• Praça do Feijão, Irecê - BA

sábado, 23 de maio de 2020

Covid-19: Inscrições para seleção de hospital de campanha em Feira até neste domingo(24) ao meio-dia

Prorrogadas inscrições do processo seletivo para Hospital de Campanha de Feira
Foto: Paulo José/Acorda Cidade/reprodução
O prazo de inscrição para o processo de seleção do Hospital de Campanha de Feira de Santana foi prorrogado até o meio-dia do próximo domingo (24).
As inscrições tiveram começaram na noite da última segunda-feira (22). De acordo com a empresa Arttha & Gestão RH, responsável pela seleção, até ontem, cerca de cinco mil candidatos fizeram sua inscrição nas mais diversas áreas oferecidas.


Todo o processo seletivo será feito pela empresa Arttha & Gestão RH.
Os candidatos aprovados para atuação imediata serão contactados via e-mail e WhatsApp, informados no ato da inscrição. A contratação dos profissionais será realizada pelo regime da CLT.
O Hospital da Campanha de Feira de Santana vai contar com 50 leitos de internamento clínico e outros 10 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A Unidade está sendo implantada no prédio do antigo hospital Mater Day e deve ser inaugurada em junho.
As vagas são para:
Almoxarife
Assistente Social
Auxiliar Administrativo
Auxiliar de Almoxarifado
Auxiliar de Farmácia
Coordenador(a) de Fisioterapia UTI
Coordenador(a) de Enfermagem RT
Coordenador(a) de Farmácia – RT
Copeiro (a)
Diretor(a) Geral
Enfermeiro(a)
Enfermeiro(a) CCIH (Comissão de Controle de Infecção Hospitalar)
Enfermeiro(a) Intensivista
Enfermeiro(a) Regulação
Farmacêutico(a)
Faturista
Fisioterapeuta
Gerente Administrativo/Financeiro
Maqueiro(a)
Nutricionista
Psicólogo(a)
Técnico (a) de Enfermagem
Técnico(a) de Informática
Técnico (a) de Laboratório
fonte:Acorda Cidade - 23/05/2020 22h:07min.

PF: 'Moro, Valeixo sai esta semana. Está decidido', escreveu Bolsonaro ao então ministro; veja

BRASÍLIA - Mensagens enviadas pelo presidente Jair Bolsonaro ao então ministro da Justiça, Sérgio Moro, comprovam que partiu do chefe do Executivo a decisão de intervir na Polícia Federal e trocar o diretor-geral da corporação, Maurício Valeixo. “Moro, Valeixo sai esta semana”, escreveu o presidente, às 6h26 do dia 22 de abril. “Está decidido”, afirmou ele em outra mensagem, enviada na sequência, encerrando a conversa. “Você pode dizer apenas a forma. A pedido ou ex oficio (sic)”. 

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O presidente Jair Bolsonaro, em frente ao Palácio da Alvorada Foto: Gabriela Biló/Estadão

A resposta de Moro foi enviada 11 minutos depois, às 6h37. “Presidente, sobre esse assunto precisamos conversar pessoalmente. Estou ah disposição para tanto (sic)”, disse o ex-juiz da Lava Jato. A série de quatro mensagens obtidas pelo Estadão consta do inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) que investiga se Bolsonaro interferiu na Polícia Federal para ter acesso a informações de investigações sigilosas contra seus filhos e amigos, como acusou Moro.   

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Mensagem de Bolsonaro a Moro
Foto: Reprodução
O diálogo mostra, ainda, que a decisão do presidente de mudar o comando da PF já tinha sido tomada horas antes da reunião ministerial ocorrida naquele mesmo dia 22 de abril, a partir das 10 horas, no Palácio do Planalto. O vídeo com o conteúdo do encontro foi tornado público nesta sexta-feira por decisão do ministro do Supremo Celso de Mello, relator do inquérito que pode ter como desfecho até mesmo o afastamento do presidente.    

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Resposta de Moro a Bolsonaro Foto: Reprodução
A conversa contraria duas versões que Bolsonaro tem dado em sua defesa e ajuda a explicar a posição de Moro na reunião ministerial, quando foi constrangido pelo presidente a fazer mudanças na corporação. A mensagem deixa claro, ainda, que Bolsonaro já havia decidido pela demissão de Valeixo de forma unilateral e sugere, quando o presidente não lhe deixa alternativas, que a relação de confiança com o seu então ministro da Justiça havia sido quebrada. 
Até este momento, Bolsonaro tem sustentado em entrevistas que foi Valeixo quem pediu para ser demitido, alegando cansaço. Segundo ele, isso comprova que não houve interferência da sua parte. Na sexta-feira, após a divulgação do vídeo, Bolsonaro novamente repetiu, em entrevista na portaria do Palácio da Alvorada, que foi o próprio diretor-geral da PF quem quis deixar o cargo.  “O senhor Valeixo de há muito vinha falando que queria sair. Na véspera da coletiva do senhor Sérgio Moro, dia 24, o senhor Valeixo fez uma videoconferência com os 27 superintendentes do Brasil, onde disse que iria sair. Eu liguei pro senhor Valeixo, o qual respeito, na quinta-feira, à noite. Primeiro ele ligou pra mim. Depois eu retornei a ligação pra ele. 'Valeixo, tudo bem?. Sai amanhã? Ex-ofício ou a pedido?'. A pedido (foi a resposta de Valeixo, segundo Bolsonaro). E assim foi publicado no DOU. Lamento ter constado o nome do ministro da Justiça ali. É porque é praxe”, disse Bolsonaro. 
Em depoimento no inquérito, no dia 11 de maio, Valeixo contou que jamais formalizou um pedido de demissão. De acordo com ele, um dia antes da publicação no Diário Oficial da União, recebeu um telefonema do próprio presidente questionado se ele concordava que sua exoneração saísse a pedido.  Sem alternativa, o ex-diretor concordou.  Valeixo relatou ainda que Bolsonaro justificou que queria alguém no cargo com quem tivesse “afinidade”. 
Próximo da família Bolsonaro, o delegado Alexandre Ramagem, atual chefe da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), foi nomeado para o comando da PF.  Não pôde, porém, tomar posse por uma decisão do ministro do STF, Alexandre de Moraes.  Com isso, a direção-geral da instituição foi entregue ao delegado Rolando Alexandre de Souza, considerado um braço direito de Ramagem. 
A troca de mensagens foi retirada do celular do ex-ministro Sérgio Moro. O aparelho foi entregue por ele na ocasião do seu depoimento nesse inquérito.
Na sexta-feira, o ministro Celso de Mello encaminhou à Procuradoria-Geral da República um pedido de partidos de oposição para que o celular de Bolsonaro fosse apreendido em busca de mais provas da suposta interferência dele na PF. A reação do Planalto veio do ministro do Gabiente de Segurança Intitucional (GSI), general Augusto Heleno, que, em nota, ameaçou dizendo que uma decisão favorável a esse pedido poderia ter “consequências imprevisíveis para  a estabilidade nacional”
Três horas depois dos diálogos obtidos pelo Estadão na qual Bolsonaro dá a ordem para mudar a PF ocorreria a reunião ministerial tornada pública ontem na qual Bolsonaro afirma claramente que desejava troca na “segurança” do Rio. 
“Mas é a putaria o tempo todo pra me atingir, mexendo com a minha família. Já tentei trocar gente da segurança nossa no Rio de Janeiro, oficialmente, e não consegui! E isso acabou. Eu não vou esperar foder a minha família toda, de sacanagem, ou amigos meu, porque eu não posso trocar alguém da segurança na ponta da linha que pertence a estrutura nossa. Vai trocar! Se não puder trocar, troca o chefe dele! Não pode trocar o chefe dele? Troca o ministro! E ponto final! Não estamos aqui pra brincadeira”, disse Bolsonaro. 
Em outro momento, Bolsonaro diz que não pode ser “surpreendido com notícias”.  “Pô, eu tenho a PF que não me dá informações”, reclamou.  O presidente disse ainda que ia interferir em todos os ministérios. “E não dá pra trabalhar assim. Fica difícil. Por isso, vou interferir! E  ponto final, pô! Não é ameaça, não é uma … uma extrapolação da minha parte. É uma verdade”, afirmou Bolsonaro, olhando para o lado onde estava Moro.
O novo diálogo revelado pelo Estadão ocorreu um dia antes de Bolsonaro, em 23 de abril,  enviar a Moro o link de uma notícia do site O Antagonista, com a manchete: “PF na cola de 10 a 12 deputados bolsonaristas. “Mais um motivo para a troca”, diz o presidente. A matéria faz referência ao inquérito das fake news, conduzido no Supremo Tribunal Federal. Em seguida, Moro explica ao presidente que as diligências foram determinadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.
No dia seguinte, em 24 de abril, o DOU  trouxe a exoneração “a pedido” de Valeixo e Moro se demitiu durante uma coletiva de imprensa.  A imagem com o diálogo foi revelada pelo ex-ministro no mesmo dia pelo Jornal Nacional, da Rede Globo, e confirmada pelo Estadão. 
Em 5 de maio, Bolsonaro exibiu o seu celular com mensagens trocadas por ele e  Moro na tarde do dia 22 de abril para dizer que o ex-ministro havia mudado de versão sobre a tentativa de interferência na PF.  “Isso é uma mentira deslavada”, disso 
A imagem mostra que mostra que ele enviou o mesmo link da matéria do Antagonista sobre a investigação de aliados. Moro respondeu: “Isso é fofoca.  Tem um DPF (diretor da Polícia Federal) atuando por requisição no inquérito das fake news e que foi requisitado pelo Min (ministro) Alexandre. Não tem como negar o atendimento a requisição do STF”, escreveu Moro. 

As mensagens enviadas na manhã do dia 22 de abril, em que Bolsonaro avisa Moro que demitirá Valeixo , não foram mostradas pelo presidente.
fonte:Estadãoonline -23/05/2020 20h:37min.

Bahia alcança 13 mil casos de coronavírus e 413 óbitos neste sábado

                                    foto:Max Hack/ag. Haack/reprodução

A Bahia registra 13 mil casos confirmados de coronavírus (Covid-19), o que representa 15,50% do total de casos notificados no estado e 413 óbitos. Cumpre ressaltar que 151 casos confirmados aguardam validação dos municípios.
Considerando o número de 13.000 casos confirmados, 3.934 recuperados e 413 óbitos, 8.653 pessoas permanecem monitoradas pela vigilância epidemiológica e com sintomas da Covid-19, o que são chamados de casos ativos. Na Bahia, 1.987 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.
Os casos confirmados ocorreram em 240 municípios do estado, com maior proporção em Salvador (64,21%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 1.000.000 habitantes foram Uruçuca (4.239,97), Ipiaú (3.902,08), Itabuna (3.676,90), Ilhéus (3.123,33) e Salvador (2.794,23).
O boletim epidemiológico registra 33.454 casos descartados e 83.880 notificações em toda a Bahia. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17h deste sábado (23).
Taxa de ocupação
Na Bahia, dos 1.459 leitos disponíveis do Sistema Único de Saúde (SUS) exclusivos para Covid-19, 819 possuem pacientes internados, o que representa uma taxa de ocupação de 53%. No que se refere aos leitos de UTI adulto e pediátrico, dos 593 leitos exclusivos para o coronavírus, 433 possuem pacientes internados, compreendendo uma taxa de ocupação de 73%.   

fonte: Informações da SESAB-BA c/adaptações

Reunião 22/04: Confira como foi a repercussão na imprensa Europeia

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foto:reprodução reunião do dia 22/04 ' palavrões do presidente, de  ministros....'
Der Tagesspiegel (Alemanha): As granadas verbais de Jair Bolsonaro
Os programas jornalísticos do Brasil alertaram os telespectadores sobre os muitos palavrões que seriam ouvidos na noite de sexta-feira. Eles não foram ocultados por razões de transparência. Foi então transmitida a gravação de uma reunião de gabinete do governo do presidente Jair Bolsonaro. Tratava-se de uma avaliação geral do estado do país e do governo. As 3.000 mortes que a pandemia dos Covid 19 havia provocado até aquele momento foram abordadas apenas marginalmente.
O presidente se concentrou em atacar, ameaçar, demonstrar raiva. Passou a impressão de um presidente nas trincheiras, jogando granadas verbais ao seu redor. Ele usou os termos "bosta" e "merda" dezenas de vezes.
Apesar dessas declarações reveladoras e dos muitos palavrões, é improvável que a reunião do gabinete que se tornou pública mude politicamente qualquer coisa no Brasil. O país está extremamente dividido entre apoiadores e oponentes de Bolsonaro. Ambos os lados devem usar o vídeo para justificar suas teses.
Welt (Alemanha), com agência AFP: Vídeo explosivo coloca mais pressão sobre Bolsonaro
O vídeo de uma reunião do gabinete no final de abril mostra vários detalhes sujos que podem causar sérios danos ao governo. O presidente Jair Bolsonaro fala palavrões diversas vezes.
Como parte de uma investigação sobre o chefe de estado brasileiro Jair Bolsonaro, um juiz do Supremo Tribunal divulgou um vídeo que reforça alegações de interferência policial. No entanto, o vídeo, registrado em 22 de abril, revela outros detalhes sujos que podem causar sérios danos ao governo do presidente radical de direita, que está no cargo há 18 meses.
O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, por sua vez, propôs usar o momento em que "a mídia está apenas falando do Covid-19" para "mudar todos os regulamentos" que impedem a mineração e a agricultura em terras protegidas na Amazônia. Os opositores do presidente reagiram ao vídeo na sexta-feira com fortes panelaços nas janelas.
Die Tageszeitung (Alemanha): "Eu não vou esperar foder a minha família toda"
Na reunião de gabinete de duas horas, o político de direita afirmou, entre outras coisas, que havia tentado trocar guardas de segurança no Rio de Janeiro. Supõe-se que ele quis dizer Polícia Federal ao falar de "segurança". "Eu não vou esperar foder a minha família toda, de sacanagem, ou amigos meu, porque eu não posso trocar alguém da segurança", rugiu Bolsonaro no vídeo.
O vídeo mostra mais coisas. Um Bolsonaro colérico lança palavrões obscenos e insulta a mídia e oponentes políticos em uma ofensiva geral. Segundo Bolsonaro, os governadores de São Paulo e Rio de Janeiro implementaram medidas estritas para conter o Covid-19 por razões ideológicas. O Brasil agora tem o segundo maior número de infecções no mundo,
No entanto, a gravação pode alimentar ainda mais o comportamento "é agora ou nunca" de seus seguidores. Os ataques diretos de Bolsonaro apelam para as vísceras de seus seguidores radicalizados. São brasileiros que dificilmente seriam receptivos à mídia tradicional, e que obtêm informações quase que exclusivamente pelas mídias sociais. Eles são leais a Bolsonaro, apesar dos inúmeros escândalos e crises.
Financial Times (Reino Unido): Presidente do Brasil sob ainda mais pressão em investigação
O inquérito que aborda ações de Jair Bolsonaro teve uma nova reviravolta na sexta-feira com a divulgação de um vídeo explosivo, que mostrou o presidente brasileiro aparentemente admitindo que tentou proteger sua família de ser "fodida" em investigações.
Na sexta-feira, o Supremo Tribunal Federal divulgou um vídeo de uma reunião ministerial ocorrida no mês passado, durante a qual Bolsonaro disse: "Eu não vou esperar foder a minha família toda".
Conforme os desafios políticos para o líder brasileiro aumentaram nas últimas semanas, também aumentou a preocupação com a radicalização de sua base de apoiadores. Em manifestações, alguns apoiadores parecem estar adotando uma postura paramilitar, vestindo uniformes e pedindo o fechamento do Congresso e do Supremo.
The Guardian (Reino Unido), com AP: Brasil: Bolsonaro sofre abalo após juiz ordenar liberação de vídeo repleto de palavrões
Um vídeo repleto de palavrões que mostra o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, expressando frustração diante da sua incapacidade de obter informações da polícia e ameaçando trocar ministros, se isso fosse necessário para proteger sua família, foi divulgado por ordem do Supremo Tribunal Federal, provocando um novo abalo para o presidente de extrema direita.
A popularidade de Bolsonaro tem caído em parte devido à saída de Moro – que é amplamente encarado como um cruzado anticorrupção – e pelas tentativas do governo de minimizar a pandemia de coronavírus, que já matou mais de 20.000 brasileiros em um ritmo crescente.
El País (Espanha): Vídeo revela reunião explosiva entre Bolsonaro e seus ministros com ameaças e insultos
Alguns fragmentos do que foi dito foram divulgados nas últimas semanas por meio de vazamentos para a imprensa, mas agora cada um dos 210 milhões de brasileiros pode ver o vídeo em suas TVs ou telefones. E julgar por si mesmos.
Vale ressaltar que, embora a reunião tenha durado mais de três horas, houve algumas menções ao coronavírus, mas nenhum debate sobre como lidar com a pandemia. O Brasil se tornou nesta sexta-feira, o segundo país com os casos mais confirmados no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos.
Em outro trecho do vídeo transmitido pelas redes de televisão, Bolsonaro fez um ardente discurso favorável à compra de armamento pelos cidadãos. "Por isso que eu quero que o povo se arme! Que é a garantia que não vai ter um filho da puta aparecer pra impor uma ditadura aqui! Um bosta de um prefeito faz um bosta de um decreto, algema, e deixa todo mundo dentro de casa", diz o presidente que, desde o início da crise da saúde, insiste que as consequências econômicas serão muito mais graves do que os efeitos diretos da covid-19.
Diário de Notícias (Portugal): Vídeo de reunião ministerial prova que Bolsonaro quis interferir na polícia
"Vou interferir e ponto final", diz Jair Bolsonaro durante uma reunião com os seus ministros no final de abril.
"Noutros pontos do vídeo, Bolsonaro chama os governadores do Rio de Janeiro, de São Paulo e de Manaus, todos favoráveis ao confinamento, de "bostas" e de "estrume". Diz ainda que quer "armar o povo" para "evitar uma ditadura". "É fácil importa uma ditadura aqui, facílimo". O ministro da educação, Abraham Weintraub, afirma querer "prender os vagabundos dos juízes do STF".
Fonte: DM/JPS/ots 23/05/2020

Reunião 22/04: Band diz que frase do presidente da CEF é “leviana e irresponsável”

Bolsonaro e João Carlos Saad, presidente da Band (Foto: Isac Nóbrega/PR)

Em nota lida no Jornal da Noite nesta sexta-feira (23), a Band classificou a frase em que Pedro Guimarães, presidente da Caixa Econômica Federal, diz que a emissora de TV “está me pedindo dinheiro”, divulgada no vídeo da reunião ministerial do dia 22 de abril, é “leviana e irresponsável”.
“No vídeo da reunião ministerial, liberado pelo STF, aparece o presidente da Caixa Econômica, Pedro Guimarães, dizendo que a Band “está me pedindo dinheiro”. Essa frase soa leviana e irresponsável e tem que ser explicada por esse senhor. A Band se orgulha de operar com lisura na sua área comercial e não admite que qualquer de seus funcionários saia da linha técnica e rigorosa . Repudiamos a insinuação caluniosa que essa frase contém”, diz a nota, lida pelo apresentador, Eduardo Oinegue.



Na fatídica reunião, Pedro Guimarães reclama com Jair Bolsonaro, dizendo que está com “problema de narrativa”. “Hoje de manhã, por exemplo, o pessoal da Band queria dinheiro. O ponto é o seguinte: vai ou não vai dar dinheiro pra Bandeirantes? Ah, não vai dar dinheiro pra Bandeirantes? Passei meia hora levando porrada, mas repliquei”.
A frase provocou o rompimento do apresentador José Luiz Datena com Bolsonaro, que anunciou ao vivo em seu programa, Brasil Urgente, que não vai mais entrevistar o presidente.
“Eu nunca mais quero entrevistar o presidente da República”, afirmou ele, que tem trânsito livre com Bolsonaro. “Depois dessa fita, eu me permito deixar a Band escolher outros repórteres e apresentadores entrevistarem o presidente da República”.

Pedro Guimarães


Em nota, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, disse que se encontrava “sob forte emoção” e que “em nenhum momento pretendi desabonar pessoas ou instituições, muito menos sugerir a prática de qualquer conduta irregular ou ilícita”.
Leia a nota na íntegra
Nota à Sociedade Brasileira
Venho me manifestar sobre o conteúdo de palavras proferidas durante a reunião ministerial do dia 22 de abril, tornadas públicas nesta data.
Durante a reunião, me encontrava sob forte emoção. Todos sabem o momento que estamos atravessando na CAIXA, em especial para cumprir a hercúlea tarefa de levar o auxílio emergencial há mais de 50 milhões de brasileiros.
Em nenhum momento pretendi desabonar pessoas ou instituições, muito menos sugerir a prática de qualquer conduta irregular ou ilícita.
Da mesma forma, quis prestigiar a entrega inigualável de milhares de empregados da CAIXA, que se encontram na linha de frente, nas agências, atendendo pessoal e diariamente milhões de brasileiros necessitados. Minhas idas pessoais a diversas agências me compeliram a compartilhar a experiência com os presentes na reunião.
Pedro Guimarães

Presidente da Caixa Econômica Federal”.

Fonte:Revista Fórum -23/05/2020-19h:08min.

Centrais sindicais repudiam nota em tom de ameaça de Heleno: 'Golpe contra a democracia'

O ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno
© Antonio Cruz/Agência Brasil O ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno
Representantes das nove maiores centrais sindicais do Brasil assinaram neste sábado, 23, um texto de repúdio à nota do ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno no qual acusam o general da reserva de fazer um “chamado ao descumprimento de ordem judicial” e à “ordem constitucional” e conclamam as “forças democráticas” a defenderem a democracia e impedirem uma “escalada golpista”.
“Ao invés de cumprir a lei e respeitar a decisão do ministro do Supremo, o ministro Heleno faz um chamado ao descumprimento da ordem judicial, o que é um crime previsto na legislação penal (...) O manifesto do ministro é um apelo a quebra da ordem constitucional, um golpe contra a democracia”, dizem as centrais.
Assinam o texto os presidentes da CUT, Sérgio Nobre; Força Sindical, Miguel Torres; UGT, Ricardo Patah; CTB, Adilson Araújo; NCST, José Calixto Ramos; CSB, Antonio Neto; CGTB, Ubiraci Dantas Oliveira; Pública, José Gozze, e o secret-ario-geral da Intersindical, Edson Carneiro Índio.
Entrte eles há filiados a partidos de oposição como PT, PSOL, PDT, PC do B e PSDB e também do Centrão como SDD e PSD.
Na sexta-feira, 22, o ministro divulgou uma nota em tom de ameaça na qual diz que a possível apreensão do celular do presidente Jair Bolsonaro poderia "ter consequências imprevisíveis para a estabilidade nacional". A nota foi interpretada por vários setores da política como uma ameaça de rompimento da ordem democrática por parte do general da reserva.
Heleno se referia a uma decisão do ministro Celso de Mello, do Superior Tribunal Federal (STF), que remeteu à Procuradoria Geral da República (PGR) pedidos feitos por partidos de oposição para que os aparelhos de Bolsonaro e seu filho, o vereador do Rio Carlos Bolsonaro, fossem apreendidos no âmbito do processo que investiga possível interferência do presidente na Polícia Federal para proteger filhos e amigos, com base em acusações feitas pelo ex-ministro da Justiça Sergio Moro.
No texto os sindicalistas pedem unidade das forças democráticas contra a “escalada golpista”. “Os trabalhadores brasileiros condenam a posição arbitrária do general Heleno e conclamam todas as forças democráticas do país a cerrarem fileiras em defesa da democracia e da Constituição, isolando e impedindo a continuidade da escalada golpista”, diz a nota.
fonte:Estadão - 17h:55min.

Irecê registra 8º caso da Covid-19; Lapão o 1º caso neste sábado

                                Praça do BB - foto: reprodução/facebook/PMI
Atualizada em 23/05/2020 18h:13min.


Através de uma live realizada hoje(23) pela tarde o Prefeito de Irecê Elmo Vaz(PSB) ao lado da Secretaria de Saúde Dulce Barreto anunciaram que a cidade registrou seu 8º caso positivo da Covid-19. Trata-se de um adolescente de 13 anos que se encontra em isolamento domiciliar, pois teve contato com o 7º caso divulgado no último dia 21/05.

A secretaria ressaltou que dos 8 casos, 5 já recuperados, e 15 exames aguardam resultado do Lacen, e 41 monitorados. Quanto aos bairros que residem as pessoas que testaram positivo, o prefeito informou que foram: Centro, Coopirecê, Fórum e Paraíso.

O prefeito anunciou também que a partir de amanhã(24) haverá restrições no Mercadão e um decreto sairá regulamentando as novas medidas.

Em cumprimento a um Decreto Estadual nº 19.722 DE 22 DE MAIO DE 2020, que determinou a ANTECIPAÇÃO aos feriados de 24/06(São João) e 02/07(independência da Bahia) no Estado, segunda-feira(25) e terça-feira(26), será feriado no município, e o prefeito pediu que as pessoas usem o bom senso para ficar em casa 'e que não promovam aglomerações com festinhas em sítios, roças e fazendas' afirmou o gestor.


Na cidade de Lapão, há 10 km de Irecê, registrou o 1º caso neste sábado, segundo Ascom da prefeitura. Trata-se de um paciente que testou positivo em teste rápido realizado na capital baiana de sexo masculino,  que desenvolve sua atividade profissional no município de Salvador, mas mantém residência fixa em Lapão, segundo publicado no facebook oficial da prefeitura.


Na região de Irecê, além dos 8 casos em Irecê, foram registrados nos seguintes municípios no total de 21 até a presente data:

Barra do Mendes -1
Canarana - 5
Lapão - 01 (23/05)
Pres. Dutra - 1
Xique-Xique - 5


Anistia Internacional repudia fala de Bolsonaro sobre armar a população


Reunião ministerial de 23/05/2020 - foto:reprodução

Da Anistia Internacional


A Anistia Internacional repudia a ameaça de armar a população, proferida pelo Presidente da República Jair Bolsonaro durante reunião ministerial de 22 de abril de 2020, cuja gravação é utilizada como prova no processo que investiga uma suposta interferência indevida do chefe do executivo na Polícia Federal. Os vídeos tiveram o sigilo suspenso pelo Ministro Celso de Mello nesta sexta-feira, 22 de maio, tornando-se públicos. Muitos discursos realizados durante a reunião aumentam o temor dos defensores dos direitos humanos no Brasil, que veem ameaçadas conquistas importantes no direito à vida, à integridade física e à segurança.

O Presidente Jair Bolsonaro disse: “Eu quero dar um puta de um recado pra esses bosta! Por que que eu tô armando o povo? Porque eu não quero uma ditadura! E não dá pra segurar mais!” e finaliza: “Eu quero todo mundo armado!”

“As declarações do Presidente da República são graves e não contribuem para o momento crítico de crise da COVID19 que todo o mundo está passando. Esperamos uma liderança responsável por parte do poder executivo que dê respostas concretas e inclusivas para que a nenhum brasileiro e brasileira seja negado o seu direito à vida e à saúde. Armas não salvam vidas e não são as repostas para necessidades urgentes que precisam ser tomadas neste momento de pandemia”, afirma Jurema Werneck, diretora Executiva da Anistia Internacional Brasil.

Essa não foi a primeira ofensiva do Presidente da República para armar a população. Em sua campanha eleitoral, a retórica do tema da liberação de armas de fogo foi um dos assuntos centrais. E a Anistia Internacional apontou no “Relatório Direitos Humanos nas Américas: retrospectiva 2019” que o que era um discurso eleitoral tornou-se realidade no primeiro ano de mandato. No início do governo, ele editou 7 Decretos para desregulamentar o tema, flexibilizando o porte e a posse de armas de fogo, além de estimular a circulação de armas na sociedade. Os Decretos, que contrariavam o Estatuto do Desarmamento, foram rejeitados pelo Congresso Nacional.

“O Presidente Jair Bolsonaro precisa concentrar esforços no enfrentamento da crise da COVID-19. Enquanto as pessoas estão sendo contaminadas e vindo a óbito, o líder da nação desperdiça tempo e esforços preciosos em bravatas que atentam contra os direitos humanos”, aponta Jurema Werneck.

A Declaração Universal dos Direitos Humanos prevê que “todo ser humano tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal” e é complementada pelo Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos, ratificado pelo Brasil, para o qual “o direito à vida é inerente à pessoa humana. Esse direito deverá ser protegido pela lei. Ninguém poderá ser arbitrariamente privado de sua vida.” A aplicação desses direitos deve ser orientada pelo Comentário nº 36 do Comitê de Direitos Humanos, estabelecendo que os Estados devem promulgar uma estrutura legal de proteção que inclua proibições criminais efetivas a todas as manifestações de violência ou incitamento à violência que possam resultar em privação da vida.

O Brasil, entretanto, está entre os países em que mais se mata com armas de fogo no mundo, com a taxa de homicídios por armas de fogo atingindo 71,6% em 2016. Estudos nacionaise internacionais apontam que, em países com condições de vida precarizadas, mais armas em circulação também aumentam o número de homicídios, feminicídios e mortes acidentais. As observações demonstram que a cada aumento de 1% na circulação de armas no Brasil, a taxa de homicídios aumenta em torno de 2% nas cidades.

A ameaça do Presidente da República, Jair Bolsonaro, de armar a população, principalmente porque proferida em um contexto de enfrentamento armado a opositores políticos, deve ser repudiada pelos defensores de direitos humanos, pois é uma ameaça à liberdade de expressão, à livre associação e ao direito à manifestação e também ao sistema internacional de direitos humanos. A Anistia Internacional, que monitora esses ataques desde o início do governo, exige que o chefe do executivo se abstenha de insinuar o armamento da população, porque agride a legislação brasileira vigente sobre o tema e ameaça a vida de todas as pessoas, principalmente as mais vulneráveis.

fonte:Conversa Afiada 23/05/2020 12h

Do colunista Chico Alves: Um vídeo mais comprometedor para Bolsonaro que o da reunião ministerial

22.mai.2020 - Aos gritos e palavrões, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) concede entrevista em frente ao Palácio da Alvorada - Gabriela Biló/Estadão Conteúdo
22.mai.2020 - Aos gritos e palavrões, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) concede entrevista em frente ao Palácio da AlvoradaImagem: Gabriela Biló/Estadão Conteúdo


Segundo colunista Chico Alves do site UOL, a entrevista que o presidente Bolsonaro concedeu ontem a noite na porta do pala´cio do Alvorada a imprensa é mais comprometedora do que o vídeo da reunião ministerial de 22/04. Confira no link abaixo:


https://noticias.uol.com.br/colunas/chico-alves/2020/05/23/um-video-mais-comprometedor-para-bolsonaro-que-o-da-reuniao-ministerial.htm

Covid-19: Entenda como será o feriadão antecipado em Salvador e oito cidades do interior

        Pelourinho no centro histórico de Salvador -foto:Michel Rocha


O São João e a Independência da Bahia ocorrem em meses diferentes, em 24 de junho e 2 de julho, respectivamente, mas, os feriados destas datas vão cair na mesma semana neste ano.
A mudança se deve à decisão do Governo da Bahia, que antecipou os feriados em todo o estado para a próxima segunda (25) e terça-feira (26) em uma tentativa de estimular o isolamento social e reduzir a taxa estadual de transmissão do novo coronavírus, que gira em torno de 5%.
Em Salvador, o dia de Nossa Senhora da Conceição da Praia também foi transferido para a próxima quarta (27). A data oficial da padroeira da Bahia é 8 de dezembro. As mudanças foram anunciadas na sexta-feira (22) em coletiva virtual conjunta concedida pelo governador Rui Costa e pelo prefeito de Salvador, ACM Neto.
Além da capital, outras oito cidades baianas também vão antecipar feriados municipais para conter os casos de coronavírus nos municípios. São elas: Feira de Santana, Lauro de Freitas, Itabuna, Ilhéus, Jequié, Candeias, Ipiaú e Camaçari. Os locais foram escolhidos por possuírem os maiores números de casos de contaminação e a linha de corte de 100 ocorrências para cima até agora.
“Se outros prefeitos acharem que devem adotar a mesma estratégia, também será possível”, convidou o governador.  
Para as nove cidades baianas com mais de 100 casos confirmados da doença, o governo estadual ainda vai publicar um decreto para a próxima quinta (28) e sexta-feira (29) com a suspensão dos serviços não essenciais. No período, poderão funcionar apenas agências bancárias, farmácias, indústrias, limpeza pública, manutenção urbana, supermercados e outros serviços relacionados à saúde e segurança.
A expectativa é de que os cinco dias de isolamento social reforçado reduza ainda mais a taxa de transmissão do novo coronavírus e consiga diminuir o ritmo de ocupação dos leitos clínicos e de UTI, explicaram Neto e Rui Costa.
Depois das semana de restrições, o governador deseja uma queda brusca dos índices de contaminação pelo vírus. “O objetivo da medida é dar uma rasteira nos índices de contaminação para que a gente possa acabar a semana com patamares muito mais baixos. Assim, quem sabe, a gente não começa a planejar a retomada das atividades a partir de junho”, afirmou Rui.
Segundo ACM Neto, a meta é reduzir a taxa de transmissão da doença em Salvador para menos de 5%. Atualmente, esse percentual está na casa dos 6%. “Essa medida conjunta com o Governo do Estado era necessária até para encurtar o período de retomada das atividades econômicas. Estamos conversando com os principais setores econômicos da cidade, elaborando protocolos de reabertura, o que esperamos que comece a acontecer a partir de junho, claro que dialogando com o Estado”.

A antecipação funciona como uma troca do dia útil. As novas datas serão feriados como quaisquer outros, o que implica na suspensão das atividades comerciais. Em Salvador, as atividades liberadas por decretos já publicados poderão funcionar respeitando as leis trabalhistas.
Durante a semana, só estão autorizadas a funcionar as atividades consideradas essenciais pela prefeitura e governo, a exemplo de farmácias, supermercados e serviços de saúde. Agências bancárias poderão funcionar na quinta e na sexta. Haverá fiscalização da Secretaria de Desenvolvimento e Urbanismo (Sedur) e que tem o apoio da Polícia Militar da Bahia (PM-BA).
“Realizamos uma reunião com o governador para analisar o comportamento do coronavírus na capital e na Bahia. Levando em conta a curva de casos da doença e também a projeção de ocupação de leitos nos hospitais nas próximas semanas, decidimos adotar essa medida para conter a disseminação e evitar o colapso no sistema de saúde. Estamos atuando no limite”, alertou ACM Neto.
Para o prefeito, a medida também é uma forma de cuidar da economia, já que é mais vantajoso que os patrões fechem agora e tenham a possibilidade de fazer reposição nas datas originais dos feriados.
“Entendo que essa decisão é fundamental para dar uma queda maior na taxa de transmissão e, com isso, abreviar o retorno das atividades, aproximar esse recomeço. Nos preocupamos em reduzir ao máximo o impacto econômico”, garantiu o gestor.
Interior

As outras oito cidades do interior da Bahia integrantes do acordo governamental também devem antecipar feriados municipais. Dos municípios procurados, apenas Jequié não atendeu ou retornou às ligações.

A prefeitura de Lauro de Freitas vai antecipar para a próxima quarta-feira (27) o feriado municipal de 31 de Julho, data de emancipação política do município. Nos dias 28 e 29 de maio, só serão autorizados a funcionar supermercados, farmácias, agências bancárias e casas lotéricas, além de serviços relacionados à saúde e segurança.
A prefeitura de Ipiaú espera a publicação do decreto estadual para decidir como funcionará a antecipação no município. Já em Ilhéus, ocorre a antecipação do feriado de Nossa Senhora da Vitória.
Em Itabuna, a prefeitura vai antecipar para quarta o feriado da emancipação político-administrativa do município, que é comemorado em 28 de julho. Com essa decisão, as atividades não essenciais ficarão 5 dias sem funcionar.
No caso de Candeias, a prefeitura irá encaminhar para a Câmara Municipal a solicitação para a antecipação do feriado do Aniversário da Cidade, em 14 de agosto, para quarta.
A prefeitura de Camaçari antecipou o feriado de 28 de Setembro, data da emancipação política do município, para a quarta. Em Feira de Santana, por sua vez, o feriado de Nossa Senhora Santana, padroeira do município, foi antecipado para quarta.
Entidades questionam suspensão

A antecipação dos feriados e os novos decretos de restrição do comércio deixaram dúvidas quanto ao funcionamento de estabelecimentos e serviços pela Bahia. Mesmo com a mudança dos dias úteis, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informou, em nota, que seus bancos associados manterão as atividades operacionais inalteradas nos feriados antecipados, para assegurar a prestação dos serviços bancários essenciais à população, inclusive a continuidade do crédito da segunda parcela do auxílio emergencial, que começou a ser feito no último dia 18. 

A recomendação é para que os clientes evitem ao máximo deslocamento até às agências bancárias, que estarão funcionando de forma contingenciada, com equipes reduzidas e horários restritos de funcionamento das 10 às 14 horas.
No texto, a federação apontou ainda que a atividade bancária foi classificada como essencial e que há efetiva necessidade de mantermos o atendimento nas agências para pagamento de benefícios e salários e recebimento de contas. 
"Conforme ressaltado em nota da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça e da Segurança Pública, o funcionamento dos bancos é matéria disciplinada pelo Conselho Monetário Nacional, em normas que dispõem sobre o horário de funcionamento das instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central, bem como acerca dos dias úteis para fins de operações praticadas no mercado financeiro", escreveu a Febraban. 
Ainda de acordo com a federação, as datas de vencimento de contas de concessionárias e cobrança não sofrerão alterações, permanecendo como constantes dos documentos de cobrança e arrecadação.
Em nota, o Governo do Estado informou que todas as entidades, inclusive agências bancárias, devem seguir a determinação estadual de antecipação dos feriados.
Ainda não há uma definição sobre o funcionamento dos Shoppings centers. Em Salvador, os estabelecimentos continuam fechados até 01 de junho, mas podem funcionar em modelo de drive thru desde 20 de maio. O coordenador regional para o estado da Bahia da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), Edson Piaggio, afirmou que foi feita uma consulta sobre as vendas por drive thru, mas ainda não há uma definição sobre o tema. “Isso ficou de ser estudado e aguardamos um retorno", disse.
Já as lojas de rua com menos de 200 metros quadrados que poderiam funcionar na capital devem fechar com o feriado, apontou presidente do Sindicato dos Lojistas (Sindilojas), Paulo Motta. “Ficamos sabendo de última hora desse decreto, fomos pegos de surpresa. Não podemos abrir lojas de rua com o decreto da antecipação do feriado", afirmou.
A assessoria da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Salvador informou não haver uma decisão sobre funcionamento de lojas autorizadas a fazer vendas em drive-thru ou na porta. “O conjunto do comércio em si não está funcionando, por conta dos decretos, e o feriado não altera isso. Seguem fechadas, porque há uma determinação em vigor que solicita que as atividades fiquem paradas. Temos pequenas exceções, que não sabemos ainda como ficará o funcionamento com esse feriado. Mas, de modo geral, o comércio todo não pode funcionar, por conta do decreto anterior", pontuou a CDL.
Quem trabalhar deverá receber horas extras 

Muitos dos baianos que iam trabalhar no começo da próxima semana, devem ficar em casa após a decisão do governo estadual de instaurar um feriadão na Bahia. De acordo com a especialista em Direito do Trabalho e professora da Faculdade Batista Brasileira, a advogada Juliana Costa Pinto, quem trabalhar no feriado deve receber horas extras como ocorreria se trabalhasse no São João ou no Dois de Julho.

“Feriados são dias onde, em regra, o trabalhador não vai trabalhar, isso é garantido por lei. Quem trabalha em feriado ganha horas extras. Com a antecipação, ao invés de deixar de trabalhar nas datas dos feriados, os trabalhadores não trabalham agora. Nas datas futuras, as pessoas trabalham como um dia útil normal”, explicou a especialista.
Em caso de geração de horas extras, por se tratar de um feriado, o funcionário deve receber o adicional de 100% pela hora trabalhada. Um trabalhador que recebe R$ 10 a hora deverá receber, por exemplo, R$ 20 por hora trabalhada. “Todo mundo que faz hora extras tem que receber as horas a mais e um adicional por esse tempo. O adicional é de 100% em feriados e aos domingos e de 50% de segunda a sábado”, disse a professora.
Para os estagiários, também há a situação de compensação, mas, nesse caso, não é permitido o trabalho no feriado. “O estagiário não pode fazer hora extra pois não se trata de um emprego, mas de um ato educacional. Portanto, este estudante não deve realizar suas atividades nos feriados antecipados e atuar normalmente nos dias onde não haveria expediente em decorrência do feriado”, afirmou.
Fonte: *Marina Hortélio*/Com orientação da subeditora Fernanda Varela do Correio da Bahia - 23/05/2020



Reunião 22/04: Guedes quer vender logo o BB, Bolsonaro sugere que assunto volte em 2023

Foto: Anderson Riedel/PR
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A Reunião ministerial de 22/04  mostrou a face do governo Bolsonaro  -foto:reprodução


Em trecho do vídeo da reunião ministerial do governo Bolsonaro, realizada em 22 de abril e liberado nesta sexta-feira (22), o ministro da Economia Paulo Guedes sugere que o governo privatize o Banco do Brasil. 

O presidente Bolsonaro, no entanto, resiste e sugere que o assunto volte a tona só em 2023, ou seja, após as próximas eleições presidenciais.

Durante o diálogo Guedes fala que O BB estaria pronto para ser vendido. 

"É um caso pronto e a gente não tá dando esse passo. Senhor já notou que o BNDES e a Caixa que são nossos, públicos, a gente faz o que a gente quer. Banco do Brasil a gente não consegue fazer nada e tem um liberal lá. Então tem que vender essa porra logo", afirmou Guedes.

O ministro da Economia também afirma: "O Banco do Brasil não é tatu nem cobra. O Banco do Brasil não é tatu nem cobra. Porque ele não é privado, nem público. Então se for apertar o Rubem, coitado. Ele é super liberal, mas se apertar ele e falar: 'bota o juro baixo', ele: 'não posso, senão a turma, os privados, meus minoritários, me apertam'. Aí se falar assim: 'bota o juro alto', ele: 'não posso, porque senão o governo me aperta'. O Banco do Brasil é um caso pronto de privatização".


fonte:Jade Coelho/BN