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sábado, 27 de novembro de 2021

Bahia: Deputado 'evangélico' e bolsonarista quer barrar exigência de comprovante de vacina no Estado

                                                             foto:reprodução/ALBA

Um projeto de lei protocolado na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), nesta sexta-feira (26), visa proibir a cobrança do comprovante de vacinação para acesso aos órgãos e serviços públicos, estabelecimentos particulares e ao transporte no estado. A proposta, assinada pelo deputado bolsonarista Samuel Junior (PDT), vem na esteira de decisões estaduais divulgadas nas últimas semanas pelo governador Rui Costa (PT)

Na última quarta-feira (24), por meio de vídeo, Rui anunciou que, por força de decreto, a partir do dia 10 de dezembro, o comprovante de vacinação passará a ser exigido para acesso ao transporte público intermunicipal. Dias antes, a exigência da imunização contra a covid-19 para acesso ao atendimento presencial no Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e no Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) também foi anunciada. Nestes dois casos, assim como para o acesso às unidades de saúde e visitação social nos presídios, a cobrança passa a valer no dia 1 de dezembro. 

Além da "proibir" a exigência, o projeto de lei prevê a cobrança de multa pecuniária de R$ 3 mil aos estabelecimentos comerciais ou concessionárias de serviços públicos que descumprirem a proposta, caso ela seja aprovada. “A única certeza que se tem a respeito do vírus, até o momento, é que ninguém tem absoluta certeza de nada”, justifica o deputado. 


“Assusta-nos, inclusive, o temor de que nenhuma medida de proteção seja, de fato eficiente. Qual a razão do nosso temor? Se a vacinação, distanciamento e uso de máscaras são, de fato, eficazes, qual o motivo de se exigir a vacinação daqueles que não acreditam nela? Se eu, cumpro meu papel cumprindo todas as regras (distanciamento, uso de máscaras, álcool nas mãos e vacina com todas as doses), não devo temer o vírus. Que o temam aqueles que não se vacinaram”, acrescenta.

Fonte: Correio da Bahia - 27/11/2021 22h:08

Eleições 2022: Após vitória na prévia, Doria chama Bolsonaro de genocida e provoca Lula para as eleições: "Se prepare"

João Doria discursou após prévias do PSDB
Reprodução/CNN - João Dória discursou após prévias do PSDB

Depois de  vencer as prévias do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) e se tornar candidato à Presidência da República em 2022 neste sábado (27), João Doria discursou e atacou o presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em sua fala, Dória comparou os dois políticos, chamando-os de "populistas extremistas de esquerda e de direita", e prometeu fazer uma campanha para unir o Brasil.

"Trouxemos a vacina para os brasileiros, vacina negligenciada pelo governo federal, este governo genocida, que é responsável por uma parcela desses 613 mil brasileiros que perderam suas vidas", disse Doria a respeito de Bolsonaro. Logo em seguida, disparou contra Lula.

"Os governos Lula e Dilma representaram a captura do estado no maior esquema de corrupção do qual se tem notícia no país. Eu não esqueço isso. Lula, se prepare nos debates porque eu vou cobrar isso de você e daqueles que, como você, roubaram dinheiro público no Brasil. Você não terá em mim alguém complacente nos debates, na discussão e na campanha. Os brasileiros não esquecem o que aconteceu no país durante o seu governo", afirmou.

Doria ainda disse que Bolsonaro "vendeu um sonho e entregou um pesadelo", transformando o Brasil em "discórdia, desunião, conflito e briga entre familiares e amigos". Em seguida, o tucano propôs a união de todos os partidos contra as candidaturas de Lula e de Bolsonaro.

"Ninguém faz nada sozinho. Nós precisamos da união de todos os partidos, de todos os líderes que possam construir nesse centro democrático, liberal e social uma força para afastar os riscos do Brasil voltar a ter governos populistas, que mentem para a população. Populistas extermistas de esquerda e de direita que se unem para coibir qualquer posição contrária", declarou.

Para sua campanha, Doria disse que irá "levar emprego, renda e educação à população", e que seu foco será "os milhões de brasileiros vivendo na miséria". "É a eles que temos que priorizar o governo", disse.

Aos candidatos nas prévias, Eduardo Leite e Arthur Virgílio, Doria afirmou que não há derrotados. "Nestas prévias, não há nenhum derrotado. Todos são vitoriosos. O PSDB sai fortalecido dessas prévias. Eduardo Leite e Arthur Virgílio são meus amigos. Sempre estivemos do mesmo lado: do lado do Brasil, do povo brasileiro e do PSDB. Estaremos unidos na construção do melhor projeto para o Brasil", completou.

Fonte: PORTAL IG - 27/11/2021 22h

Enem 2021: 2º dia de provas será neste domingo(28)

 

Enem: Segundo dia de provas será neste domingo
Foto: Divulgação / Shutterstock

O segundo dia de aplicação do Enem em 2021 será amanhã (28), com as provas de matemática e ciências da natureza. As provas serão aplicadas tanto para os candidatos inscritos na versão impressa quanto na versão digital do exame.


As questões serão iguais nas duas modalidades.

 

Assim como na prova do último domingo (21), é obrigatório o uso de máscara de proteção facial. O documento de identidade e a caneta esferográfica de tinta preta fabricada em material transparente também são itens obrigatórios na prova. No Enem digital, as respostas são dadas no computador, mas os participantes recebem uma folha de rascunho para fazer os cálculos à mão, por isso, a caneta é também necessária. 

  

Este será o segundo Enem aplicado neste ano, já que as provas de 2020 foram adiadas por causa da pandemia e acabaram sendo aplicadas em janeiro e fevereiro.

 

Fonte: BN/c informações da Agência Brasil.

SP: Eduardo Leite prega PSDB no centro e diversidade após vitória de Doria

                                Foto:reprodução

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Derrotado nas prévias do PSDB neste sábado (27), o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, desejou boa sorte ao governador de São Paulo, João Dória, em seu desafio na disputa pela Presidência da República e defendeu o partido como um projeto de centro contra a polarização e os extremos no cenário político.

Leite recebeu 44,66% dos votos, enquanto Dória obteve 53,99% nas prévias presidenciais do partido. O terceiro concorrente, Arthur Virgílio Neto, ex-prefeito de Manaus, obteve 1,35%.

Leite criticou o que chamou de "polarização inútil e prejudicial à vida da população". "João, te desejo toda sorte porque o Brasil precisa disso. Que a gente consiga viabilizar um projeto no centro."

Para o governador do RS, o país vive um clima de ataques entre dois extremos ao mesmo tempo em que cresce abaixo do potencial e ainda convive com desigualdades. O partido tem a missão de ser firmar como a principal opção da chamada terceira via, enquanto vê esse posto ameaçado por candidatos como o ex-juiz Sergio Moro (Podemos).

"Essa energia desperdiçada entre dois extremos que se enfrentam como dois inimigos a serem exterminados e que viram os verdadeiros inimigos da população, soltos para fazer o estrago que estão fazendo", afirmou Leite.

Leite citou como problemas a serem enfrentados a inflação, o desemprego e a miséria. "Por isso, não pode ser um projeto pessoal, tem que ser um projeto para o Brasil. Desejo sorte e força [a Dória] para que assim possamos oferecer dias melhores para o brasil e para os brasileiros", afirmou.

"Não dá para tolerar que 17 milhões de brasileiros [...] vivam em famílias abaixo da linha de pobreza. Isso é algo inadmissível, não podemos conviver com isso como se fosse natural. É nossa missão enfrentar a desigualdade", disse.

Leite dedicou um trecho de seu discurso às diversidades e citou sua orientação sexual. "Fico feliz em ser o primeiro governador que fala abertamente sobre ser gay, para ajudar a mostrar que a diversidade da nossa população é algo que nos fortalece e que as pessoas devem ocupar qualquer lugar com seus méritos e pela sua capacidade de contribuição", disse, recebendo aplausos.

"Homens, mulheres, pessoas de mais idade, mais jovens, negros, brancos, índios, LGBTs, heterossexuais. Essa diversidade nos faz mais fortes, mais criativos, mais ricos e com um futuro mais promissor. Não podemos mais conviver com um governo que tenta nos convencer que isso é errado e precisa ser combatido", afirmou.

Durante a fala, Leite agradeceu a sua família e fez uma homenagem ao namorado, o pediatra Thalis Bolzan, que acompanhava o discurso da plateia.

O resultado põe fim a uma novela que começou no domingo (21), quando a votação foi impedida por uma pane no aplicativo (investiga-se um ataque hacker) e o resultado, postergado. O saldo foi de vexame e tensão no partido --a possibilidade de judicialização do resultado, que já era grande, só fez crescer.

Neste sábado, cerca de 40 mil filiados puderam votar por meio de uma nova ferramenta online. No total, 44,7 mil se cadastraram para votar nas prévias --cerca de 3.000 votaram pelo app e o restante, tucanos com mandato, em urnas eletrônicas, no último domingo.

A semana agravou a divisão entre Doria e Leite, enquanto evidenciou o alinhamento de Virgílio ao governador de São Paulo.

O paulista levantou suspeitas de que as regras de votação foram feitas para beneficiar o gaúcho, além de lembrar a relação do rival com o deputado Aécio Neves (MG), falando na necessidade de depurar o partido.

FONTE: FOLHA S. PAULO -26/11/2021 21h:50

COVID-19: Presidente da Anvisa defende exigência de certificado para evitar turismo antivacina

 

Presidente da Anvisa defende exigência de certificado para evitar turismo antivacina
Foto: Jefferson Rudy / Agência Senado

O diretor-presidente da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), Antonio Barra Torres, cobrou nesta sexta-feira (26) que o governo passe a exigir o certificado de vacinação contra a Covid para a entrada no Brasil.

 

A medida, que desagrada o presidente Jair Bolsonaro, evita que o país se torne atrativo para o turismo antivacina, disse Barra em entrevista à Folha de S.Paulo.
 

"Para evitar que no período de inverno do hemisfério norte, onde pessoas normalmente viajam de férias, e temos ainda a questão do dólar e do euro extremamente valorizados, que não venhamos a ter um turismo antivacina aqui no Brasil", disse Barra.
 

A Anvisa propôs ao governo, no último dia 12, a adoção do passaporte vacinal para quem cruza a fronteira do Brasil por terra ou para dispensar uma quarentena de cinco dias após voos internacionais.
 

Desde dezembro de 2020, o governo cobra a apresentação do teste RT-PCR com resultado negativo, mas não exige quarentena, apesar de a Anvisa sugerir essa medida há meses.
 

A ideia da Anvisa é evitar que o aumento de casos da Covid-19 registrado na Europa, entre outros locais, também ocorra no Brasil.
 

A agência também sugeriu nesta sexta-feira barrar viajantes de África do Sul, Botsuana, Suazilândia (Eswatini), Lesoto, Namíbia e Zimbábue para evitar que se espalhe no Brasil uma nova variante da Covid-19 potencialmente mais transmissível, a B.1.1.529.
 

Barra disse que a agência não sabe de casos suspeitos no Brasil da nova variante.
 

Os ministérios da Casa Civil, Justiça, Saúde e Infraestrutura vão decidir se acatam ou não as sugestões da Anvisa de controle sanitário de fronteiras. A agência apenas emite opinião.
 

"Eu não tive ainda o conhecimento da posição do ministro Marcelo Queiroga (Saúde), mas com certeza ele é o interlocutor de grande peso", disse Barra.
 

Barra e Bolsonaro conversaram sobre o passaporte vacinal nesta semana. O mandatário apresentou preocupações sobre o impacto na economia, segundo o chefe da Anvisa.
 

"O presidente sempre enfatiza a independência do trabalho da agência. Depois com apoiadores enfatizou mais uma vez a independência do trabalho da agência. E esperamos que nas próximas horas tenhamos um posicionamento que, na verdade, não é dele, é de seus ministros acatando as notas técnicas que enviamos", disse Barra.
 

O presidente da Anvisa disse que o ideal é que as sugestões sejam acatadas no menor tempo possível, ainda que a lei não obrigue nem fixe prazo para isso. "Para nós, já consolidamos aquilo que entendemos ser necessário. Quanto menos tempo levar para ser implementado, no nosso entendimento, é melhor."
 

O ministro da Justiça, Anderson Torres, já usou um argumento negacionista para dizer que é contra cobrar a vacinação de quem chega ao Brasil. "Não precisa. Ela não impede a transmissão da doença", disse ele na quinta-feira (25), na primeira declaração pública de um ministro sobre o pedido da agência.
 

Barra minimizou a fala de Torres. "Tem uma parte que é correta, quando diz que a vacina não impede [a transmissão], ela só não é completa. Porque, de fato, vacina nenhuma impede 100% nada, nem mesmo aquela que o senhor ministro tomou quando era criança. Mas há uma proteção percentual considerada significativa."
 

Na leitura de integrantes da Anvisa, o governo deve aceitar as restrições de entrada de viajantes que passaram pelos seis países com registros da nova variante. Já o "passaporte vacinal" é tema delicado.
 

Torres acrescenta que as medidas de barrar voos de países da África e exigir o passaporte vacinal não irão necessariamente barrar o vírus, mas amenizar o problema.
 

"Temos que nos preparar o quanto antes e fortalecer, fechar. Não é fechar o Brasil. A Anvisa, ao contrário, não está propondo manter fronteira fechada, está propondo que se abra com o regramento. A pessoa comprova que está vacinada, se não comprovar pode ser interpelada e deportada. Não estamos propondo fechar, estamos propondo aumentar a segurança", avaliou.
 

Nesta sexta, Bolsonaro descartou fechar aeroportos. Para ele, seria ineficaz impedir a chegada de voos internacionais e repetiu que é preciso conviver com a Covid.
 

"Você não vai vedar [a entrada do vírus], rapaz. Que loucura é essa? Quer dizer, fechou o aertoporto, o vírus não entra? O vírus já está aqui dentro", disse.
 

A nota técnica da Anvisa propõe que a vacina seja aplicada 14 dias antes do embarque ao Brasil em voo internacional ou de a pessoa cruzar a fronteira terrestre. A agência argumenta que segue orientação de países como os Estados Unidos, Canadá, Chile, entre outros.


FONTE: FOLHAPRESS - 26/11/2021 11H:40

Chile se prepara para oferecer 4ª dose de vacina contra Covid em 2022

 

Chile se prepara para oferecer 4ª dose de vacina contra Covid em 2022
Foto: Sérgio Lima / Poder 360

O Chile lidera o ranking de países latino-americanos com a maior parcela da população completamente imunizada (83,7%) contra a Covid e está à frente também na aplicação da terceira dose (que já chegou a 42,1% dos chilenos). Em uma gestão em que o presidente tem 20% de aprovação e encerra o mandato desgastado por acusações de corrupção e protestos, a campanha de vacinação é o legado mais elogiado de Sebastián Piñera.
 

O país ainda convive com restrições: estrangeiros não podem entrar sem um esquema de imunização validado pelas autoridades sanitárias, máscaras são obrigatórias nas ruas e o acesso a restaurantes e bares só é autorizado com o Passe de Mobilidade.
 

Depois de duas ondas graves da pandemia (até aqui são mais de 38 mil mortos), os chilenos ensaiam respirar um pouco mais aliviados. A apreensão agora é sobre como manter o ritmo de vacinação com a chegada de um novo presidente em 2022 - em 19 de dezembro, o ultradireitista José Antonio Kast e o esquerdista Gabriel Boric disputam o segundo turno.
 

"Não sabemos quais serão as estratégias de cada um, mas estamos deixando abertas as portas de todos os laboratórios com os quais negociamos nos últimos meses", diz Rodrigo Yáñez, 42, subsecretário de Relações Econômicas Internacionais e responsável da gestão Piñera pela compra de vacinas.
 

Em entrevista à reportagem, em Santiago, ele diz que o Chile já tem doses de reforço para toda a população e que acordos para uma quarta injeção, no primeiro semestre de 2022, já estão fechados. "Espero poder iniciar a transição o mais rápido possível. Uma troca de governo não pode significar interromper o ritmo."
 


 

PERGUNTA - O senhor crê que o fato de o Chile ter uma tradição liberal e manter tratados internacionais com dezenas de países ajudou a agilizar a compra de vacinas?
 

RODRIGO YÁÑEZ: Sim, há um círculo virtuoso quando o modelo econômico é esse. Trinta anos de abertura comercial geraram redes e dinâmicas que facilitaram esse processo de enfrentamento da pandemia. Sem mercado não há vacina, e o mercado não é pensado apenas para beneficiar as grandes empresas. Apostamos nisso e conseguimos ser o país com melhor desempenho na vacinação na região sem termos de fabricar nem uma dose.
 

Essas características do Chile facilitaram não apenas a importação de vacinas, mas também para que equipamentos médicos e o que fosse necessário chegasse rápido, sem demoras em alfândegas. Atuamos com pragmatismo. Por que deveríamos nos fechar a uma vacina por critérios que não fossem os sanitários, sua segurança e sua eficácia?
 


 

P - E não houve resistência ou críticas por parte da oposição com relação a determinadas vacinas, como ocorreu em outros países?
 

RY - Houve casos pontuais, mas não chegaram a preocupar. Decidimos logo de início que não politizaríamos as decisões relacionadas à pandemia. Portanto, não havia vacina fora de jogo para nós, fosse ela russa, chinesa ou americana.
 


 

P - O governo chileno tomou a decisão de comprar vacinas muito cedo. Como era a avaliação de riscos?
 

RY - Foi complexo negociar com tantas incertezas como as que haviam na época. O presidente Sebastián Piñera, que é muito controlador, colocou muita pressão nas equipes de diversos ministérios para que a aquisição de vacinas fosse rápida. Ele dizia que a vacina seria algo escasso e que era necessário ter várias opções.
 

Havia dúvidas no começo com relação às vacinas de RNA mensageiro, mas, enquanto essa discussão ocorria, não deixamos de negociar com a Pfizer ao mesmo tempo que garantimos a Sinovac, de uma técnica mais conhecida. Ela foi essencial para que continuássemos vacinando mesmo quando houve problemas de chegada de estoque da Pfizer. Não precisamos interromper o processo em nenhum momento.
 


 

P - No caso da Sinovac, o contrato de vocês não envolvia o Instituto Butantan [que a produz no Brasil, sob o nome Coronavac]. Mas houve diálogo?
 

RY - Nosso contrato com a Sinovac é independente, recebemos a vacina já pronta da China. Mas, sim, houve intercâmbio de informação, ainda que o Butantan tenha cometido erros no modo como comunicou a eficácia da vacina - o que no Brasil ocorreu num contexto do jogo político que abalou a confiança no imunizante. É lamentável que a Sinovac tenha ficado no meio de um fogo cruzado por causa do enfrentamento de João Doria [governador de São Paulo] e Jair Bolsonaro [presidente].
 


 

P - Na Argentina e no Brasil houve demora na contratação de imunizantes da Pfizer. Entre outras coisas porque Alberto Fernández dizia que o contrato proposto "feria a soberania" do país e porque Bolsonaro afirmava que não havia garantias sobre a segurança da vacina, a famosa frase sobre "virar jacaré". Por que esse tipo de questionamento não se deu no Chile?
 

RY - Fantasiou-se muito sobre as condições que a Pfizer pedia. É verdade que se trata de um contrato leonino no que diz respeito à isenção de responsabilidade, mas era isso ou nada. Para o Chile não é estranho lidar com esse tipo de contrato, porque isso já ocorre no dia a dia dos negócios.
 

No caso da Argentina, a recusa à Pfizer ficou ainda mais grave pelo fato de o país ter apostado tantas fichas só na Sputnik. É uma boa vacina, mas o laboratório russo teve dificuldades para realizar o abastecimento como acordado.
 


 

P - O Chile já tem 42,1% de vacinados com a terceira dose. Há planos para a quarta? Não há resistência na população em continuar se vacinando?
 

RY - Nós já estamos com as doses necessárias para terminar a vacinação com a terceira dose e, para o começo da quarta dose, no primeiro semestre do ano que vem, já há contratos negociados. O que vai depender do próximo governo são as negociações para o segundo semestre, quando haverá mais pessoas para receber a quarta dose, porque começamos com os idosos.
 

Estamos apreensivos com a transição para o novo governo, porque essas coisas se negociam com antecedência e já é preciso começar a conversar sobre a importação de vacinas para o segundo semestre de 2022.
 

Sobre a confiança na vacinação, temos uma tradição de respeito à autoridade sanitária. Tanto que a popularidade de Piñera está baixa, mas não a das autoridades da saúde ou da vacinação. Há cerca de 10% da população mais resistente, mas temos tentado fazer uma campanha de convencimento, mostrando que é graças à vacinação que a nova onda não está tão séria. Outro argumento é que a economia não parou, e tudo indica que não será necessário tomar medidas tão restritivas como as de antes - a vacinação com três doses tem mantido casos graves em número reduzido.
 

Também há o exemplo do exterior, nos países europeus ou nos EUA, regiões em que há novas ondas e casos graves entre a população não vacinada. Esperamos que possamos convencer os que têm dúvida de que a vacinação está sendo positiva do ponto de vista sanitário e econômico.
 


 

P - Kast e Gabriel Boric não são negacionistas do vírus nem falaram contra a vacinação. Isso significa que importa menos quem será o próximo presidente?
 

RY - Meu trabalho, que acaba em março, é deixar o máximo de portas abertas, até mesmo com vacinas com as quais acabamos não trabalhando muito, como a Sputnik. O novo presidente poderá realizar suas escolhas, mas é necessário um processo de transição organizado e que se estabeleça rápido as diretrizes. Há exemplos de países que passaram por transições de governo não muito organizadas que afetaram o ritmo da vacinação.
 

Também já começamos a conversar com laboratórios que estão produzindo os antivirais, e é preciso adiantar-se nas conversas o mais cedo possível.
 


 

P - O senhor crê que projetos de integração regional deixaram a desejar na pandemia?
 

RY - Sem dúvida. Foi uma das lições da pandemia, cada país se fechou em si mesmo, os blocos foram lentos e insuficientes. Nem Celac nem Aliança do Pacífico nem Mercosul puderam articular planos eficientes. Esse é um debate que precisa ocorrer.
 

Mesmo o mecanismo Covax [ligado à OMS] não ofereceu boas soluções para quem só confiou nele. Nós usamos e recebemos imunizantes da AstraZeneca, mas teríamos ficado na mão se dependêssemos apenas do Covax. O Paraguai fez essa aposta e pagou o preço. O Covax cumpre, mas com prazos muito amplos, que podem colocar em risco o ritmo da vacinação. Ele deve ser um apoio, apenas.
 


 

P - O que o senhor acha do debate sobre a quebra de patentes? É uma discussão que tem de acontecer, mas com realismo, sem dar falsas esperanças. A ideia é mais complexa do que parece, porque a cadeia de valor de uma vacina passa por vários países, às vezes 15, das seringas a tampinhas e à tecnologia para transportar.
 

RY - Não basta um papel que indique a quebra da patente. Não podemos enganar as pessoas dizendo que apenas quebrando as patentes temos a solução, precisamos ser responsáveis.
 


 

Raio-x | Rodrigo Yáñez, 42 Advogado, desde 2018 é diretor-geral de Relações Econômicas Internacionais do Ministério das Relações Exteriores do Chile. Além de comandar a compra de vacinas, é responsável por definir a participação do país em fóruns como a Aliança do Pacífico Foi ainda assessor internacional sobre temas regulatórios do governo Sebastián Piñera entre 2010 e 2014.


FONTE: FOLHAPRESS - 26/11/2021 - 

sexta-feira, 26 de novembro de 2021

Eleições 2022: Moro é o maior risco à democracia brasileira, diz escritor Cesar Calejon

 10.nov.2021 - Ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro, durante evento de filiação ao Podemos - Mateus Bonomi/AGIF/Estadão Conteúdo


10.nov.2021 - Ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro, durante evento de filiação ao PodemosImagem: Mateus Bonomi/AGIF/Estadão Conteúdo
CONFIRA O PORQUE DA AFIRMAÇÃO DO JORNALISTA E ESCRITOR CESAR CALEJON NA COLUNA ENTENDENDO BOLSONARO PUBLICADA NO  SITE UOL DE HOJE(26).  
https://noticias.uol.com.br/colunas/coluna-entendendo-bolsonaro/2021/11/26/moro-e-o-maior-risco-a-democracia-brasileira.htm

Irecê: Prefeitura quer transformar estádio Joviniano Dourado em 'Cidade do São João'

 

                                                         Prefeito Elmo Vaz - foto:reprodução/facebook

O prefeito  Elmo Vaz (PSB) de Irecê em entrevista concedida aos apresentadores Bruno Araújo e Vitor Souza do Jornal 101,5 News FM  nesta sexta-feira (26) anunciou em primeira mão que quer transformar o estádio Joviniano Dourado Lopes em uma "Cidade do São João".

O prefeito disse que enviará o projeto a Câmera de Vereadores, onde fez questão de destacar que a prefeitura fará um novo estádio através do PPP(parceria público-privada) e que não deixará os desportistas sem esse equipamento e que com a concretização do projeto, a Clereston Andrade, onde é realizado atualmente o S. João, será totalmente transformada, "inclusive, para pequenos eventos"  visando dar mais lazer e qualidade de vida a sociedade ireceense, afirmou o prefeito.

Vaz elencou algumas ações de sua gestão neste primeiro ano de 2º mandato e projetos para os próximos três anos de mandato. Ao ser questionado sobre a realização ou não do São João em 2022, o prefeito disse que ainda é cedo para dar essa resposta, visto ainda que os números da crise sanitária,e somente após o carnaval terá uma definição, mas que está otimista para a realização dos festejos juninos.

No final da entrevista, o prefeito anunciou também que o CDL vai prorrogar os horários de funcionamento do Comércio para os próximos 45 dias, tendo em vista o período natalino.

Bahia: PMs são presos durante Operação Vindicta em Seabra e Serrinha

                                                  A cidade de Seabra - na Chapada Diamantina - foto:reprodução/jornal do sudoeste

Drogas, armas e munições foram apreendidas na manhã desta sexta-feira (26), com Policiais Militares, em Seabra e Serrinha, durante a Operação Vindicta, deflagrada pela Coordenação de Repressão a Extorsão Mediante Sequestro do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), 13ª Coordenadoria Regional de Polícia de Interior (Coorpin/Seabra) e a Corregedoria da Polícia Militar.  

Na casa de um deles, em Seabra  foram localizados, arma, porções de maconha,  pinos de cocaína, cartões de crédito e munições. Ele também foi autuado em flagrante por tráfico de drogas. Aparelhos eletrônicos foram apreendidos para ajudar nas investigações. 


"Eles fazem parte de uma quadrilha envolvida em extorsão mediante sequestro que atua em Salvador e Interior do estado. Estamos tentando localizar outros alvos em Salvador", explicou o Coordenador de Repressão a Extorsão Mediante Sequestro, delegado Adailton Adan.

A quadrilha extorquiu  de uma das vítimas a quantia de R$ 200 mil e a mantinha em um cativeiro. "O cativeiro funcionava nas proximidades da própria residência de um dos PM preso", explicou o coordenador de Seabra,  delegado Thomas Galdino. 

Também participa da operação, a Coordenação de Operações Especiais da Polícia Civil (COE) e da 16a Coorpin de Serrinha.


Fonte: Ascom / PC e 26/11/2021

COVID-19: OMS batiza nova cepa da África de Omicron: “Variante de preocupação”

                                              imagem:reprodução

A Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou, nesta sexta-feira (26/11), a variante B.1.1.529 do novo coronavírus, identificada na África, como uma Variante de Preocupação (VOC), considerada mais crítica.

Em uma reunião feita a portas fechadas, em Genebra, para avaliar a nova variante, também ficou estabelecido que ela passa a ser denominada de Omicron. O nome faz referência à 15ª letra do alfabeto grego, seguindo uma tendência da OMS.

De acordo com o Grupo de Aconselhamento Técnico sobre a evolução do vírus SARS-CoV-2 (TAG-VE) da OMS, “a evidência preliminar sugere um risco aumentado de reinfecção com esta variante, em comparação com outros VOCs”.

“Esta variante apresenta um grande número de mutações, algumas das quais preocupantes”, informou em um comunicado.

Saiba como o coronavírus ataca o corpo humano:

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Variantes de Preocupação

A OMS classifica as variantes em dois grupos: Variante de Interesse (VOI) e Variante de Preocupação (VOC).


Para ser considerada como variante de preocupação, elas devem estar relacionadas ao aumento da transmissibilidade ou alteração prejudicial na epidemiologia da Covid-19; ou aumento da virulência ou alteração na apresentação clínica da doença; ou à diminuição da eficácia da saúde pública e medidas sociais ou diagnósticos, vacinas, terapêuticas disponíveis.

Novos casos de Omicron

Nas últimas semanas, o número de casos de Covid-19 aumentou significativamente na África do Sul, coincidindo com a detecção da variante B.1.1.529. A primeira infecção relacionada à cepa confirmada foi de uma amostra coletada em 9 de novembro.

“Há uma série de estudos em andamento e o TAG-VE continuará avaliando essa variante. A OMS comunicará as novas descobertas aos Estados Membros e ao público, conforme necessário”, informou a entidade.

Fonte:Metrópoles/reprodução - 26/11/2021 -

Salvador: Advogado que matou namorada no Rio Vermelho se torna réu


(Reprodução/TV Bahia)

O Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJ-BA) acatou a denúncia do Ministério Público da Bahia (MP-BA), tornando réu o advogado José Luiz de Britto Meira Júnior, acusado pela morte da namorada, Kézia Stefany da Silva Ribeiro, de 21 anos, no bairro do Rio Vermelho, em outubro.

O crime aconteceu em 17 de outubro, no apartamento de José Luiz, no Rio Vermelho. Depois de balear Kézia, ele a levou até o Hospital Geral do Estado (HGE) e fugiu em seguida. Ele foi preso no mesmo dia na casa de um familiar. O advogado alega que o disparo aconteceu acidentalmente durante uma briga e que agia para se defender.

O advogado foi visto por uma testemunha arrastando o corpo de Kézia pelo corredor e colocando no carro. Imagens das câmeras de segurança mostrando a cena foram anexadas aos documentos enviados à Justiça pelo MP-BA e divulgados pela TV Bahia. 

As imagens mostram o passo a passo do crime. Kézia chegou a sair do apartamento e ir na portaria para pedir ajuda, mas volta em seguida. O advogado então sai e já volta depois com o corpo de Kézia, que leva até a garagem e, com dificuldade, coloca no carro.

O advogado foi indiciado por homicídio duplamente qualificado com agravantes pela vítima ser mulher (feminicídio) e motivo fútil. 

Ele está preso no Batalhão de Choque da Polícia Militar, em Lauro de Freitas, por ter direito a uma cela chamada de Sala de Estado-Maior, que não existe na Bahia. A defesa chegou a pedir para ele ficar em prisão domiciliar, mas a Justiça entendeu que o Batalhão de Choque oferece condições adequadas de higiene e segurança para cumprir a lei. Informações do Correio da Bahia e 26/11/2021.

MP denuncia advogado que matou namorada no Rio Vermelho por feminicídio

(Foto: Reprodução)

Denúncia
O advogado José Luiz de Brito Meira Júnior foi denunciado pelo Ministério Público estadual por feminicídio cometido por motivo fútil contra a namorada, Kézia Stefany da Silva Ribeiro. A denúncia foi oferecida na quinta-feira (4) pelo promotor de Justiça Ariomar Figueiredo, que se manifestou favorável à manutenção da prisão preventiva do acusado. O crime aconteceu no último dia 17 de outubro, no apartamento do advogado no Rio Vermelho

O laudo cadavérico mostra que Kézia morreu com um tiro na boca. Além disso, o promotor destaca que os peritos não encontraram resíduos de disparo de arma de fogo nas mãos direita e esquerda da vítima. Para ele, isso contraria a versão do advogado de que Kézia estava com a pistola na mão no momento em que aconteceu o tiro - segundo ele, de maneira acidental, enquanto tentava desarmá-la.

O promotor destaca também que se trata de um feminicídio, por se tratar de um crime cometido contra uma mulher, em razão do sexo feminino, em situação de violência doméstica. 

A denúncia aponta que atos violentos já haviam sido cometidos antes pelo advogado contra a namorada, o que motivou Kézia a ter o desejo de terminar o relacionamento, depois de se aconselhar com parentes. No dia do crime, os dois brigaram por conta de um desentendimento em relação ao "uso recreativo de entorpecente", segundo a investigação policial. Isso motivou o crime, o que caracteriza um motivo fútil, acrescenta o MP.

Ferimento
Um instrumento de ação cortante e contundente. Segundo laudo do Departamento de Polícia Técnica (DPT), foi isso que causou as lesões encontradas no corpo do advogado criminalista José Luiz de Britto Meira Júnior, 50 anos, preso acusado de matar com um tiro a namorada Kezia Stefany, de 21 anos, no último dia 17. O exame de lesões corporais foi realizado 12h após o crime, conforme documento ao qual o CORREIO teve acesso. Em seu depoimento à polícia, José Luiz disse que a namorada usou uma tesoura para atacá-lo durante briga que antecedeu ao disparo que a matou.   

Foto: Arquivo pessoal

O laudo é assinado pelo perito médico legal Marcelo Barreto Bastos e aponta que o advogado tem um corte no braço direito. “Ferida cortante em terço médio do braço direito medindo 40 mm e 30 mm em sua face externa”, diz trecho do documento, que coincide com o interrogatório do acusado no DHPP, ao qual o CORREIO também teve acesso. “Que Kezia pegou uma tesoura e agrediu o interrogado com o aludido instrumento, dentro do banheiro; Que o interrogado foi ferido no braço direito, na altura do ombro; Que o interrogado conseguiu tomar a tesoura das mãos de Kezia”, diz o depoimento.

Para a polícia, o advogado contou que em seguida houve uma luta corporal e, logo depois, ele tentou tomar a pistola de 9 mm que  lhe pertencia, e que Kezia teria pego no cofre, que estava quebrado e, por isso, sem travas. Ainda segundo o acusado, a arma acabou disparando, acertando a namorada na boca. A versão de que o tiro foi acidental é questionada pela família da vítima

O irmão de Kezia, o motorista de carro-forte Devid Francis Silva, afirmou que os dois brigavam constantemente e que, por conta da privação de liberdade que ela sofreria, Kezia já tinha dito que queria terminar o relacionamento.

“Eles se agrediam. Já presenciamos várias situações de os dois estarem arranhados. Os dois trocavam agressões por causa dos ciúmes dele”, disse Devid, no último dia 18. As brigas foram confirmadas por um porteiro que trabalha no condomínio Terrazzo Rio Vermelho, onde ocorreu o crime no dia 17.

Ainda de acordo com o laudo de lesões corporais, José Luiz apresentou  equimoses (extravasamento de sangue dos vasos sanguíneos da pele que se rompem formando uma área de cor roxa), que surgem após a pessoa sofrer algum trauma no local, como socos, chutes ou pancada provocada por objetos. O perito aponta também escoriações, que são arranhões, nas regiões orbitaria (ao redor do olho), malar, braços, mesogástrico (abdômen superior) e hipogástrico (abdômen inferior), além de punho e lábio.

Na portaria
Instantes depois de chegar ao condomínio na companhia do namorado, a jovem Kezia Stefany da Silva Ribeiro retornou à portaria ensanguentada pedindo ajuda. “Luiz quer me matar ”, disse a vítima, de acordo com o depoimento desse mesmo porteiro que confirmou as brigas do casal. Ele estava de plantão no dia do crime.

O CORREIO teve acesso em primeira mão ao conteúdo do interrogatório do funcionário. Nele, o porteiro disse que, na madrugada do último dia 17, o casal chegou ao Terrazzo Rio Vermelho por volta da 1h30. Cerca de cinco minutos depois, ele percebeu que havia uma confusão no prédio e que uma mulher gritava por socorro. Ele relatou à polícia que, por volta das 2h, Kezia acessou o elevador e chegou à portaria “estando ensanguentada, afirmando: ‘Luiz quer me matar ’”, diz trecho do depoimento, que não especifica o tipo das lesões que causaram o sangramento da vítima. 

O porteiro relatou ainda que, na hora, acalmou Kezia, pedindo que ela ficasse na portaria. A namorada do advogado criminalista ficou no local por 15 minutos e depois decidiu retornar ao apartamento onde morava com o acusado. Logo em seguida, o porteiro ouviu um tiro. Minutos depois, Luiz bateu no vidro da portaria, “pedindo auxílio e depois desceu, voltando para o apartamento, trazendo a Sra. Kezia que estava baleada”, conforme trecho do documento.

Um policial perguntou se o porteiro tinha conhecimento de brigas anteriores do casal. “Positivamente, inclusive algumas vezes pediu para proibir a entrada dela no condomínio, mas depois era o próprio sr. Luiz quem a levava ao imóvel.”