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sábado, 16 de outubro de 2021

MS: Chegam a 7 os mortos em naufrágio no Pantanal: veja quem são as vítimas

 

Corpo de Bombeiros do Mato Grosso do Sul

O Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul encontrou, na tarde deste sábado (16/10), o corpo da sétima vítima do naufrágio de um barco-hotel, no rio Paraguai, em Corumbá, no Pantanal, em razão de um temporal ocorrido na tarde de sexta-feira (15/10). Os militares da corporação, contudo, seguiam tentando resgatar o corpo da vítima até a noite.

De acordo com informações do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul obtidas pelo Metrópoles, uma embarcação de turistas chamada “Carcará”, com total de 21 pessoas embarcadas, foi atingida violentamente por fortes ventos, vindo a afundar.

Seis das sete vítimas já foram identificadas. Veja:

  • Geraldo Alves de Souza, de 78 anos;
  • Olímpio Alves de Souza, de 71 anos;
  • Fernando Gomes de Oliveira, 49 anos;
  • Thiago Souza Gomes, 18 anos;
  • Vitor Celestino Francelino, 64 anos;
  • Fernando Rodrigues Leão, de 44 anos.

Aproximadamente às 14h, foi encontrado o último corpo das sete vítimas desaparecidas. Pouco antes, tinha sido localizada mais uma vítima, Pela manhã, tinham sido resgatados os primeiros cinco corpos.

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Segundo a PM, no barco tinham 12 turistas e nove tripulantes. Vitor Celestino Francelino, 64 anos, era comandante da embarcação e também não resistiu ao temporal.

fonte:Metropoles - 16/10/2021

Itabuna: Pai e filho morrem após queda de muro de escola municipal

 

Itabuna: Criança morre e homem fica ferido após queda de muro de um colégio
Foto: Reprodução/IPolítica

A queda do muro de uma escola municipal no bairro Califórnia, em Itabuna, causou a morte de uma criança de 12 anos, identificada como Guilherme Aurélio, e deixou um homem, seu pai, Fábio Guedes dos Santos, de 45 anos, gravemente ferido na manhã desta sábado (16). De acordo com familiares, eles retornavam da feira e passavam próximo ao muro quando houve o desabamento. 

 

Segundo populares, a criança não resistiu ao impacto e morreu no local. O homem foi deslocado a uma unidade de atendimento em estado grave e inconsciente. Segundo o Blog Pimenta, o homem teve uma das pernas fraturada e escoriações no braço. 

 

As vítimas possuem parentesco com o vereador do município, Dando Leone (PDT). De acordo com o site IPolítica, a prefeitura local, por meio das secretarias de Educação e Promoção Social e Combate à Pobreza, estão prestando apoio aos familiares das vítimas.



O pai do adolescente de 12 anos, que morreu após ser atingido por um muro de uma escola, que desabou na manhã deste sábado (16), na cidade de Itabuna, no sul da Bahia, também faleceu. O óbito aconteceu horas depois, no Hospital de Base do município.


O prefeito de Itabuna, Augusto Castro, divulgou uma moção de pesar após o acidente. Na nota, o gestor afirmou que as causas do desabamento serão apuradas pela Polícia Civil.

Ainda segundo o prefeito da cidade, as secretarias municipais de Promoção Social e Combate à Pobreza, Saúde e Educação vão enviar à casa das vítimas e à unidade escolar, profissionais para prestar assistência psicológica, social e material necessária.

Horas depois, em homenagem póstuma, o prefeito decretou luto por três dias. A decisão foi adotada depois da reunião do Gabinete de Crise com a participação de secretários municipais, superintendentes e assessores.

Guilherme era aluno da Escola Municipal Tereza Cristina Ribeiro Estrela, no Parque Boa Vista, vizinho ao Loteamento Paraíso onde morava com a família. As duas vítimas são parentes do vereador Wanderson Pereira Leone, conhecido como Dando Leone (PDT).


Fonte:BN  e G1 -16/10/2021 20h15 ATUALIZADA AS 20H:31MIN

Lava Jato: Procurador Dallagnol escreveu parte da delação de ex-executivo da Petrobras e incluiu PT por “fins políticos”

 

O procurador Deltan Dallagnol - Foto: Vladimir Platonow/Agência Brasil


Os procuradores da extinta força-tarefa Operação Lava Jato, do Ministério Público Federal no Paraná (MPF-PR), propuseram cláusulas extras, criaram uma nova versão e negociaram os termos da delação premiada do ex-executivo da Petrobras Pedro Barusco, no início do ano de 2015.

O objetivo era incluir o Partido dos Trabalhadores entre as figuras delatadas, com a intenção manifesta de atingir fins políticos e “derrubar a República”.

É o que mostram diálogos travados por mensagens de celular entre os procuradores Deltan Dallagnoll e Athayde Ribeiro Costa – respectivamente chefe e membro da extinta força-tarefa – analisados pela Polícia Federal no âmbito da chamada Operação Spoofing e aos quais o DCM teve acesso.dlsonaro processa bolsonaristas por ameaças e fake news

A prática dos procuradores de Curitiba é ilegal. A norma brasileira que regulamenta e deu origem ao instituto da delação premiada no Brasil (Lei Nº 12.850, de 2 de agosto de 2013) veda expressamente que as autoridades constituídas sugiram versões, solicitem inclusões ou firam de qualquer modo a iniciativa do próprio delator sobre o que pretende levar a conhecimento dos órgãos de investigação e controle.

Confira aqui a reportagem do DCM sobre a delação de Pedro Barusco na íntegra

fonte: Revista Fórum - 16/10/2021 20h:15min.

Extremo Sul: Bandidos de Eunápolis são mortos após assalto em São Gabriel da Palha e confronto com a PM




Imagens de câmeras de segurança mostram como foi o assalto na cidade de São Gabriel da Palha, no Espírito Santo, que teve desfecho trágico em Eunápolis, a cerca de 380 quilômetros de distância.

Conforme as imagens, após o roubo o trio fugiu pela BR-101 e foi morto em uma abordagem de policiais militares da Rondesp, no trecho entre os municípios de Itabela e Eunápolis.

Os três mortos, Gustavo Silva da Hora, 21 anos, Guilherme Almeida, de 25, e Genivaldo Chagas de Jesus, 33, mais conhecido como Manzoli, eram da cidade de Eunápolis.


A PM apreendeu o carro e três armas, além de recuperar os produtos roubados da loja, como oito celulares e uma caixa de som estimada em quase R$ 3 mil.

Carro apreendido na ação era de um dos mortos

Segundo familiares e pessoas próximas, Guilherme Almeida atuava como motorista por aplicativo e não é um dos três que aparecem nas imagens no momento do roubo, mas a polícia informou que ele estava dirigindo o veículo.

Para a polícia, Guilherme pode ter ficado do lado de fora da loja, aguardando os assaltantes, pois também não está descartada a possibilidade de um quarto homem ter participado do roubo, mas descido do veículo em outra cidade, antes da abordagem.

Os outros dois mortos na ação policial eram investigados pela polícia. Gustavo Silva da Hora, 21 anos, já tinha passagem por roubo e era suspeito de um assalto a uma joalheria no centro de Eunápolis. Genivaldo Chagas de Jesus, 33, mais conhecido como Manzoli, era suspeito de ter cometido um homicídio em Itabela.

Foram mortos Gustavo da Hora, Guilherme Almeida e Genivaldo Chagas

ROUBO E ABORDAGEM


O vídeo mostra que já se aproximava das 18h de quinta-feira (14) e o expediente na loja de eletrônicos estava quase se encerrando, quando o trio chega ao local e anuncia o roubo. O proprietário e uma funcionária são rendidos e depois amarrados nos fundos da empresa. Os assaltantes roubaram dezenas de produtos, além de levarem o salário que uma das vítimas tinha acabado de receber.

Pelas imagens de videomonitoramento da prefeitura de São Gabriel da Palha, a polícia descobriu que a placa do carro usado pela quadrilha na fuga era do município de Eunápolis. A informação foi repassada para a Policia Militar baiana, que montou uma operação na rodovia.

Já por volta de 1h da madrugada de sexta-feira (15), depois de percorrer cerca de 380 quilômetros, o carro foi localizado e, durante a abordagem, os ocupantes teriam descido atirando contra os policiais da Rondesp, que revidaram. No tiroteio, os três suspeitos acabaram baleados e morreram.


Fonte: Radar64 - 16/10/2021 16h:45

Quem é Antonieta de Barros, primeira deputada negra que criou o Dia do Professor

Antonieta de Barros acreditava que a educação é a forma de emancipar pessoas e transformar a sociedade -  (crédito: Memorial Antonieta de Barros)

Antonieta de Barros acreditava que a educação é a forma de emancipar pessoas e transformar a sociedade - (crédito: Memorial Antonieta de Barros)

Celebrado nacionalmente em 15 de outubro, o Dia do Professor é mais do que uma data comemorativa; é o resultado da luta de uma mulher, filha de ex-escravos, que acreditava que a educação era o caminho para o futuro. Antonieta de Barros (1901-1952), a primeira mulher negra a ser eleita no país, instituiu o marco para que os educadores passassem a ser vistos como importantes agentes de mudanças na sociedade.

Pela Lei nº 145, de 12 de outubro de 1948, Antonieta criou o Dia do Professor e o feriado escolar em Santa Catarina. Vinte anos depois, em outubro de 1963, o então presidente João Goulart tornou a lei nacional.

História de luta 

Para chegar até a Assembleia Legislativa, em 1934, ostentando o grande feito de ser a primeira deputada mulher de Santa Catarina, Antonieta travou uma história de rompimento de barreiras racial, de gênero e de classe.

Natural de Florianópolis, ela nasceu em 11 de junho de 1901, pouco antes do pai falecer. A mãe, Catarina Waltrick, assumiu o desafio de cuidar dela e dos irmãos e usou o ofício de lavadeira para garantir um sustento para a família - na época, Catarina já que era escrava liberta.

Foi em um dos empregos da mãe, na casa do político Vidal Ramos, em Lages (SC), que a paixão de Antonieta pela educação começou. Com a ajuda da família empregadora, a quem os historiadores afirmam que tinham carinho por Antonieta e a mãe, ela foi alfabetizada em uma escola particular em 1906, quando tinha cinco anos. Quatro anos depois foi para a escola pública e aos 16 anos, em 1917, preparava-se para fazer as provas da Escola Normal Catarinense - formação que a daria possibilidade de seguir o sonho de ser professora.

O sonho individual se tornou coletivo quando, antes de se formar, Antonieta decidiu passar o conhecimento obtido para outras pessoas à margem da sociedade. Em maio de 1922, aos 17 anos, ela inaugurou o Curso Particular de Alfabetização Antonieta de Barros, cujo objetivo era preparar alunos para os exames de admissão do chamado Ginásio do Instituto de Educação e da Politécnica, além de alfabetizar adultos. A educadora acreditava que o ensino libertaria as pessoas dos postos de marginalização.

"Educar é ensinar os outros a viver; é iluminar caminhos alheios; é amparar debilitados, transformando-os em fortes; é mostrar as veredas, apontar as escaladas, possibilitando avançar, sem muletas e sem tropeços; é transportar às almas que o Senhor nos confiar à força insuperável da Fé”, frisou em um dos discursos feitos no Congresso.

Nas redações e movimentos políticos

Para ampliar os ideais educacionais pelos quais lutava, Antonieta começou a participar, em 1922, de movimentos políticos, ainda enquanto estudava na Escola Normal, com a atuação na militância Liga do Magistério, na qual se tornou a primeira secretária. Três anos depois, ela passou a participar da formação do Centro Catarinense de Letras (CCL), do qual tornou-se membro da diretoria.

Em 1926, assumiu o posto de escritora e jornalista, tornando-se uma das poucas mulheres que o faziam, principalmente no estado catarinense. A intenção de Antonieta era levar a mais pessoas as mudanças necessárias no Estado, como questões sociais, a necessidade de ações para crescimento educacional e redução do analfabetismo, e as definições dos papéis sexuais. Foi nessa época que ela, com o pseudônimo de Maria da Ilha, fundou o jornal A semana; além de contribuir para a Folha Acadêmica, O Idealista, Correio do Estado e O Estado.

Em um artigo publicado em outro veículo, o Jornal República, em julho de 1932, Antonieta fez duras críticas à falta de oportunidades de mulheres continuarem a formação estudantil em faculdades. “Há uma grande lacuna na matéria de ensino: a falta dum ginásio onde a mulher possa conquistar os preparatórios para ingressar no ensino superior. O elemento feminino vê, assim, fechados diante de si, todos os grandes horizontes”, frisou na publicação.

A educadora criticava a gestão de Irineu Bornhausen, que governava o Estado na época, ao afirmar que ele não estava preocupado em tornar a educação acessível a todas as pessoas. Foi para mudar o cenário educacional e de pequeno acesso que Antonieta se candidatou a uma cadeira na Assembleia Legislativa em 1934, pelo Partido Liberal Catarinense. Ela foi a primeira deputada estadual a ser eleita no estado após ter sido concedido o direito de voto às mulheres.

A educadora fez história ao ser a primeira mulher negra eleita no país
A educadora fez história ao ser a primeira mulher negra eleita no país
(foto: UFMG/Reprodução)

Incansável 

De acordo com a doutora em letras Luciene Fontão, Antonieta de Barros “foi uma mulher engajada com as lutas do tempo dela”: na Assembleia, atuou pela melhoria da educação popular e fez parte da Comissão de Educação e Justiça, onde propôs projetos de lei para ampliar a carreira do magistério de Santa Catarina. Na época, foi aprovada a lei para a realização de concursos para o magistério, além de legislações para conceder bolsas de cursos superiores, o que contribuiu para a amplificação da alfabetização e da profissionalização local.

Incansável, a educadora continuava a dar aulas e a escrever nos jornais do estado. Em 1937, reuniu os principais artigos no livro Farrapos de ideias, cujo lucro da primeira edição foi doado para a construção de uma escola para abrigar filhos de pessoas afastadas da sociedade por terem lepra - a maioria internados no leprosário Colônia Santa Tereza.

Reeleita e criticada 

Com tantas ações positivas, o eleitorado a elegeu deputada mais uma vez em 1948. No entanto, apesar de ser reconhecida e apreciada por uma parte da população, a postura combativa de Antonieta fez com que ela fosse atacada por diversas personalidades da época, inclusive com falas racistas.

Historiadores afirmam que Antonieta não se abatia com as críticas e permanecia firme nos cargos em que ocupou. Quando possível, ela chegava a responder publicamente aos ataques. Um deles foi Oswaldo Rodrigues Cabral, político, jornalista e professor de história catarinense, que afirmou que as publicações da escritora nos jornais eram “intriga de senzala”.

Na ocasião, Antonieta respondeu o comentário em uma publicação no jornal O Estado e afirmou que era um benefício à população o distanciamento de Oswaldo das salas de aula para realizar outros afazeres, como a política. “Sua Excelência, para a felicidade de todos quantos são arianos - apesar de portador de um diploma de jornalista - não milita no ensino público. Dizemos felicidade porque, à sua Excelência, falta uma das qualidades de professor: não distinguir raças, nem castas, nem classes”, frisou, em maio de 1951.

Menos de um ano depois, Antonieta faleceu por complicações de um quadro de diabetes, em 28 de março de 1952. No entanto, o legado da educadora e escritora permanece vivo até hoje. Em homenagem a ela, foi criada a Medalha de Mérito Antonieta de Barros, que homenageia pessoas físicas e jurídicas que criam trabalhos relevantes, ou, ainda, destacam-se na luta na defesa do direito das mulheres.

Também leva o nome da heróina brasileira negra da educação o Prêmio Antonieta de Barros, criado pela Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial direcionado a reconhecer jovens comunicadores negros do país.

Mural homenageia Antonieta de Barros em Florianópolis (SC)
Mural homenageia Antonieta de Barros em Florianópolis (SC)
(foto: Flavio Tin/ND)

Legado permanente

A historiadora Karla Leonora Nunes, na tese de doutorado sobre a educadora, afirma que Antonieta “é uma personagem feminina que inaugura o cenário político catarinense por ter sido eleita a primeira deputada na Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina em um tempo e em um espaço onde tal fato ainda estava muito distante da maioria das mulheres negras de nossa terra”.

De fato, ainda hoje, Antonieta é uma das exceções inaceitáveis em um país democrático: desde 1948, apenas outras 15 mulheres ocuparam igual cadeira da Assembleia de Santa Catarina - e mais nenhuma delas negra. 

Fonte: CORREIO BRASILIENSE/16/10/2021 16h:20

Política: Eduardo Bolsonaro diz que gasto de viagem a Dubai é “lucrativo” ao país

 

Reprodução

Após ser criticado por viajar a Dubai com a esposa e a filha, durante missão do governo, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) usou as redes sociais, neste sábado (16/10), para se defender. Ele disse que não gastou dinheiro público com o passeio aos Emirados Árabes, mas que se tivesse feito isso, seria “lucrativo” para o Brasil.

“Eu não estou vindo aqui com dinheiro público. A minha vinda tem zero reais de dinheiro do contribuinte. Mas poderia estar aqui com dinheiro publico, que ainda assim isso seria lucrativo e saudável para o Brasil”, disse o parlamentar em vídeo publicado no Twitter.

Segundo o filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), enviar uma comitiva brasileira grande a Dubai representa “prestígio” e, por isso, a missão – que vai custar cerca de R$ 3,6 milhões, de acordo com levantamento do jornal O Globo – é importante.

Em relação à ida da esposa dele, Heloísa Wolff Bolsonaro, Eduardo disse que se fez necessária porque, do contrário, ele não verá o crescimento da filha, que tem 11 meses. “Eu viajo muito, mas a viagem para cá é um dia de viagem. Se eu não fizer isso, dificilmente vou ver a minha filha crescer”, falou.

fonte:Metrópoles- 16/10/2021 15h:37min.