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sábado, 5 de junho de 2021

Bahia: Vice-prefeito Frank Souza de Capim Grosso é mais uma vítima fatal de Covid-19 no Estado

Foto: Reprodução/Redes Sociais

Foto: Reprodução/Redes Sociais


O vice-prefeito da cidade de Capim Grosso, Frank Neto Oliveira Souza, de 48 anos, faleceu na tarde desde sábado (5) vítima da Covid-19. O politico foi encaminhado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade após ter o caso confirmado, mas precisou ser transferido para o Hospital do Subúrbio, em Salvador, onde estava desde o último dia 17.

De acordo com o portal Jacobina Notícias, da cidade de Jacobina, a cerca de 62 km de Capim Grosso, por causa do agravamento no quadro clínico, Frank foi internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital e, no último dia 25, precisou ser intubado. O vice-prefeito é a 25ª vítima da Covid-19 em Capim Grosso. 

Frank era casado e formado em medicina veterinária, foi vereador na cidade no período 2013-2016, e posteriormente vice-prefeito entre 2017-2020 pelo PRB, e reeleito em 2020 pelo PT na chapa com o o atual prefeito José Sivaldo (PSD)


fonte:Informações do Bahia.Ba  c/adaptações e acréscimo do Blog.

Vice Mourão diz que cogita concorrer ao Senado em 2022 pelo RS

                                              fto:reprodução

O General e Vice-Presidente da República Hamilton Mourão(PRTB) afirmou hoje(5) em entrevista a uma emissora gaúcha TV Ulbra que tudo indica que o Bolsonaro vai escolher outro vice para  concorrer em 2022 e diante disso afirmou que pode também disputar o Senado pelo Rio Grande do Sul." Caso entendo que tenho uma contribuição a melhoria do país, entendo que a casa seria o Senador por sua linha de ação.''

Mourão também  disse que o exército deve continuar apartidário. Como também disse que a CPI da Covid-19 está desorganizada e que essa vai ficar clara no relatório final.

Religião: R.R. Soares está intubado após contrair Covid

(Foto: Reprodução)

Fundador da Igreja Internacional da Graça de Deus, o pastor R.R. Soares está internado no Hospital Copa Star, no Rio de Janeiro, com covid-19. De acordo com informações do UOL, o missionário chegou ao hospital em Copacabana na sexta-feira (4). 

Já de acordo com o jornal A Tribuna, o estado de saúde do evangélico piorou e ele precisou ser intubado neste sábado (5). A unidade de saúde, entretanto, ainda não divulgou o estado de saúde do religioso. 

Mesmo com a internação do missionário, suas contas nas redes sociais permanecem com atividade. Na manhã deste sábado (5), por exemplo, uma mensagem foi publicada por volta das 7h com os dizeres: "Algo que ninguém deve fazer é insurgir-se contra os mandamentos do Senhor e atender às tentações enviadas pelo diabo". Um vídeo também foi publicado em seu canal no YouTube.

No ano passado, o pastor vendeu em seu programa de TV uma água “consagrada” por ele em ritual para curar o novo coronavírus. Durante o programa “SOS da Fé”, o pastor garantiu que o líquido possui propriedades “milagrosas” enquanto pedia doações aos fiéis.

De acordo com reportagem do UOL da época, para comprovar a eficácia da “água consagrada”, R. R. Soares criou até um placar no qual mostra os curados por sua oração. Em um dos vídeos sobre o produto, as assistentes do programa reproduzem relatos de supostos curados pela oração, mostrando pessoas de diferentes locais do país que adquiriram a água abençoada por R.R. Soares.

Segundo Ancelmo Gois, o missionário R. R. Soares também tem tido papel importante como “conselheiro” de figuras do governo de Jair Bolsonaro. Fabio Wajngarten, ex-chefe da SecretariaEspecial de Comunicação Social do governo federal, disse que Soares era uma“figuradeconsulta”.

R.R. Soares e a covid-19 

Declarações de R.R. Soares chamaram a atenção desde o início da pandemia da covid-19, quando ele chegou a prometer curas milagrosas para a doença que já matou mais de 470 mil brasileiros. Ele pedia doações para a igreja enquanto anunciava métodos para supostamen te livrar os fiéis do coronavírus, incluindo uma oração-comando e a venda de uma "água consagrada".O pastor tem 73 anos e, portanto, está no grupo prioritário para receber a vacinacontra a covid-19. Apesar disto, não há informações sobre se ele chegou a tomar o imunizante ou não.

Quem é R.R. Soares?

Romildo Ribeiro Soares, 73 anos, conhecido como R.R.Soares, cresceu em Muniz Freire, no interior do Espírito Santo, e chegou ao Rio de Janeiro em abril de 1964. Quatro anos depois, passou a se dedicar à igreja. Um programa exibido na antiga  TV Tupi, a partir de dezembro de 1977, deu início ao que seu site oficial denomina do "maior trabalho de evangelismo já visto em um canal brasileiro de televisão".O pastor é próximo do presidente da República, Jair Bolsonaro, o qual já deu várias declarações negando a gravidade da pandemia. Em depoimento à CPI da Covid no mês passado, o ex-secretário de Comunicação Fábio Wajngarten informou que R.R. Soares dá "conselhos" ao presidente.Atualmente, o missionário é dono da RIT TV, uma emissora UHF, e da Nossa TV,operadora de TV paga. Ele tem ainda programas como Show da Fé, que é exibido pela Band eRede TV!.

fonteCorreio da Bahia - 05/06/2021 19h:13min.

Enquanto Exército absolve Pazuello, sargento da Marinha cumpre prisão por críticas a Bolsonaro

A Escola Naval do Rio de Janeiro, instituição de ensino superior da Marinha, manterá em prisão disciplinar por dois dias Michel Uchiha, que é terceiro sargento, e alvo de duas sindicâncias internas na instituição após ter sido denunciado por críticas ao presidente Jair Bolsonaro nas redes sociais durante as eleições do ano passado.
Segundo a Marinha, o primeiro procedimento investigava “declarações ofensivas em redes sociais” e o segundo, no qual se insere a punição, concluiu que o militar mentiu durante uma audiência disciplinar sore o caso. A audiência foi realizada em janeiro deste ano.

A postagem pela qual Uchiha está sendo punido tem relação com o fato de quando, durante uma coletiva, o presidente Jair Bolsonaro foi questionado sobre os R$ 89 mil repassados, em cheques, à primeira-dama Michelle Bolsonaro por Fabrício Queiroz, que era assessor do então deputado estadual Flávio Bolsonaro (Patriotas-RJ) e é acusado de liderar o esquema das rachadinhas no gabinete de Flávio.

À época, o presidente Bolsonaro se irritou com a perguntar e respondeu que “estava com vontade de encher” a boca do repórter de porrada. Uchiha teria feito uma publicação sobre o tema nas redes e, a partir daí, a sua investigação teve início.ulher fala de pai que morreu e Bolsonaro faz piada; veja vídeo

O militar era filiado ao Partido Socialista BRasileiro (PSB) e, durante a eleição, se licenciou das obrigações militares para se candidaar a uma vaga na Câmara dos Vereadores do Rio.

Segundo informações d’O Globo, Uchiha foi preso dentro da escola militar entre esta quarta (2) e sexta-feira (3) e está isolado em um alojamento e não pode deixar a unidade durante a o período da punição.

A defesa do militar sustenta que a investigação não apresentou provas das acusações contra ele. A Escola Naval considerou que essa linha argumentação foi uma tentativa de embaraçar a apuração.

Anterior a sua prisão, a defesa de Uchiha entrou com um pedido de habeas corpus junto à Justiça Federal do Rio de Janeiro. A ação não foi analisada até o momento.

“Fui perseguido dentro da Escola Naval, certamente por minhas convicções ideológicas ou mesmo por eu ser homossexual declarado, o que incomoda muitos oficiais antigos. Como não conseguiram comprovar as infrações para a punição, abriram uma segunda sindicância na qual nem mesmo tive direito a defesa, algo extremamente inconstitucional. É normal alguém ser punido sem direito a ampla defesa e ao contraditório? Eu sofri por omissão, sem tomar ciência desta segunda sindicância. Fui punido sem ao menos ser tido uma audiência específica sore esse caso”, declarou o militar ao jornal O Globo.

fonte:Revista Fórum -05/06/2021

Salvador atinge 800 mil pessoas vacinados contra a Covid-19

 


foto:Michele Rocha

Salvador atingiu neste sábado (5) a marca de 800 mil pessoas vacinadas contra a Covid-19. O fato foi comemorado pelo secretário de saúde de Salvador, Léo Prates, em suas redes sociais.


O número equivale a cerca de 27% da população soteropolitana, que de acordo com dado estimado do IBGE, em 2020, chega a 2.886.698.

 


Neste sábado, a cidade realiza um mutirão para a aplicação da primeira dose da vacina contra a Covid-19 para pessoas a partir dos 55 anos.  A capital baiana é uma das cidades no Brasil que mais avançam na vacinação por idade.


fonte:BN -04/06/2021 c/adaptações

Covid-19: Liderado por Osmar Terra, grupo pode ter feito ação coordenada contra a vacina em 2020

Encontro com Deputado Osmar Terra (MDB/RS) -  (crédito: Marcos Correa)

Encontro com Deputado Osmar Terra (MDB/RS) - (crédito: Marcos Correa)

O vídeo de uma reunião no Palácio do Planalto entre o presidente Jair Bolsonaro e médicos do movimento Médicos pela Vida reforça a suspeita da existência de um gabinete paralelo, exposto na CPI da Covid, no Senado, e que está sendo apurado pelos parlamentares. O grupo seria composto por pessoas sem qualquer relação formal com o governo e apresentaria ao presidente Jair Bolsonaro informações erradas e negacionistas para o combate à pandemia do novo coronavírus. Além do vídeo, uma série de fotos do encontro podem ser encontradas no Flickr do Palácio do Planalto, sob o registro “Encontro com deputado Osmar Terra”.

Nas imagens, gravadas em 8 de setembro do ano passado, o momento principal é a fala do virologista Paolo Zanotto. Ele chega ao local onde ocorre a audiência, que já estava em curso, e uma cadeira é colocada junto à mesa em que está o presidente, ladeado de duas pessoas, uma delas o deputado federal Osmar Terra (MDB-RJ) — também apontado como suposto integrante do gabinete paralelo. Bolsonaro, então, bate continência a Zanotto e sorri. Ao discursar à audiência, o virologista fala na criação de um “shadow board” (conselho das sombras, em tradução literal) para assessorar o presidente durante a pandemia.

“A minha sugestão, até enviei para o Executivo e uma carta para o Weintraub, o Arthur (então assessor da Presidência da República), talvez fosse importante montar um grupo. A gente poderia ajudar. Não vou fazer parte desse grupo, não sou especialista em vacina, mas gostaria de ajudar o (Poder) Executivo a montar um ‘shadow board’, como se fosse um ‘shadow cabinet’ (gabinete das sombras)”, relata.

E completa: “Esses indivíduos não precisam ser expostos, digamos assim, à popularidade, essas pessoas que são destruídas pela imprensa”. Arthur Weintraub, irmão do ex-ministro da Educação Abraham Weintraub, também é apontado como integrante do aconselhamento paralelo.
Em certo momento, o virologista coloca em dúvida as vacinas que estavam sendo desenvolvidas contra a covid-19. “Com todo o respeito: é lógico que a gente tem que ter vacina. Ou talvez não, porque o grande problema dos coronavírus é que eles tem muitos problemas no desenvolvimento vacinal”, ressaltou.

Também estava presente à reunião, na qual ninguém utilizava máscara de proteção, a médica oncologista Nise Yamaguchi, que prestou depoimento à CPI na última semana. Aos senadores, ela negou saber da existência de qualquer gabinete paralelo, e se disse ofendida por ser colocada como integrante do grupo. “Sou uma colaboradora eventual, participo com ministros de Saúde como médica, cientista, chamada para opinar em reuniões governamentais, reuniões específicas”, afirmou à comissão.
Mas, na reunião de 8 de setembro, ela se volta para Osmar Terra e diz: “Uma honra trabalhar com o senhor nesse período”.

Em determinado momento, um dos integrantes chama o deputado de “padrinho”. Em outro, o presidente diz que entrará em contato com o ministro da Saúde assim que acabar a audiência, aponta para Terra e diz: “Ou então você mesmo”, chamando-o, em seguida, de assessor.
Convocações

O vídeo, que está no Facebook do presidente da República, dividido em quatro partes, repercutiu. “A prova definitiva da existência do gabinete paralelo que a CPI já investigava. Estou convocando o sr. Osmar Terra e o sr. Paolo Zanotto para comparecer à CPI da Covid”, anunciou o vice-presidente da comissão, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), pelas redes sociais.

O presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), também se manifestou dizendo que o vídeo “confirma a tese do gabinete paralelo”. “E explica por que o ministro Pazuello dizia que a vacinação se iniciaria no dia D, na hora H. Ele esperava as determinações do ‘shadow cabinet’, o gabinete da morte”, criticou.
Também ontem, Randolfe informou que na investigação da CPI descobriu-se que, na verdade, o governo ignorou 53 e-mails da farmacêutica Pfizer, produtora de vacina contra a covid-19 e que está em negociação com o governo desde o fim do primeiro semestre de 2020. Conforme o vice-presidente da CPI, a última mensagem é de 2 de dezembro. “É um e-mail desesperador da Pfizer pedindo algum tipo de informação porque eles queriam fornecer vacinas ao Brasil”, relatou pelas redes sociais.

De acordo com o senador, a “omissão na aquisição de vacinas da Pfizer acontecia ao mesmo tempo em que o Itamaraty pressionava a Índia para liberar cargas de hidroxicloroquina a uma empresa brasileira”. E acrescenta: “A atuação do Ministério das Relações Exteriores se assemelha, claramente, à advocacia administrativa, em outras palavras: lobby”.

Fonte:Vorreio Braziliense -05/06/2021 (Colaborou Fabio Grecchi)



PGR quer arquivar ação do ataque ao STF

A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu, ontem, ao Supremo Tribunal Federal (STF) o arquivamento da investigação aberta para apurar a organização e o financiamento de atos antidemocráticos, que atingiu parlamentares e apoiadores bolsonaristas. Cinco meses após ter sido cobrado a se manifestar sobre a continuidade das apurações, o vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, disse que o inquérito não conseguiu apontar a participação dos deputados e senadores nos crimes investigados. Os parlamentares chegaram a ter os sigilos bancários quebrados no curso das investigações. O parecer da PGR foi enviado ao gabinete do ministro Alexandre de Moraes, relator da investigação, a quem caberá decidir sobre o pedido. Na prática, quando o Ministério Público Federal, que é o titular da ação penal, se manifesta pela rejeição de uma investigação, é de praxe que os ministros promovam o arquivamento.

Rio: Juiz Bretas atuou para influenciar pleito que elegeu Witzel, diz delator

Sob o título de “Interferências nas eleições de 2018”, o advogado Nythalmar Dias Ferreira Filho entregou à Procuradoria-geral da República (PGR) um anexo de sua delação premiada em que acusa o juiz Marcelo Bretas, titular da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, de ter atuado deliberadamente para influenciar o resultado das eleições de 2018, cujo vencedor foi o ex-juiz Wilson Witzel (PSC). O acordo de colaboração do criminalista foi fechado com a equipe do procurador-geral Augusto Aras há cerca de dois meses e tem Bretas como o alvo principal.

Wilson Witzel (PSC) e Eduardo Paes (DEM), candidatos ao governo do Rio de Janeiro, participam de debate realizado pela Band - 18/10/2018
© Band/Reprodução Wilson Witzel (PSC) e Eduardo Paes (DEM), candidatos ao governo do Rio de Janeiro, participam de debate realizado pela Band - 18/10/2018

No anexo três, Nythalmar disse que foi procurado pela advogada Ilcelene Valente Bottari depois do primeiro turno das eleições com um pedido de socorro: ela queria que o defensor, apontado por bancas de advogados como próximo de Bretas, se encontrasse com o magistrado “a fim de tentar costurar algum acordo para evitar novas interferências ilegais nas eleições para governador”. A interferência a que se refere o delator seria exemplificada com o depoimento do ex-secretário de Obras Alexandre Pinto no dia 4 de outubro de 2018, cinco dias antes das eleições. Diante de Bretas, Pinto acusou o ex-prefeito Eduardo Paes de ter pedido propina para empresas responsáveis por obras no Rio. O episódio se refletiu na campanha de Paes, então líder de intenção de votos, ao governo e houve segundo turno entre o ex-prefeito e o neófito Witzel, considerado um azarão na disputa daquele ano.

Conforme a versão que Nythalmar apresentou à PGR, quando ele abordou o caso de Alexandre Pinto a Bretas, o juiz disse que nutria antipatia pelo então candidato Paes e declarou que “foi importante que a população fluminense soubesse quem era Eduardo Paes antes da eleição”. Após ouvir de um emissário do ex-prefeito que queria ele “fazer um governo correto”, Nythalmar voltou a Bretas em busca de uma suposta trégua. “Se ele criar aquela secretaria de compliance que ele mencionou no discurso e que tenha verdadeira autonomia para fiscalizar todo o governo e que eu indique essa pessoa, tá tudo bem. Diga isso a ele”, respondeu Bretas, sempre segundo o advogado colaborador da justiça. A indicação de Bretas em um eventual governo de Eduardo Paes seria a própria irmã, Marcilene Cristina Bretas Santana, mas, de acordo com o delator, o nome dela ainda precisava permanecer em sigilo.

Entre o primeiro e o segundo turnos, Nythalmar disse ter se encontrado com o próprio candidato na casa da advogada Ilcelene Bottari e que, durante um café da manhã, relatou a exigência de Bretas. Paes topou o acordo e, conforme o delator, fechou um “compromisso verbal que, se ganhasse, iria nomear o nome indicado pelo juiz Marcelo Bretas". “Eduardo Paes saiu satisfeito da reunião, seguro que não seria retaliado ou preso, podendo prosseguir com sua campanha normalmente”, descreve o advogado no anexo da delação.

Os planos, porém, mudaram porque Wilson Witzel venceu o segundo turno com 59,87% dos votos válidos. Nythalmar apresenta à PGR a versão de que, após a derrota do ex-prefeito, foi feito “um acordo informal para que Eduardo Paes deixasse a política em troca de não ser perseguido [e] que desde então a Lava-Jato parou de persegui-lo”.

Afastado do mandato por ordem do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e, na sequência, por um processo de impeachment, Wilson Witzel acabou nomeando em seu governo para um cargo na Controladoria-geral do Estado Marcilene Bretas, a irmã de Bretas alvo das antigas negociações com Eduardo Paes. Antes mesmo de os escândalos de corrupção no governo Witzel terem vindo à tona, Nythalmar disse ter falado para o juiz Marcelo Bretas e sua irmã se afastarem do então governador “para não ter sua imagem manchada”. “Bretas se afasta com cuidado, pois sua segurança era feita por policiais militares, ao que se recorda, ligados ao Estado”.

Em novembro passado, Paes voltou à política, venceu com folga o então prefeito do Rio Marcelo Crivella e assumiu a chefia do Executivo municipal.

Em nota divulgada pela Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), Bretas diz que "o depoimento do ex-assessor de Eduardo Paes, o qual firmou acordo de colaboração premiada no âmbito do STJ, foi feito em audiência pública, designada em data anterior ao suposto vazamento apontado pelo advogado".

fonte:Veja.com - 05/06/2021 - 13h:11min.

UNEB pede apuração aos órgãos de segurança sobre morte do estudante em Jacobina

Um estudante de História da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) morreu após ser atropelado por uma viatura da Polícia Militar, na quinta-feira (3), na cidade de Jacobina, no piemonte da Chapada Diamantina.

A vítima foi identificada como Esli Pedro Santos Silva, de 25 anos, que estava em uma moto. De acordo com a Polícia Civil, os militares informaram que, ao avistar Esli na motocicleta, pediram para ele descer do veículo para ser revistado, mas a vítima decidiu fugir.

Os policiais narraram ainda que Esli fez manobras arriscadas para fugir da polícia e que, ao entrar em uma rua não pavimentada, freou bruscamente e foi atingido pela viatura. A reportagem entrou em contato com a PM, mas ainda não obteve resposta.

Amigos de Esli questionam a versão da Polícia Militar. O Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Uneb afirmou que as narrativas sugerem um ato de violência por parte da PM.

Estudante da Uneb morre após ser atropelado por viatura da PM em Jacobina — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Ainda segundo a Polícia Civil, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas o estudante não resistiu. O corpo foi removido pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT).

A ocorrência foi registrada na delegacia de Jacobina, e encaminhada para a PM e para o Ministério Público da Bahia (MP-BA).

Por meio de nota, o DCE se solidarizou com a família e os amigos do jovem, e pediu justiça pela situação.

Universidade solicita apuração

A Universidade do Estado da Bahia lamenta, com profundo pesar, o falecimento de Esli Pedro Santos Silva, estudante do curso de História, do Departamento de Ciências Humanas (DCH) do Campus IV, em Jacobina, após ser atropelado por uma viatura da Polícia Militar, a qual supostamente evadiu-se do local sem prestar socorro.

Considerando a gravidade da situação, com a perda da vida do estudante, nas condições relatadas, a reitoria desta universidade enviou ofício à Secretaria de Segurança Pública do Estado da Bahia, ao Comando da Polícia Militar e à Secretaria de Justiça do Estado solicitando providências imediatas na apuração e elucidação dos fatos que levaram o aluno a óbito.

Toda a comunidade da UNEB se solidariza com a família de Esli nesse momento de perda e dor.

Reitoria
Universidade do Estado da Bahia


Fonte: G1/BA e Site da UNEB

Facebook e Instagram decidem manter redes sociais de Trump suspensas

 

Foto: Alex Edelman/AFP
Foto: Alex Edelman/AFP

 

O Facebook anunciou nesta sexta-feira, 4, que vai manter a suspensão de contas do ex-presidente americano Donald Trump por dois anos. Até então, Trump vinha com os acessos bloqueados desde janeiro, mas sem um prazo limite definido.

Vale frisar que o ex-presidente americano foi banido das plataformas do Facebook e Instagram por causa da invasão de manifestantes trumpistas ao Capitólio. Na ocasião, a rede considerou que as postagens do presidente incentivaram os invasores.

O Facebook disse também que estará anunciando novos protocolos de penalidades a serem aplicados em casos como este, estabelecendo limites de tempo para suspensão.

“Dada a gravidade das circunstâncias que levaram à suspensão do Sr. Trump, acreditamos que suas ações constituíram uma violação grave de nossas regras que merecem a maior penalidade disponível nos novos protocolos de aplicação”, informou o Facebook em comunicado afirmando que a suspensão será de dois anos a contar do dia 7 de janeiro deste ano.

A plataforma afirmou ainda que ao final desse período vai buscar especialistas para avaliar se o risco para a segurança pública diminuiu. Informações do Bahia.Ba

Ensino Superior: Sequência de suicídios põe USP em alerta: “Precisamos saber onde erramos”

 Nos últimos dois meses, três estudantes da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP tiraram a própria vida. A sequência acendeu um alerta entre os alunos e a direção da faculdade e da universidade. Um dos casos ocorreu dentro da Cidade Universitária, no Butantã, Zona Oeste da capital paulista, no conjunto residencial da entidade, o CRUSP.

Saguão do departamento de história e geografia da FFLCH
© Marcos Santos / USP Imagens/Divulgação Saguão do departamento de história e geografia da FFLCH

Como consequência, a USP promete a criação de uma rede que melhore a comunicação entre os seus serviços de saúde mental. A FFLCH, por sua vez, afirma que irá criar canais voltados para o assunto e fará uma pesquisa para entender melhor a real situação mental dos seus alunos e colaboradores. O CRUSP, onde ocorreu um dos casos, conta com diversos problemas de infraestrutura: a universidade promete a realização de uma reforma, além da instalação de internet no local [veja detalhes abaixo].

Os alunos que cometeram suicídio, todos da graduação, eram dos cursos de letras, filosofia e geografia. Estudantes relatam à Vejinha que, infelizmente, os episódios não são incomuns. "Já lidamos com casos do tipo. Mas isso ocorreu em uma sequência, deixou a gente acabado. É uma situação muito difícil. Precisamos descobrir onde erramos, se erramos e o que podemos fazer", diz o diretor da FFLCH, Paulo Martins.

A FFLCH é a faculdade da USP com o maior número de estudantes. "Tenho 14 000 alunos", diz o professor. Na última terça-feira, ele e outros representantes de diversas áreas da universidade realizaram uma reunião para a criação de medidas que aumentem o apoio à saúde mental dentro da unidade. "Nunca tivemos um canal específico para a saúde mental", admite Martins.

A universidade como um todo, no entanto, conta com programas como o Escritório de Saúde Mental e o Acolhe USP. Somente o Instituto de Psicologia possui cerca de 15 serviços voltados para o atendimento de alunos e de qualquer um que procurar ajuda. "Mas nem todos sabem que isso existe, a USP divulga menos do que deveria. E esses programas são insuficientes. Muitos não têm o formato ideal, tem uma periodicidade pequena", aponta o estudante de ciências sociais, Davi Barbosa, 21.

No caso da FFLCH, após a reunião, a diretoria se comprometeu com seis iniciativas:

  • Distribuição de uma cartilha com informações básicas sobre saúde mental;
  • Criação do canal FFLCH pela vida, que deve funcionar por meio de e-mail, Whatsapp e telefone, com um voluntário que atende estudantes que precisam de ajuda;
  • Elaboração de uma pesquisa para levantamento da situação de "sofrimento de estudantes, funcionários e docentes"
  • Um programa de tutoria, em que docentes se responsabilizam por um grupo de alunos, para aconselhamento e encaminhamentos para serviços de atendimento;
  • Visitas regulares ao CRUSP;
  • Criação de rodas de conversa.

"A assistência à saúde mental na universidade existe desde quando eu era estudante, em 1980. Mas nós percebemos como, especialmente na última década, o número de suicídios como um todo aumentou, e na universidade não foi diferente", diz o superintendente de Assistência Social da USP, Gerson Tomanari.

Ele afirma que em 2018 a reitoria criou o Escritório de Saúde Mental. "É formado por dezenas de psicólogos, voluntários. Neste ano, já atendemos mais de 450 pedidos de acolhimento. Um dos rapazes que se suicidou era atendido pelo escritório e, até agora, foi o único caso entre os atendidos que tirou a própria vida", diz.

"Em janeiro deste ano mandamos um informe para todos os alunos sobre o Escritório, e tivemos uma enorme procura". Após a sequência de suicídios, Gerson cita a criação de uma rede que visa melhorar a comunicação entre os mais de 30 serviços de assistência à saúde mental que existem nos campus da USP, incluindo a capital e cidades do interior.  "Estou construindo um diretório de saúde mental que tem como ambição formar essa rede. Se eu recebo um caso que eu sei que é especialidade, por exemplo, de Ribeirão Preto, posso fazer o encaminhamento, com atendimento online", diz o superintendente.

"Mas os estudantes não participam da criação dessas iniciativas. Como fazer políticas de saúde mental sem nos ouvir? Cria-se um ambiente propício para que as pessoas adoeçam mentalmente", critica o aluno de ciências sociais Davi Barbosa. "Saem questionamentos dos estudantes e existe um catalisador: a pandemia. Mas estamos aqui para escutar", diz o diretor da FFLCH, Paulo Martins.

O CRUSP

O estudante de geografia que tirou a própria vida vivia na moradia voltada para alunos de baixa renda, localizada dentro da Cidade Universitária, o CRUSP, conjunto de sete prédios construídos em 1963 como alojamento para os atletas dos jogos Pan-Americanos, além de um oitavo, construído na última década. "A gente segue sem cozinha, lavanderia. Os apartamentos com infiltração, dando problemas na elétrica. Passamos a semana passada inteira com metade de um dos blocos com falta de água", afirma Carina Matheus, 30, estudante de psicologia.

"Eles [reitoria] não conversam com a gente. Ficamos sabendo dessa reforma pelo jornal, não tem um fórum, um espaço de discussão", diz Carina. De acordo com o superintendente de Assistência Social da USP, Gerson Tomanari, as obras de reforma em um dos blocos de apartamentos deve começar nos próximos meses.

"A obra no bloco D foi orçada em 6 milhões de reais, ele será o primeiro da fila. No mês passado foram abertos os envelopes da licitação", diz Gerson. Estão previstas reformas na rede elétrica, hidráulica, na estrutura do prédio e dos apartamentos, além da reforma da cozinha, lavanderia, pintura geral, entre outros.

"Nosso plano é que, na medida que as obras do bloco D comecem, o processo de licitação da reforma de outro [bloco] se inicie", explica. Cada um dos oito prédios possui seis andares, com doze apartamentos por andar. De acordo com Tomanari, apenas um dos edifícios não será reformado: o mais novo, inaugurado há cerca de 10 anos.

"Até 2021 não existia internet nos prédios, como pode?", questiona Davi Barbosa. Gerson afirma que a implementação de internet sem fio, por meio de cabos irradiantes, está em curso em todos os blocos. "Mas nos que já têm internet, ela é instável e fraca", diz Carina. "O sinal está em teste. A instalação começou no início deste ano e o sinal está instável e irregular, estão fazendo os ajustes. Mas mandamos um comunicado avisando isso e pedindo para que os alunos que identificarem os pontos de instabilidade, avisem", diz o superintendente. "Além disso, distribuímos mais de 5 200 modens com 60 gigas de internet mensal e os moradores do CRUSP receberam em primeira mão", afirma Tomanari.

“Essa situação de precariedade do CRUSP também leva a um sofrimento psíquico. A quantidade de aula que a gente perde porque não consegue assistir. Um dos estudantes que morreu morava aqui. Estamos em uma situação de vulnerabilidade muito maior. Eu não sei se acredito que essas reformas serão feitas”, diz Carina.

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