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sábado, 21 de outubro de 2023

EUA: Ex-advogada de Trump se diz culpada por tentar interferir nas eleições

 

Sidney Powell se declarou culpada por tentar reverter os resultados das eleições nos Estados Unidos
Reprodução / CNN Internacional - 19.10.2023
Sidney Powell se declarou culpada por tentar reverter os resultados das eleições nos Estados Unidos


Sidney Powell, ex-advogada do  ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, declarou-se culpada de seis acusações de conspiração por ter ajudado em  tentativas de reverter o resultado das eleições que marcaram a derrota do republicano no estado da Geórgia.

Nessa quinta-feira (19), além de se declarar culpada de tentar cometer interferência intencionalmente no processo eleitoral, Powell concordou em testemunhar contra Trump e outros corréus no caso, caso seja chamada.

O  episódio da Geórgia é um dos quatro casos criminais que Trump — candidato favorito à indicação presidencial do Partido Republicano em 2024, segundo pesquisas — enfrenta. O caso também é uma das duas acusações contra ele relacionadas às tentativas de reverter os resultados das eleições norte-americanas. O ex-mandatário continua alegando, sem comprovações, que a  vitória do presidente Joe Biden ocorreu devido a uma fraude eleitoral.

A advogada admitiu, em tribunal, ter conspirado para acessar máquinas eleitorais, de forma ilegal, na zona rural do condado de Coffee, no sudeste da Geórgia, em janeiro de 2021. Para que ela confessasse a culpa, foi feito um acordo que prevê que Powell seja condenada a seis anos de liberdade condicional.

Além disso, segundo a agência de notícias AP , ela também terá que pagar uma multa de US$ 6 mil (cerca de R$ 30.423) e escrever uma carta de desculpas ao estado da Geórgia e seus moradores.

Sidney Powell representou o republicano após as eleições presidenciais de 2020 e ajudou Trump a divulgar alegações falsas de que o  pleito havia sido marcado por uma fraude eleitoral.

Fonte:Portal IG- 21/10/2023

sexta-feira, 20 de outubro de 2023

Turismo: Governo da Bahia restabelece voo Buenos Aires - Porto Seguro



foto:Maringá Turismo/google/reprodução

O governador Jerônimo Rodrigues autorizou o restabelecimento do voo Buenos Aires - Porto Seguro, operado pela GOL Linhas Aéreas, nesta sexta-feira (20), durante agenda no município que faz parte da zona turística Costa do Descobrimento. A rota entra em operação a partir de 16 de dezembro deste ano, com voos diretos aos sábados - tanto ida quanto volta. 

 

Os voos de Porto Seguro para a Argentina, que já podem ser adquiridos, serão operados com o jato Boeing 737, cuja capacidade é de 176 passageiros em trajetos internacionais. A rota Buenos Aires (EZE) - Porto Seguro (BPS) aproxima os turistas do exterior a um dos destinos mais relevantes no sul da Bahia e facilita o acesso a lugares como Trancoso, Arraial d’Ajuda, Caraíva e Santa Cruz Cabrália. Já os baianos que visitarem Buenos Aires também contam com as opções de conexões em Ezeiza para cidades como Mendoza, Bariloche, El Calafate, Ushuaia, Córdoba, entre outras, por meio da parceria entre a GOL e a Aerolíneas Argentinas. 


Fonte:Redação do BN  C/adaptações 20/10/2023

Após expulsão de Rachel Sheherazade de 'A Fazenda 15', patrocinador rompe contrato

foto colorida de rachel sheherazade sorrindo em a fazenda 15 - metrópoles

Foto:reprodução

O Grupo Empresarial Adir, que administra várias empresas na região de Lages, no estado de Santa Catarina, revelou em comunicado em suas redes sociais, nesta sexta-feira (20), que não faz mais parte do quadro de patrocinadores do programa ‘A Fazenda’. A decisão se deu após a expulsão da jornalista Rachel Sheherazade, acusada de agredir com um tapa no rosto a participante Jenny Miranda, após uma briga, nesta quinta-feira (19). 

"O Grupo Empresarial Adir, vem por meio de seu CEO Lucas Schuster e suas 12 empresas, informar ao público que cancelou na tarde de ontem (19) o oferecimento do programa 'A Fazenda 15' da Record TV, em 6 praças da emissora. O grupo não compactua com ações manipuladas e arbitrárias da emissora! Nossa solidariedade a Rachel Sheherazade", diz o comunicado. 

De acordo com matéria do site Contigo, o nível do patrocínio (e consequentemente do prejuízo) não está claro e não é facilmente verificável. De acordo com o próprio comunicado, a empresa entrou como patrocinadora em seis praças da RecordTV, ou seja, pouco menos da metade das 15 praças no país todo. No entanto, a decisão parece ter agradado e muito aos fãs de Rachel, que estão elogiando a atitude. "Parabéns pelo posicionamento", disse uma nos comentários.

 

Confira: 


Fonte: BN -20/10/2023

Ministros do STF falam em “punição dura” no caso de espionagem da Abin

Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF)

Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) (Foto: Carlos Moura/SCO/STF)


247 - Na esteira da revelação feita pela Polícia Federal (PF) sobre um esquema de espionagem ocorrido na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) expressam profunda preocupação e defendem uma resposta enérgica contra os envolvidos no caso.

Em conversas reservadas com a CNN, dois ministros do STF revelaram que havia suspeitas preexistentes na corte de que tais práticas pudessem ter ocorrido durante a gestão Bolsonaro. Um dos ministros destacou que, dado o clima de intensos ataques à Corte, não era surpreendente que o bolsonarismo tentasse algo nesse sentido. Ambos os ministros enfatizaram a importância de uma investigação completa que alcance os responsáveis pelo esquema de espionagem e resulte em punições rigorosas, incluindo a responsabilização dos mandantes por trás das ações. 

De acordo com as investigações da PF, os servidores da Abin conduziram monitoramentos ilegais que tinham como alvos adversários políticos de Jair Bolsonaro, jornalistas e até mesmo membros da mais alta corte do país. As informações obtidas junto à PF apontam que o monitoramento ilegal de indivíduos aconteceu ao longo do período de 2019 a 2021, com centenas de pessoas sendo vítimas desse procedimento clandestino.

Fonte:Brasil 247 - 20/10/2023


CGU manda fabricante de software entregar nomes espionados pela Abin



Confira a reportagem assinada pelo colunista José Roberto de Toledo do site UOL de hoje(20) e ovídeo acima no UOL/Youtube.

 https://noticias.uol.com.br/colunas/jose-roberto-de-toledo/2023/10/20/cgu-manda-fabricante-de-software-entregar-nomes-espionados-pela-abin.htm

Rio: Comando Vermelho devolveu armas roubadas do Arsenal de Guerra do Exército


                            Momento da apreensão das armas na Gardênia Azul, zona oeste do Rio. foto: Reprodução  


As metralhadoras .50 e os fuzis 7.62 roubados por militares do Arsenal de Guerra do Exército, em Barueri, São Paulo, teriam sido devolvidas a mando do Comando Vermelho, segundo informações divulgadas pelo jornalista Rodolfo Schneider, da Band, nesta sexta-feira (20).

Parte das 21 armas roubadas foi encontrada nesta quinta-feira (19) dentro de um carro na Gardênia Azul, bairro da zona oeste do Rio famoso pela presença de milícias.

Segundo fonte ouvida por Schneider, "ao que tudo indica, é que o tráfico colocou em um carro, avisou e entregou (as armas), no sentido de ‘toma de volta, não vem me sufocar, não queremos problemas com vocês".

Apenas 4 metralhadoras .50 e as outras 4 Mags de calibre 7.62 foram encontradas no carro pela polícia, que teria descartado a hipótese de que o Comando Vermelho teria comprado as armas diretamente com os militares. As suspeitas é que o armamento foi entregue a intermediários.

"O que se entende é que aliciaram essas raposas dentro do Arsenal, compraram as armas e foram repassar pelo menos uma parte para o Comando Vermelho. E no repasse para a facção, quando receberam e viram a repercussão e a reação do Exército, devolvem”, diz o jornalista da Band.

Armas

As quatro .50 apreendidas são as mesmas que teriam sido oferecidas a traficantes do Comando Vermelho. Um vídeo dessa transação foi enviado pela Polícia Civil ao Exército e embasou as suspeitas dos militares de que o furto teria sido motivado pela cooptação de facções criminosas sobre militares lotados no Arsenal de Guerra de São Paulo.

As investigações ainda descobriram que as armas chegaram a ser adquiridas por criminosos após serem oferecidas em Nova Holanda (Maré), Vila Cruzeiro (Penha), Rocinha e Cidade de Deus, quatro comunidades controladas pelo CV.

As .50 têm o poder de fogo suficiente para derrubar aeronaves e alcance próximo a 1800 metros. Já as 7,62 são armamentos utilizados em combate direto. As metralhadoras seriam usadas nas disputas entre as facções de traficantes e milicianos.

As armas recuperadas ficam sob a guarda de unidade militar no Rio de Janeiro até que o Comando Militar envie homens para buscá-las e levá-las de volta ao AGSP em Barueri. Das 13 armas que seguem desaparecidas, 9 são .50 e outras 4 são de calibre 7,62.

enente-coronel que dirige o AGSP será exonerado
Enquanto isso, o General de Brigada Maurício Vieira Gama, chefe do Estado-Maior do Comando Militar do Sudeste, anunciou, também nesta quinta (19), que o tenente-coronel Rivelino Barata, diretor do AGSP, será exonerado do cargo por conta do roubo das metralhadoras.

O general reconheceu o envolvimento de militares lotados no AGSP no roubo e anunciou que aqueles envolvidos que forem temporários serão expulsos da Força e os oficiais de carreira passarão por processos administrativos e de apuração interna.

“O Exército considera esse episódio inaceitável e não medirá esforços para responsabilizar os autores e recuperar todo o armamento no mais curto prazo. Tudo está sendo investigado, e os ilícitos e desvios de conduta serão responsabilizados nos rigores da lei. A linha de investigação mais provável é de que as armas foram desviadas com participação de militares do AGSP entre 5 e 8 de setembro”, afirmou Vieira Gama.

Fonte: Revista Fórum - 20/10/2023

Recife: Sudene autoriza pagamento de R$ 811 milhões para Transnordestina

 

                             

A Diretoria Colegiada da Sudene, autarquia vinculada ao Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, aprovou, nesta sexta-feira (20), a liberação da parcela de R$ 811 milhões do financiamento da Transnordestina Logística (TLSA) para a construção da ferrovia que liga o município Eliseu Martins (PI) ao Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CE). Esta é a principal obra estruturadora para o desenvolvimento do Nordeste e prioritária para o governo federal, incluída no Novo PAC.

“Cumprindo o compromisso do presidente Lula de promover desenvolvimento sustentável e reduzir desigualdades, graças a um esforço interministerial, bem como o cumprimento às orientações do Tribunal de Contas da União, acompanhamos, hoje, a reunião da diretoria da Sudene, que aprovou a liberação de R$ 811 milhões para a Transnordestina. 

Esta é mais uma etapa importante do novo funding que está sendo estruturado com apoio da Secretaria de Fundos e Instrumentos Financeiros do MIDR e envolverá esforços com outras soluções, como os Fundos de Investimentos do Nordeste (Finor), para que possamos concluir um dos projetos logísticos mais emblemáticos do Nordeste e do Brasil, com entrada em operação até 2026. Esta ferrovia garantirá emprego e renda não apenas durante a construção, mas, principalmente, gerará um crescimento estimado de R$ 7 bilhões no PIB, além de oportunidades para viabilizar o desenvolvimento em toda a região, especialmente para Ceará, Pernambuco e Piauí. É o novo PAC, alinhado com os governos, prefeituras, investidores e população para promover a integração e desenvolvimento regional em uma das regiões prioritárias da Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR)”, destacou o ministro Waldez Góes, do MIDR.

A autorização para a liberação dos recursos é parte do esforço do governo federal para que a concessionária entregue a obra até 2026, de forma a evitar o desperdício de recursos públicos já empregados e de dar efetividade à política pública de transporte ferroviário, bem como à de desenvolvimento regional. O processo envolveu os Ministérios da Integração e do Desenvolvimento Regional, a Casa Civil, Transportes e Infraestrutura, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e o Banco do Nordeste, o BNDES, além do Tribunal de Contas da União (TCU), cujo ministro Walton Alencar - relator da auditoria especial que acompanha a obra - mediou o entendimento. Foram realizadas, pelo menos, 27 reuniões para tratar do assunto.

A Sudene participa da Transnordestina, através do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), administrado pela Autarquia, com R$ 3,8 bilhões da obra. Desse total, R$ 3 bilhões já foram liberados. Com a aprovação do pagamento da parcela, a Sudene solicita ao MIDR a adoção de gestão junto à Secretaria do Tesouro Nacional com vistas à disponibilização financeira dos recursos empenhados. Após a liberação dos recursos, a Autarquia emite e assina ordem bancária ao Banco do Nordeste.

“A ferrovia perpassa por três Estados da Região - Piauí, Pernambuco e Ceará - e é a maior obra assegurada no Novo PAC e faz parte da carteira de projetos do Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste. Tanto durante a implantação do empreendimento, quanto durante a sua operação, tem capacidade de promover o desenvolvimento de novas atividades econômicas, atrair investimentos e integrar a economia regional aos mercados nacionais e internacionais, gerando emprego e renda em territórios que, hoje, apresentam menores índices de desenvolvimento socioeconômico”, afirmou o superintendente da Sudene, Danilo Cabral, durante a reunião da Diretoria Colegiada.

De acordo com Heitor Freire, Diretor de Fundos e Incentivos Fiscais da Sudene, a ferrovia terá grande impacto no Nordeste, especialmente para o transporte de grãos, fertilizantes, cimento, combustíveis e minério. Promoverá a integração nacional e aproximará o Brasil dos principais mercados mundiais. Com um potencial de elevação do PIB e geração de mais de 90 mil empregos durante o período de delegação. “A Transnordestina é a maior obra linear em execução no Brasil, com extensão de mais de 1.200 KM, passando por 53 municípios no Piauí, Ceará e Pernambuco, é fundamental para o desenvolvimento e crescimento de nossa região. Daremos um salto na infraestrutura, atrairemos investimentos, com geração de renda para nossa população”, disse.

Em 23 de dezembro de 2022, a TLSA e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) celebraram o primeiro termo aditivo ao contrato de concessão para exploração e desenvolvimento do serviço público de transporte ferroviário de cargas da Malha Nordeste. Este termo repactua o cronograma de realização dos investimentos, estabelece novas obrigações e altera os trechos que compõem a malha concedida, disciplinando as condições para a devolução do trecho Salgueiro - Porto de Suape, localizado em Pernambuco.

O trecho pernambucano da ferrovia, orçado em R$ 4 bilhões, também faz parte do Novo PAC e é considerado prioridade entre as obras para o estado. O Ministério dos Transportes assegurou que será construído com recursos do Orçamento Geral da União (OGU). Em 2024, o governo federal prevê o investimento de R$ 450 milhões para iniciar a obra, para a qual será realizado um estudo de como será feito o restante do investimento, que pode ser concluído por concessão à iniciativa privada.

Fonte: Assessoria de Comunicação Social e Marketing Institucional/Por Andrea Pinheiro - 20/10/2023

Espionagem irregular da Abin também teve ministros do STF como alvo

 


                                  foto:reprodução

Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) também foram alvo de monitoramento irregular feito pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin), durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL). O sistema de espionagem com geolocalização de celulares da agência teve como alvos 2,2 mil jornalistas, advogados, políticos, alguns ministros do STF e pessoas consideradas adversárias pela gestão do ex-presidente.

Segundo a investigação da Polícia Federal, esse sistema foi usado mais de 30 mil vezes. Além dos ministros, a espionagem também teria sido feita em celulares de quem frequentava a Corte. A informação foi publicada em primeira mão pelo jornalista César Tralli, no G1, e confirmada pelo Metrópoles com fontes na Polícia Federal.

Ainda não há informações de quais ministros teriam sido monitorados, mas a investigação tem detalhes desse acompanhamento irregular.

Nesta sexta-feira (20/10), a PF deflagrou a Operação Última Milha para investigar o uso indevido do software FirstMile sem autorização da Justiça por servidores da Abin.

Os agentes cumpriram dois mandados de prisão e 25 de busca e apreensão, além de medidas cautelares diversas da prisão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), nos estados de São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Goiás e no Distrito Federal.

A coluna Na Mira apurou que um dos presos é Rodrigo Colli, profissional da área de contrainteligência cibernética da agência. O outro é o oficial de inteligência Eduardo Arthur Izycki.

Sistema de geolocalização de espionagem

De acordo com as investigações, o sistema de geolocalização usado pela Abin é um software intrusivo na infraestrutura crítica de telefonia brasileira. A rede de telefonia teria sido invadida diversas vezes, com a utilização do serviço adquirido com recursos públicos.

Além do uso indevido do sistema, apura-se a atuação de dois servidores da Abin que respondiam a processo administrativo disciplinar, com risco de perderem o emprego. De acordo com a investigação, eles teriam usado o conhecimento sobre o uso indevido do sistema como meio de coerção indireta para evitar a demissão.

Os investigados podem responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de invasão de dispositivo informático alheio, organização criminosa e interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei.

Fonte: Metropoles c/adaptações 20/10/2023

PF: Abin utilizou sistema de espionagem irregular mais de 30 mil vezes

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Hugo Barreto/Metrópoles @hugobarretophoto

O sistema usado para monitorar ilegalmente a geolocalização de celulares foi usado pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) mais de 30 mil vezes, segundo a investigação da Polícia Federal. A informação, publicada em primeira mão pela colunista do jornal O Globo Bela Megale, foi confirmada pelo Metrópoles.

Entre os alvos que teriam sido monitorados, estão 2.200 jornalistas, advogados, políticos e pessoas consideradas adversárias pela gestão de Jair Bolsonaro (PL).

Nesta sexta-feira (20/10), a PF deflagrou a Operação Última Milha para investigar o uso indevido do software FirstMile sem autorização da Justiça por servidores da Abin.

Os agentes cumpriram dois mandados de prisão e 25 de busca e apreensão, além de medidas cautelares diversas da prisão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), nos estados de São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Goiás e no Distrito Federal.

A coluna Na Mira apurou que um dos presos é Rodrigo Colli, profissional da área de contrainteligência cibernética da agência. O outro é o oficial de inteligência Eduardo Arthur Izycki.

De acordo com as investigações, o sistema de geolocalização usado pela Abin é um software intrusivo na infraestrutura crítica de telefonia brasileira. A rede de telefonia teria sido invadida diversas vezes, com a utilização do serviço adquirido com recursos públicos.

Além do uso indevido do sistema, apura-se a atuação de dois servidores da Abin que respondiam a processo administrativo disciplinar, com risco de perderem o emprego. De acordo com a investigação, eles teriam utilizado o conhecimento sobre o uso indevido do sistema como meio de coerção indireta para evitar a demissão.

Os investigados podem responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de invasão de dispositivo informático alheio, organização criminosa e interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei.

Afastamentos e investigados

Cinco diretores da Abin foram afastados, entre eles o secretário de Planejamento e Gestão da Abin, Paulo Maurício Fortunato Pinto.

Na casa dele, a PF apreendeu US$ 171,8 mil em espécie.

Informações preliminares indicam que outro investigado é Caio Santos Cruz, filho do ex-ministro e ex-aliado de Bolsonaro general Santos Cruz. Caio seria representante da empresa que vendeu o software para a Abin.

Milhares de celulares monitorados

Em março, a PF determinou a instauração de um inquérito para investigar denúncias de que a Abin monitorou celulares de milhares de brasileiros durante os três primeiros anos do governo Bolsonaro. O caso foi revelado pelo jornal O Globo.

Segundo a agência, o contrato de uso do software de localização teve início no fim de 2018, ainda no governo Michel Temer. O programa, chamado FirstMile, foi comprado por R$ 5,7 milhões da empresa israelense Cognyte, com dispensa de licitação.

A ferramenta permitia o monitoramento de até 10 mil celulares a cada 12 meses, bastando digitar o número da pessoa. Além disso, a aplicação criava históricos de deslocamento e alertas em tempo real da movimentação dos aparelhos cadastrados. Os agentes da PF identificaram mais de 30 mil usos ilegais do software.

Em nota, a Abin informou que o software de espionagem investigado pela Polícia Federal deixou de ser utilizado em maio de 2021 e que desde fevereiro deste ano há uma investigação interna sobre irregularidades no uso desse programa.

Informações colhidas nessa sindicância foram compartilhadas com a PF e o STF, segundo a agência de inteligência. Além disso, os afastamentos temporários de servidores determinados pela justiça foram cumpridos nesta sexta.

Fonte: Coluna na Mira/Metrópoles - 20/10/2023

Mundo: Xi Jinping recebe presidente da Câmera e promete mais 'sinergia' com Brasil



Arthur Lira e Xi Jinping(foto: Divulgação/Ministério do Exterior da China)


O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), foi recebido pelo líder chinês, Xi Jinping, nesta sexta-feira (22), no Grande Salão do Povo, em Pequim. O encontro ocorreu em meio ao Fórum Cinturão e Rota, que comemora dez anos do programa internacional de investimento em infraestrutura da China —do qual o Brasil oficialmente não faz parte.

Comentando a reunião, a ministra-assistente de relações exteriores, Hua Chunying, afirmou que "a China está disposta a reforçar a sinergia entre a Iniciativa Cinturão e Rota e as estratégias de desenvolvimento do Brasil, com vistas a impulsionar a modernização dos dois países", acrescentando que no ano que vem as relações diplomáticas bilaterais completam 50 anos.

"Ambos são grandes mercados emergentes com projeção global", descreveu Hua. Lira, acrescentou, é o primeiro presidente da Câmara a visitar a China em dez anos. Ele está no país com uma comitiva de deputados, entre eles Zeca Dirceu (PT-PR), Elmar Nascimento (União Brasil-BA) e André Figueiredo (PDT-CE), além de Daniel Almeida (PCdoB-BA), presidente do Grupo Parlamentar Brasil-China.

Eles também se reuniram com Xi e Wang. No dia anterior, já haviam se encontrado com o vice-presidente da China, Han Zheng, e visitado o Museu do Partido Comunista, onde Lira deixou uma mensagem escrita, divulgada em mídia social: "Em meu nome e em nome da delegação da Câmara dos Deputados do Brasil, agradeço a grande apresentação da história do Partido Comunista Chinês".

Antes estiveram em Xangai, onde visitaram a Suzano Papel e Celulose, uma das maiores exportadoras brasileiras para o mercado chinês. A comitiva deixou o Brasil no último dia 10 e também esteve na Índia, para um encontro parlamentar do G20. O retorno está previsto para domingo, dia 22.

Xi e Wang também se reuniram na quinta-feira, em Pequim, com a ex-presidente da República Dilma Rousseff, hoje presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), o chamado Banco do Brics, sediado em Xangai. No relato da chancelaria, a instituição "torna o sistema financeiro internacional mais justo e equitativo e desempenha papel importante no apoio à cooperação entre os países em desenvolvimento".

Fonte: O ESTADO DE MINAS - 20/10/2023

PE: CNJ vai acompanhar investigação de assassinato de juiz em Jaboatão dos Guararapes

                                imagem:reprodução
                                                            O juiz tinha 69 anos -foto:reprodução

As investigações sobre o assassinato do juiz Paulo Torres Pereira da Silva, titular da 21ª Vara Cível da Capital, conduzidas pela Polícia Civil de Pernambuco, serão acompanhadas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). 

O magistrado de 69 anos teve o carro interceptado e foi atingido por vários tiros, na noite dessa quinta-feira (19), na Rua Maria Digna Gameiro, no bairro de Candeias, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife. 

Os criminosos, que estavam em um carro Ônix, fugiram em seguida. Até agora nenhum suspeito foi preso. 

Até a manhã desta sexta-feira (20), a Polícia Civil de Pernambuco e a Secretaria de Defesa Social do Estado não emitiram informações sobre as investigações da morte do juiz. 

Já o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, prestou solidariedade à família e aos amigos da vítima.

"Conversei com o presidente do Tribunal de Justiça do estado, que está em contato com as autoridades locais para apuração célere do episódio e a devida punição dos envolvidos. O CNJ acompanhará os desdobramentos para garantir que a Justiça seja feita. Em nome do Poder Judiciário, presto solidariedade à família e aos amigos", disse, em nota. 


Paulo Torres Pereira da Silva estava na magistratura há mais de três décadas, segundo o TJPE. 

"Conhecido como Paulão, o magistrado era muito querido por todos que fazem o Judiciário pernambucano. Tinha 69 anos e era juiz há quase 34 anos. Em várias oportunidades, atuou como desembargador substituto", disse o tribunal. 


Fonte:JC c/adaptações -20/10/2023

PF investiga monitoramento irregular de celulares durante gestão Bolsonaro; 2 servidores são presos

                                             foto:reprodução

247 - Durante a gestão Jair Bolsonaro (PL), a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) monitorou ilegalmente jornalistas, advogados, políticos e opositores do governo, revela investigação da Polícia Federal, conforme relata Malu Gaspar, do jornal O Globo. A investigação se concentra no uso não autorizado de um sistema de rastreamento de localização, que se estendeu durante os três primeiros anos da gestão do governo Bolsonaro, sob a liderança do ex-diretor, Alexandre Ramagem. 

Além da prisão preventiva de dois agentes, sendo um deles já detido, a operação deflagrada pela PF na manhã desta sexta-feira (20) executou 25 mandados de busca e apreensão em diversos estados, incluindo São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Goiás e no Distrito Federal. Os mandados foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF)

Conforme apurado pela Polícia Federal, a ferramenta denominada "FirstMile," adquirida sem licitação no governo de Michel Temer (MDB) por R$ 5,7 milhões, possibilitava o rastreamento da localização de indivíduos com base na transmissão de dados de seus celulares para torres de telecomunicações instaladas em diferentes regiões. Depoimentos e provas coletadas pela PF indicam que o sistema foi utilizado de forma indevida para monitorar opositores do governo Bolsonaro.

A utilização irregular dessa ferramenta causou desconforto interno na Abin e desencadeou uma investigação interna para esclarecer o ocorrido. Conforme fontes da PF, os dois agentes detidos não apenas participaram do monitoramento, mas também utilizaram o conhecimento sobre o uso indevido do sistema posteriormente para tentar evitar demissões.

Fonte: Brasil 247 - 20/10/2023

quinta-feira, 19 de outubro de 2023

Suposto autor de minuta defende em livro remoção de ministros do STF


O advogado Amauri Feres Saad em foto datada de 2016

foto:TCE-SP/Divulgação

O advogado Amauri Feres Saad, apontado pela CPMI como autor intelectual da minuta golpista supostamente entregue a Jair Bolsonaro, escreveu um livro em que defende o direito de o presidente remover ministros do STF de forma sumária.

O livro de Saad, publicado em 2021, nega o entendimento jurídico vigente para endossar o artigo 142 da Constituição, invocado por golpistas para justificar pedidos de intervenção militar.

Em junho de 2020, o então presidente do STF, Luiz Fux, concedeu uma liminar dizendo que as Forças Armadas não têm poder moderador para intervir em eventuais conflitos entre o Executivo, o Legislativo e o Judiciário. Para Saad, no entanto, a decisão de Fux é “juridicamente inexistente” porque “invade um território não sujeito à jurisdição da Corte”. “O STF não é soberano”, afirma.

Em outra citação, Saad justifica intervenções golpistas por parte de um presidente que deseja invocar as Forças Armadas com base no artigo 142, mas que encontra resistências no STF e no Legislativo. Diz o advogado: “A medida considerada adequada pelo Presidente da República poderá ser a remoção de um ou mais ministros do STF, desde que o órgão continue funcionando”.

Quanto ao devido processo legal, Saad declara que “a exceção é um momento de imprevisão constitucional, onde as soluções normais para situações normais não se aplicam — porque não se trata de uma situação normal”. Ele defende que “haverá direito ao devido processo legal se o Presidente, no seu decreto, assim o estabelecer, e a perda de cargo será sumária, se ele assim o decidir”.

“Por isso, condutas de um Poder que abertamente contrariam a Constituição e o Estado de Direito abrem portas para o imponderável: e, no momento em que o imponderável se instala, aquele que contribuiu para erodir a ordem constitucional não pode pretender exigir a sua proteção”, escreveu Saad.

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência, contou em delação premiada que o ex-assessor Filipe Martins levou a Bolsonaro uma minuta golpista que previa a prisão do ministro do STF Alexandre de Moraes e a convocação de novas eleições. Saad foi descrito no relatório da CPMI do 8 de Janeiro como o mentor intelectual do documento.

Polícia Federal investigava a atuação de Saad antes da citação no relatório da CPMI. Em contato com a coluna, Saad negou as acusações e afirmou que nunca conversou com Filipe Martins. Após a ligação, ele deletou todos os perfis em redes sociais e desligou o telefone que usava anteriormente.

Ainda no livro em questão, Saad elenca situações em que o presidente poderia decretar a intervenção militar. O advogado diz que citou casos hipotéticos, mas todos encontram amparo em reivindicações bolsonaristas. Entre eles estão a decisão do Senado de não levar adiante o “processo de impeachment contra ministro do STF que extrapolou suas funções e violou a Constituição” e a ação de um Poder que institui “programa de combate à desinformação, o que inclui, entre outras medidas, a monitoração de redes sociais para detecção de ‘discurso de ódio”.

Fonte: Guilherme Amado/Metrópoles - 19/10/2023


Israel x Palestina: Al Jazeera desmonta tese fantasiosa de Israel sobre ataque a hospital que deixou mais de 500 mortos


Israel ataca hopital al-Ahli, em Gaza, e mata mais de 500 pessoas

Israel ataca hopital al-Ahli, em Gaza, e mata mais de 500 pessoas (Foto: Reprodução)

47 - A Al Jazeera analisou o vídeo divulgado pelo governo de Israel sobre o bombardeio ao hospital Al-Ahli, em Gaza, ataque que deixou mais de 500 palestinos mortos. Acusado de ser o autor do ataque, o governo israelense foi a público divulgar sua versão e culpou a Jihad Islâmica pela explosão. No entanto, a TV local encontrou evidências que dizem o contrário.