O Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita (Sindifisco) informou, nesta quinta-feira (30/12), que chegou a 951 o número de auditores que entregaram cargos de chefia em protesto pelo reajuste de salários. Na última quinta-feira (23) o número era 635.
De acordo com o Sindifisco, a adesão à paralisação da categoria já ultrapassa 90% dos efetivos.
A revolta dos servidores com o governo começou após a aprovação do Orçamento de 2022 pelo Congresso Nacional, que cortou verbas do órgão e reservou R$ 1,7 bilhão para reajuste de salário apenas de policiais federais em ano eleitoral. O aumento para a categoria partiu de uma demanda do próprio presidente Jair Bolsonaro (PL).
Para pressionar o governo, desde segunda-feira (27), os auditores fiscais deram início a uma operação tartaruga na liberação de cargas nas fronteiras. Empresas importadoras já reclamam que estão sendo prejudicadas pela demora nas entregas de mercadorias. A tendência é que o processo cause desabastecimento a médio prazo.
Até agora, há registros de queixas em Santos (SP), Manaus (AM), Uruguaiana (RS) e Foz do Iguaçu (PR).
Paralisação em breve
Por meio de comunicado oficial, o Fórum dos Servidores Federais (Fonasefe) informou ser possível que uma paralisação geral comece em breve. “Ela pode se iniciar antes da data do retorno do recesso parlamentar, em 2 de fevereiro de 2022”, diz o texto. O grupo reúne entidades representativas de diversas carreiras públicas.
Fonte: Metropoles - 30/12/2021
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