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sábado, 22 de setembro de 2018

Em Salvador: Salão do Estudante reúne instituições de 13 países

Evento espera reunir mais de 30 mil estudantes em todo o país - Foto: Divulgação
foto:reprodução

Salvador é uma das sete capitais brasileiras que recebe neste domingo, 23, o Salão do Estudante, que deve reunir mais de 30 mil participantes em todo o país. O evento acontece no Hotel Fiesta Convention Center, no Itaigara, das 14h às 18h30.
Esta edição vai contar com representantes de mais de 200 instituições de ensino de 13 países - Alemanha, Argentina, Austrália, Canadá, Espanha, Estados Unidos, França, Irlanda, Lituânia, Nova Zelândia, Portugal, Reino Unido e Suíça. Durante o evento, os estudantes podem obter informações sobre cursos de idiomas, ensino médio, graduação, pós-graduação, MBA, mestrado e doutorado, além de cursos de extensão e técnicos, com certificação, preparação universitária, programas de trabalho, estudo e viagem, para jovens, famílias e altos executivos.
A pesquisa Selo Belta, divulgada pela Associação Brasileira de Agências de Intercâmbio, aponta que 302 mil estudantes brasileiros participaram de algum tipo de intercâmbio em 2017. Os destinos mais procurados foram Estados Unidos, Canadá, Portugal, Austrália e Reino Unido.
Segundo um levantamento realizado pelo Salão, o aumento do dólar influenciou a escolha do destino pelos estudantes. O interesse para idas aos EUA, que ocupam a primeira posição da lista, caiu de 56% em setembro de 2017 para 52% em março de 2018. A segunda posição, que em março e setembro de 2017 era ocupada pela Austrália (27%), passou para Portugal (33%) em março de 2018.
Além da mudança no destino, a alta das moedas estrangeiras também pode ser driblada com a diminuição do tempo de permanência no exterior. Quem opta por cursos de idiomas, que geralmente duram quatro semanas, pode ficar apenas duas ou três semanas.

fonte:atardeonline

Ex-presidente dos EUA, Bill Clinton pede a brasileiros que não votem orientados pela raiva e o ódio

[Ex-presidente dos EUA, Bill Clinton pede a brasileiros que não votem orientados pela raiva e o ódio]
foto:reprodução

O ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton advertiu nesta sexta-feira (21) os brasileiros do risco de tomar decisões orientados pela raiva e pelo ódio. "Não tente tomar uma decisão quando você está nervoso, você nunca toma decisões acertadas", disse Clinton a uma plateia de investidores em palestra no evento Expert2018 da XP Investimentos ao lado do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. 
"Em um país como este, quando há raiva, ressentimento, não há boas decisões. Também penso isso a respeito dos Estados Unidos, mas acredito que vamos voltar a fazer as coisas todos juntos (pessoas de partidos diferentes)", disse Clinton, cuja mulher, Hillary, foi derrotada pelo republicano Donald Trump nas eleições de 2016. 
De acordo com o democrata, as pessoas deveriam se perguntar neste momento: "Como eu quero que o Brasil esteja quando meus filhos chegarem à minha idade? Que decisões devo tomar pra que isso aconteça? O presidente [russo, Vladimir] Putin diria que somos antiquados, mas nós acreditamos que a democracia é a melhor maneira de chegar lá, embora seja lenta e às vezes os fatos não nos ajudem", afirmou.
Segundo Clinton, é preciso entender exatamente o que causou o que chama de "enigma do Brexit global" — alusão a decisão dos britânicos de deixar a União Europeia em uma votação guiada por propaganda populista— e resolver esses problemas.  "Essa sensação de parte dos americanos de que não foram tratados de forma justa, economicamente, e que se sentem socialmente deslocados" é combustível para a sensação de revolta que imperou no país e teria resultado na eleição de Trump, embora ele não tenha citado nominalmente ao atual presidente. 
fonte:BNews

Salvador: Conheça Luna, a cadela que ajudou a salvar a vida de sua tutora com um tumor no útero

Acima de tudo, seus cabras, essa é uma grande história de amor. Um amor que ajudou a salvar uma vida! Luna, essa Golden Retriever linda que aparece no vídeo que produzimos, não é uma cadela qualquer. Na verdade, nenhum cachorro é um cachorro qualquer. Mas, no caso de Luna, ela foi treinada para acompanhar de perto (sempre bem quietinha) sua tutora, a arquiteta Roberta Barral, 29 anos. “Se eu ficar deitada numa cama por 12 horas seguidas, ela fica ali sem reclamar”, diz Roberta. 
Roberta e Luna (foto/divulgação)
Acometida por uma gestação molar – quando no lugar do feto forma-se um tumor no útero – Roberta teve que fazer quimioterapia. Com depressão, passou por tratamento psicológico. Foi quando sua psicóloga sugeriu que ela adquirisse um animal de apoio emocional. Veio Luna! "Foi um recomeço. Luna trouxe vida de novo para minha vida”, conta Roberta. Acontece que a chegada de Luna foi só o começo de uma grande aventura. Curada do tumor, Roberta teve a oportunidade de mudar de país. O que fazer com Luna? “Eu disse: se Luna não for junto, ninguém vai!”. 
Eu, o cãogaceiro, acompanhei de perto parte dessa saga. Assista ao vídeo e se emocione com esse amor sem limites (inclusive territoriais). Mas, essa é uma história que merece ser contada em mais de um capítulo. Daqui a 15 dias, vamos mostrar como Roberta conseguiu, no início do mês passado, viajar com sua Golden até Londres, na Inglaterra, na cabine do avião. Também vamos mostrar para vocês o que é preciso para que um cão (de apoio emocional ou não) possa entrar em um voo. Quais companhias aéreas aceitam cachorro? Quais os documentos necessários para viagens domésticas ou internacionais? ´
Veja o vídeo abaixo:


fonte: por Lampião, o Cãogaceiro/correio da Bahia

sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Eleições 2018: Vice de Bolsonaro fala de "Autogolpe" critica índios, negros e mulheres chefes de família

Crédito: Jackson Ciceri
 Crédito: Jackson Ciceri/REPRODUÇÃO
Há um grave problema de hierarquia no comando da campanha de Jair Bolsonaro (PSL). Há um general que resiste a cumprir as ordens de seu capitão. Nas casernas, o general manda e o capitão obedece, mas na lógica da política é o capitão candidato à Presidência quem manda no general que escolheu para seu vice. Porém, desde que o capitão da reserva Bolsonaro levou uma facada e convalesce no hospital, seu vice, o general da reserva Hamilton Mourão, ensaia se rebelar e sair em voo próprio pelo front da batalha. E, nessa atabalhoada rebeldia, desfere com a língua golpes que, politicamente, vêm provocando aflições a Bolsonaro, quase equivalentes aos da recuperação da sua saúde.
A última pérola dita por Mourão agitou o comando da campanha do PSL. Em um debate promovido em São Paulo pelo Sindicato do Mercado Imobiliário (Secovi), ao tentar fazer a defesa da família tradicional, composta por pai, mãe e filhos, o general disse que famílias pobres onde os filhos “são criados pela mãe e pela avó” são “fábricas de desajustados” que acabam servindo ao narcotráfico. Mourão ignorou um triste dado da realidade brasileira.

Atualmente, cerca de 11 milhões de lares são comandados por mulheres, pela ausência, por diversos fatores, da figura paterna. A declaração de Mourão provocou reação nas redes sociais e reforçou ainda mais a campanha das mulheres contra Bolsonaro.
Não foi a única vez em que Mourão desferiu golpes pesados com sua descontrolada língua. Ainda quando estava na ativa, ele manifestou-se a favor da hipótese de um golpe, cujos simpatizantes preferem agora chamar de “intervenção militar”. Numa palestra na Loja Maçônica Grande Oriente, em 2017, ele chegou a dizer que diante de uma situação em que os fatos são vistos com “temor e tristeza”, tal possibilidade seria possível. “A gente diz: ‘Por que não vamos derrubar esse troço todo?” Na época, o então ministro da Defesa, Raul Jungmann, chegou a cogitar uma punição. Desistiu diante do fato de que Mourão estava próximo a ir para a reserva.
Mais recentemente, já como vice de Bolsonaro, ele voltou a falar na hipótese de “autogolpe”, caso o governo verificasse a existência de uma situação de total “anarquia”. Sugeriu também a redação de uma nova Constituição por um grupo de “notáveis”, sem a eleição de uma Assembleia Constituinte. De seu leito, Bolsonaro preocupa-se com a desenvoltura de seu vice. Logo depois da facada, sem consultar ninguém da campanha, Mourão ameaçou ir à Justiça requerer a possibilidade de participar dos debates e entrevistas diante da impossibilidade de ida do candidato. A atitude do general irritou Bolsonaro, que decidiu colocar o deputado Ônix Lorenzoni (DEM-RS) para monitorar seus passos. Com um vice desses, ele não precisa de inimigos.
O boquirroto Mourão
O general da reserva Hamilton Mourão fala o que vem à cabeça sem pensar muito nas conseqüências.
INTERVENÇÃO MILITAR

“Ou as instituições solucionam os problemas políticos, com o Judiciário retirando da vida pública esses elementos envolvidos em todos os ilícitos, ou então nós teremos que impor isso (uma ação militar)” Dia 16 de setembro de 2017

INDOLÊNCIA E MALANDRAGEM

“Temos uma herança da indolência, que vem da cultura indígena. Eu sou indígena. Nada contra, mas a malandragem é oriunda do africano” Entrevista em Caxias do Sul (RS)

AUTOGOLPE

“Quando você vê que o país está indo para uma anomia, anarquia generalizada, que não há mais respeito pela autoridade, pode haver um autogolpe por parte do presidente com apoio das Forças Armadas”. Entrevista à GloboNews

CONSTITUIÇÃO DE “NOTÁVEIS”

“Uma Constituinte foi um erro que nós cometemos no passado, com um Congresso que se tornou Constituinte. É melhor uma comissão de notáveis e submeter o processo a plebiscito para aprovação da população” Entrevista ao “Valor Econômico”, em 13 de setembro

FAMÍLIAS DE DESAJUSTADOS

“A partir do momento em que a família é dissociada, surgem os problemas sociais. Atacam eminentemente em áreas carentes, onde não há pai e avô, é mãe e avó. E, por isso, torna-se realmente uma fábrica de elementos desajustados” Em evento no Secovi, na segunda-feira 16

FONTE; RevistaIstoé/reprodução da reportagem de 21/09/2018 ONLINE

Bahia: MPF pede condenação da Embasa por destruição de sítios arqueológicos em Cachoeira e São Félix

Logo MPF/BA


O Ministério Público Federal (MPF) em Feira de Santana (BA) emitiu alegações finais, na última quarta-feira, 12 de setembro, contra a Embasa – Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A. por danos causados ao patrimônio histórico-cultural dos municípios baianos de Cachoeira e São Félix, ambos tombados pelo Iphan – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. A empresa destruiu grande parte do complexo arqueológico local durante a realização de obras do Sistema de Esgotamento Sanitário (SES). O MPF já havia ajuizado ação civil pública em 2014.

De acordo com a manifestação, assinada pelo procurador da República Samir Nachef, a Embasa firmou contrato com o Centro de Estudos das Ciências Humanas Sociedade Ltda. (CECH) em 2009 para que fossem realizados estudos arqueológicos no subsolo dos municípios, com autorização do Iphan, a fim de preservar o acervo da região antes que fossem inciadas as obras. A partir daí, as intervenções poderiam ser feitas, desde que os estudos preventivos fossem respeitados para evitar que a ação das máquinas da empreiteira causasse dano a qualquer objeto de valor histórico.

No entanto, a Embasa não seguiu o cronograma de investigações arqueológicas prévias e deu início às obras antes que o CECH e o Iphan autorizassem. Segundo as investigações do MPF, quando os técnicos do centro chegaram em Cachoeira para iniciar a sondagem, foram informados pelos engenheiros que a implantação do SES já estava bastante adiantada, com 65% das ruas da cidade já finalizadas; e as vilas de Belém, São Francisco do Paraguaçu, bem como todas as ruas na cidade de São Félix, inteiramente concretizadas. Neste período, os materiais arqueológicos encontrados durante a realização das obras eram jogados fora.

Além disso, o Iphan informou que notificou a Embasa acerca das irregularidades na execução das obras, mas a empresa seguiu desrespeitando a necessidade dos estudos prévios de arqueologia. De acordo com o procurador, a Embasa agiu dolosamente. “Dada a ciência da existência dos sítios, [a empresa] prosseguiu na empreitada, buscando o lucro individual do empreendimento em detrimento do patrimônio coletivo”, destaca.

Pedidos – O MPF requer o pagamento, por parte da Embasa, de indenização por danos morais e patrimoniais no valor de R$ 1 milhão, além da não realização de obras que impliquem alteração do solo de localidades protegidas por tombamento, sem a prévia realização de estudos arqueológicos e sem a respectiva autorização do Iphan. A indenização deverá ser revertida ao Fundo de Defesa de Direitos Difusos, conforme art. 13 da Lei nº 7.347/85.

O que acontece agora? Depois do MPF ter entregue suas alegações finais em forma de memoriais, será a vez da defesa da Embasa de apresentar também suas alegações. A partir daí, o processo será analisado pela Justiça, que irá proferir a sentença.

Número para consulta processual na Justiça Federal – 2156-84.2014.4.01.3304 – Subseção Judiciária de Feira de Santana