quinta-feira, 18 de junho de 2020

SP: Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, é preso em Atibaia


Former political assistant of Senator Flavio Bolsonaro and policeman Fabricio Queiroz (R) is seen arriving to the Legal Medicine Institute (IML) in Sao Paulo, Brazil, on June 18, 2020, after been arrested by Sao Paulo Civil Police and Public Minister at the city of Atibaia, Sao Paulo state, following a request from Rio de Janeiro State Justice. (Photo by NELSON ALMEIDA / AFP) (Photo by NELSON ALMEIDA/AFP via Getty Images)
imagem:reprodução
Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro, foi preso na manhã desta 5ª feira (18.jun.2020) em Atibaia, região do Vale do Paraíba, em São Paulo. Queiroz estava em 1 imóvel do advogado Frederick Wassef, advogado de Flávio e de Jair Bolsonaro.
A prisão foi feita em operação da Polícia Civil de São Paulo e do Ministério Público do Rio de Janeiro.
Queiroz foi alvo de 1 desdobramento da operação Furna da Onça que cumpre nesta manhã mandados de busca e apreensão e de prisão expedidos pela Justiça do Rio de Janeiro. A operação apura esquema de rachadinha na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro).
Queiroz é investigado depois de constatação de movimentações bancárias atípicas em suas contas. Relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) apresentou a movimentação de R$ 1,2 milhão de 2016 a 2017.
Os pagamentos recebidos por Queiroz eram em datas próximas da folha de pagamento dos funcionários do gabinete, o que leva à suspeita de devolução de parte do salário, a chamada rachadinha.

Nota do MPRJ

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção (GAECC/MPRJ) e da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ), e o Ministério Público do Estado de São Paulo, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do (GAECO/MPSP), prenderam, nesta quinta-feira (18/06), Fabrício Queiroz. A Operação Anjo, deflagrada no início da manhã, cumpre ainda outras medidas cautelares autorizadas pela Justiça relacionadas ao inquérito que investiga a chamada ‘rachadinha’, em que servidores da Assembleia Legislativa do Estado (Alerj) devolveriam parte dos seus vencimentos ao então deputado estadual Flávio Bolsonaro. 
Contra outros suspeitos de participação no esquema, o MPRJ obteve na Justiça a decretação de medidas cautelares que incluem busca e apreensão, afastamento da função pública, o comparecimento mensal em Juízo e a proibição de contato com testemunhas. São eles o servidor da Alerj Matheus Azeredo Coutinho; os ex-funcionários da casa legislativa Luiza Paes Souza e Alessandra Esteve Marins; e o advogado Luis Gustavo Botto Maia.”

FONTE:poder 360 -18/06/2020

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