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sábado, 30 de outubro de 2021

Em Roma: Charge de jornal Italiano mostra Bolsonaro fazendo embaixadinha com caveira

Jair Bolsonaro | Foto: Isac Nóbrega/PR

Não é apenas nas ruas de Roma, onde circula por conta da reunião do G-20, que o presidente Jair Bolsonaro sofre críticas na Itália. O jornal italiano La Repubblica publicou na última quinta-feira (28) uma charge que mostra o presidente jogando bola com um cadáver em razão do relatório final da CPI do Genocídio.

“‘Um homem de verdade não fica doente com Covid’. Brasil: Inquérito do Senado: Bolsonaro é julgado por crimes contra a humanidade”, escreveu o chargista Mauro Biani ao divulgar a arte no Twitter. A charge foi publicada no La Repubblica, segundo maior da Itália, na quinta-feira (28).

Protestos em Roma

Bolsonaro voltou a ser alvo de protestos em Roma neste sábado (30). O mandatário fica na capital italiana até domingo para a cúpula do G-20. Vídeo divulgado pelo portal Metrópoles mostra o presidente sendo chamado de “genocida”, “vergonha do país”, “fascista” enquanto passeia por Roma. Há também muitos gritos de “Fora Bolsonaro”.

Na sexta-feira também houve protestos. Ao passear pelo Panteão, monumento mais bem conservado da Roma Antiga, o chefe do Executivo foi alvo de uma forte vaia de pessoas que estavam na rua. Bolsonaro estava acompanhado de assessores e de seu filho, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) e, apesar do protesto estrondoso, acenou e fingiu que estava sendo aclamado.

Fonte: Revista Fórum - 30/10/2021 18h55

Na Itália: Bolsonaro volta a mentir sobre Economia e popularidade

 Líderes de diversas partes do planeta participam do G20, grupo das maiores economias do planeta. Um oportunidade para buscar contato pessoal e tratar problemas globais, bem como resolver arestas entre países. Neste sábado, 30, em Roma, na cúpula do bloco, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) parecia ter outra missão: distorcer a situação do Brasil, dizer que a Petrobras é "um problema" e criticar como sempre a imprensa.


O UOL teve acesso exclusivo à antessala do local onde o G20 se reuniria e presenciou uma conversa entre Bolsonaro e o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, acusado de promover um desmonte da democracia do país.

Bolsonaro, que até então tinha trocado conversas apenas com os garçons do local, foi levado por seus assessores para falar com Erdogan. Ao se aproximar, o presidente pede ao tradutor: "Me ajuda aí", sorrindo nervoso. Na mesma rodinha de líderes estava Olaf Scholz, vencedor das eleições na Alemanha, um dos grandes parceiros comerciais do Brasil. Bolsonaro, porém, sequer olhou para o alemão e começou uma conversa com o turco.

Vendo que havia sido ignorado pelo brasileiro, o homem que provavelmente irá liderar a Alemanha virou as costas e foi falar com os primeiros-ministros Boris Johnson (Reino Unido), Justin Trudeau (Canadá) e Modi Narendra (Índia). Ao lado dos ministros Paulo Guedes (Economia) e Carlos França (Itamaraty), Bolsonaro conta aos demais líderes que tem amplo apoio popular e que a economia brasileira está crescendo. Mas, sem ser perguntado, critica a imprensa local e ataca a Petrobras, alvo de constantes reclamações por causa do sucessivos aumentos no preços dos combustíveis.

Hoje, a retomada da economia brasileira é uma das piores entre o G20 e a popularidade atingiu seu nível mais baixo, em setembro. Segundo o Datafolha, a reprovação foi de 53%. O país ainda deve registrar o menor crescimento em 2022 entre os membros do G20, segundo o FMI (Fundo Monetário Internacional).

Bolsonaro não fez uma só pergunta aos líderes estrangeiros, não elogiou os demais países e nem trocou impressões pessoais. Ao contrário de outras rodinhas de líderes, o brasileiro não falou sobre a pandemia ou sobre as decisões do G20.

fonte:atardeonline - 30/10/2021 16h27

Ex-deputado Federal B. Sá chama ministro do STF de “bicha enrustida” e dá declaração racista

Foto: Oeiras em Foco (Reprodução)


O ex-deputado federal B. Sá (PP-PI) fez ataques homofóbicos ao ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), durante uma entrevista à Radio Vale do Canindé, sediada em Oeiras, no Piauí. Antes de se dirigir ao magistrado da Suprema Corte, ele deu declarações racistas falando sobre “pessoas em quem não se deve confiar”.

“Tive um colega prefeito, que já faleceu há alguns anos, e ele me dizia: ‘doutor B. Sá, tenha medo de dois tipos de gente… De negro que estira o cabelo e de bicha enrustida’. Mas por que você quer dizer, isso? ‘Porque esses indivíduos, doutor B. Sá, quando amanhece o dia eles se olham no espelho e eles não se aceitam, eles dizem ‘eu te odeio’… Eles olham pro espelho e se veem e dizem ‘eu te odeio’… E o sujeito que não gosta de si mesmo, ele não gosta de ninguém!”, disse o ex-deputado, sem o menor constrangimento.

Na continuação da fala racista e homofóbica, o ex-parlamentar, fazendo uma defesa apaixonada do presidente Jair Bolsonaro, atacou nominalmente o ministro Barroso do STF, a quem se referiu como “bicha enrustida”.

“Nego que estira o cabelo, que não aceita sua negritude, a sua condição de ter o cabelo daquele tipo, e aquele que é a bicha enrustida, que não assume, que não se assume (…) E dizem que este Luís Roberto Barroso é dessa última linha, um perigo. Resultado: ele cismou de instalar uma CPI contra o Bolsonaro. A CPI que alguns chamaram depois de circo”, completou o político do Piauí.

Com informações de Pensar Piauí.

Veja o vídeo:

Fonte:Revista Fórum - 30/10/2021

C. do Coité: Influencer digital e mãe trocam acusações após aparecimento da jovem Kamile


                

O aparecimento da jovem Kamile Vitória, 16 anos, após ser encontrada em um hotel de Feira de Santana na tarde de quarta-feira, 27, teve um grande alívio para os familiares e amigos, mas se tornou uma grande polêmica, pois, o que deveria seguir com trabalho investigativo da Polícia Civil para desvendar um caso que ganhou repercussão em todo estado e teve duração de 16 dias, muitas revelações foram feitas através de Lives, a começar por uma feita por Laize Souza, mãe da estudante na noite do mesmo dia que ela foi encontrada.

Laize fez questão de frisar durante os pouco mais de 40 minutos de vídeo que não houve quebra de sigilo e nem foi por monitoramento do celular que a Polícia encontrou a filha, atribuiu o feito a uma informante que acompanhou de perto por quase uma semana e a Polícia Civil de Feira de Santana, mas a grande polêmica gerada foi quando supostamente ignorou a participação do Lucas Bulcão influenciador digital que teria oferecido R$ 2 mil para quem apresentasse informação verdadeira sobre a jovem.

Bulcão reagiu de imediato e logo publicou uma informação que faria uma Live na noite de quinta-feira, 28, para tratar de sua participação do caso e que teria a participação da ‘mulher’ citada na Live de Laize que teria sido presa pela Polícia e que posteriormente seria mostrada por ela depois que a Polícia Civil liberasse.

Bulcão começou a Live explicando como tomou conhecimento do caso e que se sensibilizou com a história. mostrou-se chateado pela falta de reconhecimento da mãe da jovem que falou em sua Live que tem muita gente o chamando de herói, dando parabéns pra ele, mas a mesma reconheceu apenas a informante que acompanhou passo a passo por quase uma semana e a Polícia Civil de Feira.

O influenciador digital no decorrer da Live apresentou a mulher citada no caso que teria sido detida quando tentava fugir, ela inicialmente apareceu com uma máscara, se apresentou como Joara, 23 anos, residente em Salvador, disse que ficou com Kamile durante este tempo, que mandou ela retornar mas ela reagiu dizendo que não pretendia, contou que a coiteense acompanhou todas publicações da mãe dela, mas se mostrava pouco sensibilizada com a situação, que Kamile ligou para a avó dizendo que estava bem, que curtiram festa juntas, enfim, várias revelações foram feitas, inclusive assuntos que motivaram muitos comentários negativos contra a adolescente.

Depois que Bulcão encerrou sua live com a participação de Joara, Laize fez uma nova para rebater, ela lamentou toda situação mesmo depois de ter encontrado a filha. Disse que Bulcão falou muita coisa e não tem provas, ao contrário, ela tem todas provas do que disse e aguarda uma resposta do Polícia Civil. Quanto as duras criticas  feitas durante a Live, Laize disse que printou muitos e vai acionar judicialmente os responsáveis.

Um fato curioso que as primeiras imagens publicadas sobre aparição de Kamile foram publicadas por Lucas Bulcão dirigindo o carro em Feira de Santana com a mãe da jovem no banco de trás, depois, ele registrou o abraço caloroso das duas. Relembre

 

O vídeo da primeira Live de Laize ficou salvo e foi possível lincar a reportagem, mas ela removeu, o de Bulcão ele não manteve em sua página, mas anuncia que pode ser visto na pagina do Instagram de Loara, mas também não está disponível.

Conforme o dito popular, as lives ‘bombaram’, milhares de pessoas assistiram simultaneamente, a de Bulcão principalmente, pois, teve toda quinta-feira informando que aconteceria nos stories, aparece Joara de máscara convocando o público, ela aparece de máscara e retira em seguida.

O que fala Loara confirma as muitas especulações antes mesmo da jovem ter sido encontrada, de que ela estava com alguém curtindo, que foi vista em festa, que a mãe sabia de algo, tudo isso deve acrescentar no inquérito da Polícia Civil.

FONTE: CALILA NOTÍCIAS - 30/10/2021 

Feira de Santana: Polícia encontra corpo de professor desaparecido

 

Polícia encontra corpo de professor desaparecido em Feira de Santana
Foto: Reprodução/TV Subaé

A polícia encontrou, na tarde desta sexta-feira (29), o corpo do professor José Eduardo Menezes Castro de Jesus, que estava desaparecido. A informação foi confirmada pela Polícia Civil do município.

 

José estava desaparecido desde quarta-feira (27), quando saiu de casa e não retornou. Segundo o G1, na manhã desta sexta, o carro dele foi encontrado abandonado, no bairro Jardim Cruzeiro, no mesmo município.

 

Ainda de acordo com a polícia, o corpo de José Eduardo estava enterrado nos fundos de um imóvel, no bairro Jardim Cruzeiro. Ele estava sem roupa e apresentava lesão na cabeça. A polícia informou que já tem uma linha de investigação, mas afirmou que não divulgará detalhes.  Informações do BN em 30/10/2021

MG: Reitor nomeado por Bolsonaro chama aluno de “analfabeto funcional” e hostiliza professor em Reunião


O ex-ministro da educação e o reitor que foi o 3 colocado na lista tríplice - Foto: Agência Brasil

Um arquivo de áudio de uma reunião entre a direção da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), professores e representantes dos alunos da instituição ao qual a Fórum teve acesso mostra um verdadeiro show de arrogância, desrespeito e agressividade por parte do reitor-interventor Janir Alves Soares, nomeado pelo presidente Jair Bolsonaro para liderar a instituição, mesmo sendo o último colocado da lista tríplice elaborada pela comunidade acadêmica.

Realizada em 2 de agosto, o áudio da reunião só foi divulgado recentemente e mostra uma conversa na qual vários assuntos relacionados à UFVJM eram tratados, como colação de grau e temas ligados à infraestrutura da instituição, que tem seus campi em várias cidades do extremo norte de Minas Gerais.

Num determinado ponto, um aluno do 4° período de Medicina é chamado para participar. Gabriel Rodrigues Rossi saúda aos presentes e fala com tranquilidade e educação. No entanto, após dizer que a reunião havia começado tratando de um tema e que o foco teria mudado, é interrompido pelo reitor.

“Gabriel, por gentileza… Eu estou reitor desta casa e, com a devida vênia, não é você que vai dizer os rumos que eu tenho que tomar na minha sessão. Ok?”, falou Janir.

O rapaz fica sem jeito e procura contornar a situação, se desculpando e dizendo que não queria determinar à autoridade máxima acadêmica da UFVJM o que poderia ser dito ou não.

“Claro, professor. De forma alguma eu quis censurá-lo. Eu só disse que a gente estava falando de um determinado assunto e o rumo tomado foi outro”, apaziguou o rapaz.

Gabriel fala por mais alguns minutos e mantém o tom sereno, sem fazer qualquer acusação ou elevar a temperatura da conversa. Mais uma vez é interrompido por Janir, que agora o insulta.

“Gabriel… Eu vou lhe dizer com muita serenidade: você tocou num assunto sobre o qual você não é autoridade pra tocar, eu penso que você já está numa universidade, num curso superior, e você deve saber ler. Se você conhece o decreto de 95, número 68, você precisa entender o que significa uma lista tríplice. Eu acho que você não sabe ler. Você é um analfabeto funcional”, falou o reitor-interventor bolsonarista.

No começo da gravação, antes de chamar Gabriel de analfabeto funcional, o reitor Janir já havia atacado um professor identificado apenas como João. A forma usada pelo homem responsável pela universidade pública é sempre de muita arrogância e intimidatória, semelhante ao comportamento de bolsonaristas de outras esferas da administração federal, profundamente aparelhada por radicais de extrema direita.

“Eu sou da roça, eu sou caipira… Não procura chifre em cabeça de cavalo que você acaba achando. Então, se a gente quer o bem da instituição, quer o bem do curso, e a gente tem a certeza que vocês tiveram a nota de aprovação, então a gente tem que ser o primeiro a acenar, desejar sucesso, porque seu diploma vai chegar… Eu digo isso de uma forma muito respeitosa, muito contundente, né, professor João, que tem sempre trabalhado em sentido oposto a isso. E isso, professor João, é um prejuízo não a mim, reitor, mas aos estudantes. Se de fato o senhor veste essa camisa, tem esse interesse, e luta por isso, então o senhor também tem que contribuir nesse sentido. Porque eu, como reitor desta casa, não estou aqui para tomar decisões ilegais. Então o senhor tem que encerrar esse discurso de vez, professor João. Lavar essa roupa (inaudível) e trabalhar em função de nossos estudantes. Porque pra mim é uma ironia, uma hipocrisia muito grande da parte do senhor dizer que ajuda, que defende e que acolhe, e por outro lado o senhor diz de forma repetida a ilegalidade da colação de grau”, atacou o reitor.

A reportagem da Fórum falou com Gabriel Rodrigues Rossi para entender como é o ambiente na UFJVM após a nomeação do atual reitor, alinhado fervorosamente às práticas antidemocráticas e agressivas do funcionalismo bolsonarista. Questionado se o problema era Janir, uma vez que o aluno já estudava na instituição em outras gestões, ele confirma a verve autoritária do atual administrador.

“Eu ingressei na UFVJM em 2019, quando reitor era o professor Gilciano. Sem dúvidas, esse tipo de comportamento é uma novidade e é inerente ao atual reitor, o professor Janir”, explicou.

O estudante de Medicina contou que a situação ainda mexe com ele e que não compreende a postura de Janir, que só vive nesse estado de nervos.

“Ainda consigo me lembrar perfeitamente de como me senti naquela situação. Nunca em minha vida fui tratado com tamanho desrespeito e falta de consideração. Realmente, para mim foi uma surpresa a autoridade máxima de uma universidade perder o decoro e a compostura que o cargo exige. Em minha fala, em momento algum eu o ataquei, somente fiz observações técnicas e uma análise real sobre o que é público e do conhecimento de todos, mas acredito que pela fragilidade e o não reconhecimento da comunidade acadêmica da sua ocupação do cargo de reitor, em todo momento ele se sente atacado e diminuído em situações assim, mesmo que em momento algum a intenção fosse essa. Parece que foi um pesadelo ter que escutá-lo proferindo todo seu ódio e autoritarismo através de suas palavras, que me fizeram sentir humilhado, constrangido, rebaixado, assediado e perseguido”, lamentou o aluno, em tom triste.

Gabriel diz que, mesmo passados quase três meses do ocorrido, “em momento algum foi procurado por ele ou algum representante da reitoria” para receber um pedido de desculpas pela situação ultrajante. O futuro médico relatou ainda o clima dentro da UFVJM e o terror psicológico imposto pela administração bolsonarista na universidade.

“O clima é péssimo. A maior parte dos estudantes se encontra apreensiva e temerosa com os rumos de desmonte que a universidade pública vem tomando. Não há um reconhecimento de sua autoridade. São frequentes as ações de assédios e perseguições contra os estudantes e nossos direitos estão sendo caçados. Isso se reflete em colegas que não têm mais coragem de participar de órgãos colegiados dentro dessa universidade por saberem das represálias que já acontecem”, denunciou.

(A intimidação ao professor é registrada desde o início da gravação e o trecho que culmina com o insulto ao aluno Gabriel Rodrigues Rossi começa aos 9’01)

Fonte: Revista Fórum -  30/10/2021 09h