• Praça do Feijão, Irecê - BA

sábado, 4 de janeiro de 2025

Confira os concursos públicos com editais abertos e previstos para 2025


                                     Imagem:reprodução


O ano de 2025 traz ótimas oportunidades para quem deseja estabilidade e bons salários nos concursos públicos. Diversos editais estão abertos ou previstos, com inscrições que vão de dezembro de 2024 a janeiro de 2025. Entre os destaques, há vagas com remunerações de até R$ 17 mil para diferentes níveis de escolaridade e áreas de atuação.

Concursos com edital publicado

1. Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio)

  • Inscrição: Cebraspe
  • Prazo: 16/12/2024 a 03/01/2025
  • Vagas: 350
  • Salário: R$ 8.817,72

2. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan)

  • Inscrição: FGV
  • Prazo: 09/12/2024 a 07/01/2025
  • Vagas: 31
  • Salário: R$ 6.681,70 a R$ 9.047

3. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)

  • Inscrição: Cebraspe
  • Prazo: 16/12/2024 a 14/01/2025
  • Vagas: 1.027
  • Salário: R$ 2.186,19 a R$ 12.814,61

4. Ministério da Previdência Social (MPS)

  • Inscrição: Cebraspe
  • Prazo: 23/12/2024 a 09/01/2025
  • Vagas: 250
  • Salário: R$ 14.166,99

5. Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT 10)

  • Inscrição: Cebraspe
  • Prazo: 27/12/2024 a 17/01/2025
  • Vagas: 9
  • Salário: R$ 8.529,65 a R$ 16.035,69

6. Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh)

  • Inscrição: FGV
  • Prazo: 23/12/2024 a 20/01/2025
  • Vagas: 545
  • Salário: R$ 2.707,15 a R$ 17.978

7. Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (TRT 15)

  • Inscrição: Fundação Carlos Chagas
  • Prazo: 09/12/2024 a 20/01/2025
  • Vagas: Cadastro reserva
  • Salário: R$ 8.529,65 a R$ 13.994,78

8. Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás)

  • Inscrição: Instituto Consulplan
  • Prazo: 09/12/2024 a 23/01/2025
  • Vagas: Cadastro reserva
  • Salário: R$ 3.808,82 a R$ 8.912,54

Concursos autorizados (sem edital publicado)

1. Banco do Brasil (BB)

  • Vagas previstas: 4.000
  • Cargos: Escriturário, Analista e áreas especializadas
  • Salário previsto: R$ 5.436,03 a R$ 10.000

2. Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)

  • Vagas previstas: 1.000
  • Cargos: Técnico do Seguro Social
  • Salário previsto: R$ 6.543,80

3. Receita Federal do Brasil (RFB)

  • Vagas previstas: 700
  • Cargos: Auditor e Analista Tributário
  • Salário previsto: R$ 11.684,39 a R$ 21.487,09

4. Polícia Rodoviária Federal (PRF)

  • Vagas previstas: 1.500
  • Cargos: Policial Rodoviário Federal
  • Salário previsto: R$ 10.357,88

5. Polícia Federal (PF)

  • Vagas previstas: 2.000
  • Cargos: Delegado, Perito, Agente, Escrivão e Papiloscopista
  • Salário previsto: R$ 12.522,50 a R$ 23.692,74

6. Ministério da Fazenda

  • Vagas previstas: 1.500
  • Cargos: Diversos na área fiscal e administrativa
  • Salário previsto: R$ 5.000 a R$ 17.000

7. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)

  • Vagas previstas: 200
  • Cargos: Técnico e Analista
  • Salário previsto: R$ 7.474,95 a R$ 14.265,64


Fonte: PORTAL IG c/adapatações - 04/01/2025



Fernanda Torres se junta a estrelas de Hollywood e brinca em português

Os looks da Fernanda Torres na turnê de divulgação de ‘Ainda Estou Aqui’

Duda Cardim - Os looks da Fernanda Torres na turnê de divulgação de ‘Ainda Estou Aqui’

Com o tema “Lula futurística”, a atriz brasileira foi um dos destaques da produção, que reuniu grandes nomes do cinema internacional.

Fernanda Torres,  de 59 anos, brilhou ao lado de estrelas como Angelina Jolie, Zendaya e Saoirse Ronan em uma dinâmica especial da W Magazine . Com o tema “Lula futurística” , a atriz brasileira foi um dos destaques da produção, que reuniu grandes nomes do cinema internacional, incluindo Cynthia Erivo e outros artistas de renome.

A dinâmica integra uma edição especial da W Magazine dedicada às maiores atuações do ano. Fernanda Torres, que se destacou pelo papel no filme Ainda Estou Aqui, representou o Brasil na publicação. A produção, aclamada pela crítica, é a aposta brasileira para uma vaga na categoria de Melhor Filme Internacional no Oscar.

Com um ensaio fotográfico clássico e elegante, a entrevista com Fernanda Torres reforça o reconhecimento internacional da atriz pelo papel de Eunice Paiva no filme Ainda Estou Aqui .

Na trama, Torres interpreta a mãe de cinco filhos que enfrenta a dor de perder o marido durante o Regime Militar no Brasil na década de 1970, uma atuação que tem conquistado público e crítica ao redor do mundo.

“Ela é uma grande brasileira, uma grande mulher, mas nunca fez nada para ser notada. Ela começa como uma dona de casa perfeita dos anos 1950: ela serve o café, cuida dos seus cinco filhos. Mas quando a tragédia acontece, ela muda totalmente, e ela é capaz de se reinventar. Eu acho que o sorriso de Eunice é uma espécie de arma — ela faz você querer lutar pela sua família e suas crenças”, falou Fernanda à W Magazine.



    Operação Overclean: Caminho do dinheiro: como quadrilha movimentou R$ 1,4 bi em emendas


                                                  imagem ilustrativa


    Operação Overclean, conduzida pela Polícia Federal em conjunto com a Receita Federal, o Ministério Público Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU), desvendou um esquema complexo de corrupção que movimentou cerca de R$ 1,4 bilhão com fraudes em licitações, superfaturamento de obras e lavagem de dinheiro.

    O esquema utilizava emendas parlamentares e convênios para alimentar uma rede criminosa que se espalhou por diversos estados brasileiros. Entre os alvos da Operação Overclean estão políticos, empresários e servidores públicos.

    A fortuna tinha origem em contratos fraudulentos firmados entre empresas do grupo criminoso, como Allpha Pavimentações, Larclean Saúde Ambiental e outras firmas de fachada, com órgãos públicos. Esses contratos eram garantidos por emendas parlamentares e convênios direcionados a municípios e estados, muitas vezes com a cooptação de servidores públicos para viabilizar o esquema.

    As licitações eram manipuladas para favorecer empresas previamente selecionadas. Os editais eram elaborados com critérios que eliminavam concorrentes legítimos, assegurando que apenas as empresas ligadas ao grupo fossem contratadas. Assim, contratos superfaturados ou fictícios eram celebrados, garantindo o fluxo de recursos públicos para a quadrilha.

    Os contratos frequentemente incluíam serviços não realizados ou realizados de forma precária. Além disso, valores eram inflacionados por meio de medições adulteradas, inclusão de itens desnecessários e aditivos contratuais fictícios.

    O dinheiro desviado seguia um caminho intricado, projetado para ocultar sua origem ilícita e dificultar a fiscalização. Abaixo, os principais métodos utilizados:

    Empresas de fachada e “laranjas”: parte dos recursos era transferida para empresas de fachada criadas especificamente para o esquema. Essas empresas simulavam a prestação de serviços ou fornecimento de bens inexistentes, justificando a movimentação financeira. Contas bancárias em nome de “laranjas” também eram utilizadas para movimentar grandes volumes de dinheiro. Algumas das empresas identificadas pela PF são: Bra Teles, FAP Participações e MM Limpeza Urbana.

    Movimentação via PIX e transferências bancárias: as empresas de fachada realizavam transferências eletrônicas rápidas, incluindo operações via PIX, para pulverizar os valores entre diferentes contas. Essas transações eram utilizadas tanto para pagamentos de propina a servidores públicos quanto para movimentação entre empresas do grupo, dificultando o rastreamento.

    Movimentação em espécie: uma grande parte do dinheiro era convertida em espécie, utilizando empresas especializadas em movimentação de valores. Após o pagamento de uma taxa de serviço, os montantes em dinheiro vivo eram entregues diretamente aos beneficiários do esquema, como agentes públicos corruptos e operadores regionais.

    Lavagem de dinheiro por meio de simulação de serviços: as empresas simulavam serviços fictícios, como pavimentação e limpeza urbana, para justificar a entrada e saída de dinheiro nas contas do grupo. Esses serviços eram registrados em documentos falsificados, criando uma aparência de legalidade.

    Aquisição de bens de alto valor: parte dos recursos desviados foi utilizada para adquirir bens de luxo, como imóveis de alto padrão, aeronaves, barcos e veículos. A Justiça determinou o bloqueio de R$ 162,3 milhões em bens relacionados aos investigados.

    Principais operadores- O núcleo central do esquema era liderado por Alex Rezende Parente, que coordenava a execução das fraudes e organizava o pagamento de propinas. Ele contava com o suporte de seu irmão Fábio Rezende Parente, que movimentava os recursos por meio de contas de empresas fantasmas, e de José Marcos de Moura, o Rei do Lixo, responsável por articular contratos fraudulentos junto a agentes políticos.

    Fonte:Mirelle Pinheiro/Metrópoles - 04/01/2025

    Irecê: Prefeito empossou os novos secretários; Confira os nomes

                                                  O prof. Agnaldo Freitas tomou posse como secretario de Governo -foto:arquivo Blog Fique Informado
     

    O prefeito de Irecê, Murilo Franca (PSB) empossou no final da tarde de ontem (3) os secretários que irão iniciar sua gestão do período de  2025-2028. A solenidade bastante concorrida foi realizada no auditório do Centro Cultural Athaídes Ribeiro, no centro da cidade. 

    Confira os nomes abaixo:


    Sra. SORAYA PEREIRA PINTO DOURADO, Secretário Chefe de Gabinete, do Gabinete do Prefeito, do município de Irecê/BA

    Procurador Geral do Município de Irecê, Sr. DALMO PEREIRA DOURADO, da Procuradoria Geral do Município.”

    da controladora geral do município, sra. JAMILE RODRIGUES PAZ, da controladoria geral do município.”

    Sra. DARA PASSOS SANTANA, do cargo em comissão de ASCOM-Assessoria de Comunicação Social.

     Sr. AGNALDO ALVES DE FREITAS, Secretário de Governo, da Secretaria de Governo, do município de Irecê/BA”

    Sr. ALAN FRANCA PAIVA, Secretário de Planejamento e Administração da Secretaria de Planejamento e Administração do município de Irecê/BA”.

     Sr. JÚLIO ELIAS DOURADO NUNES, Secretário de Fazenda, da Secretaria de Fazenda, do município de Irecê/BA”

     Sra. SARA ALVES DE CARVALHO ARAUJO GUIMARÃES, Secretário da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, do município de Irecê/BA

     Sr. MARCOS VINICIUS OLIVEIRA CARNEIRO, Secretário de Esporte e Lazer, da Secretaria de esporte, do município de Irecê/BA

     Sr. LEONARDO DA SILVA, Secretário de Desenvolvimento Econômico, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, do município de Irecê/BA”

     Sra. JULIANY MENDES MOTA, Secretária da Agricultura, Pecuária e Política Rural, do município de Irecê/BA”

     Sra. ANDREIA RODRIGUES DE OLIVEIRA SANTOS, Secretária da Educação, do município de Irecê/BA”

    o Sr. TARCÍSIO OLIVEIRA SILVA, Secretario da Secretaria de Saúde, do Município de Irecê”

     Sr. PAULO EUGÊNIO MATOS AMARAL, Secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos do Município de Irecê/BA.”

     Sra. MEIRE JOYCE SOUZA FIGUEIREDO, Secretária da Mulher e da Cidadania da Secretária da Mulher e Cidadania.”

     Sra. SUÊNIA BATISTA SANTOS, no cargo de Tesoureiro da Secretaria Da Fazenda.”

     Sr. JOSÉ ROBERTO PRIMO, ocupante do cargo de superintendente de trânsito e mobilidade, da superintendência de trânsito e mobilidade de Irecê – STM.”

    Rio: Jovem hostilizada pela atriz Cássia Kis detalha confusão em supermercado: “Ela me xingou”; Vídeo

    Paloma Oliveira recebeu ataques da atriz Cássia Kis
    Reprodução: Instagram
    Paloma Oliveira recebeu ataques da atriz Cássia Kis


     Cássia Kis viralizou na última sexta-feira (03) após a divulgação de um vídeo no qual a atriz aparece discutindo com duas jovens devido à roupa que elas utilizavam durante uma ida ao supermercado . No caso, que aconteceu na última quinta-feira (02), as meninas estavam com trajes de praia, incomodando a intérprete.

    Paloma Oliveira , uma das jovens que foi atacada pela veterana , deu uma entrevista ao F5 sobre o que aconteceu : "Nunca imaginei que seria vítima de intolerância, ainda mais de uma atriz famosa. Na verdade, só me dei conta de que era a Cássia Kis porque uma pessoa que estava acompanhando a confusão a identificou mesmo usando um boné. Não a reconheci", começou ela.

    A mulher, então, entrou em detalhes acerca da abordagem de Kis:"[Ela] disse que não era aceitável as pessoas irem de biquíni a um supermercado. Ela me xingou. Juro que cheguei a perguntar se havia algum problema em entrar com a parte de cima do biquíni”, relatou. 

    “Foi muito constrangedor. Fiquei sem ação e com muita vergonha. Todo mundo viu o que ela fez. Existem testemunhas e não era aceitável aquela situação. Ela só baixou o tom e parou a confusão quando comecei a gravar o vídeo por incentivo das pessoas que estavam ao meu redor”, acrescentou a jovem.

    Ela ainda explicou que foi atacada por uma parte dos internautas: "Fiquei assustada. Recebi xingamentos de pessoas que concordam com a atriz. Muitos mesmo. Só quem sofre na pele sabe como os 'hates' podem ser cruéis. O que me consola é que não fiz nada de errado", ressaltou. Segundo a moça, o caso não se tornará um processo. Pelo contrário, Paloma optou por tentar esquecer o ocorrido.

    "Fiquei magoada com a falta de respeito de uma atriz que, no imaginário das pessoas, é vista como moderna, liberal, e que, na prática, provou ser justamente o oposto", disse Oliveira.

    Como foi o caso

    De acordo com informações do Portal Léo Dias, que teve acesso ao vídeo realizado pelo pai de uma das garotas, a veterana se direcionou a elas e perguntou sobre o traje utilizado ainda no caixa. Após o momento, o homem gravou a artista saindo do mercado e se mostrou decepcionado: “Eu até te admirava, mas agora”, afirmou.


    “Estávamos voltando da praia ontem, eu, a minha amiga, o pai e a mãe dela, o irmão e a namorada dele. Estávamos com a parte de cima do biquíni à mostra, e com uma saída de praia e calça”, iniciou uma das jovens ao explicar o que aconteceu.

    “Antes de entrar no supermercado e não passar por nenhum tipo de constrangimento, perguntamos à segurança se poderíamos entrar daquela forma, e ela disse que sim, não havia problema algum”, acrescentou ela. Quando chegaram ao caixa, Kis as abordou: “‘Oi, vocês moram aqui? Vocês são do Rio de Janeiro?’”, indagou. As jovens, então, disseram que não eram cariocas.

    Kis rebateu: “‘‘Ah, então é por isso. Mas olha, não pode andar assim no supermercado, isso é uma falta de respeito'”. A moça ainda explicou que não deu tempo de responder a atriz, que ficou irritada e começou a ofender as turistas: “Ela então começou a xingar e falar ‘quer andar assim vai para a praia, não pode aqui, por isso existe uma praia'”.

    Assista:

    Fonte:PORTAL IG - 04/01/2025

    Economia: "É inadmissível uma autoridade questionar os dados do IBGE", diz presidente Pochmann

                                      foto:reprodução

    247 – Em uma entrevista concedida ao programa Boa Noite 247, o economista Márcio Pochmann, presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), abordou as recentes ameaças e questionamentos dirigidos aos dados oficiais da instituição. Pochmann afirmou categoricamente que "é inadmissível uma autoridade questionar os dados do IBGE", ressaltando a importância da credibilidade das estatísticas para a manutenção da democracia no país. A manifestação de Pochmann foi uma resposta à postura do ex-presidente Jair Bolsonaro e de alguns parlamentares bolsonaristas que passaram a atacar o IBGE, depois que o desemprego caiu a 6,1% – a menor taxa desde o início da série histórica.

    Durante a entrevista, Pochmann destacou que o IBGE tem 88 anos de existência e responde por dois terços das estatísticas do Brasil, consolidando-se como uma das instituições de pesquisa mais respeitadas do mundo. "O IBGE é uma das instituições de pesquisa mais respeitadas do mundo, que segue os parâmetros internacionais", afirmou, enfatizando o rigor técnico e científico das pesquisas realizadas pela instituição.

    Pochmann também criticou o negacionismo político, observando que "quando os dados não convergem com a visão de uma certa elite, ela questiona". Ele comparou a situação atual com o comportamento de figuras públicas que "como se não gostassem da mensagem e atacassem o mensageiro". "A manifestação de Bolsonaro é incongruente com manifestações dele próprio em seu governo", acrescentou, referindo-se às contradições nas declarações do ex-presidente em relação aos dados do IBGE.

    O presidente do IBGE enfatizou ainda a importância da instituição como um dos principais anteparos contra as fake news. "O IBGE é uma das principais instituições como anteparo às fake news", declarou, destacando a necessidade de "letramento sobre estatísticas" para que a população possa interpretar corretamente os dados apresentados.

    O desemprego ainda pode ser menor

    Sobre a taxa de desemprego, Pochmann afirmou que "6% de desemprego ainda é uma taxa alta para o Brasil" e que "podemos desejar uma taxa abaixo de 3%". Ele ressaltou que o movimento atual visa "um movimento de descrédito das instituições, que visa colocar em xeque a democracia" e "querem criar a sociedade da desilusão". "É um ataque inédito ao IBGE", concluiu Pochmann, destacando a seriedade das ameaças enfrentadas pela instituição.

    Pochmann também abordou os esforços do IBGE para se proteger contra ataques e deslegitimar as críticas infundadas. "Estamos em diálogo para saber de fato como proceder em situação como essa", explicou, mencionando medidas como o contato com a Advocacia Geral da União para eventuais ações judiciais.

    A postura firme de Márcio Pochmann evidencia a importância das instituições estatísticas na sustentação da democracia e na formulação de políticas públicas eficazes, frente aos desafios políticos e sociais atuais. Ele reafirmou o compromisso do IBGE com a produção de dados consistentes e de qualidade, essenciais para a compreensão da realidade brasileira e para o desenvolvimento do país. Assista:


    Fonte:BRASIL 247 -04/01/2025

    sexta-feira, 3 de janeiro de 2025

    No DF: Réu pelo 8 de janeiro, coronel da PM é investigado por liderar suposto esquema de stalking


                         


                 








          
                                            foto:reprodução/google


    Jorge Eduardo Naime Barreto, coronel da reserva da PMDF, é novamente alvo de investigação pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), desta vez por envolvimento em um esquema de perseguição e monitoramento ilegal. Acusado de instalar rastreadores e escutas clandestinas no veículo e na conta de um aplicativo de uma empresária de Brasília, Naime já estava em liberdade provisória, usando tornozeleira eletrônica, após ser preso por sua participação nos atos de 8 de janeiro. A investigação aponta ainda o uso indevido de sua influência para coordenar abordagens policiais contra a vítima, com a intenção de intimidá-la.

    Naime esteve entre os principais investigados pelos atos golpistas ocorridos em Brasília na primeira semana de mandato do presidente Lula (PT), o que levou à sua prisão preventiva no começo de 2023. A ele foram imputados crimes como tentativa de derrubada violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado e danos ao patrimônio público, incluindo ainda sua conivência durante a invasão das sedes dos Três Poderes da República.O

    O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, decidiu em maio de 2024 pela liberdade provisória do coronel, estabelecendo medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica, e o impedindo de se ausentar do Distrito Federal sem autorização, além de obrigá-lo a cumprir o recolhimento domiciliar noturno.

    Apesar das condições impostas, Naime passou a ser alvo de novas investigações, agora relacionadas a um esquema de espionagem envolvendo equipamentos de vigilância, como rastreadores e escutas ilegais. Segundo a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), ele teria liderado uma operação de monitoramento clandestino externo utilizando tecnologias avançadas, por determinação do ex-marido da mulher espionada.

    O inquérito que investigou Naime relata que a empresária e outras pessoas ligadas a ela eram constantemente paradas pela PM, que não fazia checagens rotineiras, como exigir documentos do motorista e do veículo. Essas abordagens eram feitas, inclusive, com a presença do coronel nas imediações de onde os automóveis eram interceptados pelas viaturas. Ele chegou a ser filmado por circuitos de câmera de segurança próximo a um desses lugares.

    Com o carro rastreado, escutas em seu veículo e no de seu funcionário mais próximo, a vítima era controlada o tempo todo pelo coronel, que segundo as investigações realizava o trabalha ilegal a mando do antigo companheiro dela.

    Fonte: REVISTA FÓRUM - 03/01/2025


    "Tem gente que não entendeu ainda o que nós passamos. E o perigo de isso ressurgir", alerta ministro Moraes sobre 8 de janeiro


                                        Alexandre de Moraes (Foto: Carlos Moura/SCO/STF)

    247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, recebeu uma delegação de oito integrantes do Movimento Delegados pela Democracia (MDD) em dezembro de 2024, em seu gabinete. Os delegados homenagearam o magistrado por sua "coragem" na defesa das instituições democráticas durante os últimos anos. 

    Durante o encontro, segundo Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, Moraes fez declarações contundentes sobre os perigos que rondaram a democracia brasileira em 2022, destacando que muitas instituições ainda não compreenderam plenamente a gravidade do momento vivido pelo país.  

    Moraes destacou a "histeria coletiva" que tomou conta de parte da sociedade, citando episódios de bolsonaristas cantando o hino nacional para pneus e acreditando em notícias falsas, incluindo boatos de que ele próprio havia sido preso. O magistrado alertou para a continuidade de uma ameaça latente: "Tanto na polícia quanto no Ministério Público e no Judiciário, tem gente que não entendeu ainda o que nós passamos. E o perigo de isso ressurgir", afirmou.  

    Durante a conversa, Moraes reforçou a necessidade de reflexão sobre o papel das instituições em regimes autoritários. "Polícia, na ditadura, não é polícia. É braço armado do ditador. Ministério Público, Judiciário, na ditadura, não têm independência nenhuma, autonomia nenhuma. Também são os braços jurídicos" do autoritarismo, alertou.  

    As declarações de Moraes ocorreram pouco antes da prisão do general Walter Braga Netto, acusado de tentar obstruir investigações sobre a tentativa de golpe de Estado e de envolvimento em planos para impedir a posse do presidente Lula (PT). Braga Netto, que foi um dos principais nomes do governo Jair Bolsonaro (PL), tornou-se o primeiro general quatro estrelas a ser preso no Brasil desde a redemocratização.  

    Fonte:BRASIL 247 -03/01/2025

    Operação Overclean: Provas trituradas e apreensão de lixo; "Tem de triturar tudo"

                                                imagem:Ilustrativa

    A Operação Overclean, conduzida pela Polícia Federal (PF), expôs não apenas um esquema bilionário de corrupção envolvendo fraudes em licitações e desvio de recursos públicos, mas também revelou as ousadas estratégias dos investigados para embaraçar as investigações, que vão desde triturar documentos até vazar informações sigilosas.

    Uma das primeiras ações do grupo criminoso após a deflagração da operação, em dezembro do ano passado, foi a destruição em massa de documentos físicos e digitais. Sob ordens diretas do líder Alex Parente, os investigados empregaram três máquinas trituradoras trabalhando ininterruptamente para eliminar carimbos de empresas, cotações impressas e propostas de contratos fraudulentos. O material foi apreendido pela PF e sacos de lixo (foto em destaque).

    Além disso, foram identificados esforços coordenados para apagar registros digitais. Mensagens em aplicativos como WhatsApp foram deletadas, celulares formatados e computadores substituídos. Inclusive, a troca frequente de celulares por parte dos investigados também foi uma prática comum, visando sempre dificultar as interceptações telefônicas feitas pela polícia.

    Uma das estratégias mais graves, contudo, foi o vazamento de informações sigilosas. Rogério Magno Almeida Medeiros, agente da própria Polícia Federal, foi identificado como informante do grupo. Ele repassava detalhes sobre operações policiais, incluindo mandados de busca e apreensão, e alertava sobre os movimentos da corporação.

    Esse vazamento permitiu que a organização antecipasse suas ações, destruísse provas e ajustasse suas estratégias. Um dos episódios mais emblemáticos ocorreu após a quadrilha receber informações sobre apreensões em Brasília. Imediatamente, os investigados organizaram uma “limpeza” em setores de suas empresas para eliminar qualquer material comprometedor.

    Interceptações telefônicas revelaram conversas entre Alex Parente e seus comparsas sobre a Em uma delas, Alex afirmou: “Tem que triturar tudo. Não pode sobrar nada.” Alex também alertava seus aliados sobre a comparação com a Operação Lava Jato, dizendo que “uma ponta solta poderia levar à queda de todo o esquema.” A execução dessa ordem incluiu a organização de mutirões de destruição de provas nos finais de semana.

    Arte/Metrópoles


    Ameaças
    A organização criminosa também utilizou sua influência para intimidar potenciais testemunhas. Servidores públicos e empresários foram pressionados a não colaborar com as investigações. Em alguns casos, indivíduos próximos aos investigados relataram ameaças veladas para evitar depoimentos que pudessem comprometer os líderes do esquema.

    Quem é quem:

    Alex Rezende Parente: líder estratégico da organização, Alex era o responsável por planejar ações e coordenar o grupo. Ele também organizava pagamentos de propinas e instruía seus subordinados na destruição de provas.

    Fábio Rezende Parente: executor financeiro, Fábio administrava as transações ilícitas, movimentando valores por meio de empresas fantasmas e contas de terceiros.

    Rogério Magno Almeida Medeiros: agente da Polícia Federal e informante do grupo, Rogério vazava informações cruciais sobre as operações, comprometendo a eficácia da investigação.

    Geraldo Guedes de Santana Filho: funcionário direto de Alex, Geraldo era encarregado de tarefas operacionais, como organizar documentos e gerenciar os pagamentos ilícitos.

    Iuri dos Santos Bezerra: atuava na destruição de provas e na coordenação de “limpezas” em setores investigados.necessidade de eliminar qualquer vínculo que pudesse incriminá-los. Durante as investigações, a Justiça chegou a determinar a prisão preventiva de vários investigados, incluindo Alex, Fábio Parente e Rogério Magno. Além do bloqueio de R$ 162,4 milhões em bens e o afastamento de servidores públicos envolvidos no esquema.

    Fonte: Mirelle Pinheiro/Metrópoles - 03/01/2025 

     

     

     

    Operação Overclean: Suspeito pediu dinheiro para “monetizar em Brasília”


                                               imagem:ilustrativa


    Uma gravação obtida com exclusividade pela coluna revela novos detalhes sobre o esquema criminoso liderado pelo empresário Alex Rezende Parente. Na conversa, compartilhada por meio do WhatsApp, um investigado solicita R$ 200 mil à quadrilha, justificando que o valor seria necessário para “monetizar em Brasília”. O áudio faz parte do inquérito que resultou na Operação Overclean, ação que expôs a ramificação de uma organização criminosa que operava com influência política e direcionamento ilícito de recursos públicos.

    O grupo desviava recursos de contratos públicos por meio de fraudes licitatórias e superfaturamento. Esses valores eram redistribuídos em forma de propinas, utilizando empresas fantasmas para ocultar o fluxo financeiro.

    Os contratos fraudados, muitos deles relacionados ao Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), movimentaram aproximadamente R$ 1,4 bilhão. Parte desses recursos foi utilizada para beneficiar agentes públicos e operadores políticos em Brasília, facilitando a liberação de emendas e convênios para obras superfaturadas em diversas regiões do país.

    No diálogo descrito no inquérito, Alex Rezende Parente reencaminha um áudio para Lucas Maciel Lobão Vieira, conhecido como Lobão. No áudio, uma terceira pessoa menciona a necessidade de uma “contribuição” de R$ 200 mil para “monetizar em Brasília”. Lobão, por sua vez, sinaliza que faria contato com os responsáveis pelo pedido.

     


    Além do núcleo central da organização criminosa, formado por Alex Parente, Fábio Parente e outros líderes, a investigação aponta para a cooptação de servidores públicos e advogados. Servidores facilitaram fraudes licitatórias e aprovações de contratos superfaturados, enquanto advogados utilizaram suas prerrogativas para dificultar o rastreamento de atividades ilícitas.

    Em uma das conversas interceptadas, Alex Parente menciona dificuldades em “faturar” e reclama de atrasos em pagamentos de junho e julho. O grupo teria movimentado cerca de R$ 825 milhões em contratos públicos apenas em 2024, utilizando empresas como Allpha Pavimentações e Larclean Ambiental.

    fonte: COLUNA MIRELLE/METRÓPOLES - 03/01/2025