• Praça do Feijão, Irecê - BA

sábado, 30 de abril de 2022

Atriz brasileira de ‘Plantão Médico’ morre de câncer, nos EUA, aos 48 anos

 


            foto:reprodução


A atriz brasileira Jossara Jinaro, que ficou conhecida por integrar o elenco da série “Plantão Médico”, morreu na última quarta-feira (27), aos 48 anos, nos EUA.

A confirmação foi dada pelo marido da atriz, Matt Bogado, em uma publicação no perfil do Facebook da artista. Jossara vinha lutando contra um câncer.

“Com grande pesar, informo o falecimento de minha esposa, Jossara Jinaro, nesta data, 27 de abril de 2022. Jossara lutou bravamente contra o câncer e voltou para casa cercada pela família”, escreveu Matt.

“Jossara era uma esposa, mãe, artista e amiga incrível. Ela tinha a alma mais linda e gentil e não aceitava um não como resposta. Mesmo em seus últimos momentos, ela ainda estava lutando. Ela agora está descansando em paz e será lembrada para sempre. Eu, Liam e Emrys sentiremos muito a falta dela, embora saibamos que ela está em nossos corações e nos guiando a cada passo do caminho”, finalizou o marido da atriz.Informações da ISTOÉ em 30/04/2022 às 22h:07

Atriz brasileira de ‘Plantão Médico’ morre de câncer, nos EUA, aos 48 anos
© Reprodução/FacebookAtriz brasileira de ‘Plantão Médico’ morre de câncer, nos EUA, aos 48 anos

Irecê: UFRB vai ofertar 25 vagas para Graduação em Matemática a distância

UFRB divulga inscrições para 505 vagas em 3 cursos de graduação a distância

Foto: Carlos Augusto/JGB

A Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) vai abrir processo seletivo em educação a distância para ocupar 505 vagas em 03 cursos de graduação em Licenciatura em Matemática, do Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas (Cetec), Licenciatura Plena em Música Popular Brasileira e de Licenciatura Interdisciplinar em Artes, ambos vinculados ao Centro de Cultura, Linguagens e Tecnologias Aplicadas (Cecult), para ingresso no semestre letivo correspondente a 2022.1.

As inscrições acontecem no período de 09 a 22 de maio, por meio do endereço eletrônico disponível em ufrb.edu.br/prosel

Os cursos serão oferecidos na modalidade de educação a distância, com a realização de até 30% (trinta) de atividades presenciais obrigatórias, desenvolvidas nos polos de apoio presencial, de acordo com o planejamento e o Projeto Pedagógico de cada curso.

Confira as vagas ofertadas:

Artes

Barreiras 20 vagas
Valença 20 vagas
Simões Filho 20 vagas
Feira de Santana 25 vagas
 Rio Real 20 vagas
Vitória da Conquista 25 vagas
Sapeaçu 20 vagas
 Itaberaba 20 vagas

Matemática 

Amargosa 20 vagas
Itaberaba 20 vagas
Teixeira de Freitas 20 vagas
Santo Antônio de Jesus 20 vagas
Alagoinhas 20 vagas
 Irecê 25 vagas
Simões Filho 20 vagas
Capim Grosso 20 vagas

Música Popular Brasileira 

Ilhéus 20 vagas
Teixeira de Freitas 25 vagas
Guanambi 20 vagas
Vitória da Conquista 20 vagas
Valença 20 vagas
Juazeiro 25 vagas
Simões Filho 20 vagas
Ipiaú 20 vagas

Total 505

Matrícula

Os candidatos convocados devem providenciar a documentação para a matrícula, que acontece em duas etapas. A primeira etapa é a pré-matrícula on-line, no Sistema de Matrícula da UFRB.

Os aprovados devem acessar o sistema, inserir o número de CPF e fazer o upload dos documentos: documento oficial de identificação com foto; certificado e histórico escolar; certificado de quitação militar (apenas para candidatos do sexo masculino maiores de 18 anos); e demais documentos e/ou arquivos (vídeo e fotos) para as aferições de acordo com a modalidade de reserva de vagas que foi convocado.

Início das Aulas

O início das aulas para o semestre 2022.1 está previsto para o dia 29 de agosto de 2022, de acordo com o https://www.ufrb.edu.br/prograd/calendario-academico

Calendário Acadêmico.

Confira o Edital Prograd Nº 020/2022.

Fonte:ACORDA CIDADE -30/04/2022

Rússia x Ucrânia: 'Fiquei em pedaços': o calvário de torturas e amputações de um ucraniano em prisão russa

 Nikita Horban está sentado de pernas cruzadas em uma cama de hospital antiquada de aço, passando os dedos sobre a parte plana do curativo onde antes ficavam seus dedos dos pés.

Ele ainda usa as roupas que vestia quando os russos o mandaram para casa — uma camiseta verde militar e calça de agasalho. Ele parece pálido e esquelético, com mais de 31 anos.

"Perdi muito peso", diz ele, olhando para baixo. "Eu não pareço bem."

Ele muda de posição na cama. Faz cerca de duas semanas desde a última vez que conseguiu ficar de pé e tem que mover as pernas regularmente para parar a dor.

É um dia claro de primavera em Zaporizhzhia, no sul da Ucrânia, mas os russos bombardeiam a região e as janelas do hospital estão escurecidas. O ar na enfermaria é quente e denso.

Nikita havia sido devolvido à Ucrânia apenas três dias antes, como parte de uma troca de prisioneiros, e levado para este hospital com outro homem.

Eles passaram três semanas sombrias em uma prisão na Rússia. O outro homem, Serhiy Vasylyha, 28, foi devolvido com os dois pés amputados. "Ele não teve a mesma sorte que eu", diz Nikita.

As trocas de prisioneiros estão sendo negociadas pela vice-primeira-ministra da Ucrânia, Iryna Vereshchuk, que confirmou que Nikita foi enviado de volta da Rússia. "Houve pessoas gravemente feridas nessa troca — membros amputados, sepse, outros ferimentos graves", conta Vereshchuk.

"Havia sinais claros de tortura", diz ela. "As histórias que eles nos contaram são terríveis."

Por cinco dias depois que foi devolvido à Ucrânia, Nikita teve que usar as roupas em que foi enviado de volta, com marcas russas
© BBCPor cinco dias depois que foi devolvido à Ucrânia, Nikita teve que usar as roupas em que foi enviado de volta, com marcas russas

A provação de Nikita começou no início de março, quando o Exército russo entrou em Andriivka, uma pequena vila a oeste de Kiev.

Nikita, que era assistente de laboratório em um hospital de Kiev, estava escondido em um porão frio e úmido sob o jardim com seu pai Sasha, as esposas de ambos e o filho de cinco anos de Nikita. Sasha é o padrasto de Nikita, mas eles se chamam de pai e filho há anos.

Os russos estavam indo de casa em casa e tiraram os dois homens do porão e os espancaram, disse Nikita. "Houve tiroteios, pessoas na aldeia estavam sendo mortas, foi aterrorizante."

Eles foram vendados e levados sob a mira de uma arma para o que parecia ser um campo, onde foram torturados.

Nikita tem uma cicatriz recente na articulação do dedo, que ele diz ter sido provocada por uma chave inglesa pressionada contra suas juntas pelos russos. Ele ouvia outros ao seu redor, mas não sabia quantos ou quem eram.

"Tudo o que me lembro de pensar é onde está meu pai? E se ele não estiver mais comigo?"

Os russos tiraram suas botas, encheram-nas de água e as colocaram de volta. Em seguida, os prisioneiros foram forçados a deitar de bruços no campo no frio congelante.

"Nós ficamos assim por três ou quatro noites, sob a chuva, ficando cada vez mais frio", lembra Nikita.

Casa de Sasha e Nikita em Andriivka. Eles foram retirados do porão por soldados russos
© BBCCasa de Sasha e Nikita em Andriivka. Eles foram retirados do porão por soldados russos

Quando ele não conseguiu mais ouvir os soldados russos por perto, Nikita perguntou baixinho: "Pai, você está aí?". E a voz de Sasha voltou calmamente. Eles estavam juntos. A partir desse momento, eles continuariam conversando sempre que parecesse seguro, tranquilizando um ao outro.

Enquanto eles estavam no campo, um frio profundo atingiu os pés de Nikita. Logo ele não conseguia mais senti-los. Então os projéteis começaram a cair perto deles, anunciados por estrondos estremecedores.

"Nós ficamos por um longo tempo assim no chão, dizendo adeus às nossas vidas repetidamente", diz Nikita.

Eventualmente, eles foram puxados do chão e carregados em caminhões. Com os olhos vendados, Nikita tinha dificuldade para avaliar a duração da viagem.

Em algum momento, eles foram combinados com outro grupo de prisioneiros e carregados em helicópteros. A fome estava se instalando — eles só haviam recebido uma tigela de mingau, um pedaço de pão e um biscoito desde que foram levados, conta Nikita.

Dos helicópteros, eles foram transferidos para um avião de carga. Nikita sentiu os motores funcionando e o avião acelerando pela pista e decolando. Ele supôs que estava com cerca de 10 ou 12 outros prisioneiros.

"Você está bem?", disse ele em voz alta, acima do som dos motores.

"Sim, estou bem", respondeu Sasha.

Nadia Holumenkov segura fotos de seu neto Nikita, à esquerda, e do filho Sasha, à direita, ambos com o filho de Nikita, Artem
© BBCNadia Holumenkov segura fotos de seu neto Nikita, à esquerda, e do filho Sasha, à direita, ambos com o filho de Nikita, Artem

De volta à aldeia, as esposas de Nikita e Sasha, Nadia e Svitlana, e o filho de Nikita, Artem, haviam se mudado de seu porão para um abrigo maior no subsolo da casa do vizinho. Elas não tinham ideia de onde seus maridos estavam.

Algumas casas adiante, os pais de Sasha, Nadia e Volodymyr, também estavam começando a se preocupar. Sasha havia parado de atender suas ligações, mas era impossível se aventurar fora de casa para descobrir se ele estava seguro.

Choviam projéteis ao redor da aldeia e, durante as pausas dos bombardeios, os soldados russos saqueavam as casas. Por mais de um mês, durante a ocupação, nenhuma família soube o que estava acontecendo com as outras da vizinhança.

Em algum momento, Nikita e Sasha cruzaram o espaço aéreo russo e o avião de carga começou a descer. Eles foram levados para um campo de detenção onde suas vendas foram finalmente removidas e eles se viram. Eles se abraçaram.

Os russos também usaram a chave inglesa nos dedos de Sasha, diz Nikita, mas de forma ainda pior, e um de seus dedos estava pendurado por uma pequena quantidade de tecido e pele. Ele foi levado para um hospital de campanha para tratamento.

Nikita finalmente pôde ver seus pés. Os dedos dos pés haviam se tornado pretos. Ele sabia que estavam ficando gravemente congelados por causa do frio e pediu atendimento médico. No hospital de campanha, eles secaram e enfaixaram os dedos dos pés, mas foi só isso.

Puseram suas botas de volta e, depois de cinco dias no campo, os prisioneiros foram transportados de caminhão para o Centro de Detenção Pré-Julgamento Número 1 — uma prisão na cidade russa de Kursk.

Volodymyr Holumenkov na casa de Sasha e Nikita na aldeia. 'Todo mundo aqui está passando por sua própria dor', diz ele
© BBCVolodymyr Holumenkov na casa de Sasha e Nikita na aldeia. 'Todo mundo aqui está passando por sua própria dor', diz ele

Os novos presos foram uniformizados e tiveram os cabelos cortados. Foram informados de que seriam "vacinados", o que acabou se revelando um eufemismo para espancamento, diz Nikita.

Quando ele e Sasha foram trancados em uma cela com outras 10 pessoas, Nikita já imaginava que poderia perder as duas pernas.

"Naquela primeira noite, percebi que não conseguia sentir nem controlar meus pés", lembrou ele. "E eles começaram a cheirar mal".

Outros estavam enfrentando a mesma situação sombria. Alguns mais tarde perderiam membros inteiros.

Os cuidados na prisão eram mínimos — uma injeção de antibiótico e trocas de curativos uma vez a cada três dias. De acordo com Nikita, o médico da prisão lhe disse: "Temos bons remédios e tratamento médico aqui, mas não para você".

Os prisioneiros se entretinham na cela falando sobre suas famílias e contando piadas. Eles foram forçados a decorar canções russas patrióticas e apresentá-las para os guardas, disse Nikita.

"O hino da Rússia; outra canção repugnante que glorifica Putin. Eles nos passaram as músicas pela manhã e nos disseram para aprendê-las até a hora do almoço", diz ele.

Eles eram interrogados duas ou três vezes por dia e espancados, conta. Depois, eram obrigados a assinar documentos declarando que haviam sido bem tratados e alimentados e que não haviam sido feridos. Foi assim que souberam onde estavam, porque os documentos estavam carimbados com "Centro de Detenção Pré-Julgamento 1 de Kursk".

Depois de três semanas na prisão, a condição dos pés de Nikita piorou dramaticamente, e ele finalmente foi transferido para o hospital com outras duas pessoas. Um cirurgião lhe disse que ia amputar todos os dedos dos pés.

"Eles estavam em condições tão ruins que durante o exame um dos meus dedos do pé simplesmente caiu", diz Nikita.

Ele passou uma semana no hospital após a cirurgia, antes que um oficial lhe dissesse que ele e vários outros homens gravemente feridos seriam enviados para casa "para serem cuidados por suas famílias".

Vereshchuk, a vice-primeira-ministra, diz que os russos tentaram trocar reféns civis por prisioneiros militares russos na Ucrânia — uma medida proibida pela Convenção de Genebra.

"É por isso que eles capturaram todos esses reféns — civis, mulheres, funcionários dos conselhos locais, para tentar usá-los", diz ela.

"Sabemos que há mais de mil reféns lá — incluindo quase 500 mulheres. Sabemos que estão em prisões e centros de detenção preventiva em Kursk, em Briansk, em Riazan, em Rostov."

Nikita nunca foi levado de volta à prisão em Kursk, onde viu Sasha pela última vez. Do hospital, ele foi carregado mais uma vez em um avião de carga, desta vez para Simferopol, na Crimeia.

As autoridades russas disseram a Vereshchuk que não tinham ambulâncias reservas, então prisioneiros gravemente feridos foram colocados na traseira de caminhões vazios para a viagem de cinco horas até a troca.

Nikita terá que reaprender a andar depois que seus dedos foram amputados na Rússia
© BBCNikita terá que reaprender a andar depois que seus dedos foram amputados na Rússia

No ponto de encontro, os russos colocaram os feridos na estrada em suas macas e foram embora, e os soldados ucranianos vieram buscá-los.

Nikita ainda não acreditava que estava na Ucrânia, diz ele, até o momento em que um dos soldados o olhou nos olhos e disse em ucraniano: "Bem-vindo de volta, amigo".

"Eu estava em pedaços", disse ele. "Eu sabia que estava de volta à minha terra natal."

Mas ele não sabia se sua família estava viva. Ele não sabia nada do que havia acontecido na Ucrânia no mês passado. Nikita deu a um oficial ucraniano o número de sua esposa Nadia e esperou, com o coração batendo forte no peito.

"Eu estava apenas esperando o som de discagem, para saber pelo menos que o telefone dela estava ligado", disse ele. "Então começou a discar e ela recusou a ligação, e eu sabia que ela estava viva."

Na segunda tentativa, Nadia atendeu. Ela lhe disse que estava na Bélgica com Artem e eles estavam seguros.

"Por cinco minutos nós apenas choramos no telefone", diz Nikita. "Tentamos falar um com o outro, mas não conseguimos. Havia lágrimas escorrendo pelo meu rosto. Só ouvi ela dizer olá e eu não conseguia respirar."

Nadia ligou para o irmão de Sasha, Vyacheslav, e seus pais, Nadia e Volodymyr, para dar a notícia. Mas ainda faltava um grande pedaço.

"Sabemos que Sasha estava vivo quando Nikita partiu, mas isso foi há duas semanas", diz a mãe dele. "Então, ainda estamos aqui esperando. Ainda não estamos bem."

O irmão de Sasha Vyacheslav e sua esposa, na casa de Sasha e Nikita na aldeia
© BBCO irmão de Sasha Vyacheslav e sua esposa, na casa de Sasha e Nikita na aldeia

Desde sua chegada à Ucrânia, Nikita vinha tentando conseguir uma transferência de Zaporizhzhia para o hospital em Kiev, onde trabalhava. O pedido parecia estar parado. Então, de repente, na manhã de terça-feira, uma enfermeira entrou para dizer que ele estava indo para casa.

Depois de uma longa viagem de ambulância pelo país, Nikita foi recebido como um herói por seus colegas do Hospital Civil de Kiev nº 5. Ele foi levado para uma sala privada com uma grande janela aberta com vista para os pinheiros.

O chefe de medicina e o cirurgião-chefe vieram visitá-lo. Eles estavam esperando nervosamente por notícias de Nikita, e ambos foram às lágrimas por seu retorno. Dois de seus outros colegas, um casal, haviam sido mortos recentemente com seus filhos por um projétil russo.

"Significa tudo para nós tê-lo de volta", diz o cirurgião Yuriy Shylenko. "Ele vai precisar reaprender a andar, mas vamos fazer tudo por ele."

Nikita calça um par de chinelos hospitalares e mostra seu progresso se levantando e dando alguns passos. Os médicos conversam sobre seus planos de recuperação. Mas ele não estava realmente ouvindo.

"Eu só tenho uma coisa em mente", diz ele, depois que eles saíram. "Voltar para minha esposa e filho."

Nikita Horban em sua cama de hospital em Kiev. Ele começou a dar alguns passos
© BBCNikita Horban em sua cama de hospital em Kiev. Ele começou a dar alguns passos

FONTE: BBCNEWS /REPRODUÇÃOAnna Pantyukhova contribuiu com esta reportagem. 30/04/2022 18H

Previdência: Governo muda regra de concessão do Auxílio-doença; confira o que mudou

                                              foto:reprodução

O auxílio-doença, que passou a se chamar benefício por incapacidade temporária, é pago para pessoas que estejam incapazes de trabalhar por mais de 15 dias de forma provisória e não permanente, ou seja, com prazo certo de recuperação.

O que muda com a nova regra?

Não será mais necessário uma avaliação da perícia médica do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para garantia do benefício.

O auxílio poderá ser concedido por avaliação documental que comprove a enfermidade do segurado — sendo atestada por laudos ou atestados realizados pelo INSS.

O formato não é novo: adotada durante os anos de 2020 e 2021 por conta das restrições sanitária causadas pela pandemia, a medida continuará neste ano, segundo publicação do Diário Oficial da União — medida provisória 1.113. no dia 20 de abril.

Como pedir?

Para realizar o pedido o segurado deve entrar em contato nos canais de atendimento.

  • Acesse o Meu INSS
  • Faça login no sistema e escolha a opção “Agende sua Perícia”, no menu lateral esquerdo.
  • Clique em “Agendar Novo” — para primeiro pedido ou em “Agendar Prorrogação” para prorrogar o benefício.
  • Acompanhe o andamento pelo Meu INSS, na opção “Resultado de Requerimento/Benefício por Incapacidade”.
Fonte: G1 -30/04/2022 

Brasil lidera derrubada de florestas tropicais no mundo

 

Brasil lidera derrubada de florestas tropicais no mundo
Foto: Divulgação / Ibama

O Brasil foi líder, em 2021, na perda de florestas tropicais no mundo. Sozinho, ele respondeu por 40% da derrubada registrada, segundo dados da Global Forest Watch, ferramenta da organização não governamental WRI (World Resources Institute) em parceria com a Universidade de Maryland, nos EUA.
 

Os dados foram publicados nesta quinta-feira (28).
 

Ao todo, as perdas de florestas tropicais primárias somam 3,75 milhões de hectares (37,5 mil quilômetros quadrados). No Brasil, segundo a plataforma, a perda foi de 1,5 milhões de hectares, ou 15 mil quilômetros quadrados, valor menor do que o documentado no ano anterior, mas maior do que os números de 2018 e 2019.
 

É no país que se localiza a maior floresta tropical do planeta. Além disso, o Brasil tem em seu território aproximadamente 33% das florestas tropicais primárias de todo o mundo. ?
 

A ferramenta mostra que houve um aumento relevante de perda florestal no oeste da Amazônia, com novos pontos de grande expansão do desmatamento ao longo de estradas.
 

A destruição em áreas mais intocadas da floresta, como as encontradas no Amazonas, preocupa pesquisadores há algum tempo. Segundo Fabíola Zerbini, diretora de florestas, agricultura e uso do solo do WRI Brasil, não se trata de uma mudança de padrões, mas somente uma expansão dos pontos com desmatamento mais forte.
 

Além da enorme perda de biodiversidade, a derrubada das florestas tropicais também tem um impacto considerável em emissões de gases-estufa. No Brasil, a derrubada da Amazônia e as atividades do agronegócio são as principais fontes de emissão do país.
 

Segundo a Global Forest Watch, em 2021 houve emissão de 2,5 gigatoneladas de CO2 pela derrubada de florestas tropicais nativas, valores não tão distantes das emissões de toda a Índia.
 

"O mundo não vai atingir a meta climática de limitar o aquecimento global a 1,5°C se a Amazônia não for protegida", afirma Zerbini. "É um projeto global que o Brasil tem condições de liderar."
 

É cada vez mais improvável que o mundo consiga cumprir a promessa central do Acordo de Paris, no qual os países se comprometeram a reduzir emissões para, preferencialmente, evitar uma subida de temperatura superior a 1,5°C —a maior parte dessa diferença já foi ocupada no termômetro.
 

Apesar do conhecimento sobre a responsabilidade humana sobre a crise climática, as emissões de gases-estufa continuaram a aumentar na última década. Para conseguir cumprir a meta, serão necessários cortes drásticos nos próximos anos.
 

Em segundo lugar na lista da Global Forest Watch dos países com maiores perdas de florestas tropicais está a República Democrática do Congo, com 0,5 milhão de hectares derrubados (cerca de 5.000 km²). Por lá, há ligações da destruição com uma expansão de espaços agrícolas.
 

A lista tem na sequência Bolívia, Indonésia e Peru, mas todos com dados consideravelmente menores do que os brasileiros.
 

Esse top 5 permanece quase constante nos últimos anos, somente com uma mudança da Indonésia, que, em 2020, caiu uma posição —as taxas de perda de floresta primária foram reduzidas pelo quinto ano seguido no país; comparada a 2020, a queda já chega a 25%.
 

Ainda sobre o Indonésia, a WRI aponta alguns riscos para a proteção das florestas: o elevado preço atual do óleo de palma e o fim do congelamento de abertura de novas áreas para esse tipo de plantação.
 

Os países do top 5 de perda de floresta primária, com exceção da Bolívia, assinaram a Declaração de Florestas, compromisso para conservação das matas visando a interrupção da perda florestal até 2030. O documento foi definido na COP26, Conferência das Nações Unidas para Mudanças Climáticas, que ocorreu no fim do ano passado, em Glasgow, no Reino Unido.
 

Zerbini afirma que, apesar de, logicamente, ainda não ser possível ver nos dados possíveis efeitos da declaração, os dados históricos apresentam um certo nível de estabilidade. Um possível efeito de Glasgow, então, seria bem-vindo para auxiliar na redução das perdas.
 

Os dados apresentados pela Global Forest Watch são diferentes dos disponibilizados anualmente pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Os dois possuem metodologias próprias para captura e análise de perda florestal, não sendo comparáveis, portanto.
 

Há outras metodologias ainda para observar por satélite a derrubada de floresta. Um exemplo é o acompanhamento constante que o Imazon realiza.
 

Apesar de a queda de florestas tropicais ter maior importância, também há perda de matas em outras regiões do mundo. São, porém, processos distintos: em locais mais distantes dos trópicos, usualmente as perdas não resultam em uma mudança de uso do solo, como no Brasil, onde áreas desmatadas acabam virando local para pasto e plantação. Os dados da Global Forest Watch também olham para elas.
 

Segundo a plataforma, a perda de florestas boreais chegou ao maior nível da história no ano passado, com cerca de 30% de crescimento em relação a 2020.
 

A situação tem relação com as grandes perdas de vegetação por incêndios na floresta russa (na qual as perdas são sempre majoritariamente associadas ao fogo), na pior temporada de queimadas das últimas duas décadas.


Fonte: Por Phillippe Watanabe | Folhapress/FOLHAPRESS - 30/04/2022 17h

Bahia: Cinco crianças coreanas morrem após desmoramento em Formosa do Rio Preto


                                         
                                              
 Cinco crianças coreanas morreram enquanto brincavam após uma construção de um silo para armazenamento de grãos desmoronar, na cidade de Formosa do Rio Preto, no oeste da Bahia. O acidente aconteceu na tarde desta sexta-feira (29).

De acordo com a prefeitura do município, duas vítimas tinham 11 anos, outras duas tinham 7 e 

a mais nova, tinha 6. Elas brincavam quando foram atingidas pela terra.

O desmoronamento aconteceu por volta das 12h, na fazenda Paraíso, conhecida como a “Vila dos Coreanos”, no povoado de São Marcelo, a 40 km do centro da cidade. Os pais das vítimas sentiram

 falta das crianças por volta das 15h.

Na fazenda vive uma comunidade sul coreana (Foto: Divulgação)

Equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), além de policiais civis e militares e do Departamento de Polícia Técnica (DPT) foram para o local.

Fonte: G1/BA

Bahia: MPF processa responsáveis por construções irregulares no Parque Nacional da Chapada Diamantina



Imagens da localidade Fazenda Velha mostrando a degradação da flora e construção irregular. Fotos: Arquivo ICMBio, com edição (foto capa) da Ascom-MPF/BA


O Ministério Público Federal (MPF) ajuizou, nesta quinta-feira (28), três ações civis públicas contra responsáveis por construções irregulares dentro da área do Parque Nacional da Chapada Diamantina (PNCD). As ações apontam que os imóveis particulares são ilegais – por ultrapassarem os limites da unidade de conservação – e estão impedindo a regeneração natural da vegetação nativa. Como pedido liminar, o MPF requer a proibição de acesso ao local e de realização de intervenções ou quaisquer atividades nas áreas.

Unidade de proteção integral - O PNCD é região classificada como unidade de conservação de proteção integral, conforme decreto nº 91.655/85, e é administrada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). De acordo com o instituto*, este tipo de unidade de conservação têm como objetivo básico preservar a natureza, livrando-a, o quanto possível, da interferência humana; nelas, como regra, só se admite o uso indireto dos recursos naturais, isto é, aquele que não envolve consumo, coleta, dano ou destruição, com exceção dos casos previstos na Lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC).

Por meio de relatórios, elaborados após vistorias realizadas pela equipe do ICMBio, agentes do instituto identificaram três ocupações irregulares em Andaraí (BA), localizadas no interior do parque. Segundo o MPF, as ocupações não possuem nenhum tipo de autorização ou licenciamento por parte do ICMBio.

O procurador Victor Nunes Carvalho defendeu nas ações que há fartos elementos da absoluta irregularidade das construções analisadas. "O avanço das obras pode comprometer ainda mais a manutenção da preservação e o equilíbrio ambiental da região. São intervenções que não têm a autorização do órgão ambiental competente e, por isso, medidas efetivas devem ser tomadas para a proteção da flora local", explicou.

                                     foto:reprodução

Quilombolas coabitam com o PNCD – Parte da área do parque é, também, território tradicional da Comunidade Quilombola de Fazenda Velha, que aguarda o andamento do processo de reconhecimento e titulação pelo Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária). De acordo com o procurador que moveu as ações, os integrantes desta comunidade específica têm o direito de habitar a unidade de proteção, uma vez que as terras são, historicamente, parte de sua constituição e garantia de sua reprodução física, social, econômica e cultural. Em reunião realizada em 18 de abril com o presidente da Associação da Comunidade Quilombola de Fazenda Velha, Jailton Sena dos Santos, o procurador esclareceu que as ações do MPF não se destinam a retirar do local os integrantes desta comunidade.

Pedidos nas ações - Além da medida liminar suspendendo o acesso e as atividades na área ocupada ilicitamente, o MPF requer à justiça a condenação dos três acionados à obrigação de: demolir as construções; recompor o meio ambiente degradado, restaurando as características originais do bioma suprimido e, na hipótese de impossibilidade de recomposição ambiental, que paguem indenização em valor a ser definido. Cada ação pede ainda a condenação ao pagamento de danos morais coletivos, em valores que podem chegar até a R$11 mil reais por dano; e a obrigação de se absterem de realizar quaisquer novas intervenções na área do PNCD.

Crime contra o meio ambiente - As três pessoas que agora respondem às ações civis, já respondem a processos criminais na justiça, movidos pelo MPF, pelo crime de causar danos a unidade de conservação, previsto no art. 40 da Lei de Crimes Ambientais(9.605/98). A pena para a infração dessa lei é reclusão de um a cinco anos.

Confira a íntegra das ações:

Número para consulta processual na Justiça Federal (PJ-e):

1) 1003288-57.2022.4.01.3312
2) 1003289-42.2022.4.01.3312
3) 1003292-94.2022.4.01.3312

* Fonte: https://www.icmbio.gov.br/portal/unidadesdeconservacao/grupos – acesso em 11 de abril de 2022

Assessoria de Comunicação
Ministério Público Federal na Bahia - 30/04/2022

Justiça bloqueia R$ 1 milhão em bens para garantir pagamento à trabalhadora

 

Justiça bloqueia R$ 1 milhão em bens para garantir pagamento à trabalhadora
Foto: Reprodução / TV Bahia

A Justiça do Trabalho determinou o bloqueio de R$ 1 milhão em bens da família que manteve a trabalhadora Madalena Santiago da Silva, de 62 anos, em condições de trabalho análogas à escravidão por 45 anos (reveja aqui). De acordo com o Ministério Público do Trabalho (MPT), o bloqueio faz parte de uma ação cautelar para garantir o pagamento de danos morais e verbas rescisórias, além de assegurar que um salário mínimo seja pago à Madalena, enquanto a ação principal tramita na Justiça do Trabalho.

 

Trabalhando para a família desde 1975, Madalena nunca recebeu salário, teve seus dados utilizados pela filha do casal para contrato de empréstimos e o valor de R$20 mil referente à sua aposentadoria roubados pela mulher, que a expulsou de casa após a trabalhadora descobrir o roubo. Madalena também foi vítima de maus-tratos e injúria racial.

 

Em dezembro de 2021, Madalena procurou a sede do MPT ao ser instruída por outras pessoas a fazer uma denúncia. O caso foi investigado e no início de abril o MPT ingressou com a ação cautelar. 

 

Na ação, a coordenadora nacional de combate ao trabalho escravo do MPT, a procuradora Lys Sobral, pediu que fossem bloqueados bens no valor de R$1 milhão para garantia das verbas rescisórias e dos danos morais que serão pedidos na ação principal. 

 

A juíza titular da 2ª vara do Trabalho de Salvador, Vivianne Tanure Mateus, acolheu integralmente os argumentos e determinou o pagamento de um salário mínimo até o julgamento da ação principal e o bloqueio dos bens.


Fonte:BN - 30/04/2022

Salvador: Suspeito por morte de motorista de aplicativo em Itapuã é preso

                                           Rua onde ocorreu o crime -foto:(Reprodução/Google Street View)


 Um dos autores do crime que resultou na morte do motorista de transporte por aplicativo Jorge Alberto Albuquerque Carvalho, de 49 anos, em Itapuã, se entregou à polícia nesta sexta-feira (29). A 1ª Delegacia de Homicídios (DH/Atlântico), que investiga o crime, já havia identificado o suspeito durante ações em Salvador e Feira de Santana. Investigações apontam que presidiários vinham ordenando furtos e roubos a veículos através de celulares.


O latrocínio ocorreu no dia 4 de fevereiro, na Rua Engenheiro Everaldo Freitas, no bairro de Itapuã, por volta das 21h. Jorge havia acabado de deixar uma passageira, quando foi abordado por um casal. Ele foi atingido por disparos dentro do carro, após deixar uma passageira.

Na última quinta (28) e nesta sexta (29), equipes do DHPP, com o apoio da Delegacia de Homicídios de Feira de Santana, realizaram levantamentos e apreensões dentro de duas unidades prisionais, em Lauro de Freitas e Feira. Nas ocasiões, a Polícia Civil cumpriu mandados de busca e apreensão.

"A apuração indicou que os automóveis eram escondidos no bairro de São Cristovão para posterior venda e desmonte", declarou a titular da 1ª DH/Atlântico, delegada Zaira Pimentel. 

Todo o material apreendido esta semana no Conjunto Penal de Feira de Santana e na Colônia Penal Lafayete Coutinho foi encaminhado para a perícia. Os relatórios circunstanciados foram remetidos à 4ª Vara Criminal da Comarca de Salvador.

Em fevereiro, duas mulheres que participaram do crime foram presas. As duas já estavam custodiadas na 23ª Delegacia Territorial de Lauro de Freitas, após terem praticado um roubo, porém agora também tiveram mandado de prisão preventiva cumpridos pela suspeita de participar do crime que vitimou o motorista. 

Fonte: Correio da Bahia - 30/04/2022 -13h:48