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sábado, 25 de abril de 2020

Brasil: PF identifica Carlos Bolsonaro como responsável por milícia digital

A imagem pode conter: 4 pessoas, pessoas em pé e texto
foto:reprodução instragam

A Polícia Federal identificou o vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, como um dos responsáveis pela milícia virtual que dispara fake news nas redes sociais. A investigação do caso é conduzida de forma sigilosa em inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF).
O envolvimento do filho do presidente nas investigações evidencia o caráter político do pedido de exoneração de Maurício Valeixo do comando da PF pelo presidente, o que levou à demissão de Sergio Moro do Ministério da Justiça nesta sexta-feira (24).
De acordo com a Folha de S.Paulo, Bolsonaro de fato cobrou informações sobre as investigações do filho a Valeixo, que teria resistido aos pedidos do presidente.
Para o lugar de Valeixo, Bolsonaro escolheu o diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem, amigo de Carlos Bolsonaro. De acordo com a Folha, foi o próprio vereador que convenceu o presidente a escolher Ramagem para a PF.
Trocar o diretor da PF, portanto, foi uma das investidas de Bolsonaro para abrir caminho para informações da investigação do Supremo, ou ainda trocar o grupo de delegados responsáveis pelo caso na organização.
A PF também investiga a participação do deputado federal Eduardo Bolsonaro, irmão de Carlos, no esquema de disparo de fake news contra adversários nas redes sociais.

fonte:Revista Forum c/adaptações 25/04/2020

CPMI das Fake News irá convocar ex-ministro Sergio Moro e o delegado Maurício Valeixo

Presidente de CPMI das Fake News libera home office para seu ...
foto:reprodução/revista época -  Comissão investiga notícias falsas e assédios nas redes.

O presidente da CPMI das Fake News no Congresso Senador Ângelo Coronel(PSD) da Bahia concedeu entrevista nesta noite de sábado a rede CNN Brasil e confirmou que a CPMI irá convocar para depor o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro e o ex-Diretor da PF Marcelo Valeixo do governo  Jair Bolsonaro.

A comissão teve os trabalhos prorrogados por mais 180 dias. Coronel já solicitou a presidência do Senado uma sala com o aparato tecnológico para o funcionamento da comissão, face o impedimento de trabalho presencial por causa da pandemia do coronavírus e que não obtendo sucesso, a comissão terá que aguardar a volta dos trabalhos normais do Senado.




Política: Estou levando porrada e ele não faz nada, disse Bolsonaro sobre Moro

Estou levando porrada e ele não faz nada, desabafou Bolsonaro sobre Moro
Foto: Alan Santos/PR
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) contrariou a ponderação de seus aliados ao confrontar, em plena crise do coronavírus, o agora ex-ministro Sergio Moro. No entanto, mesmo para esses colaboradores que recomendaram ao presidente que esperasse o fim da pandemia antes de decidir o destino do ex-juiz, o desgaste era irremediável e o desfecho, inevitável.

No círculo de confiança de Bolsonaro, Moro é acusado de deslealdade ao presidente e infidelidade à agenda que o elegeu. O comportamento do ex-ministro também fez crescer nesse grupo a desconfiança de que está construindo uma candidatura à Presidência da República em 2022.

Moro decidiu entregar o cargo na sexta-feira (24) e deixar o governo Bolsonaro após a exoneração do diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, ter sido publicada no Diário Oficial da União.

Conforme o jornal Folha de S.Paulo revelou, Moro já havia pedido demissão a Bolsonaro na manhã da quinta-feira (23), quando foi informado pelo presidente da decisão de demitir Valeixo.

Em seu pronunciamento sobre a saída de Moro, na tarde de sexta-feira, Bolsonaro afirmou que confiança precisa ter duas vias e que o ex-juiz tem compromisso com seu ego. "Eu sempre abri o coração para ele, e duvido se alguma vez ele abriu para mim."

Uma semana antes da nova crise, no dia 17, ao comentar com um aliado a saída de Luiz Henrique Mandetta do Ministério da Saúde, Bolsonaro disse que outro ministro estava com os dias contados. Segundo relato desse aliado, o presidente disse que estava "levando porrada" e que Moro "não fazia nada".

O entorno do presidente aponta uma série de motivos para o desgaste com Moro além da falta de manifestação pública de apoio a Bolsonaro na crise do coronavírus. O então ministro se mostrou por mais de uma vez irritado ao ser pressionado por interlocutores do Planalto e pelo próprio Bolsonaro em reunião no Palácio da Alvorada a defender o fim do isolamento social.

Moro chegou a afirmar que se manteria em silêncio caso questionado, mas que não iria contrariar suas convicções e defender algo que não acreditava. O desgaste aumentou após o então ministro defender indiretamente as medidas sanitárias recomendadas pelo Ministério da Saúde.

No último dia 2 de abril, Rosangela Moro, mulher de Sergio Moro, chegou a postar no Instagram uma foto e uma mensagem de apoio a Mandetta, que abrira franca divergência em relação a Bolsonaro.

Aliados do presidente lembram que Bolsonaro apoiou Moro quando veio à tona o teor de conversas comprometedoras em relação à Operação Lava Jato reveladas pelo site The Intercept Brasil. Ressaltam que Bolsonaro levou o ministro até a um estádio de futebol em um demonstração pública de solidariedade e reclamam que o ex-juiz não tenha retribuído o gesto durante o embate com Mandetta.

Os bolsonaristas também se queixam de medidas práticas do ex-ministro, como a acomodação de presidiários em contêineres durante a pandemia. Apoiadores do presidente defendem o confinamento dos detentos nos presídios.

Aliados reclamam ainda do desalinhamento de Moro com a agenda do presidente no que diz respeito aos costumes, como a opção por desarmamentistas para o comando do Sinarm (Sistema Nacional de Armas), responsável pelo controle de armas de fogo na população, e a nomeação, depois revogada, da cientista política Ilona Szabó para assumir uma suplência no Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária.

Outra queixa refere-se ao fato de o então ministro ter optado por esquerdistas --na concepção dos aliados do presidente-- para os tribunais regionais eleitorais. Os TREs contam com dois advogados em sua composição, cujos nomes são escolhidos pelo ministro da Justiça dentro de uma lista tríplice apresentada pelos tribunais.

Com sete integrantes, os tribunais eleitorais se debruçam, por exemplo, sobre os conflitos entre candidatos e processos eleitorais. Aliados do presidente estavam contrariados com os nomes aprovados pelo Ministério da Justiça.

O entorno do presidente afirma que Moro não dava crédito ao presidente da República ao anunciar ações nas redes sociais. Na avaliação de aliados de Bolsonaro, está evidente o desejo de Moro de concorrer à Presidência em 2022. Um sinal seria a relação com o senador Álvaro Dias (Podemos-PR), com quem Moro viajava nas noites de domingo de Curitiba a Brasília.

Chegou aos ouvidos do presidente, por intermédio de um amigo, o rumor de que Moro e Álvaro Dias teriam jantado, há duas semanas, para discutir a candidatura do ex-juiz à Presidência.

Álvaro Dias nega a ocorrência de um jantar com esse propósito. Diz que não se encontra com Moro desde a eclosão da crise do coronavírus no Brasil. O senador afirma ainda que, apesar da convergência de ideias, nunca assediou Moro politicamente. Mas, se ele quiser concorrer, encontrará as portas abertas no partido.

fonte: Cátia Seabra - FOLHAPRESS/BN  - 25/04/2020

Bahia registra a 72ª morte por coronavírus neste sábado

O Brasil tem, até o momento, 58.616 casos confirmados de coronavírus, com 4.014 mortes. Já na Bahia, testes já apontaram a contaminação de 2.116 pessoas até o momento. Destas, 72 morreram. 

A 72ª morte é de um homem de 61 anos, residente em Salvador, sem comorbidades. Vindo a óbito hoje (25). 

Os casos confirmados ocorreram em 117 municípios do estado, com maior proporção em Salvador (61,%). Ao todo, 454 pessoas estão recuperadas na Bahia. Outras 254 estão internadas, 71 delas na UTI.

O gráfico abaixo mostra o avanço diário dos casos registrados no país e no estado:
 
Veja abaixo o gráfico com o avanço diário do número de mortes confirmadas no Brasil e na Bahia:
 
fonte:BN -25/04/2020  c/adaptações -19h:15min.

MEC divulga cidades que terão Enem digital;apenas 2 na Bahia

Na Bahia, as vagas serão distribuídas entre os municípios de Salvador e Feira de Santana - Foto: Divulgação
foto:reprodução
ENEM Digital vai acontecer pela primeira vez este ano. A prova será aplicada nessa versão para 100 mil estudantes de todo o país. Na Bahia, essa versão do ENEM será aplicada na capital soteropolitana e, também, em Feira de Santana, município vizinho. De acordo com o edital publicado pelo Ministério da Educação (MEC), na quarta, 22, as vagas foram distribuídas entre as cidades baianas da seguinte forma:
Salvador – 2.500 vagas
Feira de Santana – 500 vagas
Confira a lista completa dos locais e número de vagas em cada um dos municípios:
UF Municípios Vagas
AC Rio Branco 1.200
AL Arapiraca 500
AL Maceió 1.500
AM Manaus 3.000
AP Macapá 800
BA Feira de Santana 500
BA Salvador 2.500
CE Fortaleza 3.100
CE Quixadá 100
CE Sobral 100
DF Brasília 4.000
ES Cachoeiro do Itapemirim 200
ES Cariacica 100
ES Vila Velha 300
ES Vitória 750
GO Anápolis 300
GO Goiânia 1.500
MA Imperatriz 300
MA São Luís 1.200
MG Belo Horizonte 5.000
MG Betim 400
MG Contagem 400
MG Governador Valadares 200
MG Ipatinga 150
MG Juiz de Fora 800
MG Montes Claros 500
MG Passos 150
MG Patos de Minas 200
MG Poços de Caldas 150
MG Sete Lagoas 300
MG Uberlândia 800
MS Campo Grande 1.800
MS Dourados 200
MT Cuiabá 1.700
MT Rondonópolis 500
MT Várzea Grande 800
PA Belém 500
PA Santarém 100
PB Campina Grande 1.400
PB João Pessoa 2.300
PE Caruaru 500
PE Petrolina 500
PE Recife 2.000
PI Parnaíba 100
PI Teresina 1.400
PR Apucarana 100
PR Cascavel 500
PR Curitiba 4.250
PR Francisco Beltrão 100
PR Londrina 1.300
PR Maringá 500
RJ Duque de Caxias 300
RJ Niterói 1.500
RJ Nova Iguaçu 600
RJ Petrópolis 300
RJ Rio de Janeiro 4.000
RJ São Gonçalo 300
RJ Volta Redonda 400
RN Natal 2.300
RO Porto Velho 1.000
RR Boa Vista 50
RS Bento Gonçalves 250
RS Caxias do Sul 400
RS Pelotas 700
RS Porto Alegre 1.700
RS Santa Cruz do Sul 100
RS Santa Maria 300
SC Blumenau 400
SC Brusque 300
SC Chapecó 300
SC Criciúma 150
SC Florianópolis 800
SC Joinville 800
SC Florianópolis 800
SC Joinville 800
SC São José 400
SE Aracaju 1.400
SP Americana 400
SP Barueri 300
SP Bauru 400
SP Bebedouro 100
SP Campinas 1.500
SP Franca 800
SP Guarulhos 1.800
SP Indaiatuba 350
SP Jaguariúna 350
SP Jundiaí 450
SP Limeira 600
SP Osasco 700
SP Piracicaba 300
SP Ribeirão Preto 700
SP Rio Claro 300
SP Santo André 1.000
SP Santos 400
SP São Bernardo do Campo 2.000
SP São Caetano do Sul 350
SP São José do Rio Preto 500
SP São José dos Campos 1.000
SP São Paulo 15.000
SP Sorocaba 500
TO Palmas 1.000
Identificação por foto é mais uma novidade do ENEM 2020
Além da realização do ENEM Digital, o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) 2020 terá mais uma novidade: a fotografia pessoal. A proposta tem como objetivo tornar a prova mais segura. A foto virá impressa no Caderno de Respostas do exame nas duas versões: digital e impressa.
De acordo com o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), a fotografia vai facilitar a identificação nos dias de prova. O INEP já divulgou algumas determinações sobre essa mecanismo, são elas:
- Todos os participantes devem inserir a foto no sistema do ENEM no período da inscrição, entre os dias 11 e 22 de maio.
- Para anexar a fotografia ao formulário, o participante deve ter o cuidado de escolher uma imagem nítida, para ajudar na identificação. A foto deve ser atual e o estudante deve estar sozinho. A imagem deve ser colorida e mostrar bem o rosto. Além disso, a fotografia precisa ser feita em fundo branco que enquadre a cabeça e ombros, de rosto inteiro.
- Na foto, o estudante não pode estar usando boné, óculos escuros, viseira, gorro. Os arquivos inseridos no formulário podem estar nos formatos: JPG, JPEG ou PNG, com tamanho máximo de 2 megabytes (MB). Não serão aceitas imagens em PDF.
Fonte: Agência Educa Mais Brasil - 25/04/2020

Bolsonaro posta imagem com apoio a Moro contra o Intercept

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   foto:reprodução Twitter Jair Bolsonaro
O presidente da República, Jair Bolsonaro, postou no Twitter, na manhã deste sábado, 25, uma foto em que aparece abraçando o ex-ministro Sérgio Moro. Na imagem, um texto destaca o apoio do presidente no período em que o site jornalístico The Intercept fazia denúncias contra Moro.
Batizada de “VazaJato”, a reportagem mostrada pela publicação exibiu à época várias mensagens trocadas entre o então juiz Moro e a equipe que investigava a Operação Lava Jato.
Denúncia sobre Flávio Bolsonaro
A postagem atinge tanto Moro, que anunciou na sexta-feira, 24, sua demissão fazendo denúncias contra Bolsonaro – mostrando o que poderia ser lido como uma eventual ingratidão -, quanto o site The Intercept, que publica neste sábado detalhes da investigação do Ministério Público do Rio de Janeiro contra o senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente da República.
Na reportagem do site The Intercept, Flávio Bolsonaro é acusado de construir e lucrar com prédios erguidos pela milícia com dinheiro público.
fonte:Istoé c/adaptções - 25/04/2020

Dep. Carla Zambelli divulga troca de mensagens e diz que ex-juiz queria vaga no STF

Deputada propôs que Moro aceitasse troca na PF para conquistar um cargo no STF | Foto: Michel Jesus | Câmara dos Deputados - Foto: Michel Jesus | Câmara dos Deputados
foto:Michel Jesus/Câmera/reprodução

o presidente decidir exonerar o diretor-geral da Polícia Federal Maurício Valeixo. Na sua coletiva de despedida, o ex-juiz afirmou que "interferências políticas" de Bolsonaro na PF o motivou a deixar o cargo.No diálogo com Carla Zambelli, Moro afirmou "não querer sair" do ministério, mas que precisava de "condições de trabalho". A deputada criticou as ações de Moro após sair do comando da pasta. "Ele agiu friamente e denota que em nenhum momento estava interessado em chegar a uma solução viável, que atendesse à República, atendesse ao Brasil, ao interesse de todos", disse.

Mensagens trocadas pela deputada Carla Zambelli e o ex-ministro Sergio Moro | Reprodução | CNN Brasil
Mensagens trocadas pela deputada Carla Zambelli e o ex-ministro Sergio Moro | Reprodução | CNN Brasil

Conversa divulgada por Moro
Zambelli também questionou as intenções de Moro ao divulgar as trocas de mensagens entre eles como prova de que ele não condicionou a mudança no comando da Polícia Federal a uma vaga no Supremo, como disse Bolsonaro em pronunciamento na sexta. "Ex-ministro, a resposta que o senhor deu e o print foram friamente calculados para me expor depois?”, questionou a deputada em carta aberta.
Na conversa divulgada por Moro, Zambelli diz: "Por favor, ministro, aceite o Ramage", em referência a Alexandre Ramagem, diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e favorito ao cargo na Polícia Federal após a exoneração de Valeixo. A deputada propõe que Moro aceite a indicação em troca de um cargo no STF: "E vá em setembro pro STF [...] eu me comprometo a ajudar", disse.
Moro respondeu sobre a possibilidade. "Prezada, não estou à venda", afirmou.
fonte:atardeonline - 25/04/2020

Ilhéus: Hospital Costa do Cacau registra 57 profissionais de saúde com coronavírus


Costa do Cacau registra 57 profissionais de saúde com coronavírus
foto:Camila Souza -GOV/BA/reprodução


A Prefeitura de Ilhéus registrou 57 profissionais de saúde com a Covid-19. O município, localizado no sul da Bahia, tem realizado testes rápidos nas pessoas que estão trabalhando na linha de frente do combate ao coronavírus. De acordo com o Hospital Regional Costa do Cacau (HRCC), administrado pelo Instituto Brasileiro de Desenvolvimento da Administração Hospitalar (IBDAH), cerca de 800 funcionários serão submetidos ao exame.

Do total de casos confirmados da doença na cidade, 80% deles são de profissionais de saúde. Três pessoas morreram devido a infecção, sendo uma delas o médico Gilmar Calazans, de 55 anos. Ele foi o 46º óbito na Bahia, que já contabiliza 70.

Segundo o HRCC, que possui 30 leitos de UTI para adultos, 438 profissionais de saúde já foram testados. O objetivo é achatar a curva de contágio do Covid-19 na cidade. Informações do BN.

Ilhéus: Teto de supermercado desaba no bairro do Malhado


Teto do Big Meira caiu na manhã deste sábado (25)

Na manhã deste sábado (25), clientes e funcionários do Big Meira, no Malhado, por volta das 8h:30min., viveram momentos de tensão. Parte da estrutura do teto desabou no momento em que a loja já estava funcionando e com boa quantidade de clientes dentro.

Ambulâncias da SAMU e o Corpo de Bombeiros foram acionados para socorrer os feridos. A Polícia Militar também foi chamada para fazer o isolamento do local. Ainda não se sabe a quantidade de feridos.  Informações do site Ilhéus24h e políticos do Sul da Bahia c/adaptações.


NOTA DA EMPRESA

O Big Meira Supermercados vem a público esclarecer os fatos ocorridos por volta das 8h30m da manhã de hoje, 25/04/2020, onde houve deslocamento de parte do telhado da loja causando o rompimento da estrutura próximo aos caixas. Apesar de estar em pleno funcionamento, não houve qualquer vítima ou feridos.

O Big Meira reitera o zelo e cuidado para com seus funcionários e clientes e ressalta que faz revisões periódicas em suas estruturas com o auxílio de engenheiro e já tomou as devidas providências junto aos órgãos oficiais, Defesa Civil, Policia Militar e Perícia Técnica, bem como conta com a contratação de profissionais capacitados a fim de efetuar nova avaliação de toda a estrutura buscando maximizar todas as medidas de segurança e emissão de laudo esclarecendo o motivo.

É certo que um acontecimento como este exige tomada de providências para verificação das razões do ocorrido, o que desde já está sendo feito.

Aproveitamos para informar que, por medida de segurança, a Loja BIG MEIRA permanecerá com suas atividades suspensas até que as autoridades e profissionais efetuem uma perícia técnica e os reparos necessários.

Agradecemos a compreensão e preocupação dos funcionários, clientes e parceiros, pedimos desculpas pelos possíveis transtornos e nos colocamos à disposição para maiores esclarecimentos.

fotos:reprodução Ilhéus24.

Não há comprovação que curados da covid-19 sejam imunes à doença, diz OMS



foto:reprodução

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou na sexta-feira (24) que ainda não há evidências científicas suficientes para afirmar que pessoas que se recuperaram do novo coronavírus estão imunes à doença. O comunicado se refere especialmente a governantes que têm defendido a criação de um "passaporte da imunidade" ou "certificado de risco zero" para que ex-pacientes recuperados sejam excluídos de medidas de restrição de mobilidade durante a pandemia da covid-19.

Essa medida já foi citada pelo ministro da Economia Paulo Guedes como forma de retomar atividades não essenciais nos locais que adotaram medidas de isolamento social.

"As pessoas que assumem que estão imunes a uma segunda infecção porque receberam um resultado positivo no teste podem ignorar os conselhos de saúde pública. O uso de tais certificados pode, portanto, aumentar os riscos de transmissão continuada", ressalta a organização.

A agência lembra que o desenvolvimento da imunidade contra uma doença através de uma infecção natural é um processo de várias etapas, que geralmente ocorre de uma a duas semanas. Ela pondera, contudo, que, até 24 de abril, nenhum estudo concluiu que a presença de anticorpos confere imunidade ao novo coronavírus em humanos.

"A OMS continua revisando as evidências da respostas de anticorpos à infecção por SARS-CoV-2 (vírus da covid-19). A maioria desses estudos mostra que as pessoas que se recuperaram da infecção têm anticorpos para o vírus", diz o comunicado. "No entanto, algumas dessas pessoas têm níveis muito baixos de anticorpos neutralizantes no sangue, sugerindo que a imunidade celular também pode ser crítica para a recuperação."

"Testes de laboratório que detectam anticorpos para SARS-CoV-2 em pessoas, incluindo testes rápidos de imunodiagnóstico, precisam de validação adicional para determinar sua precisão e confiabilidade", pontua a OMS.

"Os testes imunodiagnósticos imprecisos podem categorizar falsamente as pessoas de duas maneiras. A primeira é que eles podem rotular falsamente as pessoas que foram infectadas como negativas e, a segunda, é que as pessoas que não foram infectadas são falsamente rotuladas como positivas. Ambos os erros têm sérias conseqüências e afetarão os esforços de controle."

A OMS ressalta, ainda, que os testes precisam distinguir o SARS-CoV-2 dos outros seis coronavírus humanos conhecidos (dos quais, quatro causam o resfriado comum e têm ampla circulação mundial, enquanto os outros dois causam a Síndrome Respiratória no Oriente Médio e a Síndrome Respiratória Aguda Grave). "Pessoas infectadas por qualquer um desses vírus podem produzir anticorpos que reagem de maneira cruzada com anticorpos produzidos em resposta à infecção por SARS-CoV-2."

A organização também afirma apoiar as iniciativas de diversos países de testagem de anticorpos do novo coronavírus na população, por ajudar a entender a extensão da pandemia e os fatores de risco associados à doença, mas faz uma ressalva: "Esses estudos fornecerão dados sobre a porcentagem de pessoas com anticorpos da covid-19 detectáveis, mas a maioria não foi projetada para determinar se essas pessoas são imunes a infecções secundárias."

fonte: Correio da Bahia - 25/04/2020

COVID-19: Estatísticas no Brasil mostram que relaxar o isolamento social pode ser desastroso

Inúmeras covas foram abertas em cemitério da Vila Formosa, em São Paulo, epicentro da COVID-19 no Brasil
© Miguel Schincariol/AFP/reprodução  Inúmeras covas foram abertas em cemitério da Vila Formosa, em São Paulo, epicentro da COVID-19 no Brasil
O ministro da saúde Nelson Teich, alinhado com o presidente Jair Bolsonaro(sem partido), afirmou que o governo prepara diretrizes para reduzir o isolamento social, uma vez que não há “crescimento explosivo” da COVID-19 no Brasil. No entanto, a análise do ministro não se sustenta quando confrontada com as estatísticas. Mesmo diante da subnotificação, um gargalo reconhecido pelas autoridades de saúde brasileiras, o país está entre os 15 países com o maior número de casos no mundo. Para entender a evolução da doença é preciso olhar para a taxa de mortalidade, o número de pessoas contaminadas a partir de um caso confirmado e como é o ritmo no aumento no número de mortes.
         
Ao se comparar o número de mortos, 3.670 óbitos pela COVID-19, com a população brasileira pode se chegar a uma conclusão equivocada. Não basta fazer a simples comparação entre população do país e números de mortos. O percentual em comparação com a população de 212,6 milhões pode parecer inexpressivo. Os Estados Unidos, com população de 331 milhões, têm 40 mil mortes. No entanto, ao olhar para os números é importante entender em que ponto da curva de evolução da pandemia o Brasil está – o que indica é que ainda não estamos no pico da pandemia. A base de comparação, os primeiros casos nos Estados Unidos, foram confirmados em 1º de janeiro. Já no Brasil, essa confirmação veio quase dois meses depois, em 26 de fevereiro.
Um estudo estatístico feito por grupo de pesquisa do curso de medicina do Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH) em parceria com o Comitê de Enfrentamento à COVID-19 em Minas, aponta para o R-0, um coeficiente que indica o número de pessoas que podem ser infectadas a partir de um paciente positivo. O número demonstra que a pandemia está sob controle nos países em que o R-0 fica abaixo de 1. Nesta lista, já estão Suíça, Espanha, Áustria, Itália e Israel. No Brasil, no entanto, o R-0 é 2,6. Com esse número seria necessário aumentar as ações de isolamento social para que haja controle efetivo da doença.
“Não se pode olhar apenas para o número absoluto. É preciso olhar a evolução do padrão da curva ao longo do tempo”, afirma o professor do UniBH Bráulio Roberto Gonçalves Marinho Couto. O pesquisador trabalha com números do CDC Europeu que apontam que 78% dos casos confirmados da COVID-19 estão concentrados em 16 países. 
Muitos ainda andam pelas ruas no Brasil sem se preocupar com aglomerações e proteção contra o vírus
© Nelson Almeida/AFP/reprodução Muitos ainda andam pelas ruas no Brasil sem se preocupar com aglomerações e proteção contra o vírus


MORTALIDADE

Outro número preocupante foi apresentado pelo Monitora COVID-19, sistema que agrupa e integra dados sobre a pandemia do novo coronavírus no Brasil, gerenciado pela Fiocruz. Os números mostram que as mortes provocadas pela doença têm dobrado, em média, num intervalo de cinco dias no Brasil. Comparativamente, nos Estados Unidos e no Equador, países com taxas altas de disseminação da epidemia, o intervalo para essa duplicação, em período similar, seria de seis dias. Na Itália e na Espanha, oito.
Os dados se referem às semanas de 29 de março a 4 de abril, 5 a 11 de abril e 12 a 16 de abril. São Paulo é o epicentro da pandemia no país, mas a evolução da doença é preocupante na Região Norte, marcadamente nos estados de Rondônia, Pará e Amapá, e no Nordeste, no Piauí, Alagoas, Ceará, Maranhão e Pernambuco.
Também preocupante é a taxa de mortalidade pela COVID-19 no Brasil. Na França, Itália, Inglaterra e Espanha, a taxa está em torno de 10%. No Brasil, em torno de 5%, mais do que o dobro da taxa verificada na China, 2%, conforme descrito por pesquisadores.
Os infectologistas alertam que não é o momento de flexibilizar as medidas de isolamento social. “Nas grandes e médias cidades esses números nos mostram que o distanciamento ainda é fundamental e que eventual flexibilização tem que ser feita com muita cautela, muita responsabilidade e sempre seguindo a epidemiologia local, ou seja, se você tem condições de começar uma flexibilização, comece paulatinamente e meça sempre para que a qualquer aumento, indício de descontrole para você manter a rédea curta ou um pouco mais frouxa com base em números e dados”, afirma o presidente da Sociedade Mineira de Infectologia, Estêvão Urbano.
O especialista alerta para a chegada do inverno, que torna mais propícia a disseminação do vírus. “Temos que pensar que estamos entrando no outono e inverno, qualquer flexibilização precipitada seria muito preocupante e poderia trazer consequências muito trágicas, diz. Ele ressalta que é preciso que as autoridades tenham firmeza. “Há que se ter bom senso. Entendemos a dificuldade da quarentena, mas é importante a preocupação de não deixar a bolha estourar e haver um colapso e cada local vai ter que tomar as decisões com base no seu cenário. Mas sempre com muita responsabilidade”, completa Estêvão Urbano.


QUARENTENA

O Brasil precisaria aumentar em até três vezes o número de pessoas em quarentena para conseguir controlar a pandemia do coronavírus. A conclusão é do estudo “Restrições de mobilidade para o controle da epidemia de COVID-19”, realizado pelo grupo de pesquisa do curso de medicina do Centro Universitário de Belo Horizonte e o Comitê Estadual de Enfrentamento à COVID-19, integrado pelo especialista Carlos Starling. O estudo trabalha com dados de deslocamento dos indivíduos a partir de informações coletadas pelo Google a partir de geolocalização. O professor do UniBH Bráulio Roberto Gonçalves Marinho Couto lembra que os números ajudam a entender os impactos das medidas de isolamento social no controle da pandemia.
Os dados se referem à mobilidade dos cidadãos em 16 países: Espanha, Áustria, Suíça, Itália, Israel, Bélgica, Holanda, França, Portugal, Alemanha, Reino Unido, Suécia, Turquia, Estados Unidos, Canadá e Brasil. A mobilidade é vista em diferentes categorias: entretenimento e recreação, que envolve cinemas e outras formas de lazer; farmácias e supermercados; parques; estações de transporte público; locais de trabalho e residência. Os números são de 5 de abril em comparação a cinco semanas anteriores, entre 3 de janeiro e 6 de fevereiro.
O Brasil teve redução de 67% nas atividades de recreação e 66% em relação à ida a parques. Menos do que outros países como Espanha, que teve redução de 94% em entretenimento e 90% em ida aos parques. O Brasil fica bem atrás dos países que já estão controlando a epidemia. Em termos de acréscimo do número de pessoas em casa, o Brasil teve 15%, bem aquém de Espanha (23%) e Itália (24%), Portugal (23%) e Israel (30%).
Os números de redução na frequência a cafés, restaurantes, shoppings e museus são mais expressivos na Espanha (94%), Áustria (82%), Suíça (76%), Itália (95%). A redução em frequência a farmácias e supermercados está na Itália (82%), Espanha (77%). A ausência em parques e praças tem destaque na Itália e Espanha, com redução de 90%, e Portugal, com 88%. A procura às centrais de ônibus e trens reduziu expressivamente na Espanha (89%), Italia (86%), Portugal (82%). No Brasil, a redução foi de 57%.
fonte: Márcia Maria Cruz -EM.com.br/reprodução 25/04/2020 - 13h:38min.

Reflexo de Bolsonaro: Ministros Paulo Guedes e Rogério Marinho estão rompidos

Temperatura máxima: os ministros Paulo Guedes e Rogério Marinho estão rompidos e há grande beligerância na relação
© Sérgio Lima/Poder360 Temperatura máxima: os ministros Paulo Guedes e Rogério Marinho estão rompidos e há grande beligerância na relação
Antes de Jair Bolsonaro fazer seu pronunciamento no final da tarde desta 6ª feira (24.abr.2020), os ministros estavam reunidos no Palácio do Planalto. Aí deu-se este diálogo entre Paulo Guedes (Economia) e Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional), presenciado por vários dos que estavam na sala:
Marinho – Nós precisamos conversar.
Guedes – Eu não converso com você privadamente. Só converso com você na frente de outros ministros, porque você é desleal.
Marinho – Você acha que só você entende de economia.
Guedes – Entendo mais do que você. Você é despreparado.
O Poder360 procurou ambos os ministros. Tanto Guedes como Marinho disseram que preferiam não comentar o episódio.
MINISTRO EMPAREDADO

Paulo Guedes é o último superministro de Bolsonaro. Sergio Moro (Justiça) e Santos Cruz (Secretaria de Governo) caíram. Onyx Lorenzoni perdeu a Casa Civil e tem menos poder agora no Cidadania.
O titular da economia se sente cada vez mais isolado. A eventual saída de Guedes indicará o início de 1 outro tipo de governo Bolsonaro.
“Isso é fogo amigo, PG. Pode deixar comigo”, tem dito Bolsonaro ao ministro da Economia, chamando-o pelas iniciais. As palavras do presidente ainda não têm sido suficientes para estancar o ataque especulativo.
Guedes paga 1 preço por não ter sido político no trato com o Poder Legislativo. Foi duríssimo na relação com o Congresso. Dinamitou pontes. Ficou com pouca ou nenhuma interlocução.
Os partidos agora cortejados por Bolsonaro não querem Guedes na Economia. Por quê? Porque o ministro é linha dura na liberação de verbas. O Centrão, como é conhecido o grupo, identifica no ministro 1 obstáculo para destravar o Orçamento para obras bancadas pelo governo.
A irritação do ministro foi ao paroxismo quando a TV Record fez uma reportagem de 3min12seg com críticas acerbas ao seu desempenho. O Drive apurou que o Planalto já sabe quem articulou esse ataque.
ANÁLISE: FIM DE UMA ERA
É possível, mas não é certo, que o governo Bolsonaro esteja entrando numa nova fase.
A encarnação atual da administração federal parece ser mais aberta ao uso do dinheiro público como indutor da economia. Também há menos pudor nas alianças com partidos antes descritos como integrantes da “velha política”.
Nesse novo contexto, Paulo Guedes seria a face mais envernizada para manter a reputação construída por Bolsonaro ao tomar posse: a de que faria 1 governo com “mais Brasil e menos Brasília”, com a iniciativa privada como alavanca do crescimento e reformas liberais na economia.
Tudo isso pode ir para o brejo sem Paulo Guedes e seu time. Ocorre que Bolsonaro parece incomodado com a perspectiva de baixo crescimento –uma realidade incontornável por causa dos efeitos da pandemia de coronavírus. 
O presidente está deixando prosperar o debate sobre injetar acima de R$ 100 bilhões para dar propulsão a obras diversas –o chamado Plano Pró-Brasil. O programa petista Minha Casa Minha Vida poderia mudar de nome para Casa Verde Amarela e seria turbinado no Nordeste. Bolsonaro ouviu que assim conseguiria herdar os votos das camadas mais pobres daquela região. Os estudos prosseguem.
Paulo Guedes no passado já conversou duas vezes sobre demissão com Bolsonaro. Na atual conjuntura, a saída do ministro não entrou em pauta. Mas a pressão é forte.
Os próximos dias serão decisivos para saber se o Palácio do Planalto vai ou não bancar o ministro da Economia e seu time.
fonte:Poder360 - 25/04/2020 c/adaptações