afirmou o procurador. 
fonte:Correio da Bahia

Brasil: José Dirceu tem até amanhã(18) para se entregar


foto:reprodução

A 13ª Vara Federal decretou na noite desta quinta-feira (17) a prisão do ex-ministro José Dirceu, que teve, mais cedo, o último recurso contra sua condenação negado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). Na decisão, a Corte pediu a execução provisória da pena. Na decisão, a juíza Gabriela Hardt determinou que o ex-ministro se apresente à carceragem da Polícia Federal em Brasília até as 17h desta sexta (18). O mandado foi assinado por ela, que está como titular da 13ª Vara Federal, por causa da viagem do juiz Sergio Moro aos Estados Unidos. 

 Após se entregar à PF, ele deverá ser encaminhado ao Complexo Médico Penal, na região metropolitana de Curitiba (PR), onde há uma ala reservada aos presos da Lava Jato. "Sem prejuízo de eventual recambiamento ao Complexo Penitenciário da Papuda, no futuro, se for o caso", escreveu a magistrada. Condenado por ter recebido R$ 12 milhões em propina da empresa Engevix, Dirceu teve a pena elevada para 30 anos e nove meses de prisão em setembro do ano passado, por decisão do TRF-4. Ele foi condenado pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Dirceu chegou a ser preso preventivamente em agosto de 2015, com a deflagração da 17ª fase da Lava Jato, mas teve habeas corpus concedido pelo STF (Supremo Tribunal Federal) em maio de 2017.

Em nota, o advogado do petista, Roberto Podval, disse que a prisão de Dirceu "já se mostrou desnecessária, como tantas outras".




fonte:BN c/adaptações

Concurso: Confira resultado da 1ª Etapa para Agentes de Trânsito em Irecê

                                             Imagem:reprodução/Ascom PMI

A Prefeitura de Irecê divulgou, nessa terça-feira (15), o resultado da primeira etapa do concurso público para Agente de Trânsito. Foram convocados 31 candidatos para o Teste de Aptidão Física (TAF), que acontece nesse sábado (19), com a divulgação do resultado dessa segunda etapa na próxima quarta-feira (23). O resultado final do concurso público efetivo será dia 29 de maio. 

Para acessar a lista dos convocados para o TAF, clique aqui , e para mais informações sobre o certame, acesse o site da banca organizadora do processo seletivo: www.fundacaocefetbahia.org.br 

fonte:Ascom/PMI