foto:reprodução
Um perfil da União dos Profissionais de Inteligência de Estado da Abin (Intelis) causou estranhamento nas redes sociais ao começar seguir contas de políticos, jornalistas e influenciadores no Twitter, no último sábado (23/4). A rede social foi tomada por posts com um misto de desconfiança e humor sobre o novo “seguidor”.
A Intelis então reagiu, também com bom humor: “Se começarmos a lhe seguir, não se assuste!”, dizia o tuíte, que explicava o motivo de o perfil passar a seguir profissionais de imprensa, parlamentares e figuras com certa influência na rede social.
De acordo com a publicação da entidade que representa os profissionais da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), a medida é o “primeiro passo para dialogar com a sociedade” sobre o trabalho do serviço de inteligência no Brasil. “Com nossa participação nas mídias sociais, queremos desmistificar a Atividade de Inteligência de Estado, debater o que se pode ou não se pode fazer no regime democrático e apresentar propostas de reforma da atividade para torná-la mais efetiva, transparente e reconhecida”, afirmou a Intelis no post.
Contudo, algumas pessoas estranharam a atitude do perfil ligado ao principal órgão do Sistema Brasileiro de Inteligência, a Abin. “Os arapongas vão começar a vigiar a intelectualidade e artistas. É a volta do SNI”, disse um internauta lembrando o antigo Serviço Nacional de Informações (SNI), criado na Ditadura Militar no Brasil e um dos principais órgãos de repressão do regime.
A Intelis então reagiu, também com bom humor: “Se começarmos a lhe seguir, não se assuste!”, dizia o tuíte, que explicava o motivo de o perfil passar a seguir profissionais de imprensa, parlamentares e figuras com certa influência na rede social.
De acordo com a publicação da entidade que representa os profissionais da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), a medida é o “primeiro passo para dialogar com a sociedade” sobre o trabalho do serviço de inteligência no Brasil. “Com nossa participação nas mídias sociais, queremos desmistificar a Atividade de Inteligência de Estado, debater o que se pode ou não se pode fazer no regime democrático e apresentar propostas de reforma da atividade para torná-la mais efetiva, transparente e reconhecida”, afirmou a Intelis no post.
Contudo, algumas pessoas estranharam a atitude do perfil ligado ao principal órgão do Sistema Brasileiro de Inteligência, a Abin. “Os arapongas vão começar a vigiar a intelectualidade e artistas. É a volta do SNI”, disse um internauta lembrando o antigo Serviço Nacional de Informações (SNI), criado na Ditadura Militar no Brasil e um dos principais órgãos de repressão do regime.
Ao Metrópoles, a Intelis informou que é uma associação sem fins lucrativos, “independente da Abin, de sua Direção Geral, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e do governo”.
Além disso, a entidade informa que a presença e atuação nas redes sociais é uma demanda de servidores da Abin, que enxergam a falta de diálogo com a sociedade como algo que prejudica a atividade de inteligência. “O silêncio sobre o tema gera desconfiança e desinformação, por isso queremos ocupar esse espaço para informar e debater com a sociedade civil.”
Sobre a escolha do perfil de usuários seguidos na rede social, a Intelis nega a preferência por perfis de determinados posicionamentos políticos. A escolha, segundo a entidade, é a partir de “perfis que podem ampliar o debate sobre a Inteligência no Brasil. Pretendemos mostrar que somos servidores de Estado, com associação independente de governos e vigilantes quanto à manutenção da finalidade legal da Agência”.
Fonte: Metropoles - 25/04/2022 21h:15
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