Detentas de um centro para imigrantes clandestinos em Irwin, na Geórgia (EUA), podem ter sofrido cirurgias irregulares para a retirada completa ou parcial de seus úteros. A denúncia foi feita por uma enfermeira que trabalhava no local, e será apurada pelas autoridades migratórias e parlamentares dos Estados Unidos.
De acordo com o G1, a denunciante, que se identificou como Dawn Wooten, afirma que um ginecologista era responsável pelas histerectomias em massa. O centro também se recusava a fazer testes da Covid-19 nos imigrantes que estavam presos no local.
Segundo a enfermeira, "muitas disseram que não entendiam o que estava sendo feito com elas. Ninguém explicava". Presidente da Câmara, a deputada Nancy Pelosi deixou claro seu repúdio à situação.
"Se for verdade, as condições horríveis descritas são uma violação assustadora dos direitos humanos", afirmou ela, por meio de nota.
Por outro lado, o Serviço de Alfândegas e Imigração (ICE) dos EUA nega as irregularidades. Segundo a diretora médica do ICE, Ada Rivera, o centro em questão só realizou duas cirurgias para retirada de útero desde 2018, e ambas tiveram aprovação após exames.
A empresa LaSalle Corrections, responsável pelo centro da Geórgia, repudiou, em nota, "as denúncias e qualquer suspeita de má conduta". Informações do Bahia Notícias.
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