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sábado, 19 de dezembro de 2020

Empresa aérea retoma voos entre Buenos Aires e Salvador

                               foto:reprodução facebook/ACM Neto    

A empresa Aerolíneas Argentinas retomou a rota entre a capital Buenos Aires e Salvador, conforme anúncio feito pelo Salvador Bahia Airport. O primeiro voo chegou à capital baiana neste sábado (19) e o trajeto foi realizado em um Boeing B738 com 170 assentos disponíveis.

As viagens terão duas frequências semanais e é possível encontrar voos com partidas de Salvador nas quintas e nos domingos, às 10h15 e chegada em terras baianas às 9h25.

Recentemente, o país vizinho liberou a entrada de brasileiros no território. No entanto, é preciso atender a alguns requisitos que foram divulgados no site oficial de turismo da Argentina. 

O passageiro também pode buscar mais informações junto à Embaixada daquele país ou ao agente de viagens.

“A retomada deste destino é bastante importante, por fortalecer o turismo e a economia dentro da América Latina, valorizando os destinos que estão próximos. Além do mais, a Argentina é o maior mercado emissor de visitantes estrangeiros na Bahia. Esperamos, com esse retorno, um impulso a mais no nosso mercado”, Marc Gordien, diretor comercial do Salvador Bahia Airport.

fonte:Bahia.Ba - 19/12/2020

Europa: Países decretam bloqueios para frear contágio por Covid-19

 

                                      foto:reprodução

Reino Unido, Alemanha, Áustria, França, Itália e Suíça adotaram, nos últimos dias, medidas mais rígidas de controle de circulação em seus territórios, visando combater a proliferação do novo coronavírus (Sars-CoV-2) durante as festas de fim do ano. Os decretos são uma resposta à segunda onda de contaminação que atinge a Europa. As informações são do portal G1.

 

Reino Unido


O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, anunciou neste sábado (19) que Londres e o sudeste da Inglaterra passarão do nível 3 de restrições contra a Covid-19 para o nível 4, o mais alto. A mudança começará a valer a partir de domingo (20), com prazo até 30 de dezembro.

 

Com as novas medidas, moradores devem ficar em casa, com isenções limitadas. Lojas, academias, locais de lazer e de cuidados pessoais serão fechados. As pessoas devem trabalhar de casa se puderem. Além disso, moradores de regiões em nível 4 não devem se misturar com ninguém fora de sua casa no Natal.

 

As restrições vêm em meio ao surgimento de uma nova variante do coronavírus – que pode ser 70% mais contagiosa. "Dadas as primeiras evidências que temos sobre esta nova variante do vírus, o risco potencial que ela representa, é com o coração muito pesado que devo dizer que não podemos continuar com o Natal como planejado", disse Johnson em entrevista coletiva.

 

O premiê disse, ainda, que a nova variante do vírus está concentrada nas áreas em nível 4, mas está presente em todo o país.

 

Em locais fora do nível 4, até três famílias podem se reunir, mas isso será limitado apenas ao dia de Natal, ao invés dos cinco dias que haviam sido estabelecidos antes. As regras não serão relaxadas no dia 31 de dezembro.

 

Itália


A Itália anunciou, neste sábado (19), restrições de "zona vermelha" que estarão em vigor em todo o país de 24 a 27 de dezembro, de 31 de dezembro a 3 de janeiro e de 5 a 6 de janeiro.

 

Durante este período, as pessoas "podem sair de casa apenas por motivos de trabalho, necessidade e saúde", disse o premiê, Giuseppe Conte, segundo a rede britânica BBC.

 

As regras permitirão que as pessoas recebam no máximo dois hóspedes, sem incluir menores de 14 anos, nas suas casas. O toque de recolher atual, de 22h às 5h, permanecerá em vigor. De 28 a 30 de dezembro e em 4 de janeiro, as pessoas poderão sair de casa, mas os bares e restaurantes continuarão fechados.

 

Suíça


A Suíça determinou, na sexta-feira (18), que, a partir da próxima terça (22), restaurantes, shoppings, ginásios esportivos, academias e outros locais de lazer terão que fechar. As lojas permanecerão abertas, mas com capacidade limitada. As medidas vão vigorar até 22 de janeiro.

 

Alemanha


A Alemanha está em "lockdown parcial" até 10 de janeiro. Apenas serviços essenciais, como supermercados, farmácias e bancos, poderão funcionar neste período.

 

Desde quarta-feira (16), só podem se encontrar, no máximo, 5 pessoas ao todo, de 2 casas diferentes. Crianças e adolescentes de até 14 anos não entram na conta, mas esse limite de idade varia no país: em Berlim, por exemplo, só adolescentes de até 12 anos não são contados.

 

No Natal, as regras serão um pouco relaxadas: de 24 a 26 de dezembro, o limite de pessoas poderá ser ultrapassado, e os visitantes poderão vir de mais de 2 casas. Adolescentes de até 14 anos também não serão contados nesses dias.

 

França


Na França, haverá um toque de recolher em todo o país das 20h às 6h – que será suspenso na véspera de Natal, mas não na véspera de Ano Novo. As novas medidas vão permanecer em vigor até, pelo menos, 20 de janeiro, informou a BBC.

 

Creches e escolas estão abertas, mas as universidades permanecerão fechadas até fevereiro de 2021, no mínimo.

 

Áustria

Na Áustria, o governo anunciou, na sexta (18), que o país entraria em seu terceiro bloqueio depois do Natal. A partir de 26 de dezembro, lojas não essenciais serão fechadas e o movimento fora de casas, restrito.

 

A partir de 18 de janeiro, lojas e restaurantes abrirão novamente – mas apenas para aqueles que tiveram testes negativos para a Covid-19. A condição faz parte de um programa planejado de testagem em massa. As escolas retomarão o ensino presencial na mesma data.

Governo Bolsonaro: Seguranças da campanha foram levados para Abin

IGO ESTRELA/METRÓPOLES

foto:reprodução


O diretor-geral Alexandre Ramagem levou para a Agência Brasileira de Inteligência (Abin)

ao menos cinco integrantes da Polícia Federal – parte deles envolvidos na segurança do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) durante a campanha de 2018.

 Nos bastidores do órgão, servidores de carreira têm apontado o grupo de Ramagem como os responsáveis por orientar informalmente a defesa do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) no caso das rachadinhas.

Além de Ramagem, no topo da hierarquia está o delegado da PF Carlos Afonso Gonçalves Gomes Coelho. Ele exerce o cargo de secretário de Planejamento e Gestão da Abin e é uma espécie de braço direito de Ramagem.

A exemplo do diretor-geral, Coelho teve uma passagem pelo Palácio do Planalto no início do governo Bolsonaro. Os dois foram assessores especiais na Secretaria de Governo. Ministro à época, o general Carlos Alberto dos Santos Cruz disse que são “profissionais qualificados”, mas que não sabe se “estão sendo mal orientados”. O general diz não se recordar quem o recomendou a Ramagem, mas conhecia Coelho do Ministério da Justiça e Segurança Pública. O delegado fora diretor de Inteligência na Seopi, a Secretaria de Operações Integradas, no governo Michel Temer. Santos Cruz era secretário Nacional de Segurança Pública.

O ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência Gustavo Bebianno, morto em março, denunciou a tentativa de implantar uma espécie de “Abin paralela” no Planalto por parte de Carlos Bolsonaro. Filho do presidente e vereador no Rio pelo Republicanos, Carlos é influente no Planalto e controla as redes sociais do pai. Ramagem tem a confiança dele dos demais irmãos.

Outra delegada da confiança de Ramagem com passagem recente no órgão foi Simone Silva dos Santos Guerra. Ele a escolheu como assessora de Assuntos Internacionais na Abin em agosto do ano passado. Ela, no entanto, não completou um ano na agência. Em junho, retornou à direção executiva da PF, onde exerce o cargo de coordenadora-geral de Cooperação Internacional.

Assim como Ramagem, Simone tem larga experiência com segurança pessoal de autoridades, tendo trabalhado na área na PF e como coordenadora de segurança do Conselho Nacional de Justiça. Em 2018, era a responsável por chefiar cerca de 280 policiais envolvidos na “Operação Presidenciáveis”. Cuidou da segurança de seis candidatos, entre eles Bolsonaro, que sofreu um atentado e passou a ser protegido pela equipe de Ramagem.

Também na Abin estão outros dois agentes que trabalhavam no núcleo que socorreu Bolsonaro na facada em Juiz de Fora (MG). São eles Marcelo Araújo Bormevet, que faz militância virtual e elogia os filhos do presidente nas redes sociais, Flávio Antônio Gomes, atualmente requisitado para assessor a Superintendência da Abin em São Paulo. Mais um agente da PF na Abin é Felipe Arlotta Freitas.

Outros dois ex-guarda-costas de Bolsonaro ganharam cargos de confiança no governo. O papiloscopista João Paulo Dondelli, requisitado no ano passado para a Presidência, e o agente Danilo César Campetti, assessor especial de Nabhan Garcia, secretário de Assuntos Fundiários e elo do presidente com os ruralistas.

fonte:Metrópoles - 19/12/2020 15h:20min.

Economia: Guedes desmente Bolsonaro e diz que recomendou não conceder 13º do Bolsa Família

                                     foto:reprodução


O ministro da Economia, Paulo Guedes, avaliou nesta sexta-feira (18) 8) que conceder o 13º 

para os beneficiários do Bolsa Família neste ano configuraria crime de responsabilidade

fiscal. Segundo o ministro, seriam dois anos  seguidos com esse benefício, configurando 

um gasto permanente.

A fala de Paulo Guedes contradiz declaração do presidente Jair Bolsonaro, 

que nesta quinta-feira afirmou que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia 

(DEM-RJ), era o culpado pelo fato de os beneficiários do Bolsa Família

não terem recebido a 13ª parcela este ano.


 Informações do G1.com c/adaptações.


fonte:

Região de Irecê: TSE indefere candidatura de vice eleita em João Dourado

 

TSE acata recurso e indefere registro de candidatura de vice eleita em João Dourado
Foto: Reprodução / Bahia Informa

O Tribunal Superior Eleitoral acatou um recurso especial e indeferiu o registro de candidatura de Rita de Dr Celso (PT) ao cargo de vice-prefeita de João Dourado, onde tinha como cabeça de chapa, o eleito Di Cardoso (PL). No Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA) o registro já tinha sido indeferido.

 

"Na origem, a recorrente impugnou o registro de candidatura de Rita de Cássia Amorim do Amaral, eleita ao cargo de vice-prefeito de João Dourado/BA nas Eleições 2020 (a chapa majoritária obteve 53,3% dos votos; 7.635). Em virtude de exercício da chefia do Poder Executivo dentro dos seis meses que precederam o pleito e parentesco com o então titular do cargo. Apontou que a recorrida era presidente da Câmara Municipal e que houve dupla vacância no Poder Executivo, sendo a do vice-prefeito em 2017 e a do titular em 28/9/2020, e que, quanto a este último, com ele mantinha regime de união estável", explica a decisão.

 

O ministro Luis Felipe Salomão entendeu que ao assumir a chefia do Poder Executivo faltando menos de dois meses para as eleições, "não poderia ter disputado o referido pleito por estar inelegível".



fonte:BN - 19/12/2020

Política: Presidente da OAB diz que família Bolsonaro acha que conquistou o Estado para si

 

Foto: Reprodução/Twitter
Foto: Reprodução/Twitter

 

O presidente da Ordem dos Advogado do Brasil, Felipe Santa Cruz, defendeu que a 

Procuradoria-Geral da República investigue a participação da Abin, institucionalmente ou 

em uma estrutura paralela, para produzir relatórios de orientação para a defesa do senador

Flávio Bolsonaro (Republicanos). A informação é da coluna de Guilherme Amado, da revista Época.

“Isso é muito grave. Tem que ser investigado. É o possível uso de uma estrutura de Estado 

para fins particulares. A família Bolsonaro acha que conquistou o Estado para si, quando 

ganhou a eleição”, afirmou Santa Cruz.


fonte:Bahia.Ba - 19/12/2020

Ex-presidente do TJ-BA designou juiz para comarca em que tramitava processo da 'casa de PF'

 

Ex-presidente do TJ-BA designou juiz para comarca em que tramitava processo da 'casa de PF'
Foto: Max Haack/ Ag. Haack/ Bahia Notícias

No decreto do judiciário nº 1125, de 5 de dezembro de 2017, consta a designação do juiz André Felipe Gomma de Azevedo, titular da vara cível de Santo Amaro, para auxiliar a vara de cível da comarca de Mata de São João. Uma determinação comum, assinada pela ex-presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), Maria do Socorro Barreto Santiago, não fosse o trâmite nesta comarca de um processo de seu interesse. 

 

Em fase de execução, tramitava a ação sobre a disputa da posse e propriedade de uma casa com sete suítes, localizada no Condomínio Aldeia dos Pescadores, sendo avaliada entre R$ 1,5 milhão e R$ 2 milhões, em Praia do Forte, na cidade de Mata de São João. A suspeita é de que o imóvel tenha sido vendido à desembargadora pelo marido da proprietária por valores menores e sem sua autorização. A filha da desembargadora é suspeita de intermediar o pagamento do imóvel (reveja aqui). 

 

Curiosamente, o auxílio de André Gomma na comarca teria prazo que ia de 06/12 a 30/04/2018, e no dia  26 de abril de 2018, quatro dias antes do término da atividade, um acordo foi selado entre as partes. "As partes nos autos identificadas celebraram acordo após tratativas deste juízo de instá-las a se comporem. Desta forma pactuaram conforme termos juntados aos autos. O acordo obedeceu as regras procedimentais e materiais pertinentes. Pelo exposto, homologo, por sentença, o acordo acima mencionado para que produza os efeitos pretendidos", pontuou. 

 

O imóvel foi comprado em 2003, pela francesa Marie Agnês. Ela travou uma briga na Justiça para conseguir a reintegração do imóvel, que segundo ela foi ocupado pela então presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, desembargadora Maria do Socorro.

 

Após passar por problemas com o marido, ela deixou a casa que ajudou a comprar com seus recursos. Em 2006, Marie ingressou com uma ação para dissolução da união estável cumulada com partilha de bens. Já em setembro de 2010, a Justiça de 1º Grau reconheceu seu direito à metade do imóvel. Houve recurso no 2º grau do TJ-BA, que manteve a decisão reconhecendo seu direito na partilha. 

 

O processo transitou em julgado em 2015. Como ela não ocupava mais o imóvel, não se sabia ao certo quem lá residia como locatário. Em 2015, quando foi ver o imóvel, achou que o bem estava alugado para Maria do Socorro. Mas em conversas informais com funcionários do condomínio, descobriu que a presidente do TJ se apresentava como dona do imóvel desde 2012. 

 

Segundo ela, o bem não poderia ser vendido sem autorização de Marie Agnês, pois o imóvel estava sub judice, sendo metade dele pertencente a ela. O ex-companheiro de Marie já tinha falecido, e metade do bem pertence ao espólio pertencia a Marie. Após todo esse longo tempo um acordo foi feito. 


fonte:BN - 19/12/2020

Sucessão na Câmera: Partidos de esquerda fecham apoio ao bloco de Maia



Numa ofensiva contra o Palácio do Planalto, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), anunciou nesta sexta-feira, 18, a entrada de cinco partidos de esquerda no bloco que formou para a disputa do comando da Casa, marcada para 1.º de fevereiro. Agora, seu grupo conta com 11 legendas, que somam 281 deputados, mais do que os 257 necessários para um candidato se eleger. Não foi desta vez, porém, que Maia anunciou o nome do parlamentar que será o seu candidato.

A intenção de Maia é derrotar o deputado Arthur Lira (Progressistas-AL), líder do Centrão que conta com o apoio do governo de Jair Bolsonaro. Lira tem o apoio de dez partidos, que somam 203 parlamentares.

A adesão da esquerda ao bloco de Maia foi puxada pelo PT, maior bancada da Câmara, com 54 deputados, que decidiu na noite de anteontem apoiar um nome do grupo liderado pelo atual presidente da Casa. Em 2019, a sigla decidiu não apoiar o deputado do DEM na disputa, o que lhe custou cargos no comando do legislativo.

Além do PT, PSB, PDT, PCdoB e Rede entraram no bloco que já tinha DEM, PSL, MDB, PSDB, Cidadania e PV. Como o voto para a presidência da Câmara é secreto, o apoio do partido não significa necessariamente que todos os deputados da sigla vão votar no mesmo candidato. A “traição” neste tipo de disputa, por sinal, costuma ser comum.

Maia disse que a tendência é o grupo definir um nome de centro-direita como candidato, mas não descartou a possibilidade de que ele saia, inclusive, do campo da esquerda. Os preferidos do presidente da Câmara são Baleia Rossi (MDB-SP) e Aguinaldo Ribeiro (PP-PB). “Este grupo que hoje se apresenta tem muitas diferenças, sim. Porque, diferente daqueles que não suportam viver no marco das leis e das instituições e que não suportam o contraditório, nós nos fortalecemos nas divergências, no respeito, na civilidade e nas regras do jogo democrático”, disse.

Ao lado dos líderes dos 11 partidos do bloco, Maia leu uma carta em defesa da democracia. Segundo ele, a Câmara ganhou projeção nos últimos anos por ter se tornado a “fortaleza da democracia no Brasil, o território da liberdade, exemplo de respeito e empatia com milhões de cidadãos brasileiros”.

Sem citar Bolsonaro, o presidente da Câmara acusou o governo de autoritarismo e citou Ulysses Guimarães, que presidiu a Casa em duas ocasiões: antes da ditadura militar, entre 1956 e 1958, e na redemocratização, entre 1985 e 1989. “Enquanto alguns buscam corroer e lutam para fechar nossas instituições, nós aqui lutamos para valorizá-las. Enquanto uns cultivam o sonho torpe do autoritarismo, nós fazemos a vigília da liberdade. Enquanto uns se encontram nas trevas, nós celebramos a luz”, disse. “Certamente, Ulysses Guimarães estaria deste lado aqui e talvez repetiria em alto e bom som: Eu tenho ódio e nojo das ditaduras.”

A carta do bloco de Maia ressalta a diferença entre os partidos do grupo e sustenta que ele é mais forte em razão dessas divergências. “Esta não é uma eleição entre candidato A ou candidato B. Esta é a eleição entre ser livre ou subserviente, ser fiel à democracia ou ser capacho do autoritarismo, ser parceiro da ciência ou ser conivente com o negacionismo, ser fiel aos fatos ou ser devoto de fake news”, diz.

Lira reagiu com ironia ao anúncio do bloco por Maia. “Meu projeto é claro e está posto. Mas eu queria saber uma coisa: quem é o candidato do Rodrigo Maia?”, postou em uma rede social.

A presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), disse que a adesão do partido ao bloco não significa apoio imediato às candidaturas preferidas por Maia. “Temos muito respeito pelos companheiros Aguinaldo e Baleia, mas a oposição construirá um nome para apresentar ao bloco também como alternativa”, disse.

Ela reconheceu que o bloco reúne partidos que divergem sobre várias pautas, sobretudo a agenda econômica. “Temos muitas diferenças e já travamos muitos embates nessa Casa, mas temos uma pauta que nos une, a defesa da democracia, das instituições e da liberdade dessa Casa”, acrescentou, ressaltando que o bloco espera ainda contar com o apoio do PSOL.

Até o início desta semana, um grupo de parlamentares, líderes sindicais e ex-dirigentes do PT defendiam apoio a Arthur Lira. O movimento foi barrado pela bancada na quinta-feira com a aprovação de uma resolução que proibia o apoio do partido a candidatos ligados a Bolsonaro. Depois da derrota, este grupo, junto com dissidentes do PSB, passou a defender o lançamento de uma candidatura própria, o que pulverizaria as candidaturas e beneficiaria Lira.

A agenda mínima proposta pela oposição tem como ponto fundamental o respeito ao critério da proporcionalidade das bancadas na escolha dos cargos na Mesa Diretora e comissões. Em 2019, o PT não apoiou Maia e mesmo tendo a maior bancada da Casa ficou sem nenhum cargo na mesa e sem a presidência de comissões.

A oposição avalia que Maia jogou errado, apostou que o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizaria sua reeleição, e enfrentou dificuldade para unificar seu bloco em torno de um nome. Por isso, o presidente da Câmara teria ficado dependente da oposição, que tem 133 parlamentares e pode ser a fiel da balança na disputa contra Lira.

fonte:Estadão -19/12/2020 02h:07min

sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

Política: PP lança Niltinho a presidente da Alba


Foto: assessoria do deputado
Foto: assessoria do deputado

 

A direção estadual do PP decidiu nesta sexta-feira (18) desistir da reeleição de Nelson Leal 

à presidência da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) e apostará no nome do deputado 

Niltinho para disputar o pleito.

bahia.ba apurou que a decisão foi tomada em uma reunião da cúpula do partido na tarde

 desta sexta-feira (18). A reeleição de Leal ficou mais difícil após a decisão do Supremo 

Tribunal Federal (STF), que barrou a recondução de Rodrigo Maia (DEM) e Davi Alcolumbre 

(DEM) no comando da Câmara dos Deputados e do Senado, respectivamente.

“Decidimos optar pelo nome do deputado Niltinho, que é experiente e tem ótimo trânsito

 dentro da Assembleia. Tenho certeza que será nosso futuro presidente. Estamos confiantes”, 

disse um pepista, que preferiu não se identificar.

Economia: Ministro Guedes diz que não vai prometer mais nada: ' agora acabou'

 

Agora acabou, não prometo mais nada, diz Guedes
Foto: Reprodução / Flickr Ministério da Economia

O ministro Paulo Guedes (Economia) afirmou nesta sexta-feira (18) que medidas anunciadas por ele como as privatizações não foram concluídas devido a negociações no mundo político. Por isso, ele diz que, de agora em diante, não vai prometer mais nada.

"Falei 'em 15 semanas vamos mudar o Brasil'. Não mudou nada, teve a pandemia. Agora a mesma coisa. 'Vamos anunciar em 90 dias as privatizações', aí descubro que tem um acordo político para inviabilizar e não pautar. Aí a conta vem de novo, 'ele não entrega'. Então estou aprendendo. Resultado. Agora acabou, não prometo mais nada", disse.

Guedes fez as declarações em entrevista de encerramento de ano, concedida à imprensa em formato virtual. Ele afirmou que quem dá o timing para as reformas é a política, e sugeriu que por isso suas declarações vão mudar.

"Espero que o Congresso aprove as nossas reformas, espero que a reforma administrativa que está lá prossiga. Espero que a Câmara aprove o BC independente, felicito o Senado por aprovar o gás natural e o BC independente. Agora é assim, aprendi", afirmou.

O ministro afirmou que pretendeu aproveitar janelas de oportunidade para enviar reformas, como disse ter sido o caso da reforma administrativa. Segundo ele, o texto foi entregue após a criação do auxílio emergencial e diante da necessidade de acenar com corte de despesas

"Só conseguimos colocar a reforma administrativa lá porque tínhamos que acenar com a redução permanente de despesa", afirmou.

"Estamos entregando quando a janela abre. Sempre que abre, colocamos o dedo lá. Mas a janela fecha toda hora, então você tira para não perder a mão. Mas continuamos enfiando a mão até o último dia de governo", disse.

Apesar da falta de conclusão em determinados temas, o ministro defendeu que há percepção entre diferentes agentes econômicos que as entregas estão sendo concluídas.

"Não entregamos tudo que gostaria, mas há um reconhecimento do nosso trabalho. A Bolsa está chegando a 120 mil pontos, os juros estão a 2%, a economia está retomando o crescimento. Quer dizer, tem muita gente que acredita que estamos entregando", disse.

Guedes defendeu avançar na agenda das privatizações e considera importante vender até o fim do governo os Correios, a Eletrobras, a PPSA (que administra os contratos do pré-sal) e o Porto de Santos. Ele afirma que é preciso vender para acabar com a corrupção.

Sobre a Eletrobras, o ministro afirmou que é necessário tirar a empresa do controle do estado para atrair investimentos demandados no setor de energia para que não falte eletricidade no país.

"Se ela for ao mercado e virar uma companhia de controle difuso, ela consegue. Se não, quem vai colocar dinheiro lá? O governo está quebrado", afirmou.

Questionado sobre o comprometimento do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) com suas reformas até 2022, o ministro respondeu que, até agora, não foi possível analisar com propriedade.

"Quando passar essa confusão toda [da pandemia], vamos ver. Vamos voltar com a pauta. Queremos as privatizações, vamos para o Pacto Federativo, aí é que vamos ver. Até agora, não deu para ver", disse.

O ministro usou sua resposta à pergunta para fazer críticas à mídia, dizendo que há narrativas veiculadas na imprensa que não corresponderiam à realidade, principalmente sobre a entrega das reformas.

"Acho que a gente não pode entrar nessa de briga, de ódio. Nós somos brasileiros, é parte da política essa guerra. Mas, quando é demais, faz mal. Deixa de ser racional e passa a ser destrutivo para o país. E isso serve para todo mundo", afirmou.

Em seguida, afirmou que parte disso se deve a um erro de comunicação do próprio Ministério da Economia. Ele lamentou, por exemplo, que políticos saem em fotos inaugurando obras, enquanto sua pasta faz ações que, segundo ele, não são divulgadas.

O ministro falou ainda que Bolsonaro estaria sendo criticado mesmo sem escândalos de corrupção, ignorando episódios como as investigações do caso Queiroz, o indiciamento do ex-ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio (sob suspeita de envolvimento no esquema de laranjas do PSL) e, mais recentemente, a cobertura com fotos e vídeos da festa de inauguração de uma empresa de Jair Renan Bolsonaro gratuitamente por uma produtora que já recebeu R$ 1,4 milhão do governo Bolsonaro.

Guedes disse ainda esperar que, até o fim do ano, a perda de empregos formais seja zerada.

“É possível que cheguemos ao fim desse ano perdendo zero empregos no mercado formal de trabalho”, disse o ministro. Ele lembrou que o governo lançou um programa para evitar demissões em massa.

Com esta medida, a União paga ao trabalhador uma compensação em caso de contrato de trabalho suspenso ou de jornada reduzida.

De março a junho, a economia brasileira fechou 1,6 milhão de postos de trabalho com carteira assinada. De julho a outubro, o mercado de trabalho reagiu. Foram criadas cerca de 1,1 milhão de vagas formais.

No acumulado dos dez primeiros meses do ano, o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) registrou o fechamento de 171,1 mil empregos com carteira assinada

Tradicionalmente, o segundo semestre concentra a maior parte de contratações de temporários nas fábricas para produzir as demandas das festas de fim de ano. Mas, em dezembro, o resultado costuma ser negativo devido à dispensa desses trabalhadores.


FONTE: FOLHAPRESS - 18/12/2020 19H:10min.

Em formatura: Bolsonaro instiga policiais contra imprensa: 'Fábrica de fake de news sempre estará contra vocês'

 RIO E BRASÍLIA - Diante de 485 novos soldados da Polícia Militar do Rio e seus familiares, o presidente Jair Bolsonaro atacou há pouco a imprensa e estimulou os novos agentes a não acreditarem no que está na mídia. "Não esperemos da imprensa a verdade. As mídias sociais, essas sim, trazem a verdade, e não a fábrica de fake news que é a imprensa brasileira", disse, em tom inflamado, para aplausos dos presentes. "Pensem nisso na hora de agir."

Nessa linha, o mandatário também pediu para os policiais terem cuidado em operações. "Se preparem cada vez mais, simulem as operações que podem aparecer, porque em uma fração de segundo está em risco sua vida, do cidadão de bem ou de um canalha defendido pela imprensa brasileira", orientou. "Não se esqueça disso, essa imprensa jamais estará do lado da verdade, da honra e da lei. Sempre estará contra vocês, pensem dessa forma para poderem agir", emendou".

O presidente Jair Bolsonaro participa da Formatura dos novos soldados da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro.
© Wilton Junior/Estadão - 18/12/2020 O presidente Jair Bolsonaro participa da Formatura dos novos soldados da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro.

A polícia do Rio matou 1.810 pessoas em 2019, segundo dados oficiais. "Trabalho de vocês (policiais) é um dos mais sublimes do Brasil. Vocês (policiais) oferecem a vida pela vida de terceiros e pelo patrimônio", afirmou o presidente.

Na última terça-feira, 15, Bolsonaro defendeu retomar o debate da ampliação do excludente de ilicitude para forças policiais em operação. Proposta neste sentido foi rejeitada pelo Congresso na época do debate do pacote anticrime. O chamado excludente de ilicitude é previsto na Constituição e elimina a punição, em casos específicos, para aquele que pratica algo que pode ser considerado ilícito.

Em outro momento do discurso no Rio, Bolsonaro, em indireta aos demais Poderes, afirmou que, apesar da harmonia entre as três esferas, os "três poderes são independentes e harmônicos, mas maior poder é o povo brasileiro". Nesta quinta-feira, 17, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que a vacinação no País pode ser obrigatória por meio de medidas de Estados e municípios. Ele é contra.

Governador

O presidente participou da formatura de soldados da PM do Rio, no bairro de Jardim Sulacap, zona oeste da cidade. Estiveram com ele o governador em exercício, Cláudio Castro (PSC), e os ministros Ricardo Salles, do Meio Ambiente, e Braga Netto, de Casa Civil, além do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), seu filho "zero um", e deputados federais bolsonaristas. Todos estavam sem máscara.

Castro, que depende politicamente da família Bolsonaro, saudou o presidente logo no início de seu discurso. "Hoje é um dia de orgulho para o nosso Estado. Temos aqui hoje pela primeira vez um presidente da República no nosso curso de formação", apontou. E também cortejou Braga Netto, que atuou como interventor na Segurança do Rio em 2018. "O Rio de Janeiro jamais esquecerá do seu suor e de tudo o que a intervenção fez por aqui", alegou.

De surpresa, Castro convidou ainda o senador Flávio, seu principal interlocutor no clã, para falar diante da tropa. O parlamentar chamou o mandatário interino de "governador honrado que defende a tropa, se preocupa com o servidor público e está completamente concentrado em seu Estado", em clara indireta ao afastado Wilson Witzel.

Da esq. para dir., o senador Flávio Bolsonaro, os ministros Ricardo Salles e Braga Netto, o governador em exercício do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, e o presidente Jair Bolsonaro em cerimônia de formatura da PM do Rio. © Wilton Junior/Estadão - 18/12/2020 Da esq. para dir., o senador Flávio Bolsonaro, os ministros Ricardo Salles e Braga Netto, o governador em exercício do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, e o presidente Jair Bolsonaro em cerimônia de formatura da PM do Rio.

"Sabemos que a Polícia Militar durante tantos anos foi massacrada e estamos lutando contar isso. Estamos lutando para que a sociedade veja... Todos os índices menos um, que é a letalidade, baixaram sensivelmente. A maioria deles, mais de 50%. Mas o único que é divulgado é, infelizmente, o da letalidade por agente público", disse o governador.

Bolsonaro retribuiu os elogios de Castro, disse que o governador "honra seu mandato" e retomou o discurso de que ele e as Forças Armadas devem lealdade ao povo. "Jamais nossa democracia e liberdade serão ameaçadas por quem quer que seja".

fonte: ESTADÃO - 18/12/2020 17h:33min.