O governador da Bahia, Rui Costa, anunciou

 que o estado aceitará ajuda argentina e 

de qualquer outro país do mundo, mesmo 

que de forma indireta e independente da 

diplomacia brasileira, para

 minimizar os estragos causados pelas 

fortes  chuvas que flagelam os brasileiros

 neste fim de ano.

© Reprodução/TV Globo

“A Argentina ofereceu ajuda humanitária às

 cidades afetadas pelas chuvas na Bahia, 

apesar da negativa do Governo Federal. 

Me dirijo a todos os países do mundo:

 a #Bahia aceitará diretamente, sem precisar

 passar pela diplomacia brasileira, qualquer

 tipo de ajuda neste momento”, escreveu

 o governador.

“Os baianos e brasileiros que moram aqui

 no estado precisam de todo tipo de ajuda.

 Estamos trabalhando muito, incansavelmente,

 para reconstruir as cidades e as casas

 destruídas, mas a soma de esforços acelera

 este processo, portanto é muito bem-vinda

 qualquer ajuda neste momento.”

Até agora, são, pelo menos, 24 mortos, 

434 feridos, mais de 91 mil desabrigados

 e outros 629 mil afetados devido aos 

alagamentos na região.

Entenda o caso argentino

A Argentina ofereceu dez profissionais

 especializados nas áreas de água, saneamento, logística e apoio psicossocial ao estado da Bahia.

  O Ministério das Relações Exteriores

 recusou o apoio.

Nesta quinta-feira, 30, Jair Bolsonaro (PL)

 tuitou durante as suas férias em Santa 

Catarina sobre ter recusado a ajuda oferecida

 pelo governo argentino para as vítimas 

das chuvas que castigam a Bahia.

“O fraterno oferecimento argentino, porém

 muito caro para o Brasil, ocorre quando 

as Forças Armadas, em coordenação com 

a Defesa Civil, já estavam prestando aquele

 tipo de assistência à população afetada,

 inclusive com o apoio de 3 helicópteros

 da Marinha e do Exército”, escreveu o

 presidente na rede social.

“A Chancelaria Argentina ofereceu

 assistência  de 10 homens (“capacetes 

brancos”) para  trabalho de almoxarife

 e seleção de doações, montagem de

 barracas e assistência psicossocial 

à população afetada pelas  enchentes

 na Bahia.”

Fonte: Catraca Livre -30/12/2021