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sábado, 19 de junho de 2021

Governador faz apelo aos baianos para evitarem aglomerações no São João

 

Rui faz apelo aos baianos para evitarem aglomerações durante festejos juninos
Foto: Paula Fróes / GOVBA

Neste sábado (19), em visita a Amargosa, o governador Rui Costa apelou à população para evitar aglomerações durante os festejos juninos. Rui ressaltou a necessidade de reforçar as medidas de prevenção à disseminação do coronavírus.

 

“Quero aqui fazer ao apelo não só ao povo de Amargosa, mas a toda à região e a todos baianos. Estamos insistindo nessa tecla, pela preocupação com o aumento dos casos de Covid-19. Não queremos impedir a tradição, mas precisamos nos cuidar agora e evitar o pior depois”, disse o governador.

 

Rui destacou que a situação da pandemia poderia ser muito diferente no país se não fosse a lentidão da vacina. “Hoje, já era para 70% do povo brasileiro já estar vacinado. Infelizmente, o presidente não comprou vacina no ano passado, quando os laboratórios ofereceram. Como a CPI está mostrando, teve laboratório que ofereceu ao Brasil vacina pela metade do preço e mesmo assim o presidente não comprou”.

 

“Meu apelo é que, mesmo mantendo a tradição cultural do São João, evitem a qualquer custo as aglomerações”, completou o governador.  Informações do BN.

Brasil passa de 500 mil mortos por Covid-19

 

cemitério enterro vítimas de covid coronavirus pandemia brasiliaGustavo Moreno/Especial Metrópoles

Depois de 1 ano e 3 meses de pandemia, o Brasil chegou, neste sábado (19/6), à marca de 500 mil mortos por Covid-19. O número, coletado a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde, foi registrado pelo Consórcio de Veículos de Imprensa*.

A quantidade exata de óbitos registrados é de 500.022. Além disso, foram contabilizados, até o momento, 17.822.659 casos positivos da doença.

Segundo medição do Imperial College de Londres, a taxa de transmissão (Rt) do coronavírus no Brasil subiu esta semana e está em 1,07. Isso significa que cada 100 pessoas com o vírus infectam outras 107. Acima de 1, a situação é classificada como “fora de controle”. Quando fica abaixo de 1, a taxa indica tendência de desaceleração do contágio.

Ao longo desta semana, a média móvel diária de casos e mortes também voltou a subir. Na sexta-feira (18/6), o índice bateu a marca de 2 mil pelo terceiro dia seguido, e o país registrou o recorde de diagnósticos positivos computados em um único dia desde o início da pandemia: 98.135.

Em números absolutos, o Brasil segue como o segundo país com mais óbitos por coronavírus registrados, atrás apenas dos Estados Unidos — que esta semana superaram a marca de 600 mil vidas perdidas em decorrência da doença. A Índia aparece em terceiro, com 380 mil mortes.

Vacinação lenta

O Brasil aplicou, até este sábado, 86.031.170 de vacinas contra a Covid-19. Do total, 61.859.364 brasileiros receberam a primeira dose do imunizante, o que representa 29,21% da população do país.

Já a segunda dose foi aplicada em 24.171.806 pessoas. O número equivale a 11,41% da população brasileira. Vale ressaltar que, para garantir a proteção completa dos fármacos disponíveis no Brasil contra o coronavírus, é necessária a aplicação das duas doses. Os dados também são do Consórcio de Veículos de Imprensa.




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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, lamentou o número de mortes. Nas redes sociais, o cardiologista ressaltou as ações da pasta no combate à Covid-19. “500 mil vidas perdidas pela pandemia que afeta o nosso Brasil e todo o mundo. Trabalho incansavelmente para vacinar todos os brasileiros no menor tempo possível e mudar esse cenário que nos assola há mais de um ano”, escreveu.

O titular da pasta ainda desejou “solidariedade” aos familiares das vítimas: “Presto minha solidariedade a cada pai, mãe, amigos e parentes que perderam seus entes queridos”, publicou.

"Terceira via em 2022 é homenagem ao eleitor", diz ex-presidente Temer

"O vírus não escolhe integrante de uma ou outra agremiação partidária. Atinge a todos", pontua Temer - (crédito: MiNERVINO )

Os últimos três posts no Twitter do ex-presidente da República Michel Temer são de condolências. Pelas mortes do ex-vice-presidente Marco Maciel; do servidor aposentado da Câmara dos Deputados Mozart Vianna; e do ex-prefeito de São Paulo Bruno Covas. O quinto post mais recente, lá de março, é uma esquiva: “Recebi a notícia de que amigos lançaram a minha candidatura. Fico lisonjeado, porque é um reconhecimento ao meu governo. Mas a única candidatura a que me disponho é a tomar a 2ª dose da vacina. Nada mais!”.

Ao Correio, Temer garante não ter mudado de ideia. “Não está nos meus planos. Já passei pela Presidência da República”, diz, taxativo. Aposta numa terceira via – “acho útil que surja como homenagem ao próprio eleitor, que terá opção entre as várias correntes que se apresentarem”, mas diz que o MDB só tomará decisões sobre candidaturas no ano que vem.

O ex-presidente defende um sistema de semipresidencialismo para o Brasil, que, segundo ele, reduziria a instabilidade política. “O impeachment cria traumas institucionais. Nossa Constituição não tem 33 anos, e dois impedimentos já se verificaram. Não há presidente que não tenha sido objeto de pedidos de impedimentos. E será assim sempre, gerando impasses institucionais”, lamenta o ex-presidente da República, também respeitado como constitucionalista.

Apontado pelo ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha de ter “liderado” o processo de impeachment de Dilma Rousseff, Temer responde com poucas palavras: “O impedimento derivou do povo nas ruas. Cumpriu-se a Constituição Federal, simplesmente”.

Em relação à pandemia, Temer evita críticas, mas reconhece que o presidente da República poderia ter centralizado toda a atividade de combate à pandemia, chamando governadores, chefes dos Poderes e até a oposição para trabalharem juntos. “O vírus não escolhe integrante de uma ou outra agremiação partidária. Atinge a todos”, diz.

O senhor já foi citado como possível candidato a presidente da República. Pensa em concorrer em 2022?

Não está nos meus planos. Já passei pela Presidência da República.

O senhor conversou com Rodrigo Pacheco há alguns dias. Considera que ele tem atributos para representar a terceira via?

Não tenho dúvida de seus atributos. É preciso que ele se articule com todos os candidatáveis à chamada terceira via.

Acredita que surgirá uma terceira via, ou a polarização PT versus Bolsonaro já está posta?

Acho útil que surja como homenagem ao próprio eleitor, que terá opção entre as várias correntes que se apresentarem.

Esta semana, o senhor disse que pensou em apresentar um projeto que estabeleceria o semipresidencialismo e que isso não evoluiu. Por que não evoluiu?

Exerci uma espécie de semipresidencialismo quando ocupei a Presidência da República, chamando o Congresso Nacional para governar comigo. Deu resultado. Tanto que pude levar adiante reformas constitucionais há muito pensadas e jamais efetivadas. Foi também o que permitiu a recuperação do PIB e das estatais, com a consequente redução da inflação e dos juros.

O semipresidencialismo no Brasil diminuiria a instabilidade política?

Sem dúvida alguma. O impeachment cria traumas institucionais. Nossa Constituição não tem 33 anos, e dois impedimentos já se verificaram. Não há presidente que não tenha sido objeto de pedidos de impedimentos. E será assim sempre, gerando impasses institucionais. No semipresidencialismo, o presidente da República é eleito e terá poderes significativos, mas partilhará o governo com o primeiro ministro, por ele nomeado, que terá sede no Parlamento. Para formar o governo, portanto, para ter governo, é preciso maioria parlamentar. Se perder a maioria, cai o governo com muita naturalidade, sem traumas de natureza institucional. Além do que, haverá, conceitualmente, dois partidos: o da situação, que permitiu a formação do gabinete; e a oposição, que se antagoniza com o governo. Ademais, o Legislativo passa a ser também executor, o que lhe dará maior responsabilidade pela governabilidade.

Sistema de governo com a chefia da administração pública partilhada entre o presidente e um primeiro-ministro reduziria discussões sobre impeachment e poderia diminuir o número de partidos políticos? Seria o ideal para o momento?

Certamente, sim.

Vê alguma ameaça às instituições ou à democracia como fruto da polarização?

Não vejo. As instituições estão solidificadas, e o povo não admite a destruição da democracia.

O MDB nunca se uniu em torno de uma campanha presidencial. Por que seria diferente agora?

O MDB nada decidiu até o presente momento. Vamos esperar o ano próximo, que é o adequado para decisões dessa natureza.

Analisando o período em que exerceu a Presidência, o que o senhor faria diferente, além da recepção a Joesley Batista no Alvorada?

O que posso dizer é que aquele gesto impediu que eu completasse as reformas, já que a tributária e administrativa estavam formatadas, e a da Previdência pronta para ir ao plenário. Aquele fato só fez atrasar a reforma da Previdência por dois anos, mas foi fruto do nosso governo, apesar de terem tentado impedi-la.

O ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha escreveu em livro que o senhor liderou o processo de impeachment de Dilma Rousseff três meses antes de ir a plenário. Como vê os relatos dele?

O impedimento derivou do povo nas ruas.

Arrepende-se do impeachment da presidente Dilma?

Cumpriu-se a Constituição Federal, simplesmente.

O senhor administrou a Câmara por três vezes. Como avalia a presidência de Arthur Lira?

Acho que o Congresso Nacional tem tido muito protagonismo, e nesse contexto entra a presidência do deputado Arthur Lira.

Como a pandemia pode reforçar os valores humanistas da sociedade? Que ensinamento este momento nos deixa?

Tristemente, em razão dos óbitos, mas registro que a pandemia reforçou os laços de solidariedade humana.

Como vê a perda de tantos brasileiros pela covid? Os governos deveriam ter sido mais céleres nas decisões? A importância da união em torno de um projeto suprapartidário para mitigar os efeitos da pandemia nos próximos anos é possível?

Acho que cada um cumpriu o seu papel. Mas, para o meu paladar político, o presidente da República poderia ter centralizado toda atividade de combate à pandemia, chamando governadores, chefes dos Poderes e até a oposição para trabalharem juntos. Até a esta última, se poderia argumentar que o vírus não escolhe integrante de uma ou outra agremiação partidária. Atinge a todos.

FONTE: CB - 19/06/2021 14h:30min.

Pará: MP Eleitoral pede que TSE multe Bolsonaro por propaganda antecipada em Marabá

 

MP Eleitoral pede que TSE multe Bolsonaro por propaganda antecipada em ato no Pará
Foto: Reprodução / TV Brasil

O Ministério Público Eleitoral ajuizou representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na qual pede a aplicação de multa ao presidente Jair Bolsonaro e outras autoridades por propaganda antecipada e conduta vedada a agente público.

 

A iniciativa se dá após uma cerimônia oficial de entrega de títulos de propriedade rural, realizada em Marabá (PA), nesta sexta-feira (18). Na ocasião, o presidente exibiu uma camiseta com a mensagem “É melhor Jair se acostumando. Bolsonaro 2022”. O ato foi transmitido ao vivo em rede nacional de televisão aberta, pela TV Brasil (relembre).

 

Para o vice-procurador-geral Eleitoral, Renato Brill de Góes, que assina a peça, ao fazer expressa menção às eleições de 2022 e à candidatura, houve claro ato consciente de antecipação de campanha, o que é vedado pela legislação eleitoral, pois causa desequilíbrio na disputa e fere a igualdade de oportunidade dos candidatos. "Restou insofismável não se tratar de um mero ato público oficial típico de governo, mas sim de um verdadeiro ato público de campanha eleitoral antecipada, com promoção pessoal do representado Jair Messias Bolsonaro na condição de candidato às eleições de 2022”, pontuou Brill de Góes.

 

Na representação, o vice-PGE lembra, ainda, que esta não é a primeira vez que Bolsonaro utiliza eventos oficiais de governo para promover sua candidatura, contrariando a legislação eleitoral. Em abril, durante viagem oficial a Manaus (AM), ele posou para fotografia ao lado de apoiadores, segurando um banner com a mensagem: "Direita Amazonas - Presidente - Bolsonaro 2022”. A prática reiterada, segundo o MP Eleitoral, afronta os princípios constitucionais da impessoalidade administrativa, da isonomia e da igualdade de oportunidade entre os candidatos. Informações do BN em 19/06/2021

Milhares saem às ruas do país em novos protestos pelo fora Bolsonaro

                                                foto:reprodução site UOL

Opositores fazem segundo ato contra o presidente em capitais e unem partidos à esquerda. CONFIRA AS FOTOS DA MANIFESTAÇÃO PELO PAÍS,CONFORME LINK ABAIXO DO SITE UOL DE HOJE(19).


https://noticias.uol.com.br/album/2021/06/19/protestos-contra-bolsonaro-acontecem-em-diversas-capitais-confira-imagens.htm?foto=4 

Sudoeste: Trabalhadores de Aracatu são resgatados em Pedregulho(SP) em situação análoga à escravidão

 Ao menos 56 funcionários de uma fazenda de café de Pedregulho (SP), dentre eles dez menores de idade, foram encontrados em situação análoga à escravidão nesta quarta-feira (16). Os trabalhadores foram resgatados e levados à sede do Ministério do Trabalho em Franca (SP). Eles são de Aracatu, cidade a 36 km de Brumado e foram conduzidos em um ônibus acima da lotação permitida contratado pelo dono da fazenda sem formalização da atividade. 




Eles trabalhariam na safra do café, mas não havia prazo para retorno à cidade de origem. Sem dinheiro, os trabalhadores ficaram endividados em um comércio local para poder garantir o alimento e produtos de uso diário. O dono da fazenda responderá pelos crimes de sonegação, aliciamento de trabalhadores e tráfico de pessoas.

fonte:Achei Sudoeste - 19/06/2021

EUA: Jornalista Patrícia Lélis encontra Moro em Washington e irrita ex-juiz: “Aqui está o homem que destruiu o Brasil”; veja vídeo

Reprodução/Twitter


A jornalista Patrícia Lélis, que vive nos Estados Unidos, estava caminhando pelas ruas de Georgetown, em Washington, na noite desta sexta-feira (18), quando se deparou com o ex-juiz e ex-ministro Sérgio Moro.

Lélis não perdeu a oportunidade de gravar um vídeo e expor o ex-titular da 13ª Vara de Curitiba, recentemente declarado suspeito pelo Supremo Tribunal Federal (STF). “Vou só mostrar para vocês. Aqui está andando no meio da rua o homem que destruiu o Brasil”, disse, apontando sua câmera frontal do celular para Moro.

O ex-juiz, irritado e constrangido, chamou a jornalista de “mocinha” e pediu para que ela parasse de filmar. Lélis, então, respondeu: “Lula livre!”.

Segundo a jornalista, essa já é a terceira vez que ela encontra Moro nos EUA. “Vou xingar toda vez que eu encontrar”, garantiu.

Assista.

Fonte:Revista Fórum - 19/06/2021 11h:15min

RJ: Após mansão, Senador Flávio Bolsonaro só registrou venda de sala por R$ 265 mil

A mansão comprada pelo senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) em Brasília por R$ 5,97 milhões. - Reprodução
A mansão comprada pelo senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) em Brasília por R$ 5,97 milhões.Imagem: Reprodução

NA REPORTAGEM ASSINADA PELA JORNALISTA  JULIANA DAL PIVA, DIZ QUE O APARTAMENTO QUE O SENADOR DISSE À ÉPOCA DA COMPRA DA MANSÃO NA CAPITAL FEDERAL QUE TINHA VENDIDO, CONTINUA EM SEU NOME E DA ESPOSA.


CONFIRA A REPORTAGEM NO LINK ABAIXO DO SITE UOL(19)

https://noticias.uol.com.br/colunas/juliana-dal-piva/2021/06/19/mansao-flavio-bolsonaro-sala-comercial-vendida-por-r-265-mil.htm 

GOIÁS: Serial killer é 'meticuloso e tem raiva de mulher', diz vítima

BRASÍLIA - Acusado de matar uma família de quatro pessoas, Lázaro Barbosa, de 32 anos, conhecido como “serial killer do Distrito Federal”, tem uma extensa ficha criminal. Antes de ser acusado pelo assassinato da família Vidal Marques, no dia 9, Lázaro cumpriu pena por estuprar uma mulher, em 2009.

O ato de violência ocorreu no mesmo córrego onde ele deixou o corpo de Cleonice Marques de Andrade, mãe da família morta na zona rural de Ceilândia, cidade satélite de Brasília. Um aparato de mais de 200 policiais, acompanhados de cães farejadores, tenta capturá-lo há dez dias.

Vítima de estupro de Lázaro Barbosa
© Gabriela Bilo/Estadão Vítima de estupro de Lázaro Barbosa

Estadão conversou com a vítima violentada há 12 anos nos arredores da comunidade do Sol Nascente, favela que fica vizinha à Ceilândia. “Ele gosta de violentar mulher. O negócio dele é com mulher, a raiva é com mulher", disse a vítima de Lázaro, sob a condição de anonimato. "Eu me mudei, minha família vendeu a chácara. Vi até pela Polícia Civil que ele voltou atrás da gente depois do ‘saidão’. Não era para estar solto".

Lázaro e o irmão Deusdete invadiram a chácara onde a mulher, que na época tinha 19 anos, morava com a família. Não acharam dinheiro, mas levaram a vítima para o córrego e a estupraram. Deusdete morreu há cinco anos.

A mulher afirmou que Lázaro tem um comportamento frio. “Frieza mesmo, bem meticuloso. Ele é bem cruel, é um bárbaro e torturador”, descreveu. "O negócio dele é dinheiro, celular, mas ele aproveita. Gosta muito de humilhar as vítimas. Tem um pouco da questão da psicopatia, gosta de subjugar mulher e tirar moral”.

Reprodutor de vídeo de: YouTube (Política de PrivacidadeTermos)

Ao saber que Lázaro cometeu mais crimes e continua foragido, a vítima disse sentir muito medo e não escondeu estar aterrorizada. “Minha ansiedade voltou, meu corpo fica gelado e tremendo. É inacreditável que soltaram um maníaco desses, sequestrador, estuprador e torturador", protestou.

O irmão de Lázaro, de acordo com a vítima, parecia mais perigoso. "O tanto de maldade que fizeram com a gente... O irmão dele na época mandava mensagem o tempo todo, (dizendo) que ia me matar. É muito inacreditável".

Lázaro foi preso em 2009, mas conseguiu fugir do Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal, em 2016. À época, não retornou da saída temporária de Páscoa. Em 2018, ele foi detido novamente, desta vez em Águas Lindas de Goiás, mas escapou da prisão poucos meses depois.

"Na última vez, ele foi colocado em um saidão, mesmo tendo essas características registradas, e não retornou. É necessário, sim, que a gente passe pelo menos por uma reflexão, reformulação da norma para que isso não volte a ocorrer", declarou o secretário de Segurança Pública de Goiás, Rodney Marques.

O homem que a Polícia persegue é acusado de matar, a tiros e facadas, três pessoas na zona rural de Ceilândia. Os mortos eram Cláudio Vidal de Oliveira, de 48 anos, e os filhos Gustavo Marques Vidal, de 21, e Carlos Eduardo Marques Vidal, de 15.

Local da chacina em Ceilândia
© Gabriela Bilo/Estadão Local da chacina em Ceilândia

O foragido também é apontado como responsável pelo sequestro da mulher de Cláudio, Cleonice Marques de Andrade, de 43 anos. O corpo dela foi encontrado no último dia 12 à beira de um córrego, o mesmo do estupro de 2009.

"Ela foi morta no começo e eu fui violentada quase no final do córrego", contou ao Estadão a vítima do crime cometido há 12 anos. "Depois que a Cleonice morreu, fiquei bem abalada. Mexeu muito comigo".

Nascido na cidade baiana de Barra do Mendes (BA), a 530 quilômetros de Salvador, Lázaro também já respondeu a um processo por homicídio, na cidade natal, quando tinha 20 anos.

Fonte: ESTADÃO - 19/06/2021