• Praça do Feijão, Irecê - BA

sábado, 20 de junho de 2020

Bahia passa de 45 mil casos confirmados da covid-19 com 1.350 óbitos neste sábado


Fotos de Itabuna - BA (com imagens) | Cidades do brasil, Cidade, Fotos
Uma criança de apenas 8 anos foi vítima fatal em Itabuna -foto:Pinterest/reprodução
Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 1.382 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +3,1%), 45 óbitos (+3,4%) e 1.102 curados (+5,4%). 
Dos 45.304 casos confirmados desde o início da pandemia, 21.691 já são considerados curados, 22.263 encontram-se ativos e 1.350 tiveram óbito confirmado.
As confirmações ocorreram em 358 municípios do estado, com maior proporção em Salvador (51,74%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram Ipiaú (1.146,64), Itajuípe (1.044,36), Uruçuca (1.042,94), São José da Vitória (1.007,60) e Gandu (851,77).
Na oportunidade, a tabela de casos ativos do boletim epidemiológico de ontem (19) deve ser desconsiderada. Houve um erro de cálculo exclusivamente nesta tabela devido uma instabilidade no sistema e-SUS e a solicitação do Ministério da Saúde para o retorno do cálculo de incidência para 100 mil habitantes ao invés de 1 milhão, revertendo, portando, a orientação do próprio ministério. O problema foi identificado e sanado no boletim de hoje.
O boletim epidemiológico contabiliza neste sábado (20) 45.304 casos confirmados, 92.748 casos descartados e 102.400 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas.
Na Bahia, 6.141 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. Para acessar o boletim completo, clique aqui.

fonte:Boletim da Sesab c/adaptações

Advogado Wassef diz que Flávio e Bolsonaro não sabiam do paradeiro de Queiroz

foto:Dida Sampaio/Estadão
O advogado Frederick Wassef disse à GloboNews na noite deste sábado que Jair e Flávio Bolsonaro não sabiam onde estava Fabrício Queiroz.
“Sou responsável por todos os atos que pratiquei. O presidente da República nada tem a ver com isso. E posso dizer aqui que jamais cometi qualquer ilícito. Jamais escondi Queiroz. Queiroz jamais estava escondido porque ele sequer estava sendo procurado. Não é o que estão pensando. Não é o que estão afirmando. O senador Flávio Bolsonaro não sabia disso. O presidente da República não sabia disso. Eles jamais tiveram ciência do que aconteceu agora. Jamais Flávio e o próprio presidente tiveram qualquer contato com Queiroz desde dezembro de 2018.”
fonte:O Antagonista - 20/06/2020

Viagem de Weintraub aos EUA: ‘Se não foi em missão oficial, pode ter sido fuga’, diz senador Fabiano Cantarato

Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
foto:reprodução
O senador Fabiano Contarato (Rede-ES) cobrou o Ministério da Educação sobre o caráter da viagem de Abraham Weintraub aos Estados Unidos — o MEC confirmou que o ministro está naquele país. A informação é da coluna de Guilherme Amado, da revista Época.
Segundo Contarato, Weintraub deve explicar se foi em missão oficial. Se foi, deve comprovar para que, uma vez que há restrição de entrada de brasileiros nos Estados Unidos, imposta por Donald Trump.
“Se não foi em missão oficial, podemos trabalhar com a suposição de que foi fuga”, afirmou o senador.
Na sexta-feira (19), o senador divulgou ter oficiado Alexandre de Moraes, relator no STF do inquérito das fake news, que investiga Weintraub, pedindo a proibição de o ministro deixar o país e a retenção de seu passaporte.Informações do Bahia.Ba.

No Twitter, Rodrigo Maia pede renovação 'urgente' de auxílio de R$ 600

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), reafirmou no início da noite deste sábado, 20,  ser favorável à prorrogação do pagamento do auxílio emergencial, destinado a trabalhadores informais e famílias de baixa renda como forma de abrandar os impactos negativos da pandemia do novo coronavírus.
Rodrigo Maia
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) Foto: Najara Araujo/Câmara dos Deputados

"A todos que me perguntam sobre o auxílio emergencial: sou a favor da prorrogação do auxílio de R$ 600 por mais dois ou três meses", afirmou, em sua conta no Twitter. Segundo ele, todos os indicadores apontam para uma forte queda da atividade econômica no terceiro trimestre.

Maia disse acreditar que o prolongamento do plano de ajuda conta com o apoio da maioria dos deputados. "Manter esta ajuda é premente. O governo não pode esperar mais para prorrogar o auxílio. A ajuda é urgente e é agora", afirmou.
fonte:Estadão - 20/06/2020 21h:17min.

Covid-19: Prefeitura de Irecê continua testando a população e adota restrições em 3 povoados


fotos:reprodução/ facebook


A Prefeitura de Irecê, por meio da Secretaria de Saúde, realizou na manhã deste sábado (20), mais uma ação de testagem com pedestres e também no sistema de drive-thru, na Praça Dr. Mário Dourado Sobrinho(praça do BB). Ao todo, desde o início da pandemia, 2.346 pessoas já foram testadas na cidade, e o objetivo da ação de testagem em massa é chegar a 4 mil.⁣
Na manhã de hoje foram realizados 251 testes rápidos, sendo 151 pedestres e 100 pessoas em carros, todas entre 20 e 59 anos, assintomáticas. Hoje apenas uma pessoa com resultado positivo, e de imediato foi iniciada a investigação e monitoramento, com a pessoa encaminhada para o isolamento domiciliar seguindo todas as medidas de proteção.
A faixa etária mais acometida pela Covid-19 no município de Irecê é de 20 a 59 anos, refletindo os dados epidemiológicos da Bahia (53,47%).

Continuaremos com a testagem nos PSF's para as pessoas com sintomas de problemas respiratórios, além da testagem dos contactantes dos casos positivos.

Com mais um teste positivo hoje, a cidade registra 59 casos confirmados desde o início da pandemia com 31 curados e 02 óbitos.

O prefeito Elmo Vaz(PSB) em uma live hoje no início da tarde afirmou que terá os de Itapicuru, Fazenda Nova e Umbuzeiro passarão por medidas restritivas como o fechamento de comércio por 8 dias para evitar a expensão de números de casos na zona rural. O gestor disse também que entrou em contato com o colega Silvão(MDB) prefeito do vizinho município de Presidente Dutra pedindo a colaboração com relação ao povoado de Campo Formoso.


fonte:Sec. Saúde c/adaptações

EUA: Juiz nega pedido da Casa Branca para proibir livro de Bolton

Então conselheiro de segurança nacional dos EUA, John Bolton, observa presidente dos EUA, Donald Trump
12/02/2019
REUTERS/Carlos Barria
foto:Reuters/Carlos Barria

Um juiz de Washington rejeitou neste sábado (20) um pedido da Casa Branca para impedir a publicação de um livro em que o ex-conselheiro de Segurança Nacional John Bolton faz revelações sobre o presidente Donald Trump.


O governo americano havia tentado bloquear o lançamento do volume "The room where it happened: A White House memoir" ("A sala onde tudo aconteceu: Memórias da Casa Branca", em tradução livre) alegando que a obra contém informações de inteligência confidenciais.

O pedido, no entanto, foi negado pelo juiz Royce Lamberth. O magistrado disse que a conduta de Bolton levantou "graves preocupações para a segurança nacional", mas ressaltou que a proibição ao livro não é um "remédio apropriado".

O volume será lançado na próxima terça-feira (23) e traz revelações sobre o período em que Bolton foi conselheiro para Segurança Nacional, até ser demitido por Trump, em setembro de 2019.

Tido como o grande "falcão" da política externa americana, Bolton diz no livro que o presidente pediu para a China aumentar as importações de produtos americanos para ajudar em sua reeleição e que o mandatário tem a "obstrução de Justiça como um meio de vida".

Além disso, o ex-conselheiro revela gafes de Trump, como não saber que o Reino Unido é uma potência nuclear ou perguntar se a Finlândia faz parte da Rússia.

fonte:Portal Terra - 20/06/2020 16h:47min.

Jurista Sylvio Capanema morre vítima da covid-19, no Rio


Desembargador aposentado Sylvio Capanema se somou às vítimas do coronavírus na madrugada deste sábado (20)
Jurista deixa 03 filhos juízes no Rio - foto:reprodução/Foto: Amaerj / Divulgação




O jurista Sylvio Capanema, 82, morreu na madrugada deste sábado no Rio, vítima do novo coronavírus. Ele estava internado no Hospital Copa Star, na zona sul do Rio, que confirmou a morte, sem mais detalhes. Desembargador aposentado, Capanema foi advogado, professor de Direito Civil e um dos autores do projeto de lei que resultou na Lei do Inquilinato (8.245/91).
Em uma rede social, a família de Capanema agradeceu as demonstrações de carinho recebidas durante os quase três meses nos quais ele ficou internado, lutando contra a doença. Ele era pai dos juízes do TJ-RJ Marcia Santos Capanema de Souza, João Paulo Knack Capanema de Souza e Flávia Santos Capanema de Souza.
A Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro divulgou nota lamentando a morte. "Com pesar, a AMAERJ comunica aos associados a morte do desembargador aposentado Sylvio Capanema de Souza, vítima do coronavírus. Notável magistrado, advogado e professor, ele foi vice-presidente do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro)", comunicou em seu site.
Natural do Rio, Capanema formou-se em 1960 pela Faculdade Nacional de Direito. De 1970 a 1994, exerceu o cargo de consultor jurídico da Associação dos Proprietários de Imóveis do Rio de Janeiro e da Confederação das Associações de Proprietários de Imóveis do Brasil. Foi também fundador da Associação dos Advogados do Direito Imobiliário (ABAMI).
Após 33 anos de atuação como advogado, ele ingressou na Magistratura do Estado do Rio de Janeiro em 1994, pelo quinto constitucional. No Tribunal de Justiça do Rio, Capanema atuou na 10ª Câmara Cível, junto ao atual ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux. Em abril de 2008, aposentou-se compulsoriamente, ao completar 70 anos.
"Procurei uma Justiça soberana, serena e forte. Esforcei-me em cada processo que julguei, tentando entender as partes, com seus medos e ambições. Fiz o possível para não ser um acomodado espectador da nova ordem jurídica", afirmou, ao despedir-se do TJ-RJ. Depois disso, voltou a advogar e criou o escritório Sylvio Capanema de Souza Advogados Associados.
fonte:Portal Terra - 20/06/2020

General Heleno aconselha Bolsonaro a demitir advogado

Advogado dos Bolsonaros diz que 'nunca falou' com Queiroz e nega apelido
Foto: Dida Sampaio/Estadão
O general Augusto Heleno, um dos ministros mais próximos do presidente, aconselhou Jair Bolsonaro (sem partido) a dispensar Fred Wassef, o advogado que escondia Fabricio Queiroz. A informação é da coluna de Guilherme Amado, da revista Época.
Segundo a publicação, Wassef é formalmente advogado do senador Flávio Bolsonaro, mas afirmava que também atendia Jair Bolsonaro, o que foi desmentido pela advogada do presidente.
Heleno disse ao presidente que, hoje, Wassef é mais problema que solução — o que já vinha sendo dito a Bolsonaro há tempos. Informações do site Bahia.Ba.

Educação: Antonio Medeiros assume interinamente o MEC

Foto: Divulgação/Ministério da Educação
Foto: Divulgação/Ministério da Educação
Antonio Paulo Vogel de Medeiros assumiu como ministro interino da Educação, após a exoneração de Abraham Weintraub do comando da pasta. Ele ocupava o cargo de secretário-executivo, considerado o número 2 da pasta, desde que Weintraub tomou posse, em abril de 2019. A informação é do portal G1.
Vogel tem graduação em economia e direito e pós-graduação em administração financeira. É auditor de finanças e controle desde 1998.
Ele também participou do grupo de transição do governo Bolsonaro e atuava como secretário-executivo adjunto da Casa Civil, onde Weintraub foi o secretário-executivo.
No site do Ministério da Educação, o perfil de Vogel está apresentado como abaixo:
“Servidor público federal, no cargo de Auditor Federal de Finanças e Controle, o secretário-executivo do Ministério da Educação (MEC) é formado em Economia, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e em Direito, pela Universidade de Brasília (UnB). Também possui pós-graduação em Administração Financeira, pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Atua em gestão pública há mais de 20 anos, tendo, durante esse período, ocupado funções de chefia e alta direção na Secretaria do Tesouro Nacional, nos estados do Rio de Janeiro e de Goiás, na cidade de São Paulo e no governo do Distrito Federal. No Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, foi secretário de Gestão e assessor especial no Ministério da Fazenda.
Fora do serviço público, trabalhou como consultor do Banco Mundial em finanças públicas e diretor do IRB Brasil Resseguros.
Vogel participou do processo de transição do Governo Federal. Em janeiro de 2019, assumiu o cargo de secretário-executivo adjunto da Casa Civil da Presidência da República e, posteriormente, passou a fazer parte do MEC.”

fonte:Bahia.Ba -20/06/2020

'EUA ainda estão na primeira onda do coronavírus', diz Anthony Fauci

WASHINGTON - À medida que os casos de coronavírus aumentam nos Estados Unidos, o termo “segunda onda” e a pergunta sobre se estamos no meio dela ou prestes a entrar nela dominam os noticiários. Em Estados como Arizona, Texas, Oklahoma e Flórida, o número de infecções continua subindo. Apesar disto, os planos de reabertura da economia persistem. O que exatamente define uma “segunda onda” no caso de uma pandemia?
Anthony S. Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos EUA conversou com o Washington Post e explicou como vê a covid-19 e seu desenvolvimento no mundo.
Anthony Fauci
O diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas, doutor Anthony Fauci, se encontrou com Trump em abril para discutir 
o novo coronavírus  Foto: MANDEL NGAN / AFP

 

Como podemos prever o fim de uma onda e o início de outra? É possível sinalizar esse início?
Na verdade não conseguimos prever. Você pode ter uma boa percepção dependendo de que maneira respondemos à dinâmica da infecção atual na comunidade. Você sabe, temos duas forças. Tem um vírus que, se deixado por sua própria conta, continuará a contagiar rapidamente a população. E do outro lado você tenta fazer alguma coisa para conter essa progressão do vírus pela sociedade.
Você não tem necessariamente uma ressurgência no caso de uma onda que nem mesmo acalmou. Esta é a razão pela qual eu afirmo, quando as pessoas falam de uma segunda onda no verão, que você não pode falar de uma segunda onda porque ainda estamos na primeira. E queremos acabar com ela. Depois veremos se conseguiremos manter a situação assim.
Há um número específico de casos ou testes, ou alguma outra coisa para dizer definitivamente que a primeira onda chegou ao fim?
O que você quer ver quando testa, de maneira ampla em um monitoramento, é a porcentagem de pessoas que são positivas em nossa sociedade e nos Estados Unidos - tenho de enfatizar isto -  você tem de ser cuidadoso quando fala sobre estar satisfeito em fazer isto, aquilo, ou alguma outra coisa nos Estados Unidos. Este é um país enorme. É muito heterogêneo e não pode ser visto de maneira unidimensional porque o que você consegue fazer com segurança em uma parte dele, em um Estado ou uma cidade, pode ser completamente diferente em outro por causa da dinâmica, que é distinta.
Mas o que gostaria de ver, seja numa região, Estado ou cidade, é que a porcentagem de testes positivos para a infecção continue a diminuir e diminuir até chegar a um dígito. Quando chegarmos nesse ponto, então podemos achar que há um bom controle de modo que, no caso de uma nova onda de infecções, você consegue evitar que ocorra um ressurgimento de muitos, muitos casos mais.

Já estamos vendo picos e as repercussões desses picos à medida que os Estados começam a reabrir. Que tipos de defesas ainda são importantes? Há medidas que você acha que estão sendo ignoradas ou rapidamente esquecidas?

É preciso ter cuidado com declarações generalizadas porque elas não se aplicam a todos os Estados ou cidades. A melhor maneira de evitar a infecção quando você está num local onde a dinâmica do vírus está claramente ativa é evitar a concentração de pessoas e multidões; usar máscara o tempo todo quando sabe que provavelmente vai encontrar pessoas. Você tem de ficar atento às diretrizes apropriadas para o lugar onde está. Se é uma cidade grande. Uma pequena cidade. Um condado. O que pode ser bom em uma área do país, pode não ser em uma outra região.
Além do coronavírus também temos protestos em todo o país e uma eleição daqui a cinco meses. O senhor se preocupa com a retomada dos comícios e grandes protestos?

Quando você tem uma concentração de pessoas, o risco aumenta. Não importa a razão pela qual as pessoas estão reunidas. Quando elas se juntam num espaço em que há um vírus ativo circulando na comunidade, elas correm risco. É preciso usar máscara. O melhor mesmo é evitar multidões independente de local. Se por uma razão ou outra você acha que não importa o que eu diga ou o que dizem outras autoridades de saúde, você vai se reunir em grupo de qualquer maneira, pelo menos use uma máscara. E por favor, não importa o lugar em que estiver, seja numa manifestação ou num comício, se ficar empolgado e quiser se expressar, resista à tentação de tirar a máscara. Essas são coisas que você precisa fazer.
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Em pandemias passadas vimos exemplos de ondas subsequentes que acabaram sendo mais letais do que a primeira. O senhor acha que assim será no caso do coronavírus?

Não, acho que este é um momento, eu diria, em que não temos nenhum dado para fazer uma previsão. Não precisamos necessariamente aceitar a inevitabilidade de que, se os casos diminuírem neste verão haverá uma segunda onda no outono e no inverno. Não há evidências indicando que atravessamos a primeira onda. E estamos falando do momento atual: 120 mil mortes nos Estados Unidos e mais de dois milhões de infectados. Gostaria de ver os número reduzidos a praticamente zero antes de começarmos a falar de uma segunda onda. Vamos nos concentrar neste momento presente.

Se o senhor tivesse uma ou duas recomendações - a nível nacional ou mundial - que as pessoas devem ter sempre em mente à medida que a vida começa a retornar a uma nova normalidade, quais seriam?

Uma é que esta pandemia vai acabar e estamos dentro da nossa capacidade para pôr fim a ela, tanto do ponto de vista de saúde pública e, espero, num espaço de tempo breve, com os avanços científicos que nos fornecerão intervenções na forma de vacinas e tratamentos. Mas estamos todos juntos. E é importante para a economia e o emprego e a sobrevivência das pessoas que retornemos à normalidade.
A maneira como retornaremos à normalidade é nos juntarmos para tentar e acabar com a pandemia. E você também é responsável pela sua própria saúde. Além disto, como vivemos num enorme país e numa comunidade global, o que fazemos como indivíduo terá impacto no sucesso ou não, do controle da pandemia. Assim, por favor, se atenham a isto: (sabemos que) é duro. É duro para todo mundo. Mas lembrem-se, estamos todos envolvidos nisto. Não somos peças individuais separados. Estamos juntos nessa luta. / TRADUÇÃO DE TEREZINHA MARTINO

FONTE: Allie Caren, The Washington Post, O Estado de S.Paulo/* Adriana Usero, do The Washington Post, contribuiu para este artigo
20 de junho de 2020 | 04h00

Mandetta diz que Ministério da Saúde está "sob ocupação militar"

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foto:reprodução
Luiz Henrique Mandetta, ex-ministro da Saúde concedeu entrevista à agência AFP nesta sexta-feira, 19/VI.
Demitido pelo presidente Jair Bolsonaro em abril, - em meio à pandemia do coronavírus no Brasil - Mandetta classificou como "decepcionante" a conduta do governo federal perante a crise sanitária.
Mandetta criticou, em especial, a mudança no protocolo de uso da hidroxicloroquina para pacientes com covid-19, assinada pelo atual ministro da Saúde, o general Eduardo Pazuello.
"Dizíamos que só adotaríamos como uma recomendação no ministério quando houvesse a comprovação científica [da sua eficácia]", disse Mandetta. "Não é uma questão de torcer a favor ou contra. Vemos aqui uma estratégia militar nesse tipo de publicação, quando um presidente capitão propõe e um ministro general publica esse protocolo. Me parece o mais próximo de um estudo às cegas".
O ex-ministro continua: "eles [Bolsonaro e Pazuello] são duas pessoas que não têm nenhum compromisso com a área da saúde, eles têm compromisso com a área política e da lógica militar. Infelizmente o ministério da Saúde hoje não exerce hoje uma função de gestão da saúde, é um ministério sob ocupação militar".
Mandetta também comentou a forte militarização do Ministério da Saúde - o ministro Pazuello já nomeou mais de vinte membros do Exército para cargos importantes na pasta.
"Os médicos não sabem fazer guerra e os generais não sabem fazer saúde. A história vai dizer, os números vão dizer, desde que se tenha clareza e que não haja censura a eles", afirmou.
Leia a entrevista completa no UOL.
fonte:Conversa Afiada - 20/06/2020

Advogado dos Bolsonaros diz que 'nunca falou' com Queiroz e nega apelido

Advogado dos Bolsonaros diz que 'nunca falou' com Queiroz e nega apelido
Foto: Reprodução / Dida Sampaio/ Estadão
O advogado Frederick Wassef nega que tenha abrigado Fabrício Queiroz. O ex-assessor de Flávio Bolsonaro foi preso nesta quinta-feira (18) em um escritório de Wassef em Atibaia, no interior paulista. À Folha, o advogado chegou a dizer que nunca telefonou para Queiroz, nem trocou mensagem nem falou com ninguém da família do ex-policial militar. Ele também declarou que não é o “anjo”, se referindo ao apelido dado a ele pela família do presidente. Wassef se diz vítima de uma armação para incriminar Jair Bolsonaro.

Segundo o advogado da família Bolsonaro, o escritório em Atibaia estava em obras e que “plantaram” um malote no local. "Não escondi ninguém", acrescentou Wassef. "Estão me atribuindo coisas que não fiz. O escritório estava vazio. Os móveis estavam do lado de fora da casa. Tudo estava fora do lugar", disse à Folha. Frederick Wassef tem pelo menos nove procurações para advogar em nome dos Bolsonaros: três do presidente, três de Flávio e outras três assinadas pelo vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ).

Amigo do presidente há seis anos, Wassef influencia até na estrutura do governo. Foi ele quem apresentou o secretário-executivo do Ministério das Comunicações, Fábio Wajngarten, ao então deputado Jair Bolsonaro. Na versão do advogado, também foi ele quem primeiro a incentivar a candidatura de Bolsonaro à Presidência.


fonte:BN c/adaptações 20/06/2020

Covid-19: MP-BA recomenda prefeitura de Gandu reavaliar abertura do comércio


HOTEL FLUMINENSE (Brasil Gandu) - Booking.com

foto:Booking/reprodução


Na última sexta-feira (19), a prefeitura de Gandu recebeu uma orientação do Ministério Público para reavaliar o decreto de reabertura do comércio no município. O documento ressalta o número considerável de casos de coronavírus na cidade e pele que apenas os serviços essenciais sejam autorizados a funcionar. 

Assinado pela promotora de Justiça Maria Anita Corrêa, o pedido reforça que estabelecimentos que não estejam enquadrados como necessários apresentem uma justificativa técnica e fundamentada para permanecerem abertos, além da apresentação de evidências e análises da vigilância sobre estratégias de segurança de saúde frente ao cenário local. 

A promotora solicita ainda que as estruturas dos serviços de saúde para atender a população diagnosticada com Covid-19 sejam apresentadas como finalizadas, comprovando que a cidade tem capacidade de atender um período de pico de contaminação. Com isso, ela pede a apresentação do suprimento de leitos, EPIs, respiradores, insumos médicos e testes laboratoriais e quantitativos da equipe de profissionais de saúde no município. 

Por fim, a recomendação pede ainda que a prefeitura da cidade seja transparente quanto aos numerários de diagnósticos e óbitos relacionados ao vírus. 

O comércio da cidade de Gandu foi fechado em maio e totalmente reaberto neste mês de junho. Atualmente, a cidade apresenta 244 casos confirmados para Covid-19, com 191 deles ativos, segundo o último boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab). Quatro mortes pela doença foram registradas no município

Governo Bolsonaro: Mortes por covid-19 disparam e ministros somem das entrevistas

General Eduardo Pazuello, o novo Ministro da Saúde
ministro interino Gem. Pazuello -foto:reprodução
A curva de mortes por covid-19 acelerou nas últimas semanas no Brasil. Foram quase 30.000 óbitos nos últimos 30 dias. Nesse mesmo período os ministros de Estado desapareceram das entrevistas diárias do governo sobre a pandemia.
É uma atitude diferente do que se vê em alguns outros países, quando os governantes estavam diariamente na TV nos momentos mais dramáticos do surto do novo coronavírus.
Nos EUA, tanto presidente Donald Trump como governadores de Estados mais afetados, como Andrew Cuomo em Nova York, participaram de inúmeras entrevistas à imprensa para dizer o que se passava e quais providências eram tomadas. No Brasil, no Estado de São Paulo (o mais impactado), o governador João Doria (PSDB) adota a mesma estratégia.
No governo federal, as entrevistas passaram a ser com representantes de 2º ou 3º escalão. O atual ministro interino, general Eduardo Pazuello, participava desses eventos enquanto era secretário-executivo do Ministério da Saúde, mas não fala à mídia nesses encontros desde que assumiu a pasta, em 16 de maio.
Já houve ocasiões em que vários ministros participavam, inclusive o titular da Economia, Paulo Guedes. Isso não acontece mais. Os ministros do governo de Jair Bolsonaro têm sido expostos cada vez menos a questionamentos sobre o coronavírus e seus efeitos no país. No começo de abril, era comum nas entrevistas promovidas pelo Palácio do Planalto mais de 1 ministro estar presente ao mesmo tempo, em horário próximo ao da divulgação do número de mortos confirmados pela covid-19.
Há cerca de 3 semanas, porém, apenas técnicos dos ministérios têm falado. As entrevistas –do tipo conhecido no jargão como “coletivas”, para mais de 1 jornalista ao mesmo tempo– sobre a covid-19 foram centralizadas no Palácio do Planalto em 30 de março.
Antes, o então ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta concedia entrevistas diariamente na sede de sua pasta. Ganhava protagonismo. Quando inaugurou as falas sobre o assunto no Planalto, o ministro Walter Braga Netto (Casa Civil), responsável pela alteração, disse o seguinte:
“A questão do coronavírus, devido à sua complexidade, é transversal. Abrange não apenas o esforço do Ministério da Saúde, mas também o esforço de todos os ministérios envolvidos no governo federal. A partir de hoje (30.mar.2020), esse será o novo formato da coletiva, sempre com a participação de mais de 1 ministério, para que possa trazer esclarecimento a toda a população brasileira do esforço que está sendo feito pelo governo”declarou Braga Netto.
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© Fornecido por Poder360 slash-corrigido

Poder360 compilou as presenças de ministros nessas entrevistas. Com o passar do tempo e o avançar da pandemia, o comparecimento de integrantes do 1º escalão nesses eventos diminuiu. O infográfico a seguir mostra o movimento:
© Fornecido por Poder360
Quando comparece a uma entrevista desse tipo, o ministro fica exposto a questionamentos sobre as mortes causadas pelo coronavírus e seus efeitos na sociedade brasileira. Ao ter a própria imagem transmitida enquanto fala de assunto negativo, pode ficar, na cabeça do expectador, associado à crise do coronavírus.
O tema é desconfortável ao governo. O presidente Jair Bolsonaro chegou a dizer que acabou matéria no Jornal Nacional” quando a divulgação dos dados de mortos e infectados passou para as 22h.
Braga Netto, que coordena o comitê de crise da pandemia, é quem mais apareceu nessas entrevistas: 14 vezes. Em 2º e 3º vêm os ex-ministros da Saúde Luiz Henrique Mandetta (9 vezes) e Nelson Teich (7 vezes), respectivamente. Empatado na 2ª colocação com Mandetta está Onyx Lorenzoni (Cidadania).
Atual ministro interino, Eduardo Pazuello participou dessas entrevistas quando ainda era secretário-executivo de Nelson Teich. Depois de assumir a pasta, não mais compareceu –como mostra sua agenda pública.
Pazuello respondeu a perguntas de deputados na Câmara em 9 de junho. Naquele dia, também falou com jornalistas.

Pazuello e os congressistas

O ministro interino tem menos interações com jornalistas do que os antecessores, mas tem tido contato frequente com congressistas. Em 30 dias no cargo, recebeu 15 deputados do Centrão e do PSL, partido pelo qual o presidente Jair Bolsonaro se elegeu.
© Fornecido por Poder360
A maior parte dos deputados recebidos é do baixo clero –políticos sem maior expressão no Congresso. O mais assíduo foi Hiran Gonçalves (PP-RR), que encontrou Pazuello 5 vezes.
Ao Poder360, Gonçalves disse que ele e o ministro se conhecem desde quando eram crianças, em Manaus. Assim, entre os partidos, o PP foi o mais prestigiado, seguido do PSL e do DEM.
antecessor de Pazuello, Nelson Teich, recebeu apenas 4 deputados nos 29 dias em que esteve à frente do Ministério da Saúde. Não manteve audiência com senadores.
Informações deste post foram publicadas antes pelo Drive, com exclusividade. A newsletter é produzida para assinantes pela equipe de jornalistas do Poder360. Conheça mais o Drive aqui e saiba como receber com antecedência todas as principais informações do poder e da política.
fonte:Poder360 - 20/06/2020

Economia: Mercado Livre vai implantar 1º CD na Bahia

Mercado Livre anuncia abertura de Centro de Distribuição na Bahia
foto:Divulgação
O Mercado Livre vai implantar na Bahia seu primeiro Centro de Distribuição (CD) no Nordeste e terceiro no Brasil. O CD faz parte de um plano de investimento de R$ 4 bilhões que a empresa pretende fazer no Brasil até o final de 2020. A unidade vai gerar 500 empregos diretos, quando estiver em pleno funcionamento e ficará sediada em Lauro de Freitas, numa área de 35 mil metros quadrados. Para a instalação, o empreendimento contou com amplo apoio institucional do Governo do Estado, por meio das Secretarias de Desenvolvimento Econômico (SDE), do Planejamento (Seplan) e da Fazenda (Sefaz).
“É um orgulho saber que teremos um CD deste porte na Bahia e que será o primeiro do Nordeste. A atração deste investimento é fruto de um trabalho em equipe que planeja e executa ações pensando no desenvolvimento do estado e na geração de emprego e renda para o povo baiano’, afirma o vice-governador João Leão, secretário de Desenvolvimento Econômico.
“A Bahia possui diversas vantagens logísticas para o escoamento da carga de forma mais rápida. Apresentamos para o Mercado Livre também os projetos de expansão dos diversos modais aqui na Bahia. Portanto, a decisão de implantar esta unidade em nosso estado com certeza foi acertada”, destaca o secretário do Planejamento, Walter Pinheiro.
A operação será no modelo Fulfillment, em que o Mercado Livre fica responsável por todo o processo logístico do vendedor do marketplace, do estoque de produtos ao pós-venda. O marketplace é uma plataforma, mediada por uma empresa, em que vários fornecedores se inscrevem e vendem seus produtos. O objetivo do Mercado Livre é realizar entregas no mesmo dia ou dia seguinte para Salvador, dependendo do horário da compra. Já as encomendas para o Recife poderão ser feitas em até um dia. Além de fazer entregas mais rápidas para o Nordeste, a ideia é aumentar ainda mais a oferta de frete grátis na região.
De acordo com Leandro Bassoi, vice-presidente de Mercado Envios para a América Latina, a inauguração deste CD no Nordeste é bastante estratégica para que a empresa dê um salto de qualidade na experiência do cliente do marketplace. “Buscamos realizar entregas ainda mais rápidas e a preços menores, além de ajudar os empreendedores locais a ter uma opção de logística premium sem terem que investir para isso. Esse movimento está diretamente ligado ao nosso compromisso de democratizar o e-commerce e contribuir para que nossas ações se reflitam em toda a cadeia de valor envolvida”, explica Bassoi.
A empresa também vai realizar um programa social voltado para a educação e a empregabilidade de 120 jovens da região de Lauro de Freitas em parceria com o Instituto Aliança. 
fonte:Acorda Cidade 20/06/2020

Rio: Desembargador nega prisão domiciliar para Fabrício Queiroz


O habeas corpus será julgado futuramente | Foto: Reprodução | Arquivo Pessoal - Foto: Reprodução | Arquivo Pessoal
No momento que aguardava as buscas na casa de advogado pela PC e MP foto:reprodução
Na madrugada deste sábado, 20, a desembargadora Suimei Cavaleiri, da 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, negou o pedido de substituição de prisão preventiva por domiciliar, feito pelo advogado Paulo Catta Preta ao ex- assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos- RJ), Fabrício Queiroz.
Como o processo está sob segredo de Justiça, a íntegra da decisão não foi divulgada. Ainda sem data definida, o mérito do habeas corpus será julgado pelo colegiado da 3ª Câmara Criminal.
Prisão
Na última quinta-feira, 18, Queiroz, investigado em um suposto esquema de rachadinha na Assembleia Legislativa do Rio e por lavagem de dinheiro, foi preso em Atibaia, no interior de São Paulo. A casa onde ele estava pertence a Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro.
Segundo informações dada pelo caseiro da propriedade à polícia, o caseiro afirmou que ele estava no local havia mais de um ano.
No mesmo dia o ex-assessor foi transferido para o Rio de Janeiro, onde está preso no Complexo Penitenciário de Gericinó, conhecido como Bangu 8. Por causa da pandemia de Covid-19, Queiroz ficará isolado por 14 dias, em uma cela de 6m2, com chuveiro, sanitário e pia.

Fonte: Ag. Brasil - 20/06/2020