Servidores federais continuam promovendo mobilizações em busca de reajuste salarial. Para a categoria, a proposta oferecida pelo governo Jair Bolsonaro (PL) – de 5%, ainda não oficializada – não é aceitável. Funcionários públicos pedem aumento de 19,99%, que seria o percentual considerado suficiente para repor as perdas salariais sofridas, segundo eles, desde o início da atual gestão do Palácio do Planalto. Nesse contexto, determinados grupos ameaçam intensificar manifestações, paralisações e greves.
Nesta quinta-feira (28/4), o Dia Nacional de Luta, marcado por paralisações e atos em todo o país, constitui mais uma tentativa de sindicatos e organizações do funcionalismo público federal para pressionar o governo por um aumento salarial mais expressivo.
E a categoria promete endurecer as medidas a serem tomadas contra o Planalto. Servidores do Ministério do Trabalho e Previdência (MTP) e do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) estão em greve. Já os do Banco Central (BC) podem voltar a cruzar os braços – o que já foi feito por 19 dias em abril; a possibilidade de paralisação será definida durante assembleia nesta sexta-feira (29/4), se não houver avanços nas negociações.
O secretário-geral da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), Sérgio Ronaldo, explica que as categorias estão “debatendo e discutindo para ver como fortalecer a mobilização”.
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