• Praça do Feijão, Irecê - BA

sábado, 11 de abril de 2020

Covid -19: Prefeito de Nova York anuncia fechamento de escolas públicas até o final de Junho

Prefeito de Nova York anuncia fechamento de escolas públicas até o final do ano escolar
A medida afeta 1,1 milhão de crianças e jovens nas escolas públicas da cidade, que têm tido aulas on-line desde 16 de marçoFoto: Drew Angerer | Gety Images | AFP
O prefeito da cidade de Nova York, Bill de Blasio, decidiu neste sábado, 11, que as escolas públicas permanecerão fechadas durante todo o ano letivo devido ao aumento no número de casos da doença Covid-19. Diferentemente do Brasil, o ano letivo nos Estados Unidos da América ocorre entre o meses maio e junho.
As escolas públicas da cidade de Nova York ficarão fechadas até o final do ano letivo devido ao coronavírus, anunciou o prefeito neste sábado, embora o governador do estado tenha esclarecido posteriormente que a decisão final é dele e deve ser tomada em coordenação com a região metropolitana.
“Fechar nossas escolas públicas pelo resto do ano (escolar) não é fácil, mas é necessário salvar vidas”, disse de Blasio ao anunciar a decisão “dolorosa” em uma entrevista coletiva.
A medida afeta 1,1 milhão de crianças e jovens nas escolas públicas da cidade, que têm tido aulas on-line desde 16 de março.
De Blasio disse que tomou a decisão após uma conversa que teve na noite de sexta-feira com Anthony Fauci, o principal cientista do governo dos EUA na luta contra a Covid-19.
No entanto, o governador Andrew Cuomo, antigo rival do prefeito – embora ambos sejam democratas – disse pouco depois que a decisão sobre quanto tempo as escolas deveriam ser fechadas corresponde a ele e deve ser tomada em coordenação com o restante da área metropolitana, e idealmente próximo aos estados vizinhos de Nova Jersey e Connecticut.
“Você não pode tomar uma decisão apenas para a cidade de Nova York sem coordenar com toda a região metropolitana, porque tudo funciona em conjunto”, disse Cuomo a repórteres.
Questionado se ele tem o poder legal de fechar as escolas de Nova York, ele respondeu: “É minha autoridade legal nessa situação, sim”. “Entendo a posição do prefeito, que quer fechá-las até junho, e talvez façamos isso, mas faremos em coordenação com as outras localidades”, acrescentou.
Nesse caso, as escolas seriam reabertas em setembro, para o início do novo ano escolar.
“Temos razão”
“A reação do governador à nossa decisão de fechar escolas lembra como ele reagiu quando o prefeito pediu o isolamento” da população do vírus, disse o porta-voz de De Blasio, Freddi Goldstein.
“Estávamos certos naquele momento e estamos certos agora. As escolas permanecerão fechadas, da mesma maneira que eventualmente – dias depois – passamos a um modelo de isolamento”, acrescentou Goldstein em sua conta no Twitter.
Cuomo na segunda-feira passada estendeu o fechamento de todas as escolas do estado para 29 de abril e disse que não haverá nova decisão imediata sobre o assunto.
O número de mortos pela Covid-19 continua a aumentar na Big Apple e ultrapassa 5.800. Mais de 92.000 moradores da cidade foram infectados.
Nas últimas 24 horas, o estado registrou 783 mortes, pouco menos do que o recorde da semana passada, de 799.
O número “está se estabilizando, mas a um ritmo horrível”, disse Cuomo.
O estado de Nova York, o mais afetado pela pandemia nos Estados Unidos, “o número de hospitalizações parece ter atingido o ápice, e o ápice parece ser um platô”, disse Cuomo. “Todos os números estão em uma curva descendente”.
O estado de Nova York, com 19 milhões de habitantes, já registra mais de 170.000 casos de coronavírus – mais que Itália, Espanha ou França – e mais de 8.627 mortes, de acordo com o último balanço oficial.
O prefeito De Blasio também informou que 6.000 adultos solteiros que vivem em abrigos para sem-teto na cidade de Nova York – um terço do total – serão transferidos para hotéis “para garantir que as pessoas que precisam ficar isoladas estejam isoladas”.
fonte: AFP/11/042020

Covid -19: Embaixada pede que Italianos deixem o Brasil

A embaixada da Itália pede que os cidadãos residentes no país europeu em viagem ao Brasil que regressem à terra natal. A convocação publicada neste sábado, dia 11, no site da embaixada, pede urgência no retorno. Embora não diga claramente a razão da convocação, existe clara preocupação dos diplomatas quanto ao aumento dos casos de coronavírus no País e a elevação do risco de contaminação dos cidadãos italianos. 
A mensagem da embaixada destaca a necessidade de quarentena para aqueles que retornarem ao país. "Qualquer pessoa que retorne do exterior à Itália deve 
comunicar imediatamente sua chegada à Autoridade de Saúde. Ela será
submetida a vigilância sanitária e deverá observar obrigatoriamente um 
período de isolamento de 14 dias". 


Coronavírus
Embaixada pede que italianos deixem o Brasil Foto: Wilton Júnior/Estadão
Embora informe que não há voos especiais de repatriamento, a embaixada destaca as companhias aéreas com trajetos disponíveis, como a Lufthansa (São Paulo a Frankfurt) e a Air France (Rio de Janeiro e São Paulo a Paris). "Com elas, basta uma escala para chegar à Itália", diz a embaixada.

A Itália é o país europeu com maior número de vítimas de covid-19. Até este sábado foram com 147,5 mil casos e 18.849 vítimas. Os italianos só ficam atrás dos Estados Unidos, que registram 18.860 mortes. 
fonte:Estadão -11/04/2020

Covid-19: Cotado para Saúde, Terra falha em projeções de casos após provocação contra isolamento social

Foto: Wilson Dias/Agência Brasil
Terra é cotado para assumir a saúde no lugar de Mandetta - foto: Wilson Dias/AE
Cotado para assumir o Ministério da Saúde em caso de saída do ministro Luiz Henrique Mandetta, o deputado federal Osmar Terra passou longe da realidade nas projeções feitas sobre a contaminação pelo novo coronavírus. Na última semana, o emedebista chegou a dizer que a Covid-19 mataria menos gente do que a gripe em seu estado, cerca de mil pessoas.
“Estou te fazendo uma previsão que pode me desmoralizar. Quero ver quem está tomando essas medidas pirotécnicas, assustando a população, quero ver me dar números. Eu dou números do que estou falando”, disse, de acordo com a coluna Painel, da Folha de S.Paulo.
Acontece que já na última sexta-feira (10) o Brasil passou de mil mortos por causa do novo coronavírus. Balanço do Ministério da Saúde registrou 1.056 óbitos, além de 19.638 casos confirmados da doença.
Segundo a publicação, Terra errou também o número de mortes por gripe no seu estado, o Rio Grande do Sul: em 2019, 75 pessoas vieram a óbito por causa do vírus. Os dados são do InfoGripe.
O deputado disse à coluna que quis se referir às mortes por gripe no estado e no país, e reforçou que cerca de mil pessoas morrem de gripe a cada inverno no Rio Grande do Sul. Questionado pela publicação sobre os números estarem equivocados, ele não respondeu.
Osmar Terra está alinhado às críticas do presidente Jair Bolsonaro sobre as medidas restritivas adotadas por governos estaduais e municipais, numa estratégia de enfrentamento ao novo coronavírus. Ele é contra distanciamento social e favorável à flexibilização de medidas restritivas. Informações do Bahia.Ba

Mundo: Bélgica ultrapassa China em nº de mortos pelo coronavírus



Bélgica confirma primeiro caso de coronavírus; é o 8º país na ...
1º caso foi registrado em 11/03, um mês depois  hoje 3.346 mortes -foto:reprodução



Não houve caos nos hospitais nem falta de caixões ou sepulturas, mas a Bélgica viu seu número de mortos por coronavírus ultrapassar o da China neste sábado (11).

Com pouco mais de 11 milhões de habitantes, uma população semelhante à do Rio Grande do Sul, o país europeu chegou a 3.346 mortes nesta pandemia, 7 a mais que a China, que supera 1,4 bilhão de habitantes.

Na proporção da população, a Bélgica tem uma das maiores taxas de mortalidade do mundo, cerca de 29 por 100 mil habitantes. Tirando San Marino e Andorra (pequenos Estados, com 33 mil e 7.000 residentes, respectivamente), a Bélgica só é superada por Espanha e Itália, dois dos países que mais sofreram durante esta pandemia, com hospitais entrando em colapso e doentes morrendo sem atendimento.

Nos hospitais belgas, porém, a ocupação das UTIs nunca ultrapassou 60% desde 4 de fevereiro, quando foi confirmado o primeiro caso de Covid-19 (doença provocada pelo coronavírus).

O fenômeno da alta mortalidade no país está diretamente ligado aos asilos: de cada 100 mortes contabilizadas pelo governo belga, 40 ocorreram nessas instituições onde vivem idosos, sem que eles chegassem a ser hospitalizados.

Embora sejam incluídos no número oficial de mortes pelo governo da Bélgica, parte dessas pessoas não chegou a ter a infecção por coronavírus confirmada. Metade dos mortos no país tinha mais de 85 anos, e cerca de 80% já haviam passado dos 70.

A situação dos asilos é mais grave na região de Flandres, de língua flamenga: quase a metade (47%) das mortes registradas ali foram em asilos. Nas outras duas regiões belgas, Valônia e Bruxelas, as porcentagens são 38% e 36%, segundo relatório desde sábado.

Com o crescimento de casos da doença na Europa, a Bélgica proibiu visitas a residências de idosos, mas isso não foi suficiente para conter a transmissão. Em pelo menos 20 asilos de Flandres há número alto de infectados com o coronavírus, e mortes acima das esperadas.

"Não há como fechar o estabelecimento hermeticamente. Ainda existe um risco de infecção, e de ela se espalhar", disse um porta-voz do governo a uma TV belga no final de março, quando 19 casos foram diagnosticados num único lar onde viviam 229 idosos na cidade de Saint-Gilles-Waas.

O governo começou a enviar para as casas de repouso profissionais da "reserva técnica de saúde": residentes, médicos e enfermeiros aposentados e outros técnicos com formação em assistência a doentes.

Segundo Yves Coppieters, epidemiologista e professor da Escola de Saúde Pública da Universidade Livre de Bruxelas, uma solução para prevenir mais mortes em asilos seria transferir idosos com suspeita ou sintomas de Covid-19 para hospitais.

No caso de Saint-Gilles-Waas, três pessoas foram hospitalizadas, e uma morreu. O médico diz que as casas de idosos não têm as condições mais adequadas para tratar doentes, mas é preciso avaliar também os leitos disponíveis nos hospitais.

Na Alemanha, que tem uma das menores taxas de mortalidade até agora, a estratégia é de antecipar o atendimento hospitalar de pessoas mais vulneráveis, assim que surgem os primeiros sintomas.

Outra medida fundamental é testar todos os funcionários das casas de repouso. Na Bélgica, a proporção é de 4 funcionários para cada 10 idosos, e, sem controle de infecção eles se tornam foco de transmissão da doença.

Os testes também são necessários para evitar que os funcionários levem o coronavírus dos asilos para suas casas. Em um asilo de Bruges, 45 moradores e 7 funcionários se contaminaram, e 7 idosos morreram.

Nesta sexta, a OMS chamou a atenção para o número de trabalhadores da saúde contaminados pelo coronavírus (em alguns centros, chegam a 10%, segundo a agência da ONU), e reforçou a importância de acompanhar o contágio em instituições de longa permanência, como os asilos.

No começo de abril, o governo belga anunciou que destinaria 20 mil kits de testes para os asilos, número insuficiente para verificar a contaminação dos funcionários. Só na Valônia, 18 mil pessoas trabalham nessas instituições.

Em Flandres, devem ser testados funcionários de 55 asilos e, em outros 30, feitos exames por amostragem.

A Bélgica registrou a primeira morte por Covid-19 no dia 11 de março; suspendeu eventos no dia 14, fechou escolas no dia 15 e proibiu a abertura de lojas não essenciais no dia 17.

Também determinou que as pessoas só devem sair de casa para comprar comida ou remédios, ir ao médico ou fazer exercícios físicos. O uso de máscara nas ruas não é obrigatório.

Em Bruxelas, as pessoas se mantêm à distância de cerca de dois metros em filas ou quando se cruzam nas calçadas. Na maioria das lojas, há um limite de clientes, e só é permitido entrar quando outra pessoa sai.

Funcionários de supermercados e algumas lojas menores usam máscaras e luvas e, em alguns estabelecimentos, uma vitrine de vidro ou plástico foi montada em frente às caixas registradoras.

Na última semana, o governo belga montou uma comissão de dez pessoas -cientistas, consultores jurídicos e economistas- para discutir uma estratégia de relaxamento das medidas de distanciamento e isolamento.

Segundo o governo, isso pode acontecer a partir de 5 de maio, de forma gradual. A Bélgica confirmou 28.018 casos nesta pandemia, 10º maior número global. Cerca de 18 mil continuam internados, 1.262 em estado crítico. Quase 6.000 pessoas se recuperaram até este sábado.

fonte:Folhapress - 11/04/2020

Covid-19: 21ª morte na Bahia é de um homem de 35 anos


Bahia tem 635 casos confirmados de coronavírus; entre eles 66 profissionais de saúde
imagem:reprodução
A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) acaba de confirmar mais uma morte pelo novo coronavírus (Covid-19) no estado.  O paciente era um homem de 35 anos, residente no Rio de Janeiro. O caso foi notificado em Lauro de Freitas. O paciente estava internado em um hospital particular do município desde o último dia 26 de março e veio a óbito hoje (11), às 6h45.
Com este, a Bahia já soma 21 óbitos. A maioria das mortes registradas ainda estão concentradas em Salvador, que tem mais da metade dos casos (11). As outras ocorrências estão distribuídas pelos municípios de Lauro de Freitas (2), Itapetinga (1), Utinga (1) e Adustina (1), Araci (1), Itagibá (1), Uruçuca (1) e Ilhéus (1).
De acordo com o boletim mais recente divulgado pela Sesab, até o momento, o número de contaminados pelo novo coronavírus já chega a 616 na Bahia. Destes, o último balanço aponta que 66 são de profissionais da área da saúde, 17 deles médicos. 
Ao todo, 146 pessoas estão recuperadas e 25 encontram-se internadas, sendo 11 em leitos de UTI. Este número contabiliza todos os registros de janeiro até as 17h desta sexta-feira (10).
fonte:Bahia.BA - 11/04/2020

Prefeito de Manaus apela a Bolsonaro: pare de desmobilizar o combate ao coronavírus!

Prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, defende isolamento social - Reprodução/Twitter/@Arthurvneto
Prefeito Artur Virgílio é do PSDB - foto:reprodução
"As pessoas tentam fingir uma economia normal"
O prefeito de Manaus, Arthur Vigílio (PSDB), disse que Jair Bolsonaro tem atrapalhado o combate à pandemia do coronavírus. O sistema de saúde da cidade já entrou em colapso.
"É um apelo de um mero prefeito. O presidente Bolsonaro não pode mais dar esses exemplos. Ele não pode dar. Desmobiliza. Essas atitudes do presidente, que sai tranquilamente às ruas e mostra, segundo o ponto de vista dele, que não há perigo de nada... Isso desmobiliza. Para desmobilizar, basta um passeio numa feira", afirmou Virgílio, em entrevista à CNN Brasil.
"O fato é que muitas ruas de Manaus estão cheias de carros. As pessoas entram no que está aberto tentando fingir uma economia normal. Isso não ativa a economia de maneira nenhuma. Dá a impressão que reativa, mas vai causar mais doentes, um colapso do colapso do sistema de saúde e atraso na recuperação econômica", completou.
Segundo balanço do Ministério da Saúde, o Amazonas tem 981 casos confirmados de da Covid-19 e 50 mortes. O sistema de saúde de Manaus, unica cidade do Amazonas com UTI, colapsou.

fonte:Conversa Afiada-11/042020

Região de Irecê registra fortes chuvas no feriado da páscoa; Central teve maior volume;veja vídeos

A imagem pode conter: atividades ao ar livre
                                         













foto:reprodução/facebook
Havia uma previsão de chuvas para a região de Irecê no feriado da Semana Santa. Elas se confirmaram, mas a surpresa foi o volume dela, principalmente na cidade de Central (35 km de Irecê) onde a precipitação foi na noite de sexta-feira em mais de 130 milímetros em torno de 60 minutos, onde veio acompanhada de fortes trovões e relâmpados, causando inundações em avenidas e ruas que tiveram  paralelepípedos arrancados, e muitas famílias perderam tudo de dentro de casa, mas graças a Deus sem registro de perda de vidas.
Em Irecê, choveu ontem a noite, mas o maior volume foi registrado neste sábado pelo período da tarde, também acompanhada de fortes trovões e relâmpagos.

Veja o vídeos da cidade de Central:



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fonte:Vídeos/Youtube/reprodução

Coronavírus Presidente brasileiro coloca o povo em ‘grave perigo’, diz ONG Human Rights Watch

Relatório afirma que presidente tem
foto:Sérgio Lima/reprodução
Em um relatório publicado neste sábado, 11, pela ONG Human Rights Watch, a organização faz críticas à postura do presidente Jair Bolsonaro diante da pandemia do coronavírus. O texto afirma que o presidente está agindo de forma “irresponsável” e “colocando os brasileiros em perigo”. 
De acordo com informações do Uol, o diretor da divisão das Américas da Human Rights Watch, José Miguel Vivanco, considera que Bolsonaro tem “sabotado” os esforços dos governadores e do próprio Ministério da Saúde para conter a disseminação do vírus.
“O presidente Jair Bolsonaro está colocando os brasileiros em grave perigo ao incitá-los a não seguir o distanciamento social e outras medidas para conter a transmissão da Covid-19, implementadas por governadores no país inteiro e recomendadas por seu próprio Ministério da Saúde", diz o relatório. "Ele também age de forma irresponsável disseminando informações equivocadas sobre a pandemia", diz o texto.
Segundo Vivanco, para evitar mortes decorrentes da Covid-19, os líderes devem dar a garantia de que a população vai acessar informações precisas, baseadas em evidências, e essenciais para proteger a própria saúde. “O presidente Bolsonaro está fazendo tudo, menos isso”, afirmou.
Uma série de medidas e declarações feitas por Bolsonaro sobre a pandemia são pontuadas pelo texto da ONG, entre elas, a defesa constante do presidente ao fim do isolamento social, incentivando as pessoas não idosas a retornarem às atividades. 
A Human Rights Watch lembra também do pronunciamento feito pelo presidente no dia 24 de março, pedindo para que os brasileiros voltassem à normalidade. Além disso, relembrou também da campanha “#OBrasilNãoPodeParar”, que seria veiculada pelo governo federal e acabou sendo barrada pela Justiça por apresentar contradições com relação às recomendações do Ministério da Saúde.

fonte:atardeonline -11/04/2020

Covid-19: No Twitter, Bolsonaro compartilha vídeo criticando isolamento social

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Bolsonaro ontem em Brasília foto:reprodução
Bolsonaro vem demonstrando preocupação com as consequências econômicas do novo coronavírus desde seus primeiros comentários sobre o tema. Em um dos pronunciamentos em rede nacional mais incisivos até aqui, em 24 de março, o presidente se posicionou contra a quarentena.
"Devemos, sim, voltar à normalidade", afirmou na ocasião. O discurso foi mal recebido, na época, até por apoiadores do presidente, como o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, que rompeu politicamente com ele. Tentando romper o isolamento político, Bolsonaro tenta agora uma reaproximação com Caiado. No último pronunciamento, em 8 de abril, Bolsonaro jogou a responsabilidade para os governadores e prefeitos.


No vídeo, o presidente também fala em "colapso econômico" decorrente do fechamento de empresas e comércio, com desemprego em massa e falta de recursos para folha de servidores públicos. Segundo ele, se não houver o retorno à normalidade, "dentro de poucos dias" poderá ser "tarde demais" para reverter os efeitos da crise.
“O caos está aí: sem dinheiro e sem produção. O homem do campo também vai deixar de produzir. Vamos viver do quê? Brasileiros acordem para realidade. Se não acordarmos, o caos está vindo: desemprego em massa e o desabastecimento começa a se fazer presente”, afirmou o presidente no vídeo.
Na ocasião, o presidente também chamou os brasileiros para a guerra contra o coronavírus. “Espero que o Brasil volte à normalidade e encare o vírus como se fosse uma guerra mas em situação de igualdade, em pé. Se nós nos acovardamos, se formos pelo discurso fácil de todo mundo em casa, será um caos”, disse Bolsonaro.
Na postagem de hoje, Bolsonaro reafirma as declarações feitas recentemente. “Há 2 semanas falei sobre o que poderia acontecer no Brasil, caso se preocupassem apenas com um problema”, escreveu o presidente na sua conta oficial do Twitter.
fonte: Estadão - 11/04/2020 -11h:55min.

Mundo: China reclassifica cães como animais de estimação e sinaliza fim de consumo

China reclassifica cães como animais de estimação e sinaliza fim de consumo
Foto: Humane Society International/ AP
Em uma ação histórica, o governo chinês elaborou novas diretrizes para reclassificar cães como animais de estimação e sinalizou que eles não serão mais considerados animais para consumo.

A medida, como parte de uma resposta pós-pandemia de coronavírus, foi comemorada por entidades de defesa animal. “Esta proposta pode sinalizar um divisor de águas para a proteção dos animais na China”, disse Wendy Higgins, porta-voz da Humane Society International.

Ao informar sobre a mudança, o Ministério da Agricultura citou o progresso da civilização humana, a preocupação pública e o amor pela proteção dos animais. “Os cães foram ‘especializados’ para se tornarem animais de companhia, e internacionalmente não são considerados animais para consumo, e não serão regulamentados como animais para consumo na China”, disse a pasta, segundo Reuters.

O projeto foi aberto na última quarta (8) para consulta pública e listou 18 espécies tradicionais de animais para consumo, incluindo gado, porcos, aves e camelos. Também adicionou 13 espécies “especiais” que também estariam isentas de restrições ao comércio de animais selvagens, como renas, faisões, avestruzes e raposas, de acordo com a agência de notícias. A população pode opinar até 8 de maio. Depois, se aprovado, pode virar lei em todo o país.

A carne de cachorro é uma tradicional iguaria em diversas regiões da Ásia, embora grande parte da população não tenha esse hábito, que tem perdido força também entre os mais jovens.

Ainda assim, a Humane Society International estima que cerca de 10 milhões de cães ainda são mortos todos os anos na China para que sua carne seja consumida. A cidade de Yulin, na região de Guangxi, realiza anualmente um festival com essa finalidade.

Cientistas suspeitam que o novo coronavírus tenha passado para seres humanos a partir de animais. Algumas das primeiras infecções foram descobertas em pessoas expostas a um mercado de animais silvestres na cidade de Wuhan.

Após a epidemia, autoridades chinesas proibiram a criação, o comércio e o consumo de animais selvagens. Recentemente, cidade de Shenzhen, no sul, foi a primeira a proibir o consumo de cães e gatos. Informações do Folhapress de hoje(11).

Bahia: Dep. Valmir Assunção é chamado de "macaco e vagabundo" após defender instalação de UTIs em Itamaraju

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imagem:reprodução
Via Mídia 4P - O deputado federal Valmir Assunção (PT-BA) foi vítima de crime de racismo, difamação e ofensa a figura pública nesta sexta-feira, 10 de abril, em áudio gravado por uma comerciante bolsonarista do município de Itamaraju, sua terra natal, no Extremo Sul da Bahia. Na gravação que circula em um grupo de WhatsApp, de autoria de Jack Oliveira, o parlamentar itamarajuense é chamado de “macaco”, “ridículo”, “horroroso”, “vagabundo” e “nariz de chapoca”, termos reconhecidamente utilizados como ofensas racistas.
Além disso, o deputado federal é alvo dos crimes de difamação e ofensa a figura pública em trecho dos áudios no qual Jack afirma que ele “só levou dois motéis para a cidade” usando de “laranjas” e, segundo palavras dela, não levou nenhum outro benefício para o município. “Me aponte alguma coisa que esse macaco trouxe para Itamaraju”, repete a comerciante no áudio, que já circula também em formato de vídeo em correntes de WhatsApp que viralizaram.
As agressões racistas e difamatórias aconteceram após Valmir divulgar vídeo nas suas redes sociais defendendo a proposta do governador Rui Costa (PT) de instalar 20 leitos de UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) para tratar pacientes infectados pelo COVID-19 em Itamaraju – o que, de acordo com a afirmação da comerciante nos áudios publicados por ela, seria responsável por “levar o Coronavírus” para a cidade.
A posição contrária aos leitos também é encampada pelo atual prefeito de Itamaraju, Marcelo Angênica (PSDB), de acordo com o deputado Valmir Assunção, que repudiou os crimes dos quais foi vítima e acionou imediatamente a Secretaria da Segurança Pública do Estado da Bahia (SSP-BA) para apurar o caso. O deputado petista disse que a situação é grave e que não recuará diante das atrocidades que foi obrigado a ouvir.
“Não posso me abster de denunciar isso, pois sei que o país ainda possui em sua sociedade pessoas racistas e desinformadas. O fato de eu ser negro é motivo de orgulho. A ignorância das pessoas diante desse processo histórico só dificulta a atuação política em Itamaraju e em outras regiões da Bahia e do Brasil. Vou até o fim para que essa pessoa seja punida devidamente dentro da lei”, aponta Valmir Assunção.
A defesa do parlamentar baiano usa como base para a denúncia a Lei Nº 7716/89, que define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor e que prevê pena de até cinco anos de reclusão para os crimes de racismo praticados no país. “Eu lamento que isso ainda aconteça em nossa sociedade. Mas não podemos deixar isso passar. Não podemos ser cúmplices de crimes como esse. Ainda mais em um momento tão delicado que vivemos”, afirmou Valmir.
“Ser contrário a tudo que os órgãos de saúde federal, estadual e mundial pregam é uma coisa, mas colocar apoiadores da gestão municipal para cometer racismo extrapola o limite de razoabilidade. Não vamos abaixar a cabeça, vamos defender as vidas, principalmente do povo pobre, nesse momento”, completou o deputado.
fonte:Conversa afiada-11/04/2020

Argentina leva "fica em casa" a sério e tem resultados notáveis contra coronavírus

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(Facebook/André Claudino/reprodução)
Via Rede Brasil Atual - Diferentemente do Brasil, cujo presidente, Jair Bolsonaro, se coloca contrário à radicalização do isolamento social, a Argentina de Alberto Fernández fechou o país em modelo de lockdown e estuda prorrogar as duras medidas. Porém, a quarentena, decretada no dia 20 de março, já apresenta resultados significativos. Até o fechamento desta reportagem, o país somava 1.795 casos de covid-19 e 70 mortes. Números muito inferiores em comparação aos vizinhos. O Brasil, por exemplo, passa dos 17 mil casos, enquanto as mortes se já passaram de mil.
Inicialmente, a quarentena foi decretada até o próximo dia 20. Entretanto, diante do quadro de disseminação crescente, Fernández já deixou claro que as medidas podem estar longe do fim. “Na capital e na Grande Buenos Aires preparem-se para seguir (a restrição). Estamos muito longe da meta”, disse o presidente na quarta-feira.

Aprovação


As medidas severas de isolamento na Argentina preocupam empresários e, também, entidades que representam trabalhadores. Entretanto, as ações do governo vão elevando a confiança popular acima do receio de um colapso econômico. Existe certo consenso sobre a necessidade dessas ações para a preservação das vidas de muitos argentinos que, compreendem, será essencial em um futuro próximo, na retomada da economia, quando a crise sanitária for superada.
Sobre o cenário real vivido pelos argentinos e sobre a avaliação das medidas adotadas pelo governo do país vizinho, a #RBA conversou com a empresária Monique Lemos. Brasileira, do interior de Minas Gerais, ela mora há mais de 10 anos em Buenos Aires e trabalha como assessora de brasileiros que vão para a Argentina estudar. Monique falou sobre receios e expectativas em meio à pandemia no país que escolheu para viver.
O governo de Alberto Fernández adotou medidas intensas de isolamento social. Como isso foi absorvido pelas pessoas?
Penso que a Argentina vai passar por isso como país referência. Quarentena antes “do bicho pegar”. Assistência social para quase todos os setores da sociedade. Não deixar se abalar pelo setor privado. Atendimentos bem feitos, controle de carros nas ruas, necessidade de permissões para circular. Tudo feito muito rápido e muito estruturado.
Penso no estado que o Alberto pegou o governo, quebrado pelo (Maurício) Macri. Ele entrou dia 10 de dezembro e tudo isso começou rapidamente. Agora ele (Fernández) vai ficar na história como referência, por ser tão efetivo.
No começo de tudo, já estávamos agradecidos de termos um presidente que adotou precauções e mostrou comprometimento com a situação. Viemos de um governo dolorido do Macri, que destruiu a economia e teve uma atenção social muito baixa. Mudamos da água para o vinho em uma situação de emergência.
No Brasil, a preocupação com a economia é central no enfrentamento da pandemia. Muitos se preocupam com os reflexos da quarentena nas projeções do mercado e também com o desemprego. Como o governo Fernández trata da questão econômica?
É muito humanizada a forma como o Alberto vê a pandemia. Ele deixa claro que o governo não esqueceu a economia, mas o país precisa estar saudável.
O Alberto tem dito que a economia é essencial, mas não existe economia que sobreviva a um país com um grande número de mortos. Ele se mostra seguro no que está fazendo. Sua equipe vem controlando preço dos produtos no supermercado, espaços que possam ser transformados em locais de atendimento para infectados com sintomas leves, fazendo com que autônomos recebam 10 mil pesos, criando formas para que aposentados possam receber sem ir ao banco. Ele tem sido muito incisivo na questão daqueles que furam a quarentena. Sentimos que é um protocolo sério de uma liderança séria.
Como empresária, como vê o cenário de óbvia desaceleração da economia? Como o governo trata o setor produtivo na Argentina?
Eu, como empresária, tenho que postergar a vinda dos alunos para cá e tenho trabalhado com estudo online. A maioria das faculdades estão mantendo algumas aulas online, passaram um calendário para reiniciar no dia 1º de junho, coisa que acho que não vai ser cumprida. Está claro que não é prioridade do governo que as aulas voltem neste ano.
Sobre o mercado, não chega a ter um desespero como no Brasil. É difícil ver alguém que não quer saber da doença e quer abrir o comércio. Da última vez que vi, 87% das pessoas concordavam com a quarentena. E as pessoas estão tratando de ser criativas com os negócios, fazendo de tudo para manter o mínimo possível para pagar custos fixos.
Como é o diálogo do empresariado com o governo?
Algumas empresas quiseram demitir em massa, mas o escracho na imprensa e nas redes foi bem grande. Não é bem visto. É um compromisso a se respeitar, o salário dos trabalhadores. Não sei se essa pressão que os empresários fazem no Brasil é parecida com o que acontece aqui. Aqui tem respostas para questões do empresariado. Eles estão em diálogo com o presidente. Esse presidente mantém comunicação com todos os setores. Não tem rixa, não tem conflito. Sindicatos, empresariado, todos estão na mesa e são ouvidos pelo Alberto para encontrar uma solução.
Fernández tem uma grande popularidade entre os argentinos. Sua postura contribui para isso? Como os argentinos enxergam o kirchnerista?
A aprovação do Alberto tem sido quase total. Desde o primeiro anúncio, no dia 19 de março, quando disse que não podíamos mais sair nas ruas, ele deixou claro que, aqueles que têm tarefas essenciais, como pessoal da saúde e de abastecimento de alimentos, teriam que tirar uma permissão pelo site do governo. Quem está na rua precisa desse “permiso”, um papel que diz aonde você trabalha, sua categoria, e se ela está na lista de atividades essenciais.
Todos os discursos dele até agora foram sérios e esperançosos. Além de explicar muito bem os protocolos seguidos, eles explicam muito os porquês desta quarentena tão forte. Poucos países estão cumprindo este protocolo de quarentena. Mas os que estão, não estão em situação de emergência.  
No Brasil, o presidente Jair Bolsonaro tem ignorado a importância do isolamento social. Ele aposta, dia após dia, na eficácia de um medicamento; a cloroquina e seu derivado, hidroxicloroquina. Existe expectativa na Argentina sobre essa droga?
Para falar a verdade, em jornais e televisão, nunca ouvi falar desses remédios como opção, muito menos alguém do governo usando desse tipo de medicamento como algum tipo de solução. Ninguém se atreve a fazer nenhum tipo de recomendação médica pela televisão, ou que não seja amparado por um médico.
Quem aparece para falar na televisão são infectologistas. Não é qualquer um que sai falando. Não tem essa repercussão que teve por aí. Tem, claro, artigos sobre esses remédios. Mas, de jeito nenhum, estamos comprando isso. Sabemos que na Argentina esse medicamento é produzido. Mas, em nenhum momento, tiraram proveito disso para falar que isso vai cuidar da população.
Tenho visto os discursos do Bolsonaro. Acho que é surreal para o mundo inteiro o que ele tem feito. Aqui ele é motivo de chacota. Não conseguimos sequer terminar de escutar o que ele está falando. A realidade que vivemos aqui é tão outra, de cuidado, de não passar informação errada. Inclusive, a quarentena tem sido anunciada de maneira fragmentada para não assustar as pessoas. Temos um cuidado.
fonte:Conversa Afiada - 11/04/2020 -11h:34min.