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sábado, 26 de dezembro de 2020
EUA: Menos de um mês para deixar o cargo, Trump chama Biden de 'falso presidente'
Salvador: Incêndio no prédio da Seinfra do Estado foi controlado pelos bombeiros; vídeos
Vídeos: reprodução
Um pequeno incêndio atingiu parte do prédio da secretaria de Infraestrutura, no Centro Administrativo da Bahia, em Salvador, na noite deste sábado (26). Informações preliminares dão conta de que a situação aconteceu no quarto andar do prédio. Dois seguranças teriam tentado combater o incêndio, sem sucesso.
Procurado pela reportagem do BNews, o Corpo de Bombeiros confirmou o incêndio na sala de informática e salientou que a situação já foi controlada. "As equipes estão no rescaldo", disse a assessoria da corporação.
A assessoria da Seinfra informou que "o fogo já foi controlado pelo Corpo de Bombeiros e nenhuma informação foi perdida, pois os dados são espelhados nos servidores da Prodeb. O incêndio aconteceu no mezanino, onde ficam os equipamentos de informática".
fonte:Bocão News c/adaptações 26/12/2020
RJ: Neymar faz festa de cinco dias para 500 pessoas, mas veta celulares
A polêmica com a festa do humorista Carlinhos Maia nem esfriou e a notícia de uma nova comemoração pela frente, dessa vez do jogador Neymar, já agita as redes sociais. O craque do PSG prepara uma festona com 500 convidados para o Réveillon, em Mangaratiba, no litoral do Rio de Janeiro. A informação é de Ancelmo Gois, colunista de O Globo.
Como sua mansão está em reforma, o jogador alugou uma casa nas proximidades, ao custo diário de R$ 6 mil. Para evitar se meter na mesma controvérsia, Neymar determinou que a celebração, prevista para durar cinco dias, não poderá ter celulares. Está proibido gravar stories durante a festa. Uma banda vai animar os convidados. A festa segue até 1º de janeiro.
Para evitar chamar atenção da vizinhança, Neymar construiu um anexo com proteção acústica. A casa tem cinco quartos, piscina, churrasqueira, deque privativo para barcos e uma área total de cinco mil metros quadrados.
A lista de convidados inclui os parças de sempre, como Gil Cebola e Jota Amâncio, a irmã Rafaella e influenciadora Camila Loures, entre outros. Informações do Correio da Bahia.
Vit. da Conquista: Prefeito Herzem é transferido para São Paulo para tratamento de Covid-19
O prefeito de Vitória da Conquista, no Sudoeste, Herzem Gusmão de 72 anos foi transferido no final da tarde deste sábado (26) para o Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Acometido pela Covid-19, Herzem Gusmão vai dar continuidade ao tratamento em um dos hospitais de referência da capital paulista.
Segundo nota da assessoria da prefeitura, o quadro de saúde dele é “estável com boa performance hemodinâmica, recuperando a função pulmonar após pneumonia secundária, em ventilação espontânea com necessidade de oxigênio suplementar”, diz trecho da nota.
Gusmão foi diagnosticado com Covid-19 no dia 7 de dezembro e passou a ficar hospitalizado 11 dias depois. Informações do BN c/adaptações.
Salvador está negociando compra da vacina direto com empresas, diz prefeito eleito
Falta pouco para a vacina contra a covid-19 chegar à capital baiana. A prefeitura de Salvador negocia com duas empresas a compra direta da vacina contra o novo coronavírus. O prefeito eleito de Salvador, Bruno Reis, que assume a gestão da cidade na próxima semana, contou que, enquanto aguarda o desenrolar do processo da CoronaVac no Instituto Butantan, barganha diretamente com as empresas Johnson & Johnson e Moderna.
Além disso, outros dois laboratórios disseram a Reis que têm condições de fornecer as doses para Salvador. “Viemos mantendo contato com outros laboratórios, a exemplo da Johnson & Johnson e Moderna. Os dois sinalizaram que teriam condições de comercializar as vacinas com Salvador. Estamos vendo questão de preço, forma de pagamento e prazo de entrega. O nosso desejo é que possamos ter uma vacina em janeiro”, estima.
A capacidade de armazenamento também não é problema. Atualmente, Salvador tem quatro ultrafreezers para armazenar as vacinas a -86ºC. A capacidade do Município é de estocar ao mesmo tempo 160 mil doses, com temperaturas abaixo de – 75ºC. As seringas e as agulhas já foram compradas, e o plano de imunização foi definido e apresentado pela Prefeitura no início de dezembro. Os grupos prioritários serão os profissionais de saúde das áreas pública e privada, 103 mil em Salvador, e pessoas acima de 60 anos. Juntos, totalizam cerca de 380 mil pessoas.
O prefeito eleito ainda disse que demonstra interesse em incluir os profissionais de educação no grupo prioritário para receber o imunizante. O objetivo é que as aulas possam começar em fevereiro, mas isso dependerá também do governo do estado.
“Já solicitei uma audiência com o governo para a discussão da retomada da educação. Nossa visão é que o ano de 2020 foi comprometido, e, se a gente não iniciar as aulas no máximo em fevereiro, corremos o risco de perder dois anos. Se os números da pandemia permitirem e se a gente já tiver avançado na solução da vacina, nosso desejo, combinado com o governo do estado, é retomar, caso seja possível, em fevereiro, e, se der, incluir os profissionais de educação no grupo prioritário para fazer uma retomada com tranquilidade”, afirma.
Contudo, Reis ponderou que o orçamento do município não tem condições de vacinar toda a população soteropolitana. Portanto, não há previsão de quando que as quase 3 milhões de pessoas de Salvador estejam imunizadas, também por conta da disponibilidade das doses pelo laboratório. “Não dá para falar uma data precisa, justamente porque não temos certeza de quantas doses serão disponibilizadas e em que prazo. É preciso ser sincero e dizer que Salvador não dispõe de orçamento para adquirir, no caso, 6 milhões de doses, porque a maioria das vacinas são em dose dupla. Mas há condições de a gente fazer um esforço para garantir a imunização do público prioritário”, confessa.
O prefeito eleito criticou a demora da União em comprar um dos imunizantes disponíveis no mercado. “Estávamos mantendo contato com a Pfizer. Infelizmente, o Brasil não comprou a vacina da Pfizer. Costa Rica, México, e Chile já começaram a vacinação, e o Brasil, maior país da América Latina, está atrasado. A gente lamenta, mas tem outras vacinas”, afirmou.
Bruno Reis lembrou que o Governo do Estado está em negociação com a Rússia para a aquisição da vacina Sputnik, e voltou a afirmar que a origem do medicamento não interessa. O critério que será usado para escolher o imunizante oferecido aos soteropolitanos será a eficiência do produto. A vacinação é prioridade para a sua gestão em 2021. “Não há nada mais importante nesse momento que terá consequências no campo social e econômico da cidade, do que realizar com a máxima brevidade a imunização. É nossa prioridade”, garante o prefeito eleito.
Reis ainda pediu a colaboração dos soteropolitanos para que o cumprimento dos protocolos sanitários, para que não haja um colapso no sistema de saúde para que as medidas restritivas não voltem com mais rigor: “Nosso desejo é seguir mantendo a estratégia atual, de restabelecer dos leitos de UTI e esperamos uma participação das pessoas na utilização de máscaras, fazendo higienização das mãos e evitando aglomeração, para que os leitos sejam suficientes para atender a demanda e não chegar a um colapso”.
fonte:Gil Santos e Marcela Villar* /redacao@correio24horas.com.br
*Sob orientação da chefe de reportagem Perla Ribeiro
Do Intercept Brasil: Falar da Fox News é falar da família Murdoch
UMA PERGUNTA capciosa sobre a controvérsia envolvendo o laptop de Hunter Biden, filho de Joe Biden, candidato à presidência dos EUA: quem tem mais culpa por dar a esse pseudoescândalo muito mais atenção do que ele merecia? O jornal New York Post, por publicar a primeira matéria duvidosa, ou a Fox News, por promovê-la em uma série de transmissões?
A resposta é: nenhum dos dois. Os maiores culpados são a família Murdoch, dona de ambos os veículos. A Fox e o Post são elementos-chave de um império midiático construído ao longo de décadas por Rupert Murdoch, de 89 anos, que atualmente compartilha a propriedade com seus seis filhos, um dos quais é presidente da principal empresa da família, a Fox Corporation. Embora o Post não tenha muito alcance para leitores fora de Nova York, a Fox é uma marca de âmbito nacional, com um fluxo de lucros que ajudou a tornar multibilionária a família Murdoch. Dado que a Fox é um “nó central” da máquina de conspirações da extrema direita, é razoável considerar que os Murdoch são a família real da desinformação nos EUA.
Os Murdoch, no entanto, atraem muito menos atenção do que os seus capatazes, os jornalistas e comentaristas estridentes que minimizaram a covid-19 e criaram todo o conteúdo delirante que ajudou a catapultar Donald Trump para a Casa Branca. Em cerca de uma dúzia de matérias publicadas a respeito da controvérsia do laptop de Biden, o New York Times só se referiu aos Murdoch em duas delas, de passagem. No Washington Post, apenas três matérias sobre o laptop mencionam os Murdoch – da mesma forma, de passagem.
Não faltam notícias sobre o conteúdo lamentável produzido pela máquina dos Murdoch, mas há excepcionalmente poucas sobre o fato de que os Murdoch estão por trás dela. Como observou no Twitter o âncora da MSNBC, Chris Hayes, logo que surgiu a primeira matéria sobre o laptop: “Numa seleção entre pessoas de países da OCDE considerados ostensivamente democracias liberais, Rupert Murdoch deve estar no alto da lista como a pessoa individualmente mais destrutiva das últimas três décadas, não é?” Mas Hayes talvez seja parte do problema. Embora ele critique a Fox com frequência, e em alguns raros casos até discuta sobre os Murdoch, na maior parte do tempo ele não menciona que a família poderia literalmente virar uma chave e estancar o veneno. Em 20 de abril, Hayes fez um segmento de 8 minutos debatendo como a Fox encorajou protestos contra os decretos de isolamento social, e na semana seguinte passou 7 minutos detalhando como a Fox minimizou a covid-19 – mas embora tenha nomeado apresentadores e convidados que disseminaram mais desinformação, o nome “Murdoch” não foi pronunciado.
Nas situações em que se dá ao trabalho de voltar o foco para os Murdoch, a imprensa normalmente faz o oposto do que deveria: ela os afaga. O exemplo mais recente apareceu este mês no New York Times, na forma de um perfil favorável do filho mais novo de Rupert, James, que atou diligentemente por anos como alto executivo e membro do conselho de administração dos negócios globais da família (cujo patrimônio inclui veículos de mídia de grande porte no Reino Unido, na Austrália e na Ásia, e nos EUA inclui o Wall Street Journal). James, que perdeu uma batalha sucessória para o irmão mais velho Lachlan, deixou sem alarde este ano seu último posto de conselheiro, e manifestou um leve arrependimento em relação ao Frankenstein criado por sua família. “Minha saída se deve a desentendimentos em relação a determinados conteúdos editoriais publicados pelos veículos de notícias da Companhia e certas outras decisões estratégicas”, escreveu em sua breve carta de demissão. O mencionado jornal o tratou, então, como herói – a matéria, elaborada por Maureen Dowd, vinha intitulada: “James Murdoch, Herdeiro Rebelde”. Em 2018, Lachlan Murdoch foi um dos convidados em uma conferência de negócios do Times, onde recebeu apenas perguntas uniformemente amigáveis do colunista Andrew Ross Sorkin, que incluíam: “Você assiste [a série] ‘Succession’?”
Não é apenas uma questão de erro ou descuido jornalístico. É uma oportunidade perdida.
Se o nome da família se tornasse tão tóxico quanto o nome Fox, eles seriam levados a promover algumas mudanças, como implementar uma política de tolerância zero com conteúdo racista e de ódio em seus veículos de mídia? A resposta mais provável é não; Rupert Murdoch, um conservador obstinado, notoriamente não se deixa afetar pelas críticas e parece apreciar o desprezo que recebe na Austrália e no Reino Unido, onde não é poupado pelos veículos de mídia que não controla.
Mas não podemos ter certeza disso até que “Murdoch” seja ouvido com tanta frequência quanto “Fox”. Haveria, no mínimo, uma maior consciência entre os americanos de que a autoridade que controla a Fox News não é uma redação de jornalistas, mas uma família de bilionários. Os seis filhos de Murdoch talvez não compartilhem do seu apreço por ser insultado e responsabilizado pelo que a família causou aos EUA.
Os filhos de Murdoch de três casamentos incluem Prudence, a mais velha, que nunca desempenhou um papel nos negócios da família; Elisabeth, que trabalhou por pouco tempo com o pai, mas teria se afastado quando ficou claro que ele não pretendia indicar uma mulher como sucessora; Lachlan, o filho mais velho, que compartilha do posicionamento político reacionário do pai e é o eleito; James, um centrista que foi levado a comentar delicadamente sobre os problemas na Fox depois de perder a disputa sucessória; e duas filhas adolescentes, Chloe e Grace. De acordo com as descrições disponíveis de um “trust” secreto registrado pelos Murdoch em Nevada, que não está sujeito à fiscalização pública, os quatro filhos mais velhos controlam metade das cadeiras do conselho de administração de uma empresa limitada do tipo LLC que supervisiona o patrimônio da família, e a outra metade é controlada por Rupert (as filhas adolescentes não possuem assento no conselho, embora sejam proprietárias de ações em valor equivalente às de seus irmãos.)
Movimentos de racismo e ódio não são impulsionados por histrionismo visual, apenas. Eles exigem plataformas e recursos.
Não há sinal de que os filhos de Murdoch, à exceção de Lachlan, efetivamente compartilhem de seus posicionamentos de direita. Vários deles dão apoio financeiro a organizações culturais ou filantrópicas de natureza liberal. James e sua esposa já fizeram até mesmo doações para a campanha presidencial de Joe Biden. Mas não há tampouco qualquer indício de que alguém da sua prole tenha tomado medidas sérias para alterar o conteúdo racista e de ódio produzido por suas propriedades midiáticas. Os filhos de Murdoch receberam bilhões em dividendos e distribuições de lucro sem protestos ou consequências.
Infelizmente, o costume da mídia de afagar os Murdoch (nem sempre, mas na maior parte do tempo) tende a só ser percebido e apontado por um pequeno círculo de observadores do jornalismo. Jay Rosen, um importante analista de mídias, professor de jornalismo na Universidade de Nova York, recentemente criticou o New York Times por publicar o perfil suave de James Murdoch. “A única coisa que quero ler sobre a família Murdoch envolve angústia, arrependimento, ou acusação formal”, escreveu Rosen no Twitter. [James Murdoch] fazia parte do conselho da empresa que é dona da Fox News. Não há como haver maior realização formal de cumplicidade do que isso.”
Quando Margaret Sullivan, normalmente uma crítica onisciente no Washington Post, conseguiu escrever uma matéria em março sobre os perigos da Fox News sem qualquer menção aos Murdoch, um professor de jornalismo da Universidade de Columbia, Bill Grueskin, observou gentilmente no Twitter: “‘Rupert Murdoch poderia salvar vidas se forçasse a Fox News a dizer a verdade sobre o coronavírus’ seria um bom título para essa oportuna coluna de @sulliview”. O verdadeiro título da coluna, sem Murdoch, era “É hora – mais do que hora – de levar a sério o papel destrutivo da Fox News na América”.
A pergunta final é simples: por que existe esse buraco na cobertura sobre os Murdoch?
Tradução: Deborah Leão
Bolsonaro posta texto que acusa China de piratear mares e saquear recursos
Presidente Jair Bolsonaro usou as redes sociais para divulgar críticas pesadas ao maior parceiro comercial do Brasil - foto:reprodução
O presidente Jair Bolsonaro publicou em suas redes sociais na tarde deste sábado (26/12) link para texto que acusa a China, o maior parceiro comercial do Brasil, de praticar “pesca predatória, ilegal, criminosa, pirata, bucaneira, em mares do mundo inteiro” e de fazer “saque de recursos naturais de outras nações sem pedir licença”.
O texto divulgado pelo presidente parte de uma suposta negociação entre uma empresa chinesa com sede brasileira em Goiânia, a Ample Develop Brazil Ltda, com o prefeito eleito da cidade de Rio Grande (RS) e com o governo gaúcho para montar um projeto de pesca de arrasto marinho no qual seriam investidos US$ 30 milhões (pouco mais de R$ 150 milhões).
Não há informações oficiais sobre essa negociação, e a conclusão de que o negócio poderia se ampliar para todo o litoral brasileiro é do autor, sem base em fatos. A informação inicial, da negociação, foi publicada ainda no dia 12 de dezembro no blog do jornalista gaúcho Políbio Braga.
É o texto compartilhado por Bolsonaro, do também jornalista Vitor Vieira, que faz pesadas críticas ao país asiático e insinua que o negócio no RS seria apenas o começo.
Veja uma imagem da postagem de Bolsonaro que ataca a China:
Trechos
Segundo o texto, há uma “situação crítica e tensa vivida há alguns anos, de forma silenciosa, no Atlântico Sul, decorrente da ação das frotas pesqueiras da China”
Afirmando que a empresa seria fornecedora do Exército chinês, o texto conclui com a afirmação de que “o mar brasileiro, definitivamente, não pode ser entregue ao controle de piratas chineses. A China pratica pesca predatória, ilegal, criminosa, pirata, bucaneira, em mares do mundo inteiro. Ela faz saque de recursos naturais de outras nações sem pedir licença”.
A divulgação do texto é mais um capítulo na tensão que a família presidencial tem construído com o gigante asiático, que é nosso maior comprador. No mês passado, o deputado estadual Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente, acusou os chineses de planejarem fazer ciberespionagem via redes de telefonia 5G. A embaixada da China respondeu duramente, dizendo que quem fizesse esse tipo de crítica teria que “arcar com as consequências“.
A postagem crítica de Bolsonaro a uma possível exploração internacional da pesca no país se choca com outros posicionamentos do presidente, nos quais ele ataca as barreiras ambientais que impedem uma maior exploração comercial do litoral brasileiro. A região de Búzios, no litoral do Rio, por exemplo, Bolsonaro sempre diz que quer transformar na “Cancún brasileira”.
Em relação à pesca, o presidente comemorou nesta semana liminar concedida pelo ministro Kassio Marques, do STF, permitindo que pescadores de Santa Catarina e Paraná possam pescar nos mares do Rio Grande do Sul.
“Um ano de muitas entregas, muito trabalho. A última ação nossa foi permitir que os pescadores de Santa Catarina e Paraná possam pescar nos mares do Rio Grande do Sul. Conseguimos uma liminar com o ministro Kássio Marques, revogando uma lei estadual, entre outras coisas”, afirmou Bolsonaro.
fonte:Metrópoles - 26/12/2020
'Não dou bola pra isso', diz Bolsonaro, sobre Brasil estar atrás na vacinação contra Covid-19
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) se pronunciou mais uma vez sobre a vacina contra o novo coronavírus. Neste sábado (26/12), o chefe do Executivo comentou que se sente pressionado e “não dá bola” para outros países que já tenham começado a imunizar a população contra a Covid-19.
“Ninguém me pressiona pra nada, eu não dou bola pra isso. É razão, razoabilidade, é responsabilidade com o povo, você não pode aplicar qualquer coisa no povo”, completou
em seguida.
O titular do Palácio do Planalto abordou o assunto logo após comentar que já assinou uma medida provisória liberando R$ 20 bilhões para a compra de vacinas. Ele também alfinetou governadores que cobram a aprovação dos imunizantes, mas não citou nomes.
“Entre eu (sic) e a vacina tem uma tal de Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária], que eu respeito, e alguns não querem respeitar, é só isso”, disse Bolsonaro, em Brasília, numa rápida parada no Setor de Oficinas do Sudoeste.
O mandatário do país também reclamou, mais uma vez, da cláusula de responsabilidade
dos laboratórios fabricantes do imunizante contra o novo coronavírus.
“Tudo o que vi até agora de vacinas que poderão ser disponíveis tem uma cláusula que diz
o seguinte: eles não se responsabilizam por qualquer efeito colateral”, frisou Bolsonaro.
Vacina
Diversos países — como Reino Unido, Estados Unidos, México, Costa Rica e Chile — já iniciaram a campanha de vacinação contra a Covid-19. O governo brasileiro lançou neste mês o plano nacional de imunização, mas não definiu data de início.
Bolsonaro já reclamou outras vezes da cláusula de responsabilidade imposta pelos fabricantes. Ele também pediu ao relator da Medida Provisória nº 1.003/20, deputado Geninho Zuliani (DEM-SP), a inclusão do termo de consentimento para que a população tome a vacina contra a Covid-19 de caráter emergencial. A MP foi aprovada no último dia 18 na Câmara dos Deputados, sem o documento.
fonte: Metrópoles - 26/12/2020