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sábado, 28 de junho de 2025

Decisão do STF sobre big techs deixa cenário eleitoral em aberto e corrobora poder do TSE

                                   foto:Reprodução
        


Por Renata Galf

(Folhapress) – Ao estabelecer uma série de novas obrigações para redes sociais e hipóteses em que elas podem ser responsabilizadas pelo conteúdo de terceiros, o STF (Supremo Tribunal Federal) fez uma ressalva em relação às regras eleitorais.

Com isso, segundo especialistas consultados pela reportagem, o resultado do julgamento sobre o Marco Civil da Internet ainda deixa em aberto o cenário de regras que valerão nas próximas eleições, em 2026.

Tal definição envolverá o desenrolar de diferentes fatores. Entre eles: o Congresso aprovar ou não um novo Código Eleitoral -e que trate do assunto-, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) atualizar suas regras sobre propaganda eleitoral e, por fim, a possibilidade de a corte eleitoral definir novos entendimentos a partir de processos que cheguem a ela.

Além disso, a maioria deles entende que a tese aprovada pelo STF corrobora o entendimento de que o TSE tem poder para criar obrigações e ampliar as hipóteses de responsabilização das plataformas.

TSE regula se não houver nova lei

Na tese divulgada nesta quinta-feira (26), o STF afirma que, enquanto não houver nova lei a respeito, o artigo 19 do Marco Civil da Internet deve ser interpretado de forma que os provedores de aplicação –como é o caso das redes sociais– estão “sujeitos à responsabilização civil, ressalvada a aplicação das disposições específicas da legislação eleitoral e os atos normativos expedidos pelo TSE”.

Principal ponto em discussão no julgamento, esse artigo previa que as redes só estavam sujeitas a pagar indenização por um conteúdo postado por terceiro se, após uma decisão judicial ordenando a retirada, mantivessem o conteúdo no ar.

Na tese aprovada, a corte ampliou as hipóteses de exceção a essa regra –que até então incluíam apenas nudez não consentida e violação de direitos autorais. Também criou a obrigação de moderação pró-ativa pelas redes para um rol de temas, prevendo punição em caso de falha sistêmica.

Em 2024, o TSE já tinha aprovado uma resolução mais dura contra as plataformas, prevendo, por exemplo, que as redes podem ser responsabilizadas caso não removam “imediatamente” certas categorias de conteúdo, como discurso de ódio, que configurem crimes antidemocráticos e desinformação contra o processo eleitoral.

Sem um gatilho explícito para essa possível responsabilização, não havia clareza no entanto quanto a como essa regra seria aplicada –ou seja, se a lacuna seria completada com o que prevê o artigo 19 do Marco Civil ou não. Passada a eleição, a dúvida seguiu em aberto, já que não chegou a ser alvo de decisão.

Para Fernando Neisser, advogado e professor de direito eleitoral da FGV-SP, a decisão do Supremo foi no sentido de afirmar que a tese aprovada nesta semana se aplica para situações fora do contexto eleitoral e que, nele, valerão as regras eleitorais.

Ele interpreta que, apesar de a tese não afirmar isso explicitamente, ao flexibilizar o artigo 19 em diversas situações e dizer que o TSE edita normas, o STF estaria dando a possibilidade de também a corte eleitoral flexibilizar essas regras.

“A sensação é essa, de que se aponta um caminho de validação da flexibilização do artigo 19 também no campo eleitoral”, diz ele. “Mas, na prática, a gente só vai saber isso um pouco mais adiante”, diz Neisser, listando como variáveis eventual alteração legislativa, atualização de norma pelo TSE ou avanço de jurisprudência da corte sobre o assunto.

Na avaliação de Francisco Brito Cruz, professor do IDP e especialista em direito digital e eleitoral, o STF traçou uma linha de separação com a temática eleitoral. “O que o Supremo está falando é assim: ‘Olha, se o artigo 19 não existe mais, o que vale para o eleitoral é o que tem no eleitoral’. Acho que foi isso que ele quis
dizer”, diz ele.

“[Mas] não quer dizer que a gente saiba qual é o caminho de interpretação. Tem algumas coisas que vão precisar ser conciliadas, na minha opinião, no próximo processo de resolução do TSE”, diz Brito Cruz.

Ele aponta não haver uma previsão de qual seria a punição para as redes em caso de descumprimento das obrigações, por exemplo, e que, independentemente da decisão do Supremo, haveria um outro conflito sobre necessidade de notificação judicial –no caso com a Lei das Eleições– que não estaria superado.

Para André Boselli, coordenador de ecossistemas de informação da ONG Artigo 19, organização que atua na temática de liberdade de expressão, a tese aprovada pelo STF sinaliza um entendimento de que o TSE pode criar novas exceções para responsabilização das redes sociais. E, ainda, que a tese vai num caminho de validação de uma interpretação mais abrangente das regras já aprovadas em 2024.

“Se a interpretação que eu fiz estiver correta, ou seja, o STF reconhecendo que as exceções que a Justiça Eleitoral criou são válidas, são constitucionais, então nada impede que o TSE tenha essa competência, segundo o entendimento do STF, para criar novas exceções”, diz.

Flávia Lefèvre, especialista em direito digital e do consumidor, por sua vez, entende que tanto as regras eleitorais como de defesa do consumidor e de proteção a crianças já criavam um dever de ação das plataformas, que deveriam remover conteúdo preventivamente. Por isso, para ela, o julgamento do STF nem sequer seria necessário para possibilitar que as redes fossem responsabilizadas independentemente de descumprimento de ordem judicial.

Ela considera, assim, que a tese do Supremo só vem “reafirmar o alcance, a eficácia, a legalidade das disposições que o TSE estabeleceu”.

“[A tese] corrobora, confirma, a posição do TSE e o poder que o TSE entende ter na regulação desses temas na época de contexto eleitoral”, diz ela.           


Fonte: ICL NOTÍCIAS - 28/06/2025  


4ª fase da Overclean: Prefeitos de Boquira e Ibipitanga são soltos após pagamento de fiança

 

                                                      Foto: Reprodução / Redes Sociais


Os prefeitos de Boquira, Alan França (PSB), e de Ibipitanga, Humberto Rodrigues (PT), foram soltos no final da tarde desta sexta-feira (27) após pagamento de fiança. Eles haviam sido presos em flagrante durante a Operação Overclean, deflagrada pela Polícia Federal, logo após serem afastados em ação da Controladoria-Geral da União (CGU) e Receita Federal.

 

Embora os prefeitos fossem alvos de mandados de busca e apreensão, eles foram presos por porte ilegal de arma, o que resultou em suas prisões. Os valores pagos pela fiança não foram divulgados, segundo informações do Achei Sudoeste, parceiro do Bahia Notícias no sudoeste baiano.

 

A operação cumpriu 16 mandados de busca e apreensão em Salvador, CamaçariBoquiraIbipitanga Paratinga. As ordens judiciais foram expedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Além das prisões, o sigilo telefônico do deputado federal Félix Mendonça (PDT) foi quebrado.

 

As investigações apontam que o grupo cobrava propina para liberar emendas parlamentares do deputado.


Em seguida, eles manipulavam licitações para desviar os recursos. O assessor de Félix Mendonça, Marcelo Gomes, é apontado como o operador do esquema e também foi alvo de buscas.



Fonte: Bahia Notícias - 28/06/2025

Futebol: Pesquisa aponta queda do Bahia e avanço do Vitória entre torcidas; diz AtlasIntel


                                              foto:reprodução


Que as torcidas de Bahia e Vitória estão entre as maiores do Nordeste, e também do Brasil, todo mundo sabe. No entanto, um novo levantamento realizado pelo instituto AtlasIntel apontou uma variação frente à última pesquisa — feita em agosto de 2024. O levantamento foi realizado entre os dias 20 e 25 deste mês, em 619 municípios de todo o Brasil. A margem de erro é de 2%.


Na pesquisa divulgada nesta sexta-feira, 28, o instituto AtlasIntel registrou uma queda de 0,4% na torcida azul, vermelha e branca, o que significou a queda de uma posição no ranking de maiores torcidas do Brasil, caindo da 12ª posição para o 13º lugar, com 2,4% das respostas.

Já do lado vermelho e preto, o levantamento foi motivo de comemoração. Se na pesquisa do ano passado o Leão da Barra aparecia na 17ª colocação no ranking de maiores torcidas, o levantamento atual apontou o crescimento de 0,1%, que foi o suficiente para a equipe subir até a 15ª posição, somando 1,7% das respostas — ultrapassando Fortaleza e Ceará, que obtiveram variações de negativas de 0,7% e 0,5%, respectivamente.

Com o crescimento, o Vitória entrou no Top-15 de maiores torcidas do país e diminuiu a distância para o rival Bahia, que em 2024 era de 1,2%, e agora é de “apenas” 0,7% de variação.

Fonte:atardeonline - 28/06/2025

Mundo: Novos ataques de Israel matam pelo menos 60 em Gaza, dizem médicos;Qatar vê chance de trégua

 

                                              foto:Omar Al -Qatta/AFP


Autoridades da monarquia árabe trabalham por cessar-fogo e dizem não querer ver 'outra oportunidade desperdiçada'.


CONFIRA a reportagem completa no link abaixo do site Folha de São Paulo de hoje (28):

4ª fase da Overclean: Cidades baianas ligadas a deputado receberam R$ 50 mi em emendas


                                             Reprodução/Câmara dos Deputados


Três cidades baianas ligadas ao deputado federal Félix Mendonça Júnior (PDT-BA) que foram alvo da Operação Overclean, da Polícia Federal (PF), nessa sexta-feira (27/06), receberam R$ 50 milhões em emendas parlamentares entre 2021 e 2024. Cerca de 20% desse montante, R$ 10,4 milhões, foi indicado pelo deputado do PDT por meio de emendas individuais.

Uma outra parte se refere a emendas do chamado orçamento secreto (R$ 7,4 milhões), emendas de bancada (R$ 992 mil) e de comissão (6,5 milhões), onde não é possível saber o verdadeiro autor das rubricas. Os demais R$ 24,8 milhões restantes foram indicados por outros parlamentares baianos via emenda individual.

Félix Mendonça Júnior não foi alvo de busca e apreensão no âmbito da quarta fase da Operação Overclean, que investiga o desvio de emendas e fraude em licitação. O deputado federal do PDT da Bahia, no entanto, é investigado pela PF por sua relação com os prefeitos afastados, conforme mostrou a colunista do Metrópoles Mirelle Pinheiro. O político nega qualquer irregularidade.

Ao todo, a PF cumpriu, nesta quarta fase da Overclean, 16 mandados de busca e apreensão em Salvador, Camaçari, Boquira, Ibipitanga e Paratinga.

Os prefeitos de Boquira, Alan França (PSB), e de Ibipitanga, Humberto Raimundo Rodrigues de Oliveira, conhecido como Beto (PT), foram afastados do cargo nessa sexta-feira. Além disso, o ex-prefeito de Paratinga Marcel José Carneiro de Carvalho (PT) foi alvo de buscas.

Um assessor do deputado Félix Mendonça Júnior é apontado pela PF como operador do esquema de desvio de emendas e também foi alvo da Overclean. Marcelo Chaves Gomes foi afastado do cargo por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Kassio Nunes Marques.

O núcleo investigado é suspeito de atuar na liberação de emendas parlamentares destinadas aos três municípios baianos, no período de 2021 a 2024, mediante pagamento de vantagem indevida, além de atuar na manipulação de procedimentos licitatórios.

Minha parte é só botar emenda, diz deputado investigado na Overclean


Em conversa com a coluna, Félix Mendonça Júnior afirmou que recebeu com surpresa a informação de que o assessor dele foi alvo de buscas da PF. Num primeiro momento, disse, pensou se tratar “de uma brincadeira de mau-gosto”. Segundo os registros da Câmara dos Deputados, Marcelo Gomes ocupa o cargo comissionado de secretário parlamentar e tem remuneração mensal de R$ 18 mil.

O parlamentar explicou que Marcelo Gomes faz parte da sua equipe política e atua na coordenação de emendas, que, segundo o próprio deputado, são destinadas com base nas cidades em que ele teve mais votos. “Distribuímos as emendas com base nas votações”, declarou, em referência a sua base eleitoral.

Nesse sentido, explicou que conhecia os dois prefeitos afastados na Operação Overclean e acrescentou que eles são da sua base política. “Votam comigo há mais tempo.”

Em relação às emendas, afirmou que nunca soube de qualquer irregularidade e que, desde o início da Operação Overclean, sempre dormiu tranquilo. “A minha parte é só botar emenda. O resto não é comigo”, endossou.

Questionado se recordava de ter indicado emendas de relator (orçamento secreto), emenda de comissão e de bancada para os três municípios alvos da operação da PF, Félix Mendonça Júnior respondeu que não se lembrava. “Devo ter um mix de emendas, um pouco de cada uma. São de 2021 para cá”, declarou.

A assessoria do parlamentar completou, por meio de nota, que o deputado e seu assessor não cometeram qualquer irregularidade. “O deputado ressalta que as emendas para custeio ou investimentos nos municípios são solicitadas por prefeitos ou lideranças, sendo esperado que os recursos sejam aplicados de forma lícita, com a obtenção de ganho exclusivamente político”, informou a assessoria sobre a Overclean.

Orçamento Secreto

Félix Mendonça Júnior chegou a indicar pelo menos R$ 1,5 milhão das emendas de relator, mais conhecida como orçamento secreto, no ano de 2022, para a cidade de Ibipitanga. Essa informação foi consultada pela coluna no sistema Sindorc, da Câmara dos Deputados.

Esse tipo de rubrica ganhou este apelido em razão da baixa transparência sobre critérios e, principalmente, autoria das emendas. Essa prática passou a ser proibida pelo Supremo Tribunal Federal (STF), no fim de 2022.

O orçamento secreto é cercado de escândalos de corrupção, com desvio de emendas e mau uso do dinheiro público. O tema têm implicado parlamentares, assessores deles, prefeitos, secretários e empregados públicos municipais, além de empresários.

Atualmente, o Supremo Tribunal Federal (STF) trava uma batalha com a Câmara dos Deputados e o Senado Federal sobre mais transparência a respeito das emendas parlamentares. O assunto, no entanto, não têm agradado os parlamentares.

Desde o início dessa queda de braço, o Ministério Público Federal (MPF) têm atuado de forma mais ativa, ao realizar uma espécie de blitz para acompanhar o andamento e a execução dos recursos indicados por deputados e senadores.

Investigação em curso


A Operação Overclean apura um esquema de fraude em licitações e desvio de recursos públicos, especialmente de emendas parlamentares. A PF e a Controladoria-Geral da União (CGU) já identificaram mais de R$ 1,4 bilhão em contratos suspeitos, muitos deles ligados ao Departamento Nacional de Obras contra as Secas (Dnocs).

O envolvimento de parlamentares levou o caso ao STF em janeiro deste ano. Com a nova fase da Overclean, a investigação se aproxima do núcleo político do esquema.

Todos os citados na investigação negam participação em irregularidades. A Polícia Federal, por sua vez, mantém sob sigilo a lista completa dos nomes investigados e segue com a análise dos documentos e das movimentações financeiras identificadas pelo Coaf.


FONTE:TÁCIO LORRAN/METROPOLES - 28/06/2025

Mundo: Agência contratada para fazer trilha de Juliana estava banida de parque


                                             Foto: Reprodução / Redes Sociais


A agência responsável pela organização da trilha realizada pela publicitária brasileira Juliana Marins, 26 anos, encontrada morta no Monte Rinjani, um vulcão na Indonésia, estava proibida de operar no parque nacional.

 

Uma lista disponível no aplicativo oficial do parque indicava que a agência Bas Rinjani estava incluída em uma espécie de "lista bloqueados" e não tinha autorização para atuar no local. Um organizador de turismo do parque, que preferiu não se identificar, confirmou que a empresa está impedida de operar.

 

Foto: Reprodução / UOL

 

"Como é possível que uma agência banida ainda consiga levar pessoas ao local? Se nada for feito, um incidente como esse pode se repetir. E, na próxima vez, as vítimas podem ser nossos amigos ou familiares", criticou.

 

Juliana adquiriu o pacote de trekking por meio de uma empresa intermediária, a Ryant Tour. A empresa afirmou que apenas comercializa os pacotes de escalada, enquanto a operação logística, incluindo fornecimento de equipamentos, contratação de guias certificados e obtenção de licenças, é de responsabilidade de agências locais, como a Bas Rinjani.

 

O organizador de turismo entrevistado destacou que a Bas Rinjani deveria ser a responsável por toda a estrutura da expedição. "Não entendemos como essa agência continua operando, já que sua licença supostamente estava suspensa. É uma situação confusa, e esperamos que as autoridades expliquem com transparência", concluiu.

 

Fonte: BN c/as  informações são do UOL.

STF: Gilmar Mendes critica argumentação de Nunes em julgamento as big techs; "Se você cede a um chantagista, nunca se livra dele"

                                                    Foto: Gustavo Moreno/STF e Nelson Jr /STF

O ministro Gilmar Mendes repreendeu o seu colega Kassio Nunes Marques em meio à reunião do Supremo Tribunal Federal (STF), que contava com todos os ministros, sobre a responsabilização das redes sociais referente a conteúdos publicados por seus usuários. O caso ocorreu na última quinta-feira (26).

 

Em meio à discussão entre todos os ministros sobre as big techs, o ministro Kassio Nunes levantou a questão, de forma genérica, sobre o julgamento pode acabar em sanções de países estrangeiros sobre instituições.

 

O ministro Alexandre de Moraes, que vem sendo o principal alvo dos Estados Unidos por ameaças e sanções, reagiu ao comentário do seu colega e deixou claro que não tem nenhuma preocupação com punições.

 

Kassio Nunes voltou a falar sobre a necessidade de ponderar e levou uma resposta do seu colega Gilmar Mendes. Segundo o magistrado, Nunes estaria trazendo um discurso bolsonarista em sua fala, mas também disso que não estava chamando o colega de bolsonarista.

 

"Se você cede a um chantagista, nunca se livra dele", disse Gilmar, respondendo ao colega, apoiado pela maioria do corte. 

 

O encontro acabou após 4 horas e o placar ficou oito votos a favor e três contra para o aumento da responsabilização das redes sociais por conteúdos publicados. Os únicos que votaram contra foram o próprio Nunes Marques, Edson Fachin e André Mendonça. As informações são da coluna de Bela Megale, do Globo.


Fonte: rEDAÇÃO do BN -27/06/2025

sexta-feira, 27 de junho de 2025

Em Salvador: Ministro da Casa Civil diz que "Cada poder tem seu limite" após revogação do IOF


                                    foto:reprodução


O ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), classificou como indevida a decisão do Congresso Nacional de derrubar o decreto presidencial que aumentava a alíquota do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). O baiano afirmou que o governo federal poderá levar o caso ao Supremo Tribunal Federal (STF) para discutir os limites de atuação do Legislativo.

"O que nós consideramos é que, numa democracia, num estado de direito, cada instituição tem os seus limites. O Executivo tem os seus limites, o Legislativo tem os seus limites, o Judiciário também", declarou Rui, nesta sexta-feira (27).

Segundo o ministro, o instrumento do Projeto de Decreto Legislativo (PDL) só deveria ser usado em casos de ilegalidade por parte do Executivo, o que, segundo ele, não ocorreu. "Não tem nenhum item do decreto que descumpra nenhuma legislação. Portanto, é atribuição do presidente da República editar decreto."

A declaração foi dada durante cerimônia no Senai Cimatec, em Salvador, que marcou a chegada da fabricante global de turbinas eólicas Windey Energy ao Brasil. O evento contou com a presença do governador Jerônimo Rodrigues (PT) e do presidente mundial da empresa, Cheng Chenguang. 

A Windey vai instalar seu primeiro escritório brasileiro na capital baiana, incluindo um centro de pesquisa e desenvolvimento em parceria com o Senai.

Fonte: BNEWS - 27/06/2025

Lula sanciona CNH gratuita para motoristas de baixa renda

                                    
(Folhapress) – O presidente Lula (PT) sancionou nesta sexta-feira (27) uma alteração no Código de Trânsito que autoriza a destinação de recursos arrecadados com multas para custear a habilitação de condutores de baixa renda.

A chamada CNH (Carteira Nacional de Habilitação) Social foi formulada pelo Congresso. No mesmo projeto, os parlamentares queriam exigir a realização de exame toxicológico para obtenção da carteira nas categorias A (motos) e B (veículos de passeio). Isso foi vetado pelo petista.

O teste segue obrigatório nas categorias C, D e E (transporte de cargas e passageiros).

Senado aprova reajuste salarial de servidores federais CNH

Presidente Lula (Foto: Reprodução)

Novidades vão além da CNH

As mudanças não estão limitadas ao custeio da CNH Social. O texto determina que a verba proveniente das multas seja aplicada exclusivamente em engenharia de tráfego, policiamento, fiscalização, educação para o trânsito e o custeio do processo de habilitação de motoristas inscritos no CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais) do governo federal.

O cadastro é um instrumento governamental brasileiro de coleta de dados e informações para identificar todas as famílias de baixa renda existentes no país e incluí-las em programas de assistência social.
A gratuidade da CNH Social inclui aulas teóricas, práticas e exames.

Fonte: FOLHAPRESS- 27/06/2025


Médicos Sem Fronteiras diz que 94% dos hospitais de Gaza estão destruídos

Médicos Sem Fronteiras promove encontro com profissionais para contar sobre a situação humanitária na Faixa de Gaza na Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no Rio de Janeiro - Imagem: Médicos Sem Fronteiras/Divulgação


Profissionais da organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) que estiveram recentemente na Faixa de Gaza relatam um cenário de terra devastada pelos bombardeios do exército israelense. Segundo a coordenadora do MSF em Jerusalém Oriental que atendia os territórios de Gaza e Cisjordânia, Damares Giuliana, 94% dos hospitais de Gaza estão fora de funcionamento porque foram bombardeados ou despejados. Os 6% que ainda funcionam também foram danificados.

Confira a reportagem completa no link abaixo do site UOL de hoje (27):

https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-brasil/2025/06/27/medicos-sem-fronteiras-94-dos-hospitais-de-gaza-estao-destruidos.htm


Economia: “É hora de vestir uniforme do embate”, diz Haddad após derrota do IOF


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                                                     foto:reprodução/Valentina Moreira

Após a derrota do governo no aumento do IOF, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), disse durante uma aula na Faculdade de Direito da USP, nesta sexta-feira (27/6), que este “não é um momento político para se recolher”. Haddad também afirmou que já conversou com o presidente Lula (PT) sobre a sua posição a respeito do reajuste do IOF, derrubado pela Câmara dos Deputados e o Senado Federal na quarta-feira (25/6), e vem defendendo a judicialização do caso.

“Não é hora de se recolher (…). Agora é hora de vestir o uniforme do embate, do bom debate público, do debate político, da disputa por ideias, por futuro, com as nossas armas, que é o conhecimento, a empatia, o bom senso (…)”, disse Haddad.

Durante a aula, Haddad defendeu que não é contra o ajuste fiscal, mas que, na história do Brasil, “ajuste fiscal é sinônimo de supressão de direitos”. O governo vem estudando três possibilidades para responder à derrubada do IOF: buscar uma nova fonte de receita, fazer um novo corte no Orçamento, ou recorrer à judicialização – a última é a opção que vem sendo defendida pelo ministro.

A novela do IOF começou no final de maio, quando o governo determinou o aumento da alíquota do imposto durante um anúncio de congelamentos no Orçamento de 2025. Na época, a medida foi recebida de forma negativa pelo mercado financeiro e a gestão Lula precisou voltar atrás.

A derrota no Congresso pegou o governo Lula de surpresa e representou a primeira derrubada de um decreto presidencial nos últimos 30 anos.

“Forças obscurantistas”

Durante a aula na Faculdade de Direito, Haddad disse que ajustes ficais normalmente prejudicam os mais pobres e defendeu medidas fiscais que ataquem “o topo da pirâmide”.

“Quem vai pagar essa conta? Em geral, é o salário mínimo, é o aposentado, é o servidor público, é o pessoal da periferia. Quando você fala: ‘Vamos corrigir essas contas, mas vamos chamar o dono da cobertura para pagar o condomínio’, aí não é possível. Curiosamente, o ajuste fiscal fica em segundo plano. Ele não é mais interessante. Ninguém mais fala disso.”

Fonte: METRÓPOLES C/ADAPTAÇÕES - 27/06/2025


SP: Briga de deputado com cantora Simone Mendes ajudou a revelar emenda para recapear condomínio de luxo

 



Briga de deputado com Simone Mendes ajudou a revelar emenda para recapear condomínio de luxo em SP
Foto: Instagram/reprodução

A confusão entre a cantora Simone Mendes e o deputado federal Fábio Teruel após o cachorro da baiana fugir de casa e ir atrás de um pássaro no condomínio de luxo onde vive em São Paulo, em setembro de 2024, acabou revelando uma grande movimentação do político do MDB, que destinou milhões em emenda pix para obras no condomínio.

 

De acordo com a publicação feita pelo Metrópoles, Turel, que é vizinho da sertaneja no Residencial Tamboré I, na região de Alphaville, teria direcionado mais de 2,2 milhões em emendas parlamentares para recapear o lugar, que é conhecido como Beverly Hills paulista.

 

A casa do deputado, no entanto, não consta na lista de bens declarados à Justiça Eleitoral por ele, nem pela esposa, que também é política, a vereadora paulista Ely Turel (MDB).

 

Foi descoberto que o casal vivia no local onde a verba tinha sido destinada, após postagens nas redes sociais sobre a situação com a irmã de Simaria.  Na época, Turel fez uma reclamação pública mencionando a cantora. 

 

"Meninos, já encontrei o cachorro de vocês na rua e levei até a casa de vocês. Minha esposa também encontrou uma outra vez e levou até a casa de vocês. [...] Pet a gente tem que cuidar e ter atenção. Amor constante. É gostoso ter um animalzinho de estimação, mas tem que dar amor e atenção, minha gente. Tem que ter cuidado."

 

Kaká Diniz, esposo de Simone, ironizou a situação e apontou que o deputado estava querendo se aproveitar da situação por ser ano político.

 

"Muito cuidado com os políticos que ficam se apropriando de imagem das pessoas públicas, tentando criar polêmica pra hypar em rede social, gerar mídia e tentar voto por causa disso, pra ficar mais conhecido de alguma forma. Político tem que servir ao povo, e não contra o povo. Essa historinha de querer dar lição de moral nos outros pra mim não rola."


Fonte: Redação/BN - 27/06/2025

Mundo: Tropas de Israel têm ordem de atirar em moradores de Gaza que buscam ajuda, diz jornal

                           Foto:reprodução


Soldados das Forças de Defesa de Israel (IDF) em Gaza afirmam que o exército disparou deliberadamente contra palestinos desarmados perto de locais de distribuição de ajuda no último mês. De acordo com reportagem do jornal israelense Haaretz, oficiais e soldados revelaram que os comandantes ordenaram que as tropas atirassem contra multidões para afastá-las ou dispersá-las, mesmo estando claro que elas não representavam nenhuma ameaça.

“É um campo de extermínio”, disse um soldado ao jornal. “Onde eu estava alocado, entre uma e cinco pessoas eram mortas todos os dias. Elas são tratadas como uma força hostil, sem medidas de controle de multidões, sem gás lacrimogêneo, apenas fogo real com tudo o que se possa imaginar: metralhadoras pesadas, lançadores de granadas, morteiros. Então, assim que o centro abre, os tiros param e eles sabem que podem se aproximar. Nossa forma de comunicação é o fogo cruzado.”

Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, 549 pessoas foram mortas e mais de 4 mil ficaram feridas perto de centros de ajuda humanitária e em áreas onde moradores aguardavam caminhões de alimentos da ONU desde 27 de maio.

Os centros de ajuda humanitária da Fundação Humanitária de Gaza (FGH) começaram a operar na Faixa de Gaza no final de maio. A fundação, criada por Israel em coordenação com evangélicos americanos e empresas de segurança privada, tem como CEO um líder evangélico próximo ao presidente americano Donald Trump e ao primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu.

A GHF opera quatro postos de distribuição de alimentos — três no sul de Gaza e um no centro –, administrados por trabalhadores americanos e palestinos e protegidos pelas IDF a uma distância de centenas de metros. Milhares de moradores de Gaza chegam diariamente para coletar alimentos nesses locais. A distribuição é caótica. Desde que os centros de distribuição rápida foram abertos, o jornal contabilizou 19 tiroteios perto deles.

Os centros de distribuição normalmente abrem por apenas uma hora todas as manhãs. As FDI atiram contra as pessoas que chegam antes do horário de abertura para impedi-las de se aproximarem ou após o fechamento dos centros, para dispersá-las. Como alguns dos tiroteios ocorreram à noite — antes da abertura — é possível que alguns civis não conseguissem ver os limites da área designada.

Gaza

Palestinos aguardam ajuda abertura de centros de ajuda humanitária em Gaza (Foto: AFP)

Um soldado relatou: “Abrimos fogo de manhã cedo se alguém tenta entrar na linha a algumas centenas de metros de distância, e às vezes simplesmente atacamos de perto. Mas não há perigo para as forças. Não tenho conhecimento de um único caso de fogo de retorno. Não há inimigo, nem armas.”

‘Gaza não interessa mais a ninguém’, diz oficial

Oficiais das Forças de Defesa de Israel (IDF) disseram ao jornal Haaretz que o exército não permite que o público em Israel ou no exterior veja imagens do que acontece ao redor dos locais de distribuição de alimentos.  “Gaza não interessa mais a ninguém”, disse um reservista que completou mais uma rodada de serviço na Faixa de Gaza Norte esta semana. “Tornou-se um lugar com seu próprio conjunto de regras. A perda de vidas humanas não significa nada. Não é nem mesmo um ‘acidente infeliz’, como costumavam dizer.”

Um oficial servindo na equipe de segurança de um centro de distribuição descreveu a abordagem das IDF como profundamente falha: “Não é ética nem moralmente aceitável que as pessoas tenham que chegar, ou não cheguem, a uma [zona humanitária] sob fogo de tanques, atiradores de elite e morteiros.”

O perímetro de segurança das IDF inclui tanques, atiradores de elite e morteiros, cujo objetivo, segundo o oficial, é proteger os presentes e garantir que a distribuição de ajuda possa ocorrer.

“À noite, abrimos fogo para sinalizar à população que esta é uma zona de combate e que eles não devem se aproximar”, disse o oficial. “Certa vez”, ele relatou, “os morteiros pararam de disparar e vimos pessoas começando a se aproximar. Então, retomamos o fogo para deixar claro que eles não tinham permissão para isso. No final, um dos projéteis caiu sobre um grupo de pessoas.”

O oficial também relatou que os moradores não sabem quando cada centro abrirá, o que aumenta a pressão sobre os locais e contribui para os danos aos civis. “Não sei quem toma as decisões, mas damos instruções à população e depois não as seguimos ou as alteramos. No início deste mês, houve casos em que fomos notificados de que uma mensagem havia sido enviada informando que o centro abriria à tarde, e as pessoas apareceram cedo pela manhã para serem as primeiras na fila para receber comida. Como chegaram muito cedo, a distribuição foi cancelada naquele dia.”

Nas últimas semanas, o número de mortes perto de áreas de distribuição de alimentos aumentou drasticamente — 57 em 11 de junho, 59 em 17 de junho e cerca de 50 em 24 de junho, segundo o Ministério da Saúde de Gaza. Em resposta, uma discussão foi realizada no Comando Sul, onde se descobriu que as tropas haviam começado a dispersar multidões com projéteis de artilharia.

“Eles falam sobre usar artilharia em um cruzamento cheio de civis como se fosse normal”, disse uma fonte militar presente na reunião. Outro militar disse que a normalização da matança de civis frequentemente incentiva disparos contra eles perto dos centros de distribuição de ajuda humanitária.

“O fato de fogo real ser direcionado à população civil — seja com artilharia, tanques, atiradores de elite ou drones — vai contra tudo o que o exército supostamente defende”, disse ele, criticando as decisões tomadas em campo. “Por que as pessoas que coletam alimentos estão sendo mortas só porque saíram da linha, ou porque algum comandante não gosta que eles estejam interrompendo a ação? Por que chegamos a um ponto em que um adolescente está disposto a arriscar a vida só para tirar um saco de arroz de um caminhão? E é contra ele que estamos atirando?”.

Promotoria militar quer investigar crimes de guerra

Em uma reunião realizada nesta semana com funcionários do gabinete do Procurador-Geral Militar, foi ordenado que os incidentes fossem investigados pelo Mecanismo de Avaliação e Apuração de Fatos do Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel (FDI). O órgão foi criado para examinar casos em que haja suspeita de violação das leis da guerra.

Funcionários de primeiro escalão do Judiciário de Israel apontaram que as críticas globais sobre o assassinato de civis estão aumentando. Oficiais de alto escalão das IDF e do exército retrucaram que os casos são isolados e que os tiros foram direcionados a suspeitos que representavam uma ameaça às tropas.

Representantes do gabinete do Procurador-Geral Militar, de acordo com o jornal Haartez, rejeitaram as alegações das FDI. “A alegação de que se trata de casos isolados não condiz com os incidentes em que granadas foram lançadas do ar e morteiros e artilharia foram disparados contra civis”, disse um oficial da justiça. “Não se trata de algumas pessoas mortas — estamos falando de dezenas de baixas todos os dias.”


Fonte: ICL NOTÍCIAS - 27/06/2025 

Região de Irecê: Ataque a tiros em bar deixa dois mortos e quatro feridos em Xique-Xique; VÍDEO


                                             foto:reprodução


Dois homens morreram e quatro pessoas ficaram feridas após um ataque a tiros em um bar de Xique-Xique, na região de Irecê, Centro Norte baiano.

 O crime ocorreu na noite desta quinta-feira (26) no bairro Ponta da Ilha. Câmeras de segurança do estabelecimento registraram a ação.

 

Segundo o G1, Genivaldo Oliveira Damasceno, de 47 anos, proprietário do bar; e Uilson Nunes Pereira, de 46, foram a óbito no local.


Nas imagens, três homens encapuzados invadem o local e disparam várias vezes. A polícia informou que uma das armas usadas na ação é de uso restrito das forças de segurança.

 

Genivaldo Oliveira Damasceno e Uilson Nunes Pereira/ Foto: Reprodução / Redes Sociais

 

Durante os tiros, clientes tentaram se esconder embaixo das mesas, enquanto outros correram para escapar dos tiros.


 As quatro pessoas feridas foram socorridas e encaminhadas a unidades de saúde da região. Não há mais informações sobre o estado de saúde delas.

 

Até o início da manhã desta sexta-feira (27) não havia informações sobre a localização dos suspeitos. O crime segue investigado pela delegacia de Xique-Xique. 



Fonte:BN - 27/06/2025