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sábado, 21 de março de 2015

Vereador de Santo Estevão é ameaçado de morte pelo Prefeito, diz Valmir Assunção

Deputado aciona SSP e PF em caso de ameaças de morte contra vereador de Santo Estevão
Foto: Reprodução / Agência Câmara
 
O deputado federal Valmir Assunção (PT-BA) acionou o secretário de Segurança Pública da Bahia (SSP), Maurício Barbosa, e a superintendência da Polícia Federal (PF), em Salvador, para garantir a integridade física do vereador João Carlos de Almeida (PDT). Também conhecido como João do Saco, o edil atua no município de Santo Estevão, no território do Portal do Sertão, e foi ameaçado de morte pelo atual prefeito da cidade, Orlando Santiago (PSD). "Estamos acompanhando o caso, que aconteceu na manhã desta sexta-feira (20). 
O vereador João do Saco me informou da gravidade dos fatos e resolvemos acionar os órgãos competentes para investigar o caso", explica Assunção. De acordo com o vereador, sua residência foi quase invadida pelo prefeito de Santo Estevão e, como não estava em casa, as ameaças de morte foram dirigidas à sua esposa, de prenome Iraci, e ao seu irmão, conhecido como Gera. João do Saco disse ainda que, com as ameaças, sua esposa passou mal e permanece hospitalizada na unidade de saúde do município. Informações do BN.

MEC vai garantir todas as renovações do Fies


Sistema do Fies registra mais de 196 mil novos contratos; MEC vai garantir todas as renovações

O Sistema do Fundo de Financiamento Estudantil (SisFies) registrou mais de 196 mil solicitações de novos contratos no primeiro balanço de adesões, divulgado pelo Ministério da Educação (MEC). Estes estudantes estão com as vagas reservadas e devem agora validar as informações nas instituições de ensino e contratar o financiamento com os bancos. O ministro interino, Luiz Cláudio Costa, observa que o número de contratos é alto quando comparado à oferta dos demais processos seletivos da pasta no primeiro semestre: 205 mil vagas no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e 213 mil bolsas no Programa Universidade para Todos (ProUni).
De acordo com o MEC, não há um número limite de novas vagas, mas um limite financeiro para contratações e por isso estão sendo priorizados nas novas adesões cursos com nota 5 - que serão totalmente atendidos. Para os financiamentos de graduações com notas 3 e 4, serão considerados alguns aspectos regionais, com prioridade para localidades e cursos que foram historicamente menos atendidos. A partir de 30 de março, entram em vigor as novas regras do Fies, que terão como critério para obter financiamento a pontuação mínima de 450 pontos na média das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e não ter tirado zero na redação. Atualmente não há exigência de nota mínima. 
O prazo para solicitar novos financiamentos e renovar contratos vai até 30 de abril. Além dos novos contratos, o MEC diz que vai garantir todas as renovações do Fies, conforme publicado pela Agência Brasil. A maior parte dos cerca de 1,9 milhão de contratos existentes já fez o aditamento (que inclui etapas na universidade, no sistema online e no banco), mas ainda há 228.154 contratantes que estão na primeira fase do processo. Nesta semana, o SisFies passou a aceitar os cadastros dos reajustes das mensalidades nas instituições acima de 6,4% para as renovações e passou por melhorias. 
Fonte: Ag. |Brasil/BN

Bahia: Gov. Rui ainda não decidiu sobre reajuste do funcionalismo público

Rui deixa em aberto reajuste salarial: 'Prioridade é garantir pagamento em dia'
Foto: Max Haack / Ag. Haack / Bahia Notícias/reprodução
O governador Rui Costa (PT) afirmou na noite desta sexta-feira (20) que ainda não decidiu sobre o reajuste no salário dos servidores. “Sei que a data-base dos servidores era em janeiro, mas eu não posso tomar uma decisão se eu não tenho segurança da repercussão disso”, explicou o petista. O motivo é a situação financeira do Estado, que nos últimos dois meses arrecadou menor valor nominal, sem considerar a inflação, em relação ao mesmo período do ano anterior. De acordo com o governador, o Estado vive uma contingência na prática e, por isso, “a prioridade é garantir o pagamento em dia”. “Todos nós nesse momento temos que fazer um pouco de esforço e ajuda mútua. Ninguém quer um estado quebrado, não interessa a ninguém", declarou o governador. "Quero continuar sendo o estado que paga em dia, que não atrasa salário”, comentou. 
O governador vai se encontrar com a presidente Dilma Rousseff durante a reunião dos governadores do Nordeste na próxima quarta-feira (25) e disse que espera que os cortes do Governo Federal não prejudiquem o estado: "minha expectativa é que não atinjam os principais projetos, de maior impacto na população". Informações do BN.

Rio: Atraso de tornezeleiras atrasa liberação de acusados pela morte de cinegrafista

Fábio Raposo Barbosa e Caio Silva de Souza são acusados de acender o rojão que, ao explodir, causou a morte do cinegrafista Santiago Andrade, no Rio, em fevereiro de 2014.
© Foto: Fernando Frazão/ABr Colegas  do cinegrafista fazem protesto por conta da liberação dos acusados pela morte do cinegrafista Santiago Andrade.
Autorizados pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) a deixarem a prisão nesta quarta-feira, Fábio Raposo Barbosa e Caio Silva de Souza, acusados de acender o rojão que, ao explodir, causou a morte do cinegrafista Santiago Andrade, no Rio, em fevereiro de 2014, não foram libertados até as 18h30 desta quinta porque não havia tornozeleiras eletrônicas disponíveis para a dupla usar. 
No fim da tarde, o desembargador Gilmar Augusto Teixeira, da 8ª Câmara Criminal, suspendeu a obrigatoriedade da tornozeleira, mas Souza e Barbosa ainda não haviam deixado o Complexo Penitenciário de Gericinó, na zona oeste do Rio.
Segundo a decisão inicial do TJ-RJ, Souza e Barbosa teriam de ser monitorados por meio eletrônico, com uso de tornozeleiras a serem fornecidas pela Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap). Mas o fornecimento das peças foi interrompido em dezembro de 2014 pelo fabricante, por falta de pagamento.
O TJ-RJ informou que o detento não pode ser prejudicado por esse problema estrutural e que, quando não há tornozeleira, a Seap envia ofício ao Tribunal de Justiça para dar ciência do problema. Um juiz então analisa o caso e determina a libertação do detento mesmo sem a tornozeleira, mas esse trâmite pode demorar horas ou dias. Informações do site Uol.

TJ -BA não tem orçamento para nomear aprovados no concurso em 2015,diz Presidente



                                                           Segundo Rocha, previsão é que não se possa nomear. Foto: Nei Pinto/ TJ-BA

O presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), desembargador Eserval Rocha afirmou  ao Bahia Notícias, que a Corte baiana talvez não nomeie os aprovados no concurso público para servidores diante do orçamento aprovado pelo Executivo para o ano de 2015. A declaração foi dada após a inauguração da 2ª Vara de Violência Doméstica contra Mulher, feita na tarde desta sexta-feira (20), no Fórum Regional dos Juizados do Imbui, que contou com a presença da ministra do STF, Carmem Lúcia. O desembargador afirmou que é difícil instalar novas varas na Bahia, pois é preciso de servidores. “É muito difícil de instalar uma vara por conta da situação do Tribunal da Bahia, que tem um problema orçamentário muito grave, no que diz respeito a pessoal. O tribunal está em melhores condições no que diz respeito à Fonte 120, que é de custeio e investimento, mas na questão de pessoal, a situação é muito grave”, explica. “Para essas varas especializadas, nós temos essa dificuldade, que é pessoal especializado, que nós não temos. 

O concurso está em andamento, mas a previsão é que não se possa nem nomear, tendo em vista que o Executivo projetou uma receita para o primeiro quadrimestre que arrebenta com o Tribunal da Bahia”, justifica o desembargador. As varas especializadas no atendimento a violência doméstica contra mulher precisa de uma equipe multidisciplinar, com psicólogos e assistentes sociais, por exemplo. Segundo Eserval, o tribunal tenta resolver esse problema firmando convênios com outros poderes. “As prefeituras têm contribuído, nos cedendo pessoal, que seria pra atividade meio, já que a vara não pode funcionar sem esse tipo de funcionamento”, diz. 

Desde que tomou posse na presidência do TJ-BA, Eserval Rocha já inaugurou 16 varas. Ele diz que pretende instalar mais algumas unidades judiciais ainda este ano, principalmente da área da infância e juventude em cidades grandes da Bahia, como em Juazeiro, Porto Seguro e em Jequié. Já foram instaladas três varas da Infância em Salvador, Camaçari e Lauro de Freitas. Questionado se há previsão de instalação de novas varas de Violência Doméstica contra Mulher no estado, o desembargador afirmou que a medida está em estudo, e que o tribunal tem observado a movimentação processual de forma anual, mas ele diz que em algumas cidades já é preciso a instalação de varas especializadas.

Fonte:Redação do Bahia notícias.

sexta-feira, 20 de março de 2015

TJ-BA nega pedido do MP sobre sustentação oral em câmaras criminais

TJ-BA nega pedido do MP sobre sustentação oral em câmaras criminais
i originado m negativa de Ivete Caldas para Rômulo de Andrade

Pedido foi  originado em negativa de Ivete Caldas para Rômulo Andrade-foto:reprodução BN
Pedido foi originado em negativa de Ivete Caldas para Rômulo de Andrade
O desembargador José Alfredo Cerqueira da Silva, do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) negou um pedido formulado em um mandado de segurança pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) para garantir a sustentação oral de membros do Parquet baiano em turmas julgadoras das câmaras do tribunal. Além de negar o pedido, o desembargador decidiu extinguir o pedido sem resolução do mérito por ausência das condições da ação. 

O mandado de segurança foi apresentado após a presidente da Primeira Turma Julgadora da Segunda Câmara Criminal do TJ, desembargadora Ivete Caldas, negar o pedido de sustentação oral requerido pelo procurador de Justiça Rômulo Andrade Moreira em duas ações penais públicas incondicionadas, no qual só foi dado o direito a sustentação aos advogados dos réus. O caso aconteceu em dezembro de 2014. O mandado de segurança é assinado pela procuradora geral de Justiça Adjunta Sara Mandra Moraes Rusciolelli Souza. Na petição, a procuradora sustenta que o pedido é apresentado diante de uma “iminente violação a um direito líquido e certo subjetivo de membros integrantes” do MP na sessão de 4 de dezembro de 2014. O argumento utilizado pela desembargadora na ocasião para negar a sustentação oral foi a de que “não há interesse do Parquet e que o Procurador, atuando como fiscal da lei, não poderia fazer sustentação oral”.

O mandado de segurança pretendia obter, em caráter liminar, o direito aos membros do Ministério Público de “expor oralmente suas opiniões nas apelações criminais que forem julgadas pela Primeira Turma da Segunda Câmara Criminal desta Corte de Justiça”. A Procuradoria ainda pontuou que os argumentos utilizados por Ivete Caldas “ferem de morte prerrogativa a que fazem jus os membros da Instituição impetrante, prevista no artigo 127 da Carta Magna, no artigo 41, da Lei Orgânica Nacional do Ministério Público, assim como nos artigos 50 e 188, do Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia”. A petição requeria, além da concessão da garantia de fazer sustentação oral na Justiça de segundo grau, a notificação da desembargadora para prestar informações em dez dias, além da confirmação da liminar no julgamento final do mérito, para evitar “a prática de mais uma ilegalidade”. Inicialmente, o processo havia sido distribuído para o desembargador Mario Alberto Hirs, que se declarou impedido por ter participado da sessão questionado. José Alfredo considerou que a procuradora adjunta não tinha legitimidade para propor o mandado de segurança de interesse do MP, e que só cabia ao procurador-geral de Justiça ingressar com o pedido, por isso, ele negou o pedido e determinou a extinção da ação, com arquivamento futuro. Questionado pelo Bahia Noticías, o Ministério Público do Estado da Bahia se posicionou sobre o caso, afirmando que "o procurador-geral de Justiça Márcio Fahel impetrará um novo mandado de segurança, pois o mérito não foi decidido”.

Fonte:BN

quinta-feira, 19 de março de 2015

Goiânia: Dilma pede "tolerância e diálogo"


                                             foto: Ernesto Rodrigues/folhapress/reprodução
Depois de ouvir elogios do ministro das Cidades, Gilberto Kassab (PSD) e do governador tucano de Goiás, Marconi Perillo, Dilma pediu "tolerância e diálogo" em sua primeira agenda pública fora do Palácio do Planalto após as manifestações de domingo, 15. Ela participa da cerimônia de assinatura da ordem de serviço do BRT Norte/Sul, em Goiânia.
"Essa nossa parceria se dá acima das nossas diferentes filiações partidárias. Somos um País democrático, em que a gente disputa durante a eleição, mas, depois de eleitos aqueles que o povo escolheu, a gente passa a governar. Ele [Perillo] para toda a população de Goiás e eu para toda a população do Brasil", disse.
A fala da presidente responde aos recentes panelaços feitos em grandes cidades quando de pronunciamentos seus e aparições na TV dos ministros que fizeram a defesa do governo. As manifestações têm evidenciado a pouca disposição dos que protestam em ouvir o governo.
Dilma disse que os caminhos dela e de Perillo sempre se encontram porque eles são "republicanos e democratas" - pouco antes, Perillo havia discursado, exaltado, condenando as "intolerâncias e injustiças" contra a presidente e disse que, apesar de seu partido, o PSDB, ser de oposição, ele apoiava a legitimidade da reeleição da presidente.
"Temos noção da coisa pública e respeitamos uma coisa fundamentada neste País, conquistada com muito esforço, muita dor, num processo que muitas pessoas mais novas não viveram, conquistada apesar de prisões, exílios e mortos. Temos a obrigação de respeitar a democracia, em que há o direito de todos de falarem, de se manifestarem, mas há também o direito de todos serem ouvidos", disse a presidente.
"Por isso, peço tolerância e diálogo, porque o diálogo implica que a gente olhe o próximo."
Dilma falou ainda do projeto do BRT, que, segundo ela, vai atender à população de Goiânia e servirá para que as pessoas possam ter uma vida mais "digna". O projeto BRT Norte/Sul, parte do PAC Cidades, terá investimento de R$ 210 milhões do governo federal e uma contrapartida de R$ 130 milhões da prefeitura de Goiânia.
Fonte:Uol

Indonésia adia execução do brasileiro Rodrigo Gularte

                                         Foto: Reprodução

O governo da Indonésia decidiu adiar por tempo indeterminado a execução do brasileiro Rodrigo Muxfeldt Gularte, de 42 anos, condenado por trafico de drogas no país asiático. Além de Gularte, outras nove pessoas também tiveram execução adiada por conta de recursos apresentados à justiça pelos condenados. De acordo com o procurador-geral HM Prasetyo, as execuções acontecerão de forma simultânea e, portanto, enquanto houver pendências na justiça indonésia ninguém será punido com pena capital. 
Para evitar que Rodrigo Gularte tenha o mesmo destino de Marco Acher, executado por um pelotão de fuzilamento em janeiro deste ano, a família do brasileiro tenta transferi-lo da prisão para um hospital psiquiátrico. O novo advogado contratado por Gularte também prepara um recurso para a Suprema Corte do país alegando que ele foi julgado em primeira instância sem a presença de um advogado.

Fonte;BN

Brumado:Operários da FIOL paralisam atividades pedindo liberação recursos








                                                   Foto: Lay Amorim / Brumado Notícias


Operários da Ferrovia de Integração Oeste Leste (Fiol), no município de Brumado, paralisaram as atividades nesta quinta-feira (19) e realizaram uma manifestação para cobrar à presidente Dilma Rousseff (PT) a liberação de recursos para as empresas continuarem as atividades ao longo do trecho da ferrovia. As informações são do site Brumado Notícias. A manifestação foi realizada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada e Montagem Industrial do Estado da Bahia (Sintepav-BA) e também foi feita em prol dos 700 funcionários que foram demitidos no início da semana, no Lote I, em Ipiaú.

De acordo com o vice-presidente do Sintepav, Irailson Warneaux, abrange toda a extensão da ferrovia, desde o município de Ipiaú até Barreiras. O sindicalista informou que mais de quatro mil operários foram dispensados em obras dos estaleiros de Maragojipe e opinou que há o risco de que 5800 sejam demitidos nos próximos meses. Para o sindicalista, o governador Rui Costa está omisso diante da situação, “quando deveria buscar apoio do governo federal”.

O sindicato ainda indica que além da falta de repasse da Valec, há uma redução no valor de R$ 1,1 bilhão destinado às obras da Fiol. “Do nosso ponto de vista, a situação é catastrófica dentro dessa proposta de crescimento da economia com o escoamento de produtos através dos trilhos da Fiol. A Valec apenas diz que está fazendo um esforço para que haja o quanto antes a liberação dos recursos, mas até aqui o esforço não tem tido êxito, o que aumenta o risco de uma demissão em massa em todo o estado”, declarou o sindicalista. Cerca de 1200 trabalhadores se concentraram em frente ao canteiro administrativo da Valec, em Brumado, onde foi realizada a primeira parte da assembleia sindical. Depois, o grupo se concentrou na Praça da Igreja Matriz, onde os trabalhadores votaram a favor das reivindicações apresentadas pelo sindicato.

Fonte:Bahianotícias

quarta-feira, 18 de março de 2015

Dilma demite ministro da Educação Cid Gomes



                                                      Cid Gomes ex-ministro foto: - Gustavo Lima/reprodução

Depois de provocar a ira de deputados governistas e de oposição, a quem chamou de "achacadores", e comprar briga com o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o ministro da Educação, Cid Gomes, foi demitido do cargo na tarde desta quarta-feira. A informação foi divulgada pelo próprio presidente da Câmara e recebida com aplausos pelo plenário.

A cadeira do chefe da pasta responsável pela "Pátria Educadora", bordão que a presidente Dilma Rousseff tentou lançar, é a primeira a ficar vaga em menos de cem dias de mandato. Oficialmente, Cid Gomes disse ter entregado o cargo imediatamente após abandonar uma sessão da Câmara na esteira de um bate boca com deputados - o Palácio do Planalto confirmará a versão. Porém, sua saída foi uma reação imediata à ameaça do feita pela bancada do PMDB de não votar mais projetos enviados pelo governo caso Gomes permanecesse no cargo.

A passagem do ministro pelo plenário foi tensa do começo ao fim. Gomes foi convocado pelos parlamentares para explicar a frase de que "a Câmara tinha 300 a 400 achacadores", dita durante palestra para estudantes na Universidade Federal do Pará há 20 dias. Porém, ao contrário do que os deputados esperavam - uma retratação -, ele repetiu a frase e ainda provocou diretamente Eduardo Cunha: "Eu fui acusado de ser mal educado. O ministro da Educação é mal educado", afirmou, em referência à declaração de Cunha, feita logo após articular a convocação de Gomes. E continuou, apontando para o chefe da Câmara: "Eu prefiro ser acusado por ele do que ser como ele, acusado de achaque, que é o que diz a manchete da Folha de S.Paulo", continuou o ministro da Educação, em alusão às denúncias de envolvimento de Cunha com o esquema do petrolão.

A fala incendiou o plenário e provocou uma reação multipartidária, com parlamentares se revezando na tribuna para emparedá-lo. Gomes decidiu deixar a Câmara quando, da tribuna, o deputado Sérvio Zveiter (PSD-RJ) afirmou: "No fundo o senhor está fazendo papel de palhaço. Era melhor colocar uma melancia no pescoço". Cid Gomes interrompeu o discurso do deputado para cobrar respeito. Foi quando Cunha interferiu: "Vossa excelência nem parlamentar é para interromper o deputado". Enquanto Zveiter repetia a frase que acabara de dizer, Cid Gomes se dirigiu à saída do plenário.
Do lado de fora, cercado pela claque de prefeitos do interior do Ceará que levou a Brasília, o ministro disse que não pediria demissão. "Eu sou ministro até o dia em que a presidente Dilma desejar", disse. Mas o estrago já estava feito: simultaneamente, o PMDB anunciava que não votaria mais projetos de interesse do Palácio do Planalto. Enquanto Cid Gomes caminhava até o Palácio do Planalto, o chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, telefonou para Cunha para dar a notícia - e fazer o afago. Cid Gomes não era mais o ministro da Educação.

Ao deixar o Palácio do Planalto, Cid admitiu que deixava o posto por ter atiçado a já inflamada relação do governo com o Congresso. "A minha declaração e, mais do que ela, a forma como eu coloquei na Câmara, é óbvio que criam dificuldade na base do governo. Portanto, eu não quis criar qualquer constrangimento."

Polêmicas - A exemplo do irmão, o ex-ministro lulista Ciro Gomes, Cid tem um extenso histórico de polêmicas em suas duas passagens pelo governo do Ceará. Além de excentricidades , como um contrato de mais de 3 milhões de reais por ano para abastecer a cozinha do Executivo com um cardápio de luxo, Cid enfrentou professores cearenses em 2011 ao afirmar que eles deveriam trabalhar por "amor" e sugerir que os docentes pedissem demissão e fossem para o ensino privado caso quisessem salários maiores.

Em sua gestão no governo do Ceará, Cid utilizou um jatinho pago com dinheiro público para levar a família para passear na Europa e foi alvo do Ministério Público por ter contratado a cantora Ivete Sangalo e o tenor Plácido Domingo para shows de inauguração de obras locais - apenas o cachê do cantor espanhol chegou a 3,1 milhões de reais.

Fonte:Veja

Processo Seletivo: Confira a Lista final dos aprovados para Prefeitura de Irecê



A Prefeitura Municipal de Irecê divulgou hoje(18)  através da empresa responsável pelo processo seletivo a lista  final dos candidatos aprovados para assumirem funções na máquina administrativa do município. Confira a Lista através do link abaixo:



Salvador: Gov. Rui recebe MST e promete ajuda em reforma agrária

Rui recebe MST e promete ajuda em reforma agrária
Foto: Raul Golinelli/GovBA/reprodução
Itens relacionados à educação dos membros do Movimento dos Sem Terra (MST), ao apoio aos assentamentos na Bahia para que todos se tornem produtivos, capacitação técnica dos produtores e mecanização da produção, além da estruturação das cadeias produtivas foram os principais pontos anunciados pelo governador Rui Costa aos integrantes do Movimento dos Sem Terra (MST), nesta segunda-feira (17). “Alguns itens já estão em andamento e vão ter continuidade, como a recuperação das estradas, o apoio à capacitação técnica dos produtores e à mecanização da produção. Também vamos ajudar na estruturação das cadeias produtivas, como a do leite, dos caprinos e ovinos, enfim, estruturar e tornar todos os assentamentos produtivos”, afirmou o governador. 

Sobre as pessoas que ainda não tiveram acesso à terra, Rui disse que “vamos, junto ao Ministério do Desenvolvimento Agrário, levar a voz do governador para que isso aconteça o mais rápido possível”. O coordenador nacional do MST, Márcio Matos, disse que a primeira sinalização política de apoio do governo estadual foi a criação da Secretaria de Desenvolvimento Rural para cuidar de forma específica da agricultura familiar e da reforma agrária. “Isso foi uma sinalização de que o governo vai priorizar a reforma agrária e os assentamentos. 

Também desde o início do ano nós estabelecemos diálogo com os secretários do Desenvolvimento Rural, Jerônimo Rodrigues, da Casa Civil, Bruno Dauster, e com outros setores do governo para tratar das reivindicações do MST e dos assentados do nosso estado”. Informações da redação do BN.

terça-feira, 17 de março de 2015

PREFEITURA DE JOÃO DOURADO DIVULGA RESULTADO DO REDA


Prefeitura divulga resultado do Processo Seletivo Simplificado (Reda)

A Prefeitura Municipal de João Dourado publicou, nesta terça-feira (17), a lista dos aprovados no Processo Seletivo Simplificado (Reda) para preenchimento de 45 vagas temporárias em cargos de níveis fundamental, médio, técnico e superior.

CONFIRA NO LINK ABAIXO:


Confira: http://www.doem.org.br/…/0BE55F48-1A20-46EA-8A59-46EBC77D1A… 

http://www.doem.org.br/diarios/37418/38077E90-7DE7-4616-ABFA-2765FCA8C6ASS_signed.pdf



FONTE:Lucas Souza Publicidade

UNEB seleciona profissionais de apoio aos estudantes com deficiência



A UNEB vai abrir as inscrições para o processo seletivo simplificado para contratação por tempo determinado de prestadores de serviço para atender às necessidades referentes ao apoio a discentes com deficiência.
Estão sendo ofertadas 16 vagas para atuação nos Departamentos da Universidade, na capital e no interior do estado, e na Administração Central da Instituição.

Dentre as funções solicitadas pelo edital de seleção,estão: guia intérprete, ledor, tradutor e intérprete da língua brasileira de sinais-libras e braillista. Os candidatos devem possuir o nível médio completo e experiência na área de educação especial com ênfase nas atribuições das funções.

Os interessados devem efetivar a inscrição exclusivamente pelo site www.selecao.uneb.br  entre os dias 27 de março e 5 de abril, com o preenchimento do formulário eletrônico.

A remuneração mensal é de R$ 1.500 (valor bruto) e a carga é de 20 horas semanais, a ser desenvolvida de segunda a sexta em horário de funcionamento do Departamento ou setor da Administração Central e, eventualmente, aos sábados, mediante necessidades do discente e em acordo prévio com o prestador de serviço.
A seleção conta com três etapas análise curricular, entrevista e análise de títulos. 

O resultado final será divulgado no dia 18 de abril, nos sites www.uneb.br/praes e www.selecao.uneb.br

Os pré-requisitos, os critérios de desempate do processo seletivo, as atribuições dos profissionais e outras informações sobre a seleção e as vagas estão disponíveis no Edital.

Fonte: Núcleo de Educação Especial/Campus I/UNEB
(71) 3117-5384.

Gov. Rui diz que vai convocar Policiais Civis ainda no 1º semestre

'Diga Aí, Governador!'; Rui Costa anuncia convocação de aprovados da Polícia Civil
Foto: Manu Dias / Gov BA/reprodução
O governador Rui Costa (PT) durante o programa semanal  "Diga Aí, Governador!" disse hoje(17) que irá convocar os aprovados no concurso da Polícia Civil neste primeiro semestre. “Eu vou chamar policiais civis cujo concurso está sendo concluído. Ainda neste primeiro semestre, eu também chamarei os policiais aprovados no concurso”, disse o governador.

Fonte:Ascom/gov.

Governo Dilma: Conflito com a Câmera pode derrubar Cid Gomes, diz Coluna


Foto:reprodução
Com dificuldades no Congresso, tudo o que Dilma não precisa é de ministro insultando parlamentares, por isso o verborrágico Cid Gomes (Educação) pode perder o cargo. Ele disse em Belém que deputados são “achacadores”. Foi intimado a apontar no plenário da Câmara, dia 11, os “achacadores”. Mas alegou “mal estar” e não apareceu. Sua sorte será selada nesta quarta (18), nova data de sua ida à Câmara.
A demissão de Cid Gomes foi sugerida por Lula, como demonstração de “respeito à Câmara”. Ela resistiu: parece concordar com o ministro.
Deputados querem ver pelas costas, além de Cid Gomes, Pepe Vargas (Relações Institucionais), este pela inutilidade do seu trabalho.
Fonte: Coluna de Claudio Humberto.

segunda-feira, 16 de março de 2015

VESTIBULAR 2015: UNEB CONVOCA CANDIDATOS EM 4ª CHAMADA




A UNEB convoca os candidatos classificados em quarta chamada, no Vestibular 2015, com entrada no primeiro semestre letivo, para realização de pré-matrícula em cursos na modalidade presencial nos campi da capital e do interior do estado.

Todos os classificados devem entregar a documentação e confirmar o interesse na vaga, exclusivamente no dia 18 de março, na coordenação acadêmica do Departamento/Campus onde funciona o curso de sua opção das 8h30 às 12h e das 13h30 às 18h, conforme orienta o edital de convocação.

A Universidade informa que a ausência do candidato na data e horário estabelecido para sua matrícula ou a não apresentação da documentação requerida implicará na perda do direito à vaga.
De acordo com o edital de convocação: “A pré-matrícula consiste no comparecimento do candidato ou de seu representante no período, local e horários estabelecidos neste edital para fins de confirmar o interesse em participar da Lista de Espera na opção para a qual foi convocado.
Para a confirmação presencial de interesse, serão convocados três vezes o número de vagas disponíveis após a 3ª Chamada do referido processo seletivo, respeitada a política de ações afirmativas (cotas) da UNEB.


Esta modalidade de convocação para a pré-matrícula não estabelece vínculo do candidato como aluno ou de qualquer natureza com a UNEB, não implicando qualquer garantia ou direito de ingresso, em qualquer tempo, nesta Universidade.”

Fonte:Site UNEB

Servidores da EBDA terão direitos trabalhistas assegurados,diz Secretário


Sec. Jerônimo Rodrigues - foto:reprodução


Com a extinção da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), anunciada pelo governador Rui Costa (PT) na reforma administrativa estadual, o secretário de Desenvolvimento Rural, Jerônimo Rodrigues, garante que os mais de 1.200 servidores da empresa terão direitos trabalhistas assegurados.  Em entrevista ao Bahia Notícias, o titular da pasta analisa o cenário encontrado na área rural da Bahia e os desafios enfrentados por sua gestão na Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR).  “A estrutura da secretaria vai permear todo o estado. Vamos ter nos 27 territórios de identidade da Bahia uma representação da secretaria”, afirmou Rodrigues.


Secretário, a pasta é relativamente nova para o estado. Qual foi a realidade encontrada na área rural da Bahia? 

Eu prefiro, antes de falar da realidade, falar da decisão do governador. Até para justificar a situação que nós encontramos. A decisão do governador é de organizar o conjunto das políticas públicas para atender às demandas da agricultura familiar, da reforma agrária, dos povos e comunidades tradicionais e quilombolas do estado da Bahia. Já existia um conjunto de ações, uma superintendência, existia a CAR [Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional]. E todos esses órgãos já faziam ações. Mas faziam de forma, não diria pulverizada, mas não estava centralizada em um único local. A tomada da decisão vem por conta de dois números importantes. A Bahia é o estado com o maior número de população rural. A Bahia detém 4 milhões de pessoas morando no campo. É o estado da federação com maior população rural. O segundo é o número de agricultores familiares. Por isso a decisão de criar uma secretaria. Nós temos 700 mil propriedades de agricultura familiar. É o estado com o maior número de agricultores familiares da nação. Então, essas são as justificativas pelas quais ele considerou necessário se criar uma secretaria, uma institucionalidade. E sobre como eu encontrei... Temos um cenário, primeiro, como em todo o país, com algumas dificuldades de acesso a tecnologias, por exemplo. Temos uma agricultura dinâmica, uma agricultura familiar que gera 70% da alimentação do país e do estado. Uma agricultura que gera um pouco mais do que isso de ocupação. Ou seja, quem está no campo, que trabalha, está vinculado à agricultura familiar. É a área que mais ocupa pessoas. Esses dois números dizem respeito a importância da agricultura familiar no PIB da Bahia, no PIB da agricultura. Na economia como um todo. Seja no emprego, seja na produção de alimentos. Por que a produção de alimentos baratos reduz o custo da cesta básica. E isso reduz a inflação. Veja, é a agricultura familiar, pequena, antes vista como “de pobre”, hoje não mais pensada dessa forma, influenciando elementos da macro economia. Seja da inflação, do desemprego, seja da produção de matéria prima. Nós encontramos um setor produtivo, estratégico, importante, mas com pouco acesso à inovação tecnológica, à ciência e tecnologia.  Ainda temos, por mais que o governador Jaques Wagner tenha feito, um mundo rural com dificuldades de acesso à energia, à água, à telecomunicação. Tem ainda, por trás disso, um cenário muito importante que é a organização política dos agricultores familiares. Nós temos movimentos a exemplo do Movimento Sem Terra (MST), Federação de Agricultores Rurais como a FETRAF, FETAG, cooperativas de crédito, redes da economia solidária. Então, há uma organização deles, dos agricultores. Tanto do aspecto político, de defesa dos direitos trabalhistas e etc., como também organização produtiva, econômica...   Então é um cenário que, se por um lado tem um fator positivo, tem por outro lado o setor de dificuldades.
Seriam essas as demandas do setor?

Perfeitamente.
Além dessas, você poderia listar o que a sociedade tem pedido para a secretaria?

O tema da reforma agrária, da regularização fundiária é o tema principal. Tudo surge a partir do o acesso à terra. O tema terra não é fácil de ser tratado. O tema da reforma agrária por muito tempo foi partidarizado... Precisamos rever o lugar da reforma agrária como um instrumento de desenvolvimento. Quem é da zona rural, quem é da roça, do campo sabe o que é ter o título da terra. Quem mora na cidade sabe o que é ter o título da casa. Quem mora na zona rural quer ter o título da terra. Nós temos ainda um número significativo, no país e na Bahia, de pessoas que precisam ter acesso à terra. O tema da habitação rural é uma demanda também muito forte. Nós temos ainda uma demanda por habitação rural muito grande na Bahia. E, nós, com o programa Minha Casa Minha Vida, com a ação da Sedur [Secretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano], a intenção é enfrentar esse tema. Até pra habitar, para morar, é difícil. A não ser quando você mora com seus pais. O tema da água é outro bastante importante. E a gente está vendo aí em todo o estado, em todo o país, a dificuldade que é o tema da segurança hídrica. Tanto para consumo humano como para produção, para alimentação animal. Para irrigação então o tema da água é muito caro, e um tema que não é só do semiárido. Ele é mais duro no semiárido, mas todo o estado sofre com o tema da água para produção e até para consumo. E até alguns casos para produção é difícil, porque se você pega uma região com água muito salobra ou salinizada, ela vai dificultar a produção. O outro é de infraestrutura, de estradas. Tem muita demanda por isso, estradas vicinais.  As estradas BAs e BRs do governador Jaques Wagner, de Dilma e Lula fizeram muito, mas as estradas vicinais, que é uma responsabilidade do município, são as estradas que cortam os municípios por dentro, e a gente precisa fazer um bom investimento. Além disso, o tema do mercado talvez seja um dos mais difíceis, porque muitos agricultores estão preparados para comercializar, vendendo para alimentação escolar, para o governo... A gente está se esforçando bastante para agroindustrializar, ajudar a fazer uma agroindústria. O governador Rui Costa criou uma superintendência que vai cuidar da assistência técnica, que vai chegar até o agricultor com as informações, capacitações e orientações técnicas para produzir melhor, para produzir mais, para viver melhor no campo. É uma demanda muito latente na pauta do movimento: reforma agrária, água, assistência técnica e comercialização. Diria que esses quatro são os mais fortes.
E a SDR tem pensando o que para suprir essas necessidades?

Reforma agrária é um tema que vamos colaborar bastante. Mas é uma responsabilidade maior do governo federal, da União. Nós temos uma parceria para poder cadastrar as famílias, para fazer crédito fundiário... O tema da água, o governador Rui Costa, da mesma forma, colocou em nossas mãos, na secretaria, para, em parceria com o governo federal, levar às propriedades rurais a maior quantidade de água para produção. Seja em forma de barragens, em sistemas simplificados ou nas próprias cisternas... Há uma conjunto de tecnologias para garantir isso. É o governo federal quem tem aportado o maior volume com o Pronaf, e nós queremos fazer continuar a parceria com o Banco do Nordeste, Banco do Brasil, para tratar do tema do crédito. E temos ainda o tema da comercialização. Nós temos recursos para agroindústrias. Inclusive na parte de comercialização, além de capacitação, temos condições de fazer ou apoiar as prefeituras, os movimentos, com a construção de mercado, aperfeiçoamentos de mercados, centrais de comercialização. Entendendo que estamos numa situação de crise fiscal, mesmo assim há ainda para 2015 uma deliberação do governador para que a gente possa fazer dentro da demanda especificada.


O senhor falou que existe um problema estrutural na área rural aqui do estado. Podemos ver no noticiário que algumas necessidades básicos não chegam a essas pessoas. O senhor mencionou a questão da água, existe também problema de desenvolvimento escolar nesses municípios menores. De que forma a secretaria pretende resolver isso? Propor parcerias com consórcios, com outras secretarias? Como é que anda essa articulação?


Está muito claro que a secretaria é uma secretaria de desenvolvimento econômico. A função nossa é apoiar a agricultura familiar, na geração de renda, melhoria da renda familiar, na melhoria do PIB rural da Bahia. É um papel importante e claro para nós. Por outro lado, a gente não faz desenvolvimento rural, não consegue manter o homem e a mulher no campo produzindo, se não tivermos uma estrutura mínima de educação para a juventude, para os filhos daquela família. A gente não consegue manter se não tiver um acesso a um sinal de TV, a um sinal de telefonia celular. Não conseguimos se não tiver uma boa aproximação com a rede pública de saúde. Não dá para a gente criar hospitais e postos de saúde que tenham uma distância mínima para qualquer necessidade. Aquela família que está servindo no campo quer condições de acesso facilitado de alguns serviços públicos. Temos que fazer uma rede de parcerias ou rede de relações. E o governador já determinou que quer um governo em que as caixinhas dialoguem com as outras pra ter uma política um pouco mais articulada. A determinação é que a gente possa manter essa linha, não só com as secretarias outras do governo do estado, mas com governo federal que já atua com esse público na zona rural. 
Em uma entrevista recente, o senhor afirmou a necessidade de parcerias com os consórcios territoriais e públicos, secretarias estaduais, prefeituras, universidades, instituições de pesquisa e entidades da sociedade civil. Essas entidades estão abertas para parcerias pelo desenvolvimento rural do estado? Há alguma dificuldade nesse começo de gestão? 

A estrutura da secretaria vai permear todo o estado. Nós vamos ter nos 27 territórios de identidade da Bahia uma representação da secretaria. Estamos chamando de Setaf, que é o Serviço Territorial de Atendimento a Agricultura Familiar. Quem vai ficar ali são pessoas, profissionais, técnicos da assistência técnica, profissionais da CAR, representantes também de outras secretarias como a Adab, Bahia Pesca... A nível municipal estamos criando o Semaf, Serviço Municipal de Agricultura Familiar. E não tem dificuldade nenhuma, muito pelo contrário. Os consórcios e colegiados estão contentes com essa ação territorial. Mesmo a gente não tendo formatado prontamente o desenho definitivo, já existe uma demanda muito grande de prefeitos e prefeitas, de movimentos sociais querendo fazer esse pacto. Não tem resistência, pelo contrário, há uma demanda e apoio muito forte dessas representações de consórcio, colegiado, sindicato, associações de cooperativas, prefeituras, câmara de vereadores... Daqui de Salvador a gente fica muito longe. Essa secretaria o governador entende como sendo a secretaria do interior. Por mais que a gente tenha agricultura urbana numa região metropolitana como Salvador, o forte da agricultura familiar no estado é no interior dos municípios. A intenção é percorrer do extremo sul, ao norte, ao oeste, tentando levar com maior rapidez esse tipo de serviço.
Nos últimos quinze dias foram adquiridos cerca de 15 milhões de reais em sementes. O que a secretaria pretende fazer com elas? Distribuir para pequenos agricultores? 

Nós ainda temos uma deficiência que é a necessidade do estado distribuir sementes. A intenção é superar isso, criar uma rede de banco de sementes no interior do estado para que o agricultor não fique refém. Estamos distribuindo sementes até que as comunidades, os municípios tenham condições de autossuficiências. E com outra atenção:  as sementes que nós distribuímos são sementes limpas, não são transgênicas. Isso é importante para manter a qualidade, a independência do agricultor familiar do conjunto de insumos. Quando você compra uma semente produzida em laboratório, você tem que usar determinado tipo de adubo, um determinado tipo de veneno. E a gente não quer isso. A gente quer esse tipo de insumo da agricultura familiar que ele é limpo. Nosso exercício é para criar autonomia. O governador vai fazer uma entrega dia 16, em Feira de Santana. Uma simbologia de entrega, mas a semente já está rodando, para que a gente possa pegar as chuvas de março ainda. As chuvas de São José. É claro que a gente não consegue cobrir com uma quantidade ideal. Por isso é importante a construção de uma política de banco de semente.
Então não existe uma meta para encher esse banco de semente?

Cada comunidade autogerencia a sua produção e o seu uso. A política que estamos construindo ainda é de transição. Transição agroecológica. Para sair dessa coisa de mercado e a comunidade ter suas próprias plantas nativas, semente... isso tanto acontece com sementes de plantas como de animais. A semente animal é um caprino novo, é um bezerro novo que a gente possa distribuir para que ele possa melhorar a genética. Por enquanto nós estamos tratando semente de planta, de feijão e de milho, mas a intenção nossa é continuar com a política de distribuição de animais para recompor o rebanho. Nós perdemos muito, muitas cabeças de caprino, de bovinos, e a intenção é recompor esse rebanho. Que não é de um ano pra o outro. Isso é lento. A seca não passou ainda. Nós temos ainda municípios no estado da Bahia em situação de emergência. É possível que a gente passe ainda em 2015 um período de algumas regiões terem dificuldades. Outras choveram bem, mas não houve chuva para recompor os nossos lençóis freáticos e águas mananciais para as próximas safras.



O senhor falou sobre a seca em algumas cidades do estado. De que modo a secretaria o estado pode interceder e ajudar esses municípios a se recuperarem, a pelo menos amenizar a situação? 


Água em qualquer região do estado para consumo humano não tem tanta dificuldade. Possivelmente a dificuldade vai ser para produção. Se uma região de Juazeiro falta água, as indústrias saem de lá, os serviços como hotéis, serviços cultural saem. O governador Rui Costa fez um conjunto de ampliação dos sistemas de adutoras em todo o estado. A gente esteve em Brasília numa reunião no Ministério da Integração Nacional para discutir a questão do Canal do Sertão, que vai pegar a ponta ali de Juazeiro para trazer até Pedras Altas e depois trazer a Bacia de Jacuípe, perto da região de Riachão. A ação concreta para essas regiões são cisternas, barragens, poços e principalmente sistemas simplificados de água. São as questões básicas para o enfrentamento com regiões de seca.
Em curto prazo teria algo que pudesse ser feito?

A curto prazo, na gestão do governador Rui Costa, é fechar o ciclo do Canal do Sertão. Com isso a gente traz pra região uma capacidade muito grande de investimento. Essa água não é para irrigar. É água para dessedentação animal, ou seja, para os bichos beberem. Não é pra produção de forragens ou de capim, é para indústria. Nós temos barragens importantes a serem feitas, como barragem na região de Conquista.
Foi publicado que Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA) está em fase de extinção, o que vai ser feito com esses funcionários? 

A principal justificativa do governador Rui Costa é inovação. Garantir o serviço de assistência técnica. O que está se movimentando é a forma como a gente entrega esses serviços. A nível federal foi criado a Anater, é a Agência de Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural. O governador Rui Costa, acompanhando a política nacional, resolveu criar a Bahiater. Temos a preocupação de manter os serviços, de ampliar e de qualificar os serviços. A diferença é que na EBDA, a empresa baiana, o governo executava os serviços. Nós temos cerca de 200 pessoas para fazer serviços. Nós continuamos com papel de financiador. Agora, quando extinguir a empresa você tem a sensibilidade e dureza do governador que é sindicalista de tratar aquela massa falida de patrimônio. O que fazer com o patrimônio? Vamos continuar utilizando das fazendas experimentais em formato diferenciado... Então tem um patrimônio, que vai desde fazenda sede que a gente vai dar um uso pra Bahiater. Os serviços essenciais não foram parados. Vamos ampliar os serviços. Temos um conjunto de profissionais qualificadíssimos, por sinal a EBDA tem uma história muito rica na agricultura da Bahia, seja pra fazer análise, acompanhar chuvas nas estações meteorológicas, seja para tratar do tema de laticínios, de frigorífico... Tem todo um arsenal de trabalhos que a EBDA fazia e que deu um know-how à Bahia de primeiro lugar em várias coisas. Esses profissionais de qualidade vamos aproveitar na Bahiater, na SDR, em algum lugar.
Não vai ser a totalidade de funcionários da EBDA então?

Temos das 1.220 pessoas hoje da EBDA, um conjunto que são Redas. Então só ai é uma quantidade significativa. Temos um conjunto de funcionários já aposentados. Temos 271 pessoas que não estavam aptas a aposentar por conta do tempo de serviço ou de idade.  Numa extinção tem demissão. Vai haver demissão. Aqueles que tiverem interesse em continuar, vamos ver se tem alguma forma. O governador quer uma maneira de que eles não possam ficar padecendo no sentido de questões salarias, da previdência. Estamos procurando forma de disponibilizar uma relação contratual com segurança jurídica. O governador não abre mão de tratá-los com reconhecimento.


Fonte:BN/ reprodução

Dilma nomeia dois novos Desembargadores para o TRT baiano

Dilma Rousseff nomeia dois desembargadores para o TRT baiano
Foto: Reprodução
A presidente Dilma Rousseff nomeou os juízes federais do Trabalho Suzana Maria Inácio Gomes e Washington Gutemberg Pires Ribeiro para ocuparem os cargos de desembargadores do Tribunal Regional do Trabalho da Bahia (TRT-BA). A nomeação foi publicada no Diário da União desta segunda-feira (16).
As solenidades de posse dos desembargadores ocorrerão no Gabinete da Presidência do TRT-BA, no 1º andar do Bloco A do Edifício Ministro Coqueijo Costa, em Nazaré. O magistrado Washington Ribeiro será empossado nesta segunda, às 17 horas, e a magistrada Suzana Gomes, nesta terça (17), no mesmo horário. A promoção de Suzana Gomes foi pelo critério de antiguidade, para ocupar a vaga da desembargadora Maria das Graças Silvany Dourado Laranjeira. Já o juiz Washington Gutemberg foi promovido pelo critério de merecimento, na vaga decorrente da aposentadoria da magistrada Sônia Lima França. Informações do BN.

Brasil: Mídia internacional vê protesto "mais velho, mais branco e mais rico"


Manifestantes lotam a av. Paulista, em São Paulo, em protesto contra o governo
Foto:Danilo Verpa/folhapress/reprodução
As manifestações contra o governo Dilma que reuniram cerca de 2 milhõespessoas pelo Brasil no último domingo ganharam a atenção da imprensa internacional, que acompanhou de perto os acontecimentos, com publicação de notícias quase em tempo real. Apesar de a cobertura inicial estar mais presa aos fatos, sem que haja ainda muita análise sobre os impactos dos protestos, foi possível perceber que boa parte da mídia estrangeira assumiu uma postura crítica, comparando os protestos com os de junho de 2013 e percebendo uma feição mais elitista da ida às ruas mais recente. Segundo o jornal britânico "The Guardian", os protestos reuniram pessoas "mais velhas, mais brancas e mais ricas" do que em 2013.
Mais de uma centena de notícias foram publicadas até o início da noite de domingo citando o Brasil no resto do mundo. Reportagens em inglês, francês, espanhol, italiano e alemão ganharam espaço nos principais veículos de comunicação do mundo. O principal destaque foram as multidões de pessoas que tomaram as ruas e sua oposição ao governo. Algumas reportagens apresentaram entrevistas com manifestantes e falaram sobre a pauta de reivindicações, desde o fim da corrupção ao impeachment de Dilma.
Para socióloga Camila Maria Risso Sales, que faz doutorado sobre a imagem internacional do Brasil na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), ainda é cedo para fazer uma avaliação aprofundada dos efeitos das manifestações na reputação do Brasil. Ela avalia que a primeira impressão deixada pela cobertura feita pela mídia estrangeira dos protestos deste fim de semana é de que os principais veículos de imprensa "de alguma maneira associaram os protestos à direita, às classes mais ricas e chamaram a atenção para os pedidos de intervenção militar", disse, em entrevista ao UOL.
Segundo a pesquisadora, a publicação de notícias e análises a respeito das manifestações no resto do mundo permite pensar em dois cenários para o se pensa a respeito do Brasil no exterior: "Alguns ressaltarão as manifestações como resultado do processo de consolidação da democracia, mas também podem surgir análises que destaquem a instabilidade gerada pelos protestos", disse. Para ela, entretanto, se houver algum impacto real na imagem do Brasil, isso vai ocorrer mais por conta da condução da política econômica do que a qualquer outra coisa.
Apesar de a cobertura internacional da realidade brasileira ter sido extremamente crítica em relação à condução da economia pelo governo Dilma, as principais opiniões internacionais a respeito da tensão política procuram minimizar os debates a respeito de impeachment da presidente. Tratando da imagem internacional do Brasil, o impeachment é visto com ressalvas porque ele soa como uma subversão das "regras do jogo" democrático, que é o que dá imagem de estabilidade ao Brasil. A transição democrática estabelecida desde os anos 1990, e fortalecida com os governos de Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva criaram uma imagem de segurança institucional para o Brasil, e o impeachment pode romper com as garantias de que o país é confiável para o resto do mundo.
O pesquisador chileno César Jiménez-Martínez avaliou que a atenção dada às manifestações atuais se diferencia por ser menos relacionada à violência, e muito mais ligada aos números de pessoas nas ruas. Jiménez-Martínez analisa em seu doutorado pela London School of Economics a imagem internacional do Brasil durante os protestos de 2013, segundo ele, a cobertura deste ano não parece ter a mesma urgência da de dois anos atrás.
"Em 2013, os números de manifestantes e violência ganhavam destaque. Agora só se fala de números. Isso se encaixa na narrativa de tempos difíceis para o Brasil que vem se construindo nos últimos tempos", disse, em entrevista ao UOL. Além disso, ele explica, também há o diferencial do contexto, já que em 2013 havia a expectativa relacionada à Copa do Mundo, e os protestos eram vistos como parte de uma tendência global, seguindo o que havia acontecido na Espanha, na Turquia e nos movimentos Occupy.

Festival do ódio

Em reportagem publicada ainda na tarde de domingo, o jornal inglês "The Guardian" chamou os protestos de "manifestações da direita" causadas por insatisfação crescente com a "economia moribunda", política travada e o imenso escândalo de corrupção na Petrobras. O "Guardian" ainda descreveu cartazes escritos em inglês pedindo a volta da ditadura.
"Os protestos de domingo foram os maiores no Brasil desde 2013, mas o perfil e as políticas dos participantes foram muito diferentes. As manifestações da Copa das Confederações dois anos atrás tiveram suas origens em campanhas para assegurar transporte público gratuito, e se espalharam rapidamente especialmente entre jovens, com ajuda de redes sociais, após a violência policial inflamar a opinião pública. A mais recente onda de protestos, entretanto, é de um grupo mais velho, mais branco e mais rico, reunidos após uma grande cobertura antecipada da grande mídia", disse.
Já a revista de economia "Forbes" chamou os protestos de "festival do ódio". "Estranhamento, não é a deterioração da economia que irrita os brasileiros. É a política. É a corrupção. Em outras palavras, a política de sempre. E, agora, os brasileiros estão abrindo as janelas dos seus apartamentos, colocando as cabeças para fora e gritando", diz, em referência ao filme "Rede de Intrigas", de 1976.
O jornal americano "New York Times" ressaltou que o impeachment ainda parece uma possibilidade distante, e defendeu a postura de Dilma diante dos protestos. "Em contraste com outros líderes da região que responderam à dissidência com ataques a seus críticos e uso de forças de segurança, a senhora Rousseff assumiu uma postura relativamente pouco confrontadora", disse o "New York Times", destacando que a presidente defendeu o direito de protestar dos brasileiros.
O jornal italiano "La Repubblica" destacou que havia manifestantes pedindo intervenção militar para "por fim ao predomínio político do partido dos trabalhadores". O jornal argentino "Clarín" se referiu aos protestos como "uma crise vizinha", e descreveu multidões de "dezenas de milhares" nos protestos. A publicação ressaltou que as manifestações que chegavam a pedir a saída do governo Dilma ocorreram 30 anos depois da redemocratização do país. O jornal disse ainda que alguns partidários do governo chamaram de golpistas os protestos.
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