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sábado, 15 de janeiro de 2022

Rio: Silas Malafaia diferente de 2018, diz que Moro é um "Judas” e "traíra"


                                          foto:reprodução

O pastor Silas Malafaia disse que não irá se reunir com o ex-juiz Sergio Moro porque, segundo ele, o pré-candidato ao Planalto pelo Podemos é “Judas e traíra”. Em suas movimentações de pré-campanha, Moro vem se reunindo com líderes evangélicos pelo país, inclusive aliados de Jair Bolsonaro.

Em dezembro de 2021, Moro se encontrou com o pastor bolsonarista R.R. Soares, da Igreja Internacional da Graça de Deus, e quer se encontrar com Silas Malafaia. Como interlocutor no meio evangélico, Moro conta com o fundador da Associação Nacional dos Juristas Evangélicos (Anajure), o ex-juiz Uziel Santana.

Mesmo alegando que está aberto a conversas com outros políticos além do presidente, Malafaia disse que, para Moro, ele “não dá papo”. Criticou também a atuação do ex-juiz como ministro da Justiça de Bolsonaro.

“No ano passado, ele viu trabalhadores sendo presos por causa de governos esquerdopatas insensatos e não abriu a boca para nada. Eu vou dar atenção a um cara desse? Manda ele plantar batata”, disse o pastor.

Em 2018:

Em uma participação no programa de Raul Gil no quadro 'Para Quem Tira o Chapéu, Malafaia  elogiou o então ministro Sergio Moro e exaltou a Lava Jato. Ele disse: "Deus deixa o homem escrever a história. Ele juntou Sérgio Moro com pessoas íntegras do Ministério Público Federal e da Operação Lava Jato, que têm valores. O Sérgio Moro é o cara da caneta, mas ele sozinho não pode nada. A sociedade brasileira percebe essa lama toda, um dos maiores esquemas de corrupção do nosso país e do mundo, e o trabalho do Moro. Um juiz de primeira instância! – parabenizou." Site pleno News em 27/10/2018

Pastor Silas Malafaia no Raul Gil Foto: Divulgação/ 2018


Fonte:Guilherme Amado/Metropoles  c/adaptações do Blog 15/01/2022

Bahia registra 2º maior número de casos ativos de Covid-19 desde 07/2021


                                      Praça da Sé - Centro Histórico de Salvador - foto: reprodução


A Bahia registrou neste sábado (15) 8.732 casos ativos de Covid-19. A última vez que o estado teve um número de ativos maior ao de hoje foi em 24/07/21, quando foram registrados 9.042 ocorrências. 


O boletim epidemiológico aponta ainda que, nas últimas 24 horas, foram computados 918 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,07%), 738 recuperados (+0,06%) e 8 óbitos. Dos 1.287.084 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.250.694 já são considerados recuperados e 27.658 tiveram óbito confirmado.

Os dados ainda podem sofrer alterações devido à instabilidade do sistema do Ministério da Saúde. A base ministerial tem, eventualmente, disponibilizado informações inconsistentes ou incompletas.

boletim epidemiológico contabiliza ainda 1.711.183 casos descartados e 279.547 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até às 17 horas deste sábado. Na Bahia, 53.477 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. Para acessar o boletim completo, clique aqui ou acesse o Business Intelligence.

Vacinação

Até o momento temos 10.881.885 pessoas vacinadas com a primeira dose, 264.125 com a dose única, 8.969.677 com a segunda dose e 1.722.972 com a dose de reforço.

Fonte:Site da Sesab -15/01/2022 às 18h:40

MG: Com 19 mil novos casos de COVID em 24h, Estado registra novo recorde

                                  foto:Jornal do Comércio/reprodução

Sinal vermelho ligado e a situação só tende a piorar. O boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) confirmou um novo recorde de 19.153 novos casos em 24 horas no estado, e 19 mortes.

O número de infectados é superior aos constado na sexta-feira, quando foi divulgado 18.910 casos confirmados. E o cenário nem de longe mostra melhora diante da disseminação da variante ômicron.

Como já alertou o secretário da saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti, desde o ínico de janeiro, a parcela da população infectada só crescerá e pode chegar em um pico dentro de duas semanas.
 
Os casos, porém, têm sido menos graves e a população segue vacinando. Fábio Baccheretti também já declarou que o cenário, ainda que ruim, não deve se assemelhar em nada que pior do que foi o pico da COVID-19 em março de 2021.

De qualquer forma, o alerta é total, principalmente com o risco de colapso dos profissionais de saúde, muitos contaminados e afastados do trabalho, e o crescimento de internações do público em geral. As medidas de segurança e proteção seguem essenciais: máscara tampando boca de nariz, de boa qualidade, higienização das mãos e ficar longe de aglomerações. 

Em Minas Gerais, o número total de casos confirmados chegou a 2.349.381. Estão sendo acompanhados 105.450 e, infelizmente, já o estado já contabiliza 56.810 óbitos.

Fonte: O ESTADO DE MINAS -15/01/2022 

Vídeo: Weintraub volta ao Brasil, ataca jornalista e não responde se defende prisão para ministros do STF

O ex-ministro da Educação de Bolsonaro, Abraham Weintraub. (Foto: Agência Brasil)


De volta ao Brasil após quase dois anos morando nos Estados Unidos, o ex-ministro da Educação Abraham Weintraub teve uma recepção tímida no aeroporto neste sábado (15). Um grupo de cerca de 30 pessoas esperava o ex-chefe da pasta e seu irmão, Arthur Weintraub.

Abordado pelo jornalista Samuel Pancher, do Metrópoles, Abraham se recusou a responder se ainda era a favor da prisão de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), conforme disse em reunião ministerial de 22 de abril 2020.

Quando questionado pela primeira vez pelo jornalista, ele apenas respondeu que achava que Luiz Estevão, dono do site Metrópoles, deveria se explicar. Depois, fugiu de Pancher.

O ex-ministro, que já chegou a admitir que saiu do Brasil por causa do inquérito dos atos antidemocráticos, do qual era alvo, afirmou ao jornalista que deixou o país porque o “Brasil perdeu graus de liberdade”. “Hoje não podemos mais falar que é uma democracia plena”, afirmou.

Assista aos vídeos:

Fuga dos EUA e disputa ao governo de São Paulo

Weintraub deixou o Ministério da Educação em junho de 2020, logo após o STF ter decidido mantê-lo entre os investigados no inquérito dos atos antidemocráticos, agora arquivado. À época, ele confessou que estava indo para os Estados Unidos com o intuito de evitar ser preso.

Ele já havia anunciado a saída do governo, mas sua exoneração foi publicada somente depois que ele entrou no país. Ou seja, a oficialização de sua demissão foi retardada para que ele pudesse sair do Brasil utilizando o passaporte diplomático de ministro.

Segundo o colunista Lauro Jardim, do jornal “O Globo”, o antigo chefe do MEC, quer de qualquer forma disputar o cargo de governador de São Paulo em 2022. No entanto, Jair Bolsonaro (PL) estaria apostando todas as fichas na corrida ao Palácio dos Bandeirantes em seu atual ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas.

Afastamento de militares de Bolsonaro é sinalização a Lula

 

Afastamento de militares de Bolsonaro é sinalização a Lula
Foto: Presidência da República / Isac Nóbrega

Os recentes episódios em que as Forças Armadas demonstraram distanciamento do governo do capitão reformado do Exército Jair Bolsonaro (PL) são ao mesmo tempo sinalização de posição e aceno a outros candidatos na disputa presidencial, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à frente.
 

Segundo a Folha ouviu de oficiais-generais das três Forças, apesar de a interlocução com o petista ser basicamente inexistente neste momento, os eventos falariam por si e serviriam para tirar o bode de um golpe militar contra Lula em caso de vitória em outubro.
 

Nas duas últimas semanas, alguns fatos se colocaram na sempre espinhosa relação entre os militares e Bolsonaro, a saber:
 

1. O Exército determinou que todos os 67 exercícios militares programados para o ano fossem encerrados até setembro para liberar a tropa no caso de haver violência eleitoral ou, ainda pior, algum cenário ao estilo Capitólio dos EUA.
 

2. A mesma Força lançou diretrizes no trato público da pandemia que vão contra o negacionismo preconizado por Bolsonaro, em particular criminalizando a divulgação de fake news, tão ao gosto do bolsonarismo, o que causou ruído no Planalto.
 

3. O diretor-presidente da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), almirante Antonio Barra Torres, divulgou uma duríssima nota chamando o presidente à responsabilidade por ter acusado o órgão de ter interesses escusos na vacinação de crianças, que Bolsonaro critica.
 

O conjunto de eventos, dizem fardados em altos postos do serviço ativo, estabeleceu de saída no ano eleitoral uma linha divisória entre a balbúrdia presidencial e as Forças.
 

Mais que isso, buscou dizer aos candidatos ao Planalto que, independentemente de quem vença a eleição, a Força se manterá neutra. Os atos foram necessários já que, do ponto de vista de imagem, o caráter militar do governo Bolsonaro causa justificável apreensão da esquerda à direita.
 

O foco, dizem generais, almirantes e brigadeiros, é, claro, Lula. O petista até tentou estabelecer uma ponte com os fardados no ano passado, mas não foi bem-sucedido.
 

Há entre os militares um sentimento refratário ao petista devido ao que consideram leniência com a corrupção, tanto que a candidatura de Sergio Moro (Podemos), o ex-juiz que colocou o petista na cadeia por 580 dias, levantou interesse em setores fardados.
 

Por outro lado, na cúpula, há o pragmatismo de que hoje Lula é o favorito para vencer a eleição. A leitura benigna é de que os militares buscam reiterar isenção; a mais maquiavélica é a de que não querem revanchismo por parte do novo chefe, caso o petista volte ao poder.
 

De todo modo, todos os ouvidos lembram o que chamam de tempos de vacas gordas sob Lula, quando a bonança internacional das commodities e uma gestão fiscal responsável até a etapa final de seu mandato permitiram o reequipamento das Forças com programas como o de submarinos, de caças e de blindados.
 

Segundo interlocutores do ex-presidente, ele ainda vê com reserva o comportamento do Exército em 2018, quando o então comandante Eduardo Villas Bôas pressionou o Supremo Tribunal Federal em um tuíte para não conceder habeas corpus que evitaria sua prisão.
 

Por outro lado, dizem que não acreditam haver óbice institucional algum numa eventual relação, e que Lula tem compreendido os sinais de fumaça que vêm da caserna.
 

No caso do Exército, o entrechoque deste mês não provocou nenhuma crise de maior monta, a não ser questionamentos sobre a questão da Covid-19 que não foram em frente do ministro da Defesa, general da reserva Walter Braga Netto.
 

Já no de Barra Torres, que enfatizou em sua nota cobrando que Bolsonaro ou recuasse, ou se retratasse, a situação ficou algo em aberto. O Comando da Marinha avalizou os termos do almirante, que enfatizou sua condição de oficial-general médico da reserva ao longo do texto.
 

Bolsonaro buscou ignorar o episódio para o dar como encerrado, dizendo que não tinha colocado a integridade da agência em dúvida --só para repetir insinuações.
 

O padrão tem irritado comandantes militares, ciosos de que a sinergia entre o governo Bolsonaro e as Forças é algo difícil de ser extirpada da mentalidade pública.
 

Como deixou claro livro-depoimento de Villas Bôas, editado no ano passado, os militares operaram uma volta à política nas costas de Bolsonaro quando foi exacerbado o sentimento antipetista na cúpula fardada.
 

Soldado indisciplinado e processado por isso, o então deputado era visto com desprezo por generais, até que um grupo na reserva atentou a seu potencial eleitoral e viu uma possibilidade de volta ao poder. O serviço ativo aquiesceu, e forneceu quadros para o novo governo.
 

Ao longo de 2019 e 2020, a relação foi turbulenta, dado que Bolsonaro usava a proximidade de forma instrumental na sua disputa com outros Poderes, notadamente o Judiciário, cuja cúpula é malvista entre os fardados. Por outro lado, os militares obtiveram, além de cargos, reforma de carreira e de Previdência que pediam havia 20 anos.
 

O sucessor de Villas Bôas, Edson Leal Pujol, chocou-se diretamente com Bolsonaro e acabou derrubado, no escopo da crise militar que levou toda a cúpula da Defesa em março passado.
 

Seu sucessor, Paulo Sérgio Oliveira, vem navegando com mais habilidade, embora tenha tido de ceder ao não punir Eduardo Pazuello quando o general intendente da ativa, ex-ministro da Saúde, foi a ato político com o presidente.
 

Tanto foi assim que, na sequência dos dois episódios recentes, ele se reuniu com Bolsonaro, que afirmou estar tudo bem na relação com sua antiga casa militar.
 

Na prática, os militares saíram dos holofotes desde que o presidente baixou o tom de seu embate com Poderes e firmou a aliança com o centrão, depois da crise aguda do 7 de Setembro de 2021. Como as falas recentes de Bolsonaro sugerem, isso é bastante frágil como arcabouço.
 

Oficiais da ativa se queixam dos movimentos dos generais de terno no governo. As conversas mais recentes giram em torno de Braga Netto, que foi ministro da Casa Civil antes de assumir a Defesa na esteira da crise de março.
 

Ele se mostrou um dos mais bolsonaristas dos militares no governo e tem seu nome especulado para ocupar a vaga do também general de quatro estrelas da reserva Hamilton Mourão como candidato a vice-presidente na chapa governista.
 

Há dúvidas se o centrão, que na prática irá governar neste último ano com a cessão de poderes orçamentários à Casa Civil sob o comando do PP, terá apetite para indicar um vice.
 

O apoio e a bancada que será eleita mesmo que Bolsonaro patine abaixo dos 20% no primeiro turno podem ser suficientes, sem carregar o eventual caixão político do presidente de forma tão explícita.
 

Neste caso, Braga Netto surge forte, até porque ele é visto como um cumpridor de ordens. O arranjo é apoiado por Luiz Eduardo Ramos (Secretaria-Geral), que segundo aliados quer ocupar a Defesa neste último ano de mandato.


Fonte:FOLHAPRES - 15/01/2022

Ministro anuncia diagnóstico para Covid 3 dias após evento com Bolsonaro

                                            foto:reprodução

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, escreveu em suas redes sociais neste sábado (15) que recebeu resultado positivo em exame realizado para detectar a Covid-19.

O titular da pasta teve agenda com o presidente Jair Bolsonaro na quarta-feira (12), no Palácio do Planalto.

A Presidência da República foi procurada, mas ainda não informou se Bolsonaro está ciente da infecção do ministro, se vai realizar exame para detectar a doença ou se sentiu sintomas recentemente.

Gilson Machado escreveu em suas redes sociais que está sem sintomas e que vai seguir o protocolo de recuperação do Ministério da Saúde.

"Testei positivo para Covid. Estou assintomático. Seguirei o protocolo de recuperação do Ministério da Saúde e do meu médico", escreveu o ministro.

O último contato de Gilson Machado com Bolsonaro foi na quarta-feira. A audiência entre os dois está registrada na agenda desse dia do presidente da República, das 16h às 16h30.

Na sequência, o ministro também participou de uma cerimônia no Planalto do lançamento de linhas de crédito para aquicultura e pesca. O ministro não estava no palco principal, ao lado do chefe do Executivo.

No entanto, estava na primeira fileira dos convidados, sem máscara, ao lado dos também ministros Carlos França (Relações Exteriores) e Joaquim Leite (Ministério do Meio Ambiente), como confirmam imagens da cerimônia.

Também nesta semana, na quarta-feira, o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos divulgou que a ministra Damares Alves foi infectada pelo novo coronavírus. O resultado havia saído dois dias antes, informou a pasta, em redes sociais.

Damares está de férias desde o dia 23 de dezembro. Informações da Folha S. Paulo - 15/01/2022

São Miguel das Matas: Lei de pintura de prédios públicos com cores de partido é suspensa pelo TJ-BA

 

São Miguel das Matas: Lei de pintura de prédios públicos com cores de partido é suspensa
Foto: Magno Bastos - Criativa

A desembargadora Regina Helena, do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), suspendeu uma lei de São Miguel das Matas, que permite a padronização das cores de imóveis públicos do Município com as cores do partido do atual prefeito. A lei foi questionada em uma ação direta de inconstitucionalidade movida pelo MDB. A decisão da desembargadora é monocrática e ainda será submetida ao plenário do TJ-BA.

 

Segundo a ação do partido, o prefeito da cidade, Valdelino de Jesus Santos, apresentou um projeto de lei que permite a padronização das cores dos imóveis municipais nas cores verde e amarelo, as mesmas utilizadas pelo seu partido - o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). A Lei 163/2021 foi sancionada em 20 de maio de 2021. Para o MDB, a lei viola o artigo 13 da Constituição da Bahia e o artigo 37 da Constituição Federal. 

 

A sigla também pontua que as mesmas cores foram utilizadas pelo prefeito enquanto candidato, durante a campanha eleitoral de 2020, além do que as cores não possuem relação com as da bandeira do município. O MDB também afirma que a intenção da lei é “caracterizar e eternizar a revitalização das obras, imóveis e arquiteturas públicas como sendo realizações de uma determinada gestão municipal e de determinado partido político”. Por fim, ainda aponta que a lei causa custos ao erário por ser uma despesa inconstitucional e que ainda, para ser desfeito, gerará mais ônus para os cofres públicos.

 

Para a desembargadora relatora, a ação apresenta os requisitos para concessão da liminar para suspender os efeitos da referida lei pelas violações constitucionais que provoca. Por isso, a magistrada determinou a suspensão da norma, com comunicação da Prefeitura e Câmara Municipal de São Miguel das Matas para cumprimento da decisão.

 

Em muitas cidades brasileiras, gestores são condenados por improbidade administrativa por pintar imóveis públicos dos municípios com as cores do partido. O entendimento é de que as cores dos partidos são uma espécie de promoção pessoal do gestor municipal, ferindo os princípios da impessoalidade. No caso de São Miguel das Matas, as cores também coincidem com as da bandeira do Brasil.


Fonte:BN - 15/01/2022

Ipirá: Subprocurador da Câmara de Feira de Santana é encontrado morto

 

Subprocurador da Câmara de Feira de Santana é encontrado morto

Foto: Arquivo Pessoal

O subprocurador da Câmara Municipal de Feira de Santana, Octávio Soares Nascimento, 27 anos, foi encontrado morto em sua residência, na cidade de Ipirá, nesta sexta-feira (14). Até às 22h40, ainda não haviam sido divulgadas pelas autoridades policiais a causa da morte.

O presidente da Casa da Cidadania, vereador Fernando Torres (PSD) lamentou a morte do jovem profissional do Direito. "É uma tragédia. Um advogado tão jovem e promissor, profissional concursado da nossa Câmara, que perde a vida tão precocemente. Nossa solidariedade, em nome da Mesa Diretora e de todo o funcionalismo municipal, para a família do doutor Octávio", diz o dirigente.

O chefe da Procuradoria Jurídica da Câmara, André Novais, enviou nota à imprensa também lamentando o acontecimento: "Infelizmente, faleceu o doutor Octávio Soares, procurador adjunto da Câmara. Estive hoje com ele a manhã inteira, desenvolvemos as atividades jurídicas do dia com normalidade. Estou devastado com essa tragédia, pois era um excelente profissional, pessoa de caráter ímpar com o qual tive o privilégio de conviver".

A família deverá anunciar na manhã deste sábado (15) as informações referentes ao velório e sepultamento.

Fonte: Acorda Cidade - 15/01/2022

Araraquara: Prefeito Edinho Silva reage a delírio de Bolsonaro: “mais uma vez me ataca com mentiras e fake news”

Jair Bolsonaro e Edinho Silva (Fotos: Flickr Palácio do Planalto e Prefeitura de Araraquara)


O desespero diante do derretimento nas pesquisas, que mostram uma possível vitória de Lula (PT) no primeiro turno das eleições, tem provocado delírios em Jair Bolsonaro (PSL), que voltou a atacar o prefeito de Araraquara, Edinho Silva (PT), em entrevista a uma rádio nesta sexta-feira (14).

Bolsonaro mais uma vez me ataca com a disseminação de mentiras e fake news. A Prefeitura de Araraquara vem a público manifestar repúdio sobre uma fala proferida pelo presidente“, escreveu Edinho em uma sequência de tuites no final da tarde.

Desta vez, Bolsonaro importou o delírio que prega sobre o “comunismo” venezuelano dizendo que na cidade do interior paulista “o pessoal comeu cães e gatos, porque não tinha o que comer”.

“A Prefeitura lamenta e reforça que se trata de mais uma fake news. Notícia mentirosa propagada por quem deveria coibir essa prática. Não há na cidade registro sobre essa denúncia envolvendo ‘gatos e cachorros como alimentos’, ou mesmo algo semelhante“, rebateu Edinho, que destacou que “inclusive, a Prefeitura e os órgãos de fiscalização jamais localizaram os autores dessa denúncia”.

Em seguida, Edinho listou uma série de medidas de proteção social desenvolvidas por seu governo na cidade, que foi alvo de uma caravana bolsonarista para levar alimentos durante a pandemia para ser usada de forma eleitoreira pelo presidente.

“Ao contrário, Araraquara investe fortemente na política de assistência, seg/ alimentar e combate à fome, além dos vários prog de combate ao desemprego e qualificação profissional como Jovem Cidadão, Frentes da Cidadania, PMAIS com distribuição de cestas de hortifrútis nos CRAS adquiridas da agricultura familiar, Apoiadores no Combate à Dengue e no Combate à Covid, Bolsa Cidadania, dentre muitos outros programas da nossa rede de Assistência. Isso é perene e foi intensificado durante a pandemia”, escreveu o prefeito.

No início da Pandemia, a prefeitura criou uma rede de solidariedade para fazer a ponte entre doadores e pessoas em situação de vunerabilidade, além de distirbuir alimentos e kits de higiene.

“Até hoje, só a Rede de Solidariedade já distribuiu 39k cestas de alimentos, além dos kits de higiene. Somando com as cestas de estocáveis e hortifrútis da Sec. da Educação, são mais de 232k cestas/kits entregues entre 20 e 21 até agora em socorro às famílias durante a pandemia”, tuitou.

Edinho ainda lamentou o uso político da pandemia por Bolsonaro, que “gasta tempo fazendo politicagem, criando fake news e usando de instituições do Estado Brasileiro para fazer disputa partidária e divulgar mentiras”.

“É lamentável o uso político da pandemia. São mais de 621 mil famílias enlutadas no país”, afirmou o prefeito de Araraquara, destacando ainda que “a cidade está testando 100% da demanda de sintomáticos e assintomáticos”.

“Araraquara vai continuar seguindo a ciência e a medicina e, com certeza, vai vencer mais esse desafio”.

Leia a sequência de tuites

Os dados que mostram a importância da vacinação contra covid para grávidas

 Dados coletados ao longo de mais de um ano desde o início das imunizações confirmam que as vacinas são seguras e eficazes para proteger gestantes contra covid-19 - doença que traz enormes riscos para grávidas e puérperas.

A dose de reforço é indicada também para gestantes
© Getty Images A dose de reforço é indicada também para gestantes

Um alerta para que o Brasil e outros países da América priorizem a vacinação de mulheres grávidas e puérperas contra a covid-19 foi feito pela Opas (Organização Pan-Americana da Saúde, braço da OMS) no fim do ano passado. Gestantes e lactantes são grupos de risco para a doença e têm maior chance de desenvolver complicações caso adoeçam, o que torna a vacinação ainda mais importante do que para a população em geral.

"Sabemos que se as mulheres grávidas adoecerem, elas terão um risco maior de desenvolver sintomas graves da covid-19 e precisarão com mais frequência de ventilação e cuidados intensivos, quando comparadas às mulheres que não estão grávidas", disse Carissa F. Etienne, diretora da instituição. "Elas também têm uma chance maior de dar à luz prematuramente".

Apesar do alerta, o ritmo de vacinação entre grávidas segue lento no Brasil - somente cerca de 646 mil gestantes receberam a segunda dose das vacinas contra covid, segundo a Rede Nacional de Dados em Saúde (atualizados até 9 de dezembro de 2021). Isso representa cerca de 21,6% das 3 milhões de gestantes previstas para serem vacinadas no PNI (Programa Nacional de Imunizações).

No entanto, a baixa adesão entre grávidas não é exclusiva ao Brasil. Um estudo feito pelo CDC (centro de controle de doenças) americano, no meio do ano passado, apontou que o problema existia também nos Estados Unidos. E o governo do Reino Unido tem feito apelos para que as grávidas se vacinem.

Especialistas em imunização apontam que dúvidas sobre as vacinas e a disseminação de notícias falsas são as prováveis causas da baixa adesão.

Como os testes clínicos das vacinas não incluem mulheres grávidas, muitas dúvidas surgiram no início dos programas de vacinação: as vacinas são seguras para grávidas? Gestantes devem se vacinar? Quais as marcas recomendadas?

"No início não havia muitos dados porque elas não estão nos testes clínicos, mas já tínhamos indícios de que as vacinas seriam seguras por usarem metodologias que a gente já conhecia", explica a médica Brianna Nicolletti, imunologista pela USP e membro da Sociedade Brasileira de Alergia e Imunopatologia. Naquele momento, inclusive, houve cautela para aplicação em gestantes das vacinas que usam tecnologia nova de mRNA - e que depois se provaram bastante seguras para grávidas.

Um ano depois do início da vacinação no Brasil - e mais tempo ainda em países como os EUA -, há um conjunto maior de dados que comprovam que as vacinas contra covid são seguras e eficazes para grávidas. E mais do que isso: que a vacinação é importante para diminuir as chances de contrair covid e de desenvolver formas graves da doença - essa, sim, que representa um grande risco à saúde das mulheres e dos bebês.

Dados mostram que vacinas contra covid são seguras e eficazes para grávidas
© Getty Images Dados mostram que vacinas contra covid são seguras e eficazes para grávidas

Veja quais são os dados e entenda por que as autoridades de saúde - OMS (Organização Mundial da Saúde), Ministério da Saúde,Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, American College of Obstetricians and Gynecologists - recomendam a vacinação das gestantes e puérperas com imunizantes aprovados pelas agências reguladoras de saúde.

Os riscos da covid para mulheres grávidas

Em dois anos de pandemia e pelo menos um ano de vacinação de gestantes, os dados mostram que o grande risco para mulheres grávidas está em contrair o coronavírus.

"Por questões hormonais, as gestantes têm alterações no sistema imunológico e por causa disso podem ter um quadro mais grave se tiverem covid", explica Nicoletti.

Dados de uma pesquisa feita pelo Observatório Obstétrico Brasil da Covid 19 apontam um índice de letalidade para grávidas com a doença 4,2 vezes maior do que a taxa da população em geral.

Na prática, enquanto a taxa de letalidade na população em geral até outubro de 2021 foi de 2,8%, segundo o estudo, a taxa de letalidade da covid entre gestantes e puérperas foi de 11,7%.

Além disso, doenças que afetam o sistema respiratório e podem comprometer a oxigenação no sangue são especialmente preocupantes em gestantes. "Na sua forma moderada ou grave, a covid resulta em baixa oxigenação no sangue. E baixa oxigenação no sangue da gestante significa baixa oxigenação para o feto, o que pode levar a consequências gravíssimas para o seu desenvolvimento", explica Nicoletti.

Também há estudos que mostram que o coronavírus aumenta o risco de partos prematuros. Um dos estudos, feito no Reino Unido a partir de dados de mais de 300 mil mulheres, foi publicado em maio do ano passado no American Journal of Obstetrics and Gynecology.

A conclusão da pesquisa, feita com dados de maio de 2020 a janeiro de 2021, foi de que houve uma taxa de 8,5 de bebês natimortos em cada mil mulheres com covid. Entre as mulheres sem a doença, a taxa de bebês natimortos foi de 3,4 para cada mil nascimentos. Além disso, 12% das gestantes com covid tiveram partos prematuros (com menos de 37 semanas). Entre as mulheres não contaminadas, o índice foi de 5,8% de partos prematuros.

O coronavírus também gera um alto risco de desenvolver trombose como resultado de um quadro de covid-19 grave: cerca de 16,5% dos doentes na população em geral têm o problema.

Nesse cenário, a vacinação de gestantes, puérperas e lactantes se torna extremamente importante não apenas para reduzir os riscos de contrair covid, mas para diminuir as chances de um quadro grave da doença em caso de diagnóstico positivo.

"A proteção dada pelas vacinas às grávidas é a mesma oferecida ao público em geral, ou seja, elas diminuem as chances de contaminação e as chances de desenvolver um quadro grave da doença", explica Brianna Nicolletti. "Mas, com a variante ômicron e possíveis novas variantes, os índices de eficácia vêm caindo. Por isso é importante a dose de reforço."

Atualmente, a recomendação do Ministério da Saúde é que grávidas e puérperas se vacinem preferencialmente com as vacinas da Pfizer e da CoronaVac.

Para a vacina da Pfizer, o índice de proteção contra covid calculado nas pesquisas clínicas feitas durante o teste do imunizante era de 95%. Após a ampla vacinação da população, a fabricante verificou que a proteção, um mês após a segunda dose, era de 88%.

Um estudo liderado pelo imunologista Tim Spector, da Universidade King's College London, na Inglaterra, com dados de vacinação da população mostrou que essa eficácia diminuiu de 88% em um mês para 74% em um período entre cinco e seis meses.

Essa proteção também caiu com a ômicron: segundo dados preliminares da própria Pfizer, de dezembro de 2021, pessoas que receberam duas doses da vacina Pfizer/BioNTech tinham 70% de chance de evitar hospitalizações por covid-19.

Já a CoronaVac, cujos testes clínicos apontavam eficácia de 51%, teve testes de eficácia melhores após a vacinação em massa. Países que aplicaram a vacina verificaram uma proteção entre 65% e 83% e o Projeto S, que vacinou a população de Serrana (SP) com a vacina mostrou que houve uma redução de 80% dos casos sintomáticos, de 80% em internações e 95% de redução em mortes. (A respeito da ômicron, há menos estudos a respeito da CoronaVac, já que os países pelos quais a nova variante passou primeiro não usaram essa vacina em seu esquema vacinal).

Estudos indicam risco aumentado de complicações da covid-19 entre as gestantes
© Getty Images Estudos indicam risco aumentado de complicações da covid-19 entre as gestantes

Riscos baixíssimos e altos benefícios

No Brasil, o medo e as dúvidas sobre as vacinas foram ampliados depois da morte de uma mulher grávida de 35 anos no Rio de Janeiro, em 2021, e por causa da falha das autoridades em esclarecer a população sobre o caso. Grávida e vacinada com o imunizante da AstraZeneca, a mulher morreu de trombose trombocitopênica. A situação passou a ser investigada pela Anvisa - mas o caso é suspeito, e não confirmado, já que não foi demonstrado que foi a vacinação que levou à trombose.

Por precaução, o PNI (Programa Nacional de Vacinação) passou a dar preferência aos imunizantes da Pfizer e à CoronaVac para vacinação de grávidas e puérperas, política que continua até hoje.

Mas Franciele Francinato, coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI), disse à BBC News Brasil na época que a recomendação para dar preferência a esses fabricantes em vez da AstraZeneza se trata apenas de uma precaução - e que os dados até então já mostravam que a vacina da AstraZeneca é em geral eficaz e segura, com muito mais benefícios do que riscos.

"Foi tomada a precaução porque as grávidas já tem, por causa da condição, um risco aumentado de trombose", explica Nicolleti. Estima-se que entre uma e duas a cada mil gestantes desenvolvam o problema, independentemente de qualquer vacinação.

No caso da AstraZeneca, o uso em larga escala da vacina mostrou que ela está relacionada a um efeito colateral raríssimo na população em geral: a possibilidade de o imunizante favorecer o surgimento de trombos (pequenos coágulos) que interrompem a circulação. Mas a chance de isso acontecer é extremamente pequena.

Segundo a Agência Europeia de Medicamentos, a estimativa, de acordo com as últimas informações, é que essa reação ocorra em 0,0004% das vacinações com a AstraZeneca. A probabilidade de trombose também é muito baixa para a vacina da Janssen, que usa uma tecnologia semelhante à da AstraZeneca: a chance de trombose é de 0,0001%. São riscos considerados baixíssimos - o risco de trombose por tomar pílula anticoncepcional, por exemplo, é muito maior, de 0,05%.

Já o risco de desenvolver trombose como resultado de um quadro de covid-19 grave é cerca de 16,5% - ou seja, o risco de trombose por covid é 41 mil vezes maior que o risco de trombose por se vacinar com AstraZeneca e Janssen - que no momento nem são as vacinas indicadas para as grávidas.

Segundo Nicoletti, isso significa que, mesmo no caso das vacinas da Astrazeneca e Janssen, os benefícios para as gestantes são muito maiores do que os riscos - e que o verdadeiro perigo é contrair covid. Essa é também a posição de entidades como a OMS e a Agência Europeia de Medicamentos (EMA).

E quanto às vacinas recomendadas para as grávidas - Pfizer e Coronavac?

Os dados coletados por pesquisadores em mais de um ano desde o início da vacinação no mundo mostram que ambas são seguras e eficazes para gestantes, puérperas e lactantes e que os riscos de reações adversas graves são mínimos - e de longe superado pelos benefícios trazidos pela vacinação.

Um estudo feito nos EUA pelo CDC com 35.691 mulheres grávidas e publicado pelo New England Journal of Medicine em junho do ano passado mostrou que as vacinas da Pfizer e da Moderna (não disponível no Brasil) são seguras para as gestantes.

Segundo a pesquisa, as reações às vacinas foram leves, como dores no local da injeção, embora relatadas com mais frequência em mulheres grávidas do que em mulheres não grávidas. Por outro lado, as gestantes tiveram menos reações como dor de cabeça, calafrios e febre do que as mulheres não grávidas.

"As conclusões preliminares mostraram que não há sinais óbvios de problemas de segurança entre mulheres grávidas imunizadas com vacinas de mRNA (Pfizer e Moderna)", diz o estudo.

Outra pesquisa, feita em Israel e conduzida por pesquisadores da Universidade John Hopkins, nos EUA, mostrou que a vacina da Pfizer é segura e eficaz para gestantes e que trouxe benefícios claros para a saúde tanto da mãe quanto do bebê. O estudo analisou amostras de sangue de 1094 pacientes em oito hospitais ao redor do país e verificou um alto índice de resposta imunológica nas pacientes vacinadas. Nenhuma delas teve reações graves à vacinação.

Outras pesquisas verificaram também benefícios como a transmissão de anticorpos contra covid da mãe para o bebê - embora não tenham verificado se a quantidade seria suficiente para evitar uma infecção no recém-nascidos.

Já a CoronaVac usa uma tecnologia (de vírus desativado) conhecida há muito tempo, que é bastante segura e usada em diversas outras vacinas que fazem parte do calendário de vacinação para grávidas.

Ela é inclusive a vacina que menos causa reações adversas, como dor local, segundo um estudo produzido por pesquisadores do Instituto Butantan (que produz o imunizante no Brasil) e da Sinovac (que desenvolveu a vacina). Terminado em dezembro de 2021, o estudo ainda não passou por peer review (revisão de outros cientistas), mas isso deve acontecer em breve.

Feito com base em observação de dados do registro do SUS de reações adversas provocadas por vacinas, o levantamento verificou que a vacina é segura para gestantes e mulheres no pós-parto. O estudo encontrou 473 reações à CoronaVac relatadas entre todas as mulheres vacinadas com o imunizante entre janeiro e agosto de 2021, e 90% delas foram reações leves.

Além disso, o estudo verificou que as reações foram similares ao padrão de reação para vacinas que já se aplicam em grávidas há bastante tempo, como a vacina da gripe.

Gestantes não participam de testes clínicos de novas vacinas
© Getty Images Gestantes não participam de testes clínicos de novas vacinas

Estou grávida. O que fazer?

A recomendação da Opas (que é o braço da OMS na América Latina) e de outras entidades de saúde internacionais é que as gestantes e puérperas tomem as vacinas contra covid aprovadas pelas agências de saúde de seus países.

No Brasil, o Ministério da Saúde recomenda que também a dose de reforço para grávidas seja feita preferencialmente com a vacina da Pfizer ou com a CoronaVac (no caso de quem se vacinou inicialmente com vacinas de duas doses). O reforço é recomendado para os maiores de 18 anos (incluindo gestantes) que já concluíram o primeiro ciclo de imunização contra covid.

A vacinação de gestantes com Pfizer e CoronaVac é recomendada por diversas outras autoridades de saúde no Brasil, incluindo a Febrasgo (Federação Brasileira de Associações de Ginecologia e Obstetrícia) e a Sogesp (Associação de Ginecologia e Obstetrícia do Estado de São Paulo), que recomendou que todos os médicos divulguem a campanha de vacinação do Estado de São Paulo para as gestantes e puérperas.

A Sogesp lembra ainda que os locais de vacinação não devem exigir nenhum tipo de "relatório ou prescrição médica ou ainda qualquer outro documento além daqueles que comprovam a gestação ou o puerpério", assim como ocorre na vacinação contra gripe e outras.

A OMS também recomenda que mulheres grávidas tomem precauções como evitar aglomerações, praticar o distanciamento social e sempre usar máscaras fora de casa. Além disso, mesmo estando vacinadas, é importante prestar atenção a sintomas de covid-19 e procurar seu médico caso tenha algum.

Fonte: BBC NEWS - 15/01/2022