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sábado, 19 de setembro de 2020

Feira: Vocalista da banda Chicana morre em acidente de carro na BR-116 Norte

O vocalista da banda Chicana morreu em um acidente de carro na BR-116 norte, km 409, Feira de Santana, na tarde deste sábado (19), por volta das 16h.Tarcísio Freitas de Oliveira, conhecido como Tay, 36 anos, dirigia um veículo Hyundai IX 35, placa OUX 3817, quando perdeu o controle da direção e capotou. 

A delegada Klaudine Passos Silva realizou o levantamento cadavérico e informou ao Acorda Cidade que ao chegar no local do acidente verificou que o veículo saiu da mão de direção, mas não deu para notar a dinâmica do acidente, pois o levantamento cadavérico foi realizado após as 18h e já estava escuro. 

Foto: Enviada via Whatsapp

“Supostamente, ou o carro bateu em uma árvore e capotou ou já veio capotando e no prolongamento bateu em uma árvore do lado contrário. A gente não sabe o que aconteceu para provocar o acidente. Não havia testemunhas no local, então a gente não tinha como saber mais informações sobre a situação. Também não havia ninguém com ele no veículo, apenas pertences pessoais, como instrumentos musicais e roupas”, afirmou.

De acordo com a delegada Klaudine Passos, familiares informaram que o cantor teria saído da cidade de Candeal e estaria dirigindo para Feira de Santana, onde iria fechar alguns compromissos de trabalho.

A delegada informou ainda que ao chegar no local o corpo já estava fora das ferragens, pois uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) esteve no local e verificou que não havia mais sinais vitais.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

Tay morava no conjunto Feira X, em Feira de Santana e cantava desde os 17 anos. Já integrou diversas bandas, mas foi no axé da Chicana, que ele se firmou.

Fonte: Informações Aldo Matos do Acorda Cidade

Chanceler Ernesto Araújo rebate Maia, diz ter orgulho de trabalhar com os EUA; ''vamos tirar Maduro de lá"

                                       foto:reprodução/Marcello Jr
                  

O ministro Ernesto Araújo (Relações Exteriores) reagiu neste sábado (19) às críticas do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), à visita do secretário de Estado americano, Mike Pompeo. Maia disse se tratar de "afronta".


Ernesto e Pompeo se encontraram nesta sexta-feira (18) em Boa Vista, em Roraima. Eles visitaram o projeto Acolhida, que atende venezuelanos refugiados que deixam o país comandado pelo ditador Nicolás Maduro. Durante a visita, Pompeo afirmou que "vamos tirar Maduro de lá".

"A visita do secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, nesta sexta-feira, às instalações da Operação Acolhida, em Roraima, junto à fronteira com a Venezuela, no momento em que faltam apenas 46 dias para a eleição presidencial americana, não condiz com a boa prática diplomática internacional e afronta às tradições de autonomia e altivez de nossas políticas externa e de defesa", escreveu Maia, em nota.

Em comunicado publicado no site do Ministério das Relações Exteriores, o chanceler brasileiro disse que a nota de Maia, divulgada no dia anterior, "baseia-se em informações insuficientes e em interpretações equivocadas".

O chefe da diplomacia brasileira começa afirmando que o povo brasileiro é solidário com os vizinhos e que a Operação Acolhida seria um sinal desse comportamento. Ernesto então ataca novamente o regime de Maduro, seguindo a retórica largamente utilizada pelo governo Bolsonaro e seus apoiadores.

"O povo brasileiro preza pela sua própria segurança, e a persistência na Venezuela de um regime aliado ao narcotráfico, terrorismo e crime organizado ameaça permanentemente essa segurança. O povo brasileiro tem apego profundo pela democracia e o regime Maduro trabalha permanentemente para solapar a democracia em toda a América do Sul", afirma.

Usando as mesmas palavra de Maia, o chanceler afirmou que não há "autonomia e altivez" em ignorar o sofrimento dos venezuelanos e negligenciar a segurança do povo brasileiro. Ele fala em romper a espiral de "silêncio cúmplice" que contribuiu para "talvez a maior tragédia humanitária já vivida em nossa região".

Sem citar nomes, o chanceler seguiu atacando os governos de Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff e Michel Temer, afirmando que a diplomacia brasileira entre 1999 e 2008 viveu uma "cegueira e subserviência ideológica" que teria sido prejudicial ao continente.

Como vem fazendo reiteradas vezes desde sua posse no cargo, o ministro elogiou os Estados Unidos e destacou recursos doados para a Operação Acolhida. Disse que Brasil e os Estados Unidos estão na "vanguarda da solidariedade ao povo venezuelano, oprimido pela ditadura Maduro".

Ernesto Araújo ignorou o fato de que os Estados Unidos se encontram em período eleitoral e que o atual presidente, Donald Trump, busca a reeleição.

"A independência nacional não significa rejeitar parcerias que nos ajudem a defender nossos interesses mais urgentes e nossos valores mais caros. Promover a integração latino-americana não significa facilitar a integração dos cartéis da droga. A não-interferência não significa deixar os criminosos agirem sem serem incomodados", afirmou.

"Muito me orgulho de estar contribuindo, juntamente com o secretário de Estado, Mike Pompeo, sob a liderança dos presidentes Jair Bolsonaro e Donald Trump, para construir uma parceria profícua e profunda entre Brasil e Estados Unidos, as duas maiores democracias das Américas. Só quem teme essa parceria é quem teme a democracia", completou.

fonte:por Renato Machado | Folhapress - 19/09/2020

TCU suspende contrato da PF com empresa de imagens de satélites

 

TCU suspende contrato da PF com empresa de imagens de satélites
Foto: Reprodução/Agência Brasil

A ministra Ana Arraes, do TCU (Tribunal de Contas da União), mandou suspender o contrato recém-assinado pela Polícia

 Federal com a empresa Planet por imagens de satélite.

O acordo custou R$ 49 milhões aos cofres públicos, conforme mostrou o jornal Folha de S.Paulo no fim de agosto.

A PF diz que a paralisação do contrato vai prejudicar uma série de operações ambientais em andamento, entre elas a do Pantanal, que investiga o início das queimadas.

Na decisão, a ministra afirma que análise preliminar de técnicos do tribunal mostra que "a aquisição das imagens contratadas, em tese, não agregaria vantagem alguma que já não fosse oferecida pelo monitoramento desenvolvido Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, ou mesmo gratuitamente por outras entidades, podendo, eventualmente, configurar prejuízo ao erário federal".

Arraes pediu informações para a PF, para o Ministério da Justiça, que financiou o contrato, e também quer ouvir o Inpe. Informações do Bahia Notícias.

Contrariando Bolsonaro: OCDE diz que Brasil se saiu pior do que resto do mundo na crise

 

                        Bolsonaro em evento da igreja Assembleia de Deus, em Brasília/Imagem: Carolina Antunes/PR

Ao contrário que disse o Presidente Jari Bolsonaro neste sábado(19) num encontro religioso com lideranças da denominação Assembleia de Deus em Brasília, a  OCDE - Organização para cooperação Desenvolvimento Econômico afirmou que o Brasil saiu pior que o resto do mundo na crise do novo coronavírus. 

Confira a abaixo a reportagem no site UOL de hoje no link abaixo na coluna de Diogo Schelp.

https://noticias.uol.com.br/colunas/diogo-schelp/2020/09/19/brasil-se-saiu-pior-do-que-resto-do-mundo-na-crise-segundo-ocde.htm

Olindina: Cidade está sem prefeito e Procuradora é nomeada


        foto: reprodução/facebook/ prefeitura

A procuradora do município de Olindina, cidade a cerca de 220 km de Salvador, foi nomeada prefeita interina neste sábado (19). A cidade estava sem prefeito por cerca de 15 dias, depois que o gestor, Vanderlei Caldas, foi afastado do cargo por causa da Covid-19. Ele está internado na capital baiana.

A nomeação de Bianca Bittencourt aconteceu em uma sessão extraordinária, liderada pelo presidente da Câmara de Vereadores, Albérico Ferreira dos Reis. O impasse para assumir a prefeitura começou depois que o vice-prefeito, Carlos Ubaldino, pediu uma licença para não ocupar o cargo interinamente.

Essa licença chegou a ser negada pelos vereadores em uma votação, e então Carlos Ubaldino apresentou um atestado médico e alegou afastamento por condição de saúde, segundo Albérico Ferreira. O G1 não conseguiu contato com o vice-prefeito da cidade para comentar a situação.

Com o afastamento do vice-prefeito, o próprio Albérico Ferreira deveria ter assumido o cargo, por ser presidente da Câmara de Vereadores. No entanto, ele apresentou uma declaração de impedimento, porque pretende concorrer novamente ao cargo de vereador e é pré-candidato.

Pela lei eleitoral, quem assumir a prefeitura interinamente nessas condições, fica impedido de disputar as próximas eleições, que serão em novembro. A mesma justificativa foi dada pelo vice-presidente da Câmara de Vereadores, que seria o próximo da lista e também renunciou o direito ao cargo por ser pré-candidato a vereador.

Prefeito afastado

O resultado positivo para o exame da Covid-19 do prefeito Vanderlei Caldas foi divulgado no dia 24 de agosto, nas redes sociais da prefeitura. Dias depois ele foi hospitalizado em Olindina e transferido para o Hospital São Rafael, uma unidade particular na capital baiana. Ele pertence ao grupo de risco.

O G1 tentou contato com várias autoridades da cidade, mas ninguém soube informar ao certo a data em que o prefeito foi afastado do cargo.

No entanto, em um boletim divulgado pela prefeitura nas redes sociais, a informação é de que, ao menos desde o dia 2 de setembro, ele já estava internado na capital baiana. Sendo assim, o prefeito está fora das atividades há pelo menos 17 dias.

Vanderlei Caldas chegou a ficar internado por cinco dias na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital São Rafael e já está na enfermaria. O estado de saúde dele não foi divulgado pelo hospital, mas as informações preliminares é de que ele apresenta melhoras desde o início desta semana.

Até o último boletim da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), divulgado no final da tarde de sexta-feira (18), a cidade de Olindina registrava 205 casos de Covid-19 e três mortes pela doença.

Fonte: G1

Região de Irecê: 13 ex-prefeitos estão na lista de contas irregulares que o TCU entregou ao TSE; 03 são candidatos em 2020

 


imagem:reprodução

O  Tribunal de Contas da União (TCU), entregou na última segunda-feira (14), ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, a relação com o nome de quase oito mil gestores públicos que tiveram suas contas julgadas irregulares pela Corte de Contas.


A lista contempla todos os responsáveis que tiveram suas contas julgadas irregulares com trânsito em julgado a partir de 15/11/2012 (últimos 8 anos). Após sua disponibilização, a lista será atualizada diariamente.


Como acessar a lista


O Tribunal disponibiliza a lista de responsáveis com contas julgadas irregulares, em tempo integral, na página https://contasirregulares.tcu.gov.br/


Para acessar os dados segmentados por ano, estado, município, entre outros tipos de relatórios, acesse: https://contasirregulares.tcu.gov.br/ordsext/f?p=105:16


Região de Irecê: 

Na lista traz  um total de 13 nomes entre ex-prefeitos que foram  gestores dos  municípios:  América, Canarana, Central, Gentio do Ouro, Ibipeba, Irecê, Mulungu do Morro e Uibaí. 

Após as convenções realizadas em seus respectivos municípios, dois prefeitos da lista são candidatos a reeleição, os gestores Ezenivaldo Dourado, o Zeni, de Canarana, distante 45 km de Irecê, e o  da cidade  de Uibaí, distante  36 km de Irecê, Ubiraci Rocha, o Birinha, que  foram eleitos em 2016.

Já o ex-prefeito de Irecê (2009-2012) José Carlos Dourado das Virgens, o Zé das Virgens  é candidato a vereador pelo PCdoB.

Lista de contas julgadas irregulares com implicação eleitoral, segundo TCU. 

América Dourada:

Agnaldo Lopes e  Sinobelino Dourado

 Canarana

Antonio Costa e  Ezenivaldo  Dourado 

 Central

Leonardes Santana 

Gentio do Ouro

José Henrique  

Em Ibipeba:

Adalberto Lélis, Jovino Soares e Nei Amorim

Irecê

José  das Virgens  

Mulungu do Morro

Amauri  Lucena -

Uibaí

Raul  Machado e Ubiraci Rocha 


Cabe à Justiça Eleitoral, dentro dos critérios legais, declarar ou não a inelegibilidade desses gestores.






Queriam meu cargo, diz servidora demitida depois de portaria sobre covid-19

                                                © Sérgio Lima/Poder360 27.jun.2020 Arnaldo Correia, sec. de Vigilância em Saúde deu a notícia para Karla

Uma das servidoras afastadas pelo Ministério da Saúde, após a inclusão da covid-19 na LDRT (Lista de Doenças Relacionadas ao Trabalho), disse que recebeu a ordem de demissão de um secretário da pasta. Karla Freire Baeta ocupava o cargo de coordenadora-Geral de Saúde do Trabalhador até esta 6ª feira (18.set.2020). “O secretário chegou perto de mim e disse que precisava do meu cargo”, contou.

Além dela, Marcus Vinicius Quito foi dispensado do cargo. Ele ocupava a função assessor técnico da Coordenação-Geral de Saúde do Trabalhador.

A portaria que incluiu a covid-19 na LDRT foi assinada pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. No entanto, os dois servidores são apontados como responsáveis pelo documento, que contrariou o governo. Um dia depois de publicada, a medida foi revogada pelo ministério.

Ele [secretário] estava triste ao me dar a notícia, acredito que a ordem foi de superiores. Eu não sou uma pessoa de confiança desse governo, não acredito nele”, disse.

Em entrevista ao Poder360, Karla explica que a decisão de colocar a covid-19 na LDRT foi de um grupo, mas houve uma interpretação errada desta publicação.

“Ela pode acontecer no trabalho, mas não é ocupacional. Houve uma interpretação errada, não é porque consta na lista que necessariamente será classificada como uma LDRT”, afirmou.

MINISTÉRIO  DA SAÚDE

O Ministério da Saúde, por nota, informou que  analisa as contribuições técnicas recebidas, juntamente com demais órgãos envolvidos, para posterior republicação do texto da portaria.

Sobre a exoneração, a pasta esclarece que os cargos em comissão são de livre nomeação e exoneração – conforme descrito no Inciso II, Artigo 37, da Constituição Federal – e que utiliza critérios técnicos para tais decisões.

ENTREVISTA DE KARLA FREIRE BAETA AO PODER360

É verdade que você foi uma das responsáveis por colocar a covid-19 na Lista de Doenças Relacionadas ao Trabalho (LDRT)?

Karla Freire Baeta – A decisão foi de um grupo de trabalho de colocar a covid-19 na lista, todas as doenças que constavam no documento poderiam ser relacionada ao trabalho de alguma forma.

Mas você considera que a covid-19 pode ser uma doença relacionada ao trabalho?

Ela pode acontecer no trabalho, mas não é ocupacional. Houve uma interpretação errada,  não é porque está na lista que necessariamente será classificada como uma doença relacionada ao trabalho. Seria necessário fazer uma investigação epidemiológica, existem vários critérios para isso.

No entanto, somente duas pessoas foram exoneradas. Há outro motivo?

O secretário de Vigilância em Saúde chegou perto de mim e disse que precisava do meu cargo. Ele estava triste ao me dar a notícia, acredito que a ordem foi de superiores. Eu não sou uma pessoa de confiança desse governo, não acredito nele.

O que você pensa sobre isso?

Eu sou uma servidora de carreira da Anvisa desde 2005, não dependo desse governo. Nesse cargo estou desde 2016 e nunca tive nenhum tipo de problema. Sou a favor da democracia. 

fonte:Poder 360 - 19/09/2020

Brasil decide aderir a programa global de acesso à vacina contra a covid-19

 

                                    foto:reprodução

BRASÍLIA - O governo Jair Bolsonaro anunciou na noite desta sexta-feira, 18, a intenção de aderir à Covax Facility, consórcio da Organização Mundial da Saúde (OMS) para acelerar o desenvolvimento de vacina contra a covid-19, além de promover o acesso equitativo às doses.

Um dos compromissos ao entrar na iniciativa é garantir o fornecimento da imunização para ao menos 20% da população de cada país. Ainda não há informações sobre quanto será investido no programa.

Na quinta-feira, 17, o governo disse que estudava “criteriosamente” a participação na Covax Facility. Em nota, também afirmou que o Brasil é reconhecido mundialmente pelo Programa Nacional de Imunização.

A ideia é que a iniciativa facilite acordos bilaterais sobre vacinas. O consórcio analisa o desenvolvimento dos imunizantes. Hoje, a Secretaria Especial de Comunicação Social e o Ministério das Comunicações divulgaram nota para destacar que “a aquisição de uma vacina segura e eficaz é prioridade do governo federal”.

O governo aposta na vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e a AstraZeneca contra a covid-19. A Fiocruz ganhou aporte de R$ 2 bilhões para receber, processar, distribuir e passar a fabricar sozinha o imunizante. A ideia é que os primeiros 15 milhões de doses sejam aplicados em janeiro de 2021 no Brasil, ano em que 100 milhões de unidades devem ser distribuídas.

Governos estaduais também têm negociações próprias sobre vacinas. São Paulo, por exemplo, aposta na Coronavac, fabricada na China. O Paraná, por sua vez, tem negociação com a Rússia para fabricar a Sputnik V.

fonte:Poder 360 - 19/09/2020

Maia chama visita de Secretário Americano de 'afronta' à autonomia da política externa brasileira

 

Maia chama visita de Pompeo de afronta à autonomia da política externa brasileira
Foto: Marcos Corrêa / PR

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta sexta-feira (18) que a ida do secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, às instalações da Operação Acolhida em Roraima é uma "afronta às tradições de autonomia e altivez" da política externa brasileira.

Em nota, Maia afirmou que a visita de Pompeo a apenas 46 dias das eleições nos Estados Unidos "não condiz com a boa prática diplomática" e internacional. Pompeo é secretário de estado de Donald Trump, que busca o segundo mandato como presidente dos EUA.

"A visita do Secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, nesta sexta-feira, às instalações da Operação Acolhida, em Roraima, junto à fronteira com a Venezuela, no momento em que faltam apenas 46 dias para a eleição presidencial norte-americana, não condiz com a boa prática diplomática internacional e afronta as tradições de autonomia e altivez de nossas políticas externa e de defesa", diz Maia na nota.

Maia também afirmou que é necessário atentar para a preservação do convívio pacífico com os países vizinhos. Pompeo está em missão a quatro países da América do Sul, dos quais três fazem fronteira com a Venezuela --Brasil, Guiana e Colômbia. Nenhum dos países reconhece o ditador Nicolás Maduro como legítimo mandatário do país.

"Patrono da diplomacia brasileira, o Barão do Rio Branco deixou-nos um legado de estabilidade em nossas fronteiras e de convívio pacífico e respeitoso com nossos vizinhos na América do Sul. Semelhante herança deve ser preservada com zelo e atenção, uma vez que constitui um dos pilares da soberania nacional e verdadeiro esteio de nossa política de defesa", escreveu Maia.

No ano passado, o alinhamento entre o governo brasileiro e o norte-americano em relação à Venezuela trouxe incômodos. Em fevereiro, os EUA pressionaram o Brasil a usar força militar para entregar ajuda humanitária à Venezuela, com participação de soldados americanos.

No início de 2019, a Colômbia, país que já abrigava cerca de mil militares americanos, começou a montar seu centro de distribuição de ajuda perto da cidade fronteiriça colombiana de Cúcuta. Ali, a Força Aérea dos Estados Unidos opera livremente, mas Maduro bloqueou a ponte de Tienditas, que liga os dois países, para a passagem de remédios e alimentos.

A intenção dos EUA era que houvesse uma cooperação semelhante. À época, a Folha de S. Paulo apurou que o Departamento de Estado dava como certa a presença de tropas americanas na operação no Brasil, devido aos primeiros contatos sobre o tema com o chanceler Ernesto Araújo.

Em março de 2019, o filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), afirmou em entrevista a um jornal chileno que para tirar Maduro do poder, "de alguma maneira vai ser necessário o uso da força na Venezuela".

Eduardo havia ecoado uma declaração de Trump ao dizer que "todas as opções estão sobre a mesa" para resolver a crise no país. Trump que já havia indicado àquela época a possibilidade de realizar uma ação militar contra Caracas.

O filho do presidente voltou atrás após a repercussão da declaração. Segundo ele, não havia intenção de se partir para um conflito.

"Ninguém quer uma guerra, a guerra é ruim. Haverá vidas perdidas e consequências colaterais, mas Maduro não vai sair do poder de maneira pacífica", afirmou o deputado brasileiro. "De alguma maneira, será necessário o uso da força, porque Maduro é um criminoso", disse.

Meses depois, durante a reunião na cúpula do G20, em junho do ano passado, Bolsonaro descartou a consulta do mandatário americano sobre apoio brasileiro a eventual ação militar na Venezuela.

De acordo com os relatos feitos à reportagem, Trump se mostrou disposto a fazer uma ação conjunta com o Brasil para provocar mudanças no país sul-americano em crise. Ele sondou então se o brasileiro via a possibilidade de uma intervenção militar conjunta.

Bolsonaro prontamente descartou essa alternativa. O presidente brasileiro argumentou que as Forças Armadas do Brasil foram enfraquecidas nas últimas duas décadas e ponderou que a topografia do país vizinho favorece o regime, porque beneficia a atuação de guerrilhas locais.

fonte: por Isabella Macedo e Danielle Brant | Folhapress - 19/09/2020

Nomeações de Reitores por Bolsonaro são ‘ataque à autonomia de universidades’, diz Andifes


                               foto:Divulgação/A UFBA

O Conselho da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) criticou as nomeações do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para a direção de unidades de ensino, que têm desprezado os primeiros colocados em votações da comunidade acadêmica. A associação contabiliza 14 nomeações nessas condições desde o início da gestão presidencial, o que é visto como “um ataque à autonomia constitucional das universidades federais”, informa reportagem do portal UOL.

Na quarta-feira (16), o professor Carlos André Bulhões Mendes foi nomeado como reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) por Bolsonaro. Bulhões, apesar de integrar a lista de candidatos a reitor enviada pela UFRGS ao Ministério da Educação (MEC), não foi o primeiro colocado na consulta pública acadêmica feita em julho.

O presidente da Andifes, Edward Madureira Brasil, que é reitor da Universidade Federal de Goiás (UFG), defende que o primeiro da lista seja o nomeado, como vinha sendo feito há pelo menos 20 anos, mesmo que no decreto nº1.916 de 23 de maio de 1996, esteja previsto que o presidente possa escolher qualquer nome da lista.

“Cada universidade regulamenta e define o processo de escolha de seus dirigentes e na grande maioria das vezes nós tivemos o respeito a essa lista e a nomeação do primeiro colocado. Do ano passado para cá, isso deixou de ser uma prática corriqueira, e temos pessoas sendo escolhidas com porcentual de representatividade muito baixo sendo nomeadas como reitores. Mesmo que legal, há um claro problema de legitimidade”, disse o presidente da Andifes.

De acordo com a instituição, o posicionamento não tem a ver com a capacidade de gestão do segundo e terceiro colocados da lista, mas sim o respeito à comunidade que se pronunciou.

Para assegurar que a nomeação do primeiro colocado aconteça, a Andifes está articulando com o Ministro da Educação e sensibilizando a população dos prejuízos da conduta do presidente Jair Bolsonaro. “Nós estamos condenando a instituição a um retrocesso de gestão. Se quisermos um sistema robusto de pesquisa, ensino, extensão, cultura e inovação, quem deve conduzir é quem possui legitimidade. Precisamos sensibilizar o governo de que nossa defesa é a defesa do desenvolvimento científico”, reforça Marcus David. Outra alternativa seria a alteração da legislação para a dos institutos federais cujos conselhos indicam apenas um nome.

A reportagem do UOL informou que não obteve resposta ao pedido de posicionamento feito à Presidência da República.

Fonte: Bahia.ba - 19/09/2020

Ministro Braga Netto vai de FAB à Salvador e leva a mulher; agenda não é revelada

                                                Min. Gen. Braga Neto da Casa Civil -foto:reprodução Hugo Barreto/Metropoles.
Na manhã de quinta-feira (17/9), o ministro-chefe da Casa Civil, general Walter Braga Netto, embarcou as 10h10 em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) com destino a Salvador. De acordo com registros da própria FAB, o voo pousou na capital baiana às 11h50 para uma viagem a “serviço”, levando três passageiros, além da tripulação.

Um desses passageiros era a esposa do ministro militar, Káthia Braga Netto, de acordo com informações obtidas pelo Metrópoles. Na capital baiana, ela chegou a ser acompanhada por Sirlei Ventezke Leonel, esposa do comandante da 6ª Região Militar, o general de Divisão João Batista Bezerra Leonel.

De acordo com informações de dois militares da Bahia, a visita do ministro ao Comando da 6ª Região Militar ocorreu na quinta-feira e durou apenas cerca de 30 minutos, o suficiente para fazer apresentações de rotina. A viagem institucional do ministro, no entanto, durou um dia e meio – ele chegou em Brasília, na volta, na tarde dessa sexta-feira (18/9), de acordo com informações da Casa Civil. Não houve, por parte do Comando Militar em Salvador, qualquer registro público: nota à imprensa, coletiva de imprensa ou matéria publicada.

Desde o embarque, as atividades do ministro militar, um dos mais próximos ao presidente Jair Bolsonaro, passaram a não ser detalhadas pelo Palácio do Planalto.

Em sua agenda oficial, publicada na página da Casa Civil, havia apenas a informação de se tratar de uma “viagem institucional a Salvador (BA)”. Nenhum detalhe foi divulgado sobre compromissos que o ministro teria na capital baiana, de que assunto trataria ou com quais autoridades se encontraria.

De acordo com a assessoria do governador da Bahia, Rui Costa (PT), não havia compromissos marcados entre Braga Netto e nenhum representante do governo local. Da mesma forma, assessores do prefeito de Salvador, Antônio Carlos Magalhães Neto (DEM), informaram a inexistência de compromisso com o ministro militar.

decreto 10.267, de 5 de março de 2020, editado por Bolsonaro, regulamenta o uso de aeronaves da FAB. A regra foi editada logo após o uso indevido de aeronave por parte José Vicente Santini, na época assessor especial da Casa Civil (e hoje assessor do ministro do Meio Ambiente), em uma viagem da Europa para a Índia.

O decreto prevê que “a comprovação da necessidade da viagem em aeronave do Comando da Aeronáutica ocorrerá, entre outras situações, no caso de viagem a serviço, por meio de registro em agenda oficial da atividade da qual a autoridade solicitante participará”.

Além disso, o decreto prevê que “a comitiva que acompanha a autoridade na aeronave do Comando da Aeronáutica terá estrita ligação com a agenda a ser cumprida, exceto nos casos de emergência médica ou de segurança”.

Também compete à autoridade solicitante manter o registro daqueles que a acompanharam na viagem.

A reportagem do Metrópoles questionou a Casa Civil sobre quais pessoas acompanharam o ministro a Salvador e com quais autoridades ele se reuniu na capital baiana. O órgão da Presidência da República não respondeu a esses questionamentos e se limitou a informar que Braga Netto retornou a Brasília na tarde de sexta-feira (18/9), após verificar as ações de “enfrentamento ao coronavírus” desempenhadas pelo Comando Conjunto das Forças Amadas na Bahia e de fazer a “avaliação da operação emergencial de combate à seca do governo federal”.

“O Ministro como coordenador do Comitê de Crise do Governo Federal de enfrentamento ao coronavírus foi verificar as ações executadas pelo Comando Conjunto das Forças Armadas naquela localidade. Além disso, fez a avaliação da operação emergencial de combate à seca do Governo Federal. Retornou a Brasília no início da tarde de hoje”, diz a íntegra da nota enviada à reportagem na sexta.

Eleições 2020: Mandado de segurança suspende intervenção de Roberto Jefferson no PTB da Bahia

                                     O presidente do PTB Benito Gama e o candidato a prefeito pelo DEM - Bruno Reis

Decisão do juiz do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), José Batista de Santana Júnior, desta sexta-feira (18), suspende ato do presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, intervindo no diretório do partido na Bahia.

 

O ex-deputado Benito Gama, presidente estadual da sigla, impetrou mandado de segurança por entender que ocorreu uma "arbitrariedade". No entendimento de Gama, o ato que tenta justificá-la foi anteriormente autorizado pelo próprio Roberto Jefferson.

 

O PTB nacional dissolveu o diretório estadual do partido na Bahia. A informação consta em ofício publicado na tarde desta sexta-feira (18) no site oficial da sigla (leia aqui). O comunicado da sigla no site diz que a medida aconteceu porque o PTB baiano não cumpriu o artigo 95 do estatuto do partido “o qual determina a dissolução dos diretórios quando não houver deputado federal eleito pela legenda, ou não tiver sido alcançado o seu percentual, estabelecido por lei, pela Executiva Nacional”. 

 

Na última quinta-feira (17) Roberto Jefferson determinou a retirada do apoio do PTB a Bruno Reis na eleição pela prefeitura de Salvador (leia aqui). A informação foi divulgada por meio de nota publicada no site oficial da sigla. Ao Bahia Notícias no dia que a informação foi divulgada, Benito Gama indicou que ela afetava apenas a coligação na majoritária. “Os vereadores é chapa puro sangue e não terá prejuízos”, informou.

 

Com a decisão do TRE desta sexta, estão mantidas as convenções e todos os atos de coligações não somente em Salvador com Bruno Reis e Ana Paula Matos, vereadores de Salvador, bem como  em todos municípios do estado da Bahia. Informações do Bahia Notícias.

Região de Irecê: Dep. Jacó registra BO contra funcionários da prefeitura de Pres. Dutra; veja vídeo


                                      Dep. Mário Jacó - foto:reprodução/facebook

O deputado estadual Jacó (PT) registrou Boletim de Ocorrência contra funcionários da prefeitura de Presidente Dutra, afirmando ter sofrido ameaças de agressões físicas, além de ser ofendido com palavras de baixo calão no município. A ocorrência foi registrada na última quinta-feira (17) na 14ª COOPIN na cidade de Irecê. 

O parlamentar afirma ter ido ao município em companhia de seu motorista e do pré-candidato a vereador Wendel para a entrega de um trator. O convite, segundo Jacó, foi feito pela Associação Comunitária de Sapecado e cooperativa Coopersertão, que desenvolve projetos na área da agricultura familiar. 


Os agressores foram identificados como Fabrício Carvalho, Elimarcio Mendes (Tiquinho), Fabinho de Ramos, Jailton da Vigilância (conhecido como Ticha), Neirival Fernandes e Adriano (Diu), todos funcionários da prefeitura municipal.

Fabrício é secretário de Agricultura e Meio Ambiente. Segundo Jacó, eles aparentavam sinais de embriaguez. "Estava em Presidente Dutra  para a entrega de um trator que vai beneficiar a produção dos agricultores familiares. Cheguei lá e me deparei com 100 pessoas em frente ao salão da comunidade, 70 homens muito agressivos e bebendo muito. 
Ao sair do carro fui agredido, insultado e humilhado publicamente", relatou o deputado em entrevista à uma emissora de rádio  em Irecê. 

O município de Presidente Dutra fica há 18 km da cidade de Irecê, e o Deputado Jacó na eleição de 2018, foi  eleito com 49.749 votos, mas  no município obteve apenas 295 votos. 

Informações do Bahia Notícias c/adaptações.

VEJA VÍDEO: 

 

sexta-feira, 18 de setembro de 2020

Rio: Ex- assessor de Flávio Bolsonaro movimentou R$ 1,29 milhão em saques em 11 anos

                            
                                    O hoje Senador  Flávio Bolsonaro -foto:reprodução

O ex-assessor de Flávio Bolsonaro Guilherme Henrique dos Santos Hudson teve seu sigilo bancário quebrado pela Justiça. Com isso, foi identificado que o coronel da reserva do Exército realizou 16 saques, que totalizam R$ 260 mil, entre 2009 e 2016, conforme apuração do jornal O Globo.

O militar é um dos investigados no caso que apura a prática de “rachadinha” no gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Nas retiradas do ex-assessor, o banco indica que os saques foram feitos em espécie.

Além disso, a investigação aponta que o coronel possuía parentes lotados nos gabinetes de Flávio e Carlos Bolsonaro.

Entre o período investigado, o ano com o maior número de saques foi em 2016, com 11 retiradas. Como apontam a análise dos dados bancários, as operações ocorriam geralmente entre R$ 10 mil e R$ 12,1 mil por mês. O padrão só foi diferente em 25 de março de 2009, quando Guilherme retirou R$ 50 mil, o que praticamente deixou sua conta sem nenhum dinheiro.

Vale lembrar que operações acima de R$ 10 mil devem, obrigatoriamente, ser informadas ao Conselho de Atividades Financeiras (Coaf).

Ainda conforme apuração do O Globo, o militar totalizou R$ 1,29 milhão em saques entre 2007 e 2018. Hudson inclusive costumava dividir as operações, no mesmo dia, em transações de menor valor. A ação ocorreu em 431 oportunidades de acordo com os dados. Para se ter uma ideia, Guilherme fez dois saques de R$ 5 mil, em menos de 24 horas, em quatro ocasiões.

O militar possui proximidade não só com o filho do presidente, Hudson cursou a Academia Militar das Agulhas Negras no mesmo período que Jair Bolsonaro, de 1973 a 1977. Outro ponto que mostra o elo é que Guilherme é casado com Ana Maria de Siqueira Hudson, tia de Ana Cristina Siqueira Valle, ex-mulher do presidente.

fonte:Istoé- 18/09/2020 19h.