
foto:reprodução twitter
O celular de Renan Sena, ativista pró-Bolsonaro que foi preso em operação policial neste domingo (14), vai ser usado pela Polícia Federal para investigar o ataque feito ao Supremo Tribunal Federal (STF) com fogos de artifício.
Segundo fontes ouvidas pela coluna Grande Angular, do Metrópoles, o celular contém trocas de mensagens entre Renan e figuras relevantes do governo federal.
A perícia será feita pelo Instituto de Criminalística (IC) da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). O conteúdo será utilizado para embasar o inquérito aberto pelo órgão.
Durante a soltura de fogos de artifício em direção à sede do STF, na noite do último sábado (13), a voz de Renan aparece em um vídeo, narrando o ato. Ele foi preso pela PF no domingo, mas pagou fiança de R$ 1,5 mil, e foi solto à noite.
O episódio foi considerado uma afronta à instituição e gerou fortes reações por parte dos ministros do STF. O presidente do Supremo, Dias Toffoli, acionou órgãos federais e distritais para investigarem os ataques.
A Procuradoria-geral da República vai iniciar uma investigação, e o ministro Alexandre de Moraes, que comanda o inquérito das fake news, deve apurar o caso também.
Renan da Silva Sena fez parte, como funcionário terceirizado, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, mas foi demitido em maio. Ele era analista de projetos do setor socioeducativo, por meio da G4F Soluções Corporativas Ltda. A empresa presta serviços nas áreas de apoio administrativo e operacional à pasta, pelo valor de R$ 20 milhões.
O ex-servidor costuma publicar conteúdos apoiando o presidente Jair Bolsonaro nas redes sociais, e é acusado de ter agredido enfermeiras durante uma manifestação na Praça dos Três Poderes, no dia 1º de maio.
fonte:BN -15/06/2020
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