• Praça do Feijão, Irecê - BA

sábado, 4 de maio de 2019

MG: Gráficas não comprovaram serviços para candidatas laranjas do PSL,aponta PF

[Gráficas não comprovaram serviços para candidatas laranjas do PSL ligadas a ministro, aponta PF]
Atual ministro do Turismo era o presidente do PSL em Minas -foto:reprodução

A Polícia Federal não encontrou em gráficas de Minas Gerais indícios de que elas realmente tenham trabalhado para candidatas laranjas do PSL ligadas ao ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio.
Nas buscas realizadas durante operação da PF no estado na última segunda-feira (29), não foram localizados registros físicos que indicassem que os serviços tenham efetivamente sido prestados —recibos e ordens de serviços de outras candidaturas, por exemplo, foram encontrados.
Segundo o jornal Folha de S. Paulo, o resultado reforça a suspeita da polícia de que ou as gráficas não produziram nada do que foi declarado pelas candidatas ou fizeram o material para outras pessoas.
Agora, a PF faz perícia em computadores. No entanto, quase todas as empresas já sinalizaram que não haveria nada guardado. Após a operação, ao menos dois representantes das firmas foram ouvidos. A polícia considera que as quatro candidatas mentiram em suas prestações de conta. Informações do site BNews.

Salvador: Policial civil é morto durante assalto a coletivo na BR-324(águas Claras)


[Policial civil morre após ser baleado durante assalto a ônibus na BR-324]

Um investigador da Polícia Civil morreu, na tarde deste sábado (4), após ser baleado por criminosos durante um assalto na BR-324, trecho do bairro de Águas Claras, em Salvador. A vítima foi identificada como Pedro Rodrigues do Carmo Filho.
Informações preliminares apontam que o policial presenciou dois homens praticando um assalto no interior de um coletivo. Segundo relatado por testemunhas, ele tentou impedir a ação criminosa, rendeu um dos bandidos, mas foi baleado pelo segundo assaltante.
O investigador foi atingido por três disparos de arma de fogo. Ele chegou a ser socorrido para o Hospital do Subúrbio, mas não resistiu aos ferimentos, conforme informações do repórter Marcelo Castro, da RecordTV Itapoan
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, um dos criminosos foi baleado pelo investigador durante o assalto. O homem, ainda não identificado, foi localizado por equipes da Operação Gemeos e encaminhado para o Hospital do Subúrbio.
Policiais militares e civis de outras unidades da capital fazem diligências em Águas Claras para identificar e prender os demais envolvidos. O caso é conduzido pela Força-Tarefa que investiga a morte de policiais. Qualquer informação sobre os autores deve ser repassada através do Disque-Denúncia (71- 3235-0000). Informações do site BNews.

Na contramão do discurso oficial, MEC congela R$ 2,4 bi da educação básica


                                Sede do IFBA - IRECÊ  - BAHIA foto:reprodução
SÃO PAULO – Apesar do discurso do governo federal de dar prioridade à educação básica pública, ao menos R$ 2,4 bilhões para investimentos em programas do ensino infantil ao médio foram bloqueados pelo Ministério da Educação (MEC). É o que mostra levantamento da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições de Ensino Superior (Andifes), feito a pedido do Estado, com dados públicos.
O contingenciamento vai na contramão do que defende o presidente Jair Bolsonaro(PSL) desde a campanha eleitoral: o aumento de investimento para a educação básica em detrimento do ensino superior.
Pedro II
Diretores do Colégio Pedro II, no Rio, falam em 'implicações devastadoras' após o corte de 36,37% no orçamento da instituição, a mais antiga da rede federal de ensino básico Foto: Wilton Junior/Estadão
Questionado sobre a contenção agora notada na educação básica – que já chegaria a R$ 7,98 bilhões (veja abaixo) conforme o estudo da Andifes, o MEC disse que está cumprindo com o contingenciamento estabelecido pelo governo federal.
Para garantir que cumprirá a meta fiscal, a equipe econômica estabeleceu que cerca de R$ 30 bilhões dos gastos previstos ficarão congelados. Desse total, determinou até agora que R$ 7,4 bilhões viriam do MEC. Questionado o motivo dos cortes na educação básica, o ministério afirmou que “ainda não é possível informar quais áreas serão afetadas e nem em quanto” e que “estuda a melhor forma de cumprir a determinação do governo”. O ministério não respondeu sobre a diferença de R$ 500 milhões encontrada na comparação com os números da Andifes.
O levantamento da associação, com dados do Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento do Ministério da Economia, aponta que os bloqueios na pasta não pouparam nenhuma etapa da educação. O MEC bloqueou, por exemplo, R$ 146 milhões dos R$ 265 milhões previstos para construção ou obra em unidades do ensino básico. O valor poderia ser destinado a prefeituras para creches.
Foram retidos recursos até mesmo para modalidades defendidas pelo presidente e pela equipe que comanda o ministério, como o ensino técnico e a educação a distância. Todo o recurso previsto para o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico (Pronatec), R$ 100,45 milhões, está bloqueado. O Mediotec, ação para que alunos façam ao mesmo tempo o ensino médio e técnico, tem retidos R$ 144 milhões de R$ 148 milhões.
Foram bloqueados recursos para a compra de mobiliário e equipamentos para as escolas, para capacitação de servidores, educação de jovens e adultos e ensino em período integral. Também houve pequena contenção em programas importantes de permanência das crianças mais pobres na escola, como merenda (R$ 150,7 mil) e transporte escolar (R$ 19,7 milhões).
Mônica Gardelli, superintendente do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação e Cultura (Cenpec), diz que a “fragmentação” criada pelo ministro entre o ensino básico e superior é ruim para a educação pública.
“Nossa maior defesa é por mais recursos para a educação básica, mas não queremos que sejam retirados das universidades. A educação tem de ser pensada de maneira integrada. Para onde vai esse menino do ensino médio de hoje, se não houver universidade nos próximos anos? Ou onde vamos encontrar bons professores sem o investimento nas graduações?”
O contingenciamento atingiu a única e mais antiga instituição federal de ensino básico do País, o Colégio Pedro II, no Rio. Os diretores divulgaram uma nota, apontando para o risco de “implicações devastadoras” à instituição, com o congelamento de 36,37% do orçamento de custeio. A escola teve o bloqueio de R$ 18,57 milhões.

‘Bálburdia’

Na segunda, Weintraub disse ao Estado que iria penalizar com bloqueio de recursos especificamente universidades que promovem “balbúrdia”. Ele afirmou que cortaria a verba de três instituições. Porém, no mesmo dia, segundo o levantamento da Andifes, já havia feito parte do bloqueio para outras universidades e institutos federais, hospitais universitários, para o programa de Financiamento Estudantil (Fies) e diversas ações da educação básica.

Bloqueio das federais chega a R$ 2,2 bilhões

As universidades federais do País tiveram R$ 2,2 bilhões bloqueados para uso, o que corresponde a 25,3% do que elas tinham de recursos para investimento e custeio de suas instalações e cursos no ano – fora o salário de servidores. Como estão desde 2015 sem correção dos orçamentos pela inflação, as instituições temem não conseguir manter todas as atividades de ensino, pesquisa e extensão.
“Estamos há anos nos adaptando a orçamentos cada vez menores e mais alunos. Chegamos ao limite”, diz Reinaldo Centoducatte, presidente da Andifes e reitor da Universidade Federal do Espírito Santo. Para se adequar ao novo orçamento, as instituições dizem que vão ter de cortar despesas como energia elétrica e serviços como limpeza e segurança. 
Uma das maiores e mais prestigiadas do País, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) teve 39,74% das verbas bloqueadas, o que representa R$ 114 milhões. Além das despesas básicas, a instituição diz que o contingenciamento vai impedir o “desenvolvimento de obras e compra de equipamentos utilizados em instalações como laboratórios e hospitais”.
Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), onde o ministro é professor, diz que o bloqueio de recursos vai forçar a instituição a reduzir custos com água, luz e contratos de manutenção. Em nota, a reitoria disse que vai discutir com a comunidade a situação. 
O bloqueio de verbas para os institutos federais foi superior ao das universidades, com contingenciamento de 34,5%. “Antes estávamos enxugando a gordura para reduzir custos. Agora, estamos raspando o osso. Não temos mais como reduzir os gastos sem prejudicar a qualidade do ensino”, disse Luís Claudio Lima, diretor do câmpus de São Paulo do Instituto Federal de São Paulo (IFSP). 
Situação semelhante enfrenta a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a qual já anunciou que vai deixar de pagar contas de água e luz se confirmado o corte de 30%. Haverá, ainda, conforme aviso assinado pela reitora Sandra Almeida e pelo vice-reitor Alessandro Moreira, falta de recursos para compra de insumos para laboratório e salas de aula.

"Reconhecemos que o cumprimento da Lei Orçamentária Anual, aprovada pelo Congresso Nacional em 2018, é condição fundamental para manter a qualidade de nossas instituições", ressaltou o comando da universidade, no texto. A reitoria disse ainda que vai buscar defender a aplicação do orçamento previsto via parlamentares e associações. 
FONTE:ESTADÃO/ COLABOROU FABIO GRELLET E LEONARDO AUGUSTO, ESPECIAL PARA O ESTADO

Pará: Homem deixa técnico pendurado no poste após corte de energia em Barcarena

Homem deixa técnico pendurado no poste após corte de energia
foto:reprodução
Revoltado ao ter seu fornecimento de energia elétrica interrompido, um cliente retirou a escada e deixou pendurado no poste o técnico que executou o serviço. O caso ocorreu na última segunda-feira no Pará, na cidade de Barcarena, que fica a 114 quilômetros da capital Belém.
De acordo com testemunhas, o homem alegou que estava em dia com os pagamentos e que, por este motivo, o técnico não deveria cortar sua luz. Diante da insistência do técnico, ele teria, então, removido a escada. Uma imagem mostra o funcionário das Centrais Elétricas do Pará (Celpa) pendurado no alto do poste.
Nas redes sociais, moradores da região comentaram o episódio. Uns criticaram o atendimento dos técnicos da empresa, enquanto outros reprovaram a atitude do cliente por considerar que o funcionário estava apenas cumprindo ordens. De acordo com uma vizinha, o rapaz teria ameaçado o técnico com um facão.
"Sou vizinha, vi quando ele jogou a escada e ficou xingando os rapazes da Celpa. Um deles correu aqui para dentro da loja, pois o consumidor estava com um facão", relatou uma mulher.
De acordo com um amigo do cliente, ele teria sido enganado pelo técnico. Ao argumentar que estava com os boletos em dia, o funcionário pediu que ele buscasse os papéis para comprovar o pagamento, e o cliente teria atendido. Ao retornar, porém, o técnico já teria interrompido a energia, gerando toda a confusão.
"A história é outra. Lógico que isso não justifica a agressão, mas não houve bom senso por parte do prestador de serviços. Isso só serve para provar que o cinto de segurança que ele usava funciona muito bem", opinou.
Um terceiro deu razão ao rapaz, dizendo que ele mesmo já tinha feito algo parecido com técnicos da Celpa — e por mais de uma vez.
"Nós consumidores e pais de família às vezes perdemos sim a cabeça com esses funcionários arrogantes da rede Celpa. Eu mesmo já joguei um com a escada e tudo duas vezes quando ele subiu no poste. Eu sei muito bem o que poderia ter acontecido com ele. Porém, eu fui destratado e insultado pelo amigo dele e, mesmo provando que eu estava em dia com os pagamentos, ele disse que tinha uma ordem de corte e não me deixou nem ligar para a Celpa e para pedir explicações. Mas, graças a Deus, foi só um susto e duas quedas, nada mais", contou um homem.
Em nota, a Celpa afirmou que "repudia todo e qualquer ato de violência, assim como ações que venham a colocar em risco a vida de pessoas que estão atuando na prestação de serviços". A concessionária informou que acompanha a apuração do caso junto às autoridades e que "tomará as medidas legalmente cabíveis para coibir práticas desta natureza".
Fonte: iBahia/reprodução

Rio: Multa a doméstica que postou crítica a médico é desproporcional, dizem juristas

Facebook
imagem:reprodução
Absurda’, ‘desproporcional’ e ‘mal dimensionada’. Assim advogados classificaram a condenação de R$ 10 mil imposta à doméstica Vera Lúcia Lopes, 49, por postar no Facebook uma foto com uma ironia a dois médicos que conversavam enquanto sua sobrinha, depois de atendida, aguardava para ser internada.
Vera foi processada por um médico da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Campo Grande, na zona oeste do Rio.
Na legenda de sua postagem na rede social, ela afirmava que, ‘enquanto os pacientes padeciam, os médicos ficavam batendo papo’.
O médico diz que passou a ser questionado por algumas pessoas sobre a suposta conduta e, por isso, resolveu ir à Justiça. Ele afirma que no momento da foto conversava com uma médica que tinha dúvidas sobre o caso de uma paciente.
Coordenadora executiva do programa de pós-graduação do EDB (Escola de Direito do Brasil), Mônica Sapucaia Machado considerou a decisão ‘absurda’.
“Ela não mentiu, ela apenas apontou algo que viu. A retirada da imagem já seria suficiente. Mesmo um pedido de desculpas público já bastaria. A sanção está mal dimensionada e, de certa forma, viola o direito de expressão. Acredito que será revertido no tribunal se ela tiver um bom defensor”, avalia Mônica Sapucaia.
Paula Salgado Brasil, especialista em direito constitucional, também considera ‘desproporcional’ a punição.
Ela lembra que liberdade de expressão não comporta ataques à honra, mas a sanção não pode ser inexequível. “Se houve crime de difamação ou injúria, a multa não pode ser impossível de pagar. Uma empregada doméstica que ganha um salário mínimo por mês não terá como pagar 10. Isso significaria 10 meses de trabalho, de vida dela.”
A advogada Fernanda Zucare, especialista em Direito do Consumidor, concorda com Paula Salgado. “Foi totalmente desproporcional os valores aplicados na condenação, tendo em vista a condição socioeconômica e financeira da paciente, sendo passível de recurso.”
O criminalista João Paulo Martinelli também vê ‘exagero’ na sentença e destaca que ninguém pode ser preso no Brasil por dívida.
Ele afirma que ainda cabem recursos. “Se o Tribunal de Justiça manteve a decisão, ainda há recursos para o Superior Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal Federal), mas que dificilmente mudarão o resultado. Se foi decisão apenas de primeira instância, cabe recurso de apelação cível ao TJ-RJ”, explica.
O criminalista e constitucionalista Adib Abdouni concorda que há desproporção na pena, ‘a recomendar a necessidade de sua redução em grau recursal’.

fonte:Estadão 04/05/19 -12:00

EUA: Avião com 136 pessoas derrapa e cai em rio na Flórida

Vinte e uma pessoas tiveram ferimentos leves durante o pouso - Foto: Flórida Sheriff's Office | AFP
Foto: Flórida Sheriff's Office AFP/reprodução

Um avião comercial do modelo Boeing 737 derrapou no rio St. John, perto Jacksonville, na Flórida, após a aterrissagem na sexta-feira, 3. Havia 136 pessoas a bordo e, de acordo com o prefeito de Jacksonville, Lenny Curry, todos sobreviveram. Vinte e uma pessoas tiveram ferimentos leves durante o pouso, realizado durante uma tempestade.
Boeing 737
O avião não chegou a submergir e tinha partido com quatro horas de atraso da Baía de Guantánamo, em Cuba, e chegou às 21h40 (horário local) em Jacksonville.
A advogada Cheryl Bormann, que estava no voo, relatou a experiência "aterrorizante". "Nós descemos, o avião literalmente bateu no chão e balançou. Ficou claro que o piloto não tinha controle total o avião."
Quando o avião virou de lado e saiu da pista, ela bateu a cabeça em uma bandeja de plástico no banco à frente. "Estávamos na água, mas não sabíamos se era um rio ou oceano." Cheryl disse ter sentido um forte cheiro de combustível.
De acordo com a advogada, os passageiros conseguiram sair do interior do avião e ir para uma das asas com a ajuda de militares, que formavam grande parte da tripulação.
Segundo o prefeito, equipes trabalham para controlar a quantidade de combustível que se espalha pela água.
A polícia da cidade divulgou uma foto do avião, na qual é possível ver que trata-se de uma aeronave da Miami Air International, que, até o momento, não se pronunciou sobre o acidente.

fonte:atardeonline

Minas: Ônibus que levava jogadores Sub-15 do Bahia deixa 2 mortos e 12 feridos em acidente na BR-251


fotos:reprodução/whattsapp/site aconteceu no vale

Um acidente envolvendo um ônibus e um caminhão deixou 24 pessoas feridas e duas vítimas fatais na manhã deste sábado (4) na BR-251, próximo a cidade Santa Cruz de Salinas. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o ônibus transportava uma delegação de futebol juvenil  Sub-15 do time do Bahia e bateu de frente com o caminhão. As informações foram atualizadas pelo Corpo de Bombeiros às 9h20.
As vítimas fatais são os motoristas do ônibus e do caminhão, que ficaram presos às ferragens após o impacto. Unidades do Samu e Bombeiros, com ajuda de aeronave, estão no local. Os feridos
foram levados para hospitais de Salinas e Taiobeiras, além de Montes Claros, onde foi feito
transporte por aeronave de uma vítima grave.
A Polícia Rodoviária Federal acompanha a ocorrência e a causa do acidente ainda é desconhecida. Até a publicação desta matéria, a ocorrência segue em andamento, e a pista está interditada na
altura do km 235. Parte da carga do caminhão, que transportava eletrodomésticos, foi saqueada
por populares que passavam pelo local do acidente.

O motorista ônibus Carlos Oliveira Pacheco não resistiu à colisão frontal com uma carreta na região de Salinas, em Minas Gerais, e faleceu. Ele era funcionário da MS Turismo, 
De acordo com as primeiras informações da assessoria do Bahia, os atletas e o treinador estão bem.


fonte:G1 Grande Minas e BN

sexta-feira, 3 de maio de 2019

Ministra Damares decide demitir Tia Eron por falta de "produtividade" em ministério

Damares decide demitir Tia Eron por falta de produtividade em ministério
Foto: Reprodução / Agência Câmara/reprodução

Damares teria se incomodado com a quantidade de pessoas "ligadas à esquerda" que ela teria nomeado para a pasta.



Damares Alves teria decidido demitir a ex-deputada federal baiana Tia Eron (PRB) da secretária nacional de Políticas para as Mulheres. De acordo com o jornal Estado de S.Paulo, a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos ligou esta semana para Tia Eron para se queixar da produtividade dela.

Damares também se preocupou em avisar ao presidente do PRB, o deputado federal Marcos Pereira (SP). A exoneração deve ser publicada no Diário Oficial da União nos próximos dias.

A secretária-adjunta Roseane Cavalcante de Freitas, conhecida como Rosinha da Adefal (Avante-AL), deve assumir interinamente a cadeira deixada pela baiana. 

Damares teria se incomodado com a "falta de produtividade" de Tia Eron no ministério e também com a quantidade de pessoas "ligadas à esquerda" que ela teria nomeado para a pasta. Inconformada com as críticas, Tia Eron ligou para a prefeitura de Salvador - onde foi secretária Municipal de Promoção Social e Combate à Pobreza - para checar se a passagem dela por lá também tinha sido considerada negativa.

Ex-deputada federal, Tia Eron não conseguiu se reeleger no último ano. Sem mandato, ela também perdeu a presidência do PRB na Bahia. A cúpula do partido anda insatisfeita com os posicionamentos dela.

fonte:BN

Institutos federais na Bahia também sofrem cortes de verbas

                             Sede do IFBA em Irecê- foto:reprodução
Após o Ministério da Educação anunciar o bloqueio de 30% da verba das instituições de ensino federais, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano (IF Baiano) e o Instituto Federal da Bahia (IFBA) confirmaram bloqueio de repasses.
Por meio de nota, o IF Baiano informou que ficou ciente do corte desde a última terça-feira (30), após o bloqueio automático do governo federal.
Já o reitor do IFBA, Renato da Anunciação Filho, contou que o bloqueio do dinheiro destinado à instituição foi notado nesta sexta-feira, através do sistema do governo federal pelo qual os diretores têm acesso às informações sobre as verbas das instituições de ensino.
"Até ontem, não tinha nada no sistema. Esse corte impacta em ações prioritárias, como vigilância, limpeza e recepção. Acredito que teremos que reduzir a vigilância em quase 50%", contou o reitor.
O corte de repasses às instituições federais virou o centro de polêmica no país, após o ministro da Educação, Abraham Weintraub, anunciar, em entrevista ao Estado de São Paulo, que iria cortar recursos de universidades federais que apresentassem desempenho acadêmico fora do esperado e, ao mesmo tempo, estivessem promovendo "balbúrdia".
Na lista, estavam a Universidade Federal da Bahia (Ufba), Universidade de Brasília (UnB) e a Universidade Federal Fluminense (UFF).
Por meio de nota, o IF Baiano informou que o corte, que corresponde a 30% do orçamento total, foi realizado no montante voltado à capacitação e funcionamento.
Diante desse cenário, a Instituição já determinou algumas medidas de contingenciamento orçamentário:
* Revisão das ações que envolvem orçamento de custeio, tais como: reuniões, cursos de capacitação, eventos e viagens técnicas;
* Revisão dos contratos continuados;
* Revisão dos custos com as unidades educativas de produção;
* Reuniões de colegiados, grupos de trabalho, comitês e comissões deverão ser feitas, prioritariamente, via web
* Racionalização do consumo de água e energia;
* Revisão no número de impressões, dando preferência a versão digital dos documentos;
* Redução do uso de veículos oficiais.
Já com relação ao IFBA, o reitor Renato da Anunciação Filho disse ainda que, desde o final de 2016, a instituição sofre com cortes anuais de cerca de 20%, mas que o mais recente foi a maior porcentagem de bloqueio. Diante da redução de verbas, o Ifba implantou algumas técnicas de sustentabilidade, para reduzir o valor das contas.
"Fazemos coleta de chuvas para regar o jardim, a unidade de Lauro de Freitas [Região Metropolitana de Salvador] usa energia solar e já não paga nada no valor da luz. A gente vem trabalhando a sustentabilidade, só que agora estamos no limite e não temos mais onde cortar", revelou Renato.
Por meio de nota, o Ministério da Educação (MEC) informou que o critério utilizado para o bloqueio do orçamento foi operacional, técnico e isonômico para todas as universidades e institutos, em decorrência da restrição orçamentária. O bloqueio foi de 30% para todas as instituições.
Segundo o MEC, o bloqueio decorre da necessidade do Governo Federal se adequar ao disposto na Lei de Responsabilidade Fiscal. O bloqueio preventivo incide sobre os recursos do segundo semestre para que nenhuma obra ou ação seja conduzida sem que haja previsão real de disponibilidade financeira para que sejam concluídas.
O ministério disse, ainda, que até o momento, todas as universidades e institutos já tiveram 40% do seu orçamento liberado para empenho.
Institutos
De acordo com o reitor do IFBA, a instituição possui 24 unidades em 21 campi espalhados entre Salvador e cidades do interior, como Barreiras, Brumado, Euclides da Cunha, Eunápolis, Feira de Santana, Irecê, Ilhéus, Jacobina e entre outros.
Além disso, o IFBA conta com média de 32 mil alunos, entre presenciais e da educação à distância. Os alunos são de cursos técnicos, pós-graduação mestrado e doutorado.
Já o IF Baiano possui 12.920 estudantes entre campi de 14 municípios da Bahia: Alagoinhas, Bom Jesus da Lapa, Catu, Governador Mangabeira, Guanambi, Itaberaba, Itapetinga, Santa Inês, Senhor do Bonfim, Serrinha, Teixeira de Freitas, Uruçuca, Valença e Xique-Xique. O IF Baiano também atua com polos de Educação a Distância (EaD). 

fonte: G1 Ba.

Bahia: Prefeitura anula concurso suspeito de fraude e exonera 124 servidores

foto:reprodução
A prefeitura de Tanque Novo, cidade de 17 mil habitantes, no sudoeste da Bahia, anulou nesta sexta-feira (3) um concurso público realizado em 2015. Além disso, determinou a exoneração de 124 servidores, devido às diversas suspeitas de fraude no certame.
A informação consta na conclusão do processo administrativo disciplinar, publicado no Diário Oficial do Município. Foi determinado ainda que cada secretaria municipal informe necessidade de contratação temporária, o que deve ocorrer dentro de um prazo de 60 dias.
No mesmo documento, a prefeitura anunciou a realização de um processo seletivo simplificado para contratação temporária (por até 2 anos) e ocupação dos cargos que ficarão vagos devido às exonerações. Nesse tempo, será realizado novo concurso.
O advogado Eder Adriano Neves David, que atua na defesa dos servidores, criticou o processo administrativo realizado pela prefeitura de Tanque Novo. “Finalmente o prefeito Vanderlei Cardoso (PCdoB) cumpriu a ameaça. Absurda essa decisão”, reclamou.
Segundo o advogado, o prazo de alegações finais encerra em 22 de maio, conforme o novo Código do Processo Civil. "Eu estava preparando as alegações finais. Vamos entrar na Justiça para reaver essa decisão”, afirmou.
Segundo ele, a situação é de desespero entre os servidores. "Os motoristas de ambulância querem saber se vão trabalhar amanhã ou não, no plantão do hospital. Têm nutricionistas, odontólogos, psicólogos, auxiliar de serviços gerais, muita gente que foi exonerada com essa decisão absurda”, completou.
Em nota ao CORREIO, a prefeitura de Tanque Novo informou que “hoje apenas foi publicada a decisão do processo administrativo, sendo que as exonerações serão publicadas nesta segunda-feira (6)”.
“Entretanto, logo após repercutir a decisão, muitos concursados já não compareceram aos seus postos de trabalho. O setor mais atingido foi o da saúde, já que as substituições seriam nesta segunda-feira”, afirma o comunicado.
A prefeitura não informou o número total de servidores do município, mas disse que “já tem escala para manter o funcionamento do hospital e pessoas que serão contratadas precariamente para suprir as demandas”.
A atual gestão também tem enfrentado problemas por conta da contratação irregular de servidores e da não comprovação do pagamento aos funcionários públicos. Ao julgar os gastos de 2017, aprovados com ressalvas, o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), aplicou uma multa de R$ 10 mil ao prefeito Vanderlei Marques Cardoso e o condenou a devolver aos cofres públicos uma quantia de R$ 76.645,20.
Após o julgamento, contudo, o gestor apresentou documentação complementar que comprova o pagamento das folhas salariais dos servidores no montante de R$ 69.005,40 e processos de pagamento no valor total de R$ 7.639,80. O TCM, então, eliminou a punição pelo ressarcimento aos cofres municipais, manteve a aprovação com ressalvas das contas e a multa de R$ 10 mil foi reduzida para R$5 mil.
Outro problema apontado pelo TCM na gestão de Vanderlei Cardoso foi o gasto com festejos juninos de 2017, considerados “irrazoáveis”. O gestor foi multado em R$ 5 mil, em decisão no dia 7 de junho de 2018.
O TCM considerou que “as despesas no montante de R$ 584.455,75 violaram os princípios da economicidade e razoabilidade, principalmente pela grave situação de seca enfrentada pelo município, que perdurou durante todo o ano de 2017”.
Além dos gastos considerados altos, “o gestor cometeu diversas irregularidades em procedimentos licitatórios realizados para a contratação de serviços relativos aos festejos juninos”.
Ainda de acordo com o TCM, “os processos não apresentaram as razões para a escolha dos fornecedores ou executantes dos serviços, nem as justificativas para os preços contratados e sua compatibilidade com aqueles praticados no mercado”.
Problemas desde o início
Realizado pelo ex-prefeito José Messias Carneiro (PMDB), o Dedé, o certame de 2015 previa 55 vagas e foi à frente mesmo com recomendação contrária do Ministério Público da Bahia (MP-BA), que viu suspeitas de irregularidades no edital do concurso.

No ano seguinte, quando ocorreram eleições municipais, Dedé fez novas convocações, além das previstas no edital. Supostamente, ele tinha como objetivo influenciar na eleição do sobrinho Paulo Ricardo Bonfim Carneiro (MDB).
Nas eleições, contudo, quem saiu vencedor foi o atual gestor Vanderlei Marques Cardoso, que logo que assumiu o cargo mandou criar uma comissão para investigar o concurso.
Um relatório inicial, publicado em setembro de 2017, apontou diversas irregularidades, como 61 cartões de respostas das provas supostamente preenchidos por uma só pessoa.
A comissão mostrou que havia diferença de tinta de caneta usada na assinatura dos candidatos e no preenchimento dos quadros de respostas do gabarito, e que “tais evidências são sugestivas de fraude”.
Outro fato relevante para a comissão é que a assinatura da candidata à vaga de enfermagem Suziane Pimenta Carneiro, sobrinha do então vice-prefeito Sebastião Pimenta, estava em dois cartões de resposta - um dela mesma e outro de Silvia Maria de Souza. Suziane foi convocada.
Amparado em decisão liminar (temporária) de primeira instância, que em novembro de 2017 suspendeu a validade do concurso após ação civil pública do MP-BA, baseada também no relatório, Cardoso exonerou em dezembro de 2017 os 124 concursados.
Os servidores recorreram ao TJ-BA, que em 27 de novembro de 2018, por meio da desembargadora Carmem Lúcia Santos Pinheiro, da Quinta Câmara Cível, determinou que eles fossem reintegrados. Segundo ela, á época, eles não tiveram direito ao contraditório na investigação realizada pela comissão da prefeitura de Tanque Novo.
Por outro lado, a desembargadora reconheceu a decisão de primeiro grau que determinou a suspensão do concurso devido às irregularidades, manteve-o suspenso e determinou que a prefeitura se abstivesse de convocar ou nomear novos candidatos.
Relações entre empresas
As supostas irregularidades apontadas no concurso de Tanque Novo, pelo relatório da comissão da prefeitura, iniciaram na fase da licitação interna para escolha da empresa que realizaria o certame.

Nesta fase, apresentaram cotações de valores a FJ Futura, a Alpha Concursos e o Instituto de Estudos Pesquisas e Desenvolvimento Municipal (IEPDM), entre as quais, diz a comissão, havia relações familiares e profissionais.
A vencedora foi a empresa FJ Futura, de propriedade de Fabiano de Sá Alves, irmão do dono da Alpha, Altamir Alves Júnior. As duas empresas possuem endereços idênticos em Vitória da Conquista e na cidade vizinha de Barra do Choça.
Ambas estão em locais onde não há nenhum tipo de identificação, e o mesmo ocorre com a IEPDM (sede em Feira de Santana), conforme afirma o relatório da comissão, que aponta que Fabiano de Sá Alves é diretor-financeiro da Alpha.
O CORREIO esteve com Sá Alves no endereço da empresa em Vitória da Conquista, mas no lugar da FJ Futura está uma gráfica. Alves não quis dar entrevista e pediu que a reportagem procurasse o seu advogado, Luciano Sepúlveda.
Altamir Alves Júnior, que é advogado, defendeu a IEPDM, cujo dono é Albertone Oliveira Amorim, num processo em que ela foi acusada de plagiar questões da internet na realização do concurso da prefeitura de Coaraci, em 2011.
Por causa do plágio em provas de matemática, o concurso foi suspenso e as provas tiveram de ser novamente aplicadas. Altamir aparece ainda como defensor da JF Futura na realização do concurso público da cidade de Cordeiros, em 2013.
O escritório da Alpha em Vitória da Conquista, que fica a cinco casas da sede da FJ Futura, no bairro Sumaré, está fechado e não há nada que o identifique. Ao CORREIO, a FJ Futura, a Alpha e a IEPDM negaram haver conluio entre elas na licitação.
A FJ Futura venceu a licitação por oferecer o menor valor, de R$ 40 mil, e acabou sendo contratada por R$ 35 mil. Seria uma economia, mas a gestão do ex-prefeito Dedé fez aditivo de R$ 65.319,50, totalizando o valor do concurso em R$ 100.319,50.
Com a licitação ganha, Altamir Júnior (dono da Alpha e administrador) atuou como responsável técnico da FJ Futura. Nas eleições de 2016, ele doou R$ 1.000 para a campanha do sobrinho do ex-prefeito Dedé e atuou como advogado no processo eleitoral.
Além das proximidades entre empresários e políticos, a comissão descobriu, após perícia forense, que as assinaturas de Dedé foram falsificadas na homologação para escolha da FJ Futura e na homologação final do concurso – essas falsificações também foram reconhecidas pela Justiça.
São apontados também erros na abertura de inscrições e existência de tumulto e desinformação de candidatos no dia da realização do concurso, com prejuízo na igualdade de condições.
Outro lado
O advogado Luciano Sepúlveda, ao ser questionado pelo CORREIO sobre o que motivou o aditivo que elevou o valor do concurso em mais de R$ 100 mil, afirmou que o aumento de custos não foi irregular.

Ele explicou que o valor engloba um pagamento direto pela prefeitura e um percentual das inscrições. “Isso é natural, não se sabe os custos, uma vez que eles são diretamente ligados ao número de inscritos”, disse.
“Se houver mais inscritos, terá mais custos e vice-versa. Mas o valor não saiu dos cofres do município, e sim de um percentual das inscrições. Tudo isso consta no contrato que foi publicado no Diário Oficial, não foi feito às escondidas”, afirmou.
Sobre as relações familiares e profissionais entre as empresas e do dono da Alpha com o ex-prefeito Dedé, o advogado disse que “a Alpha forneceu cotação de preços, mas não concorreu com a FJ Futura”.
Para o advogado, “mesmo que as empresas tivessem disputado a mesma licitação, não haveria ilegalidade nisso, já que a lei federal que a regulamenta [nº 8.666/93] não proíbe essa situação.”
As supostas irregularidades encontradas nos cartões de respostas pela comissão da prefeitura que investiga o concurso são, para o advogado, “inverídicas e motivadas por disputas políticas do município, cuja empresa que represento está sendo envolvida”.
Sepúlveda diz que “essas alegações jamais serão comprovadas porque inexistem”. E quanto às convocações dos aprovados, afirmou que “são da competência exclusiva da prefeitura”.
O advogado e administrador Altamir Alves Júnior informou que sua empresa atua no mercado há mais de 17 anos, e não tem “nada que macule ou manche sua conduta”. Garantiu ainda que a Alpha participou apenas da primeira fase da licitação.
“Saliento que a Alpha não participou da fase externa da licitação, que é a efetiva disputa entre empresas, onde houve a escolha da proposta financeira mais vantajosa para o município na época”, afirmou.
Ele disse que foi contratado para atuar como responsável técnico da FJ Futura, depois que a empresa ganhou a licitação, porque “minha primeira formação acadêmica é a de administrador de empresas”.
“Em relação à minha atuação nos demais fatos, saliento que também é estritamente profissional. Já prestei serviço em diversas empresas, onde também não constam quaisquer fatos que possam macular a minha imagem”, disse.
Altamir Júnior afirmou que foi contratado para atuar pela IEPDM “em um único serviço”, disse que sua doação para a campanha do sobrinho do ex-prefeito Dedé foi legal e que “esses fatos não passam de politicagem”.
Atuação profissional
Albertone Oliveira Amorim, da IEPDM, afirmou que sua relação com Altamir Júnior foi somente profissional e negou haver conluio entre as empresas na licitação em Tanque Novo.

“A gente disputa muita licitação na Bahia toda, com muitas empresas ao mesmo tempo. As empresas são muito regionalizadas, então está sempre no rol de cinco ou seis empresas disputando a mesma licitação”, declarou.
Já o ex-prefeito Dedé afirmou que lamenta que “questionem concurso público cuja lisura e validade foram chanceladas pelo TCM, inclusive no respeitante [sic] à contratação da empresa”.
“Se fatores estranhos ocorreram, foram omitidos da administração e de mim. Chega a ser cômica a versão de que assinaturas minhas tinham sido falsificadas, pois homologuei o resultado do concurso e autorizei convocações”, disse.
A respeito de parentes dele com boa pontuação no certame, Dedé declarou que “são um mínimo do mínimo dentre o universo dos aprovados”, e que “muitos sequer foram classificados". "Só porque eu estava prefeito, teria de proibi-los de participar?”, questionou.
“Até hoje, nenhum questionamento foi feito diretamente a mim na Justiça, em relação às suspeitas levantadas pela atual gestão. Se fizeram, terei o direito de defesa, quando poderei refutar as más impressões geradas”, completou Dedé.
Na opinião do advogado Eder Adriano Neves David (defensor dos servidores), o processo administrativo da prefeitura de Tanque Novo foi “apenas para dar ar de legalidade, de que as pessoas tiveram oportunidade de se defender”.
“Temos gravação do prefeito [Vanderlei Cardoso], ele dizendo que precisava cancelar o concurso de todo jeito. Virou uma questão pessoal do prefeito anular o concurso para colocar o pessoal dele no lugar”, afirmou o advogado.
David destacou que o concurso foi validado pelo TCM e que os problemas relativos às empresas não têm relação com os servidores. “Quem deve responder são as empresas e a prefeitura”.
“Muitos dos aprovados são de outras cidades, eles se mudaram depois de aprovados. Tem servidores que tomam antidepressivos porque ficam na pressão de perder o emprego, ficar sem salário e ter de tomar empréstimo para pagar dívidas”, disse.
Com relação ao caso de assinatura dupla em cartão de resposta da servidora Suziane Pimenta Carneiro, o advogado declarou que “quando houve a realização da prova, por equívoco da empresa, entregaram à referida servidora cartão de resposta com o nome de outra candidata”.
“Ela só percebeu isso ao final, quando foi fazer a entrega do gabarito já preenchido. Exigiu, então, dos responsáveis, um gabarito com o seu nome, o que foi feito. Tal fato foi confirmado pela empresa posteriormente, justificando o ocorrido”, afirmou.
fonte:Correio da Bahia 03/05/19 -21:41min.