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sábado, 4 de fevereiro de 2023

Ataque a democracia: Senadores democratas voltam a pedir saída de Bolsonaro dos EUA

Senadores norte-americanos culparam Bolsonaro por atos golpistas em Brasília
MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL -Senadores norte-americanos culparam Bolsonaro por atos golpistas em Brasília


Senadores do Partido Democrata enviaram um ofício ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, para que a Casa Branca colabore com as autoridades brasileiras nas investigações dos ataques em Brasília e pediu celeridade nas análises de extradição do ex-presidente Jair Bolsonaro. Os nove parlamentares criticaram as ações do brasileiro e o culpou pelos atos golpistas.

O documento é assinado pelos senadores Robert Menendez, Bernie Sanders, Dick Durbin, Ben Cardin, Chris Murphy, Jeanne Shaheen, Jeff Merkley, Van Hollen e Tim Kaine. Para justificar as acusações, os parlamentares citaram os ataques feitos por Bolsonaro e seus apoiadores contra o sistema eleitoral brasileiro e a inflamação de apoiadores em frente ao Exército.

"Condenamos a violenta insurreição no Brasil em janeiro 8, 2023, e expressando a solidariedade dos Estados Unidos com o povo do Brasil, bem como o apoio à salvaguarda instituições democráticas do Brasil", aponta o ofício.

"Antes das eleições gerais do Brasil, o ex-presidente Jair Bolsonaro repetidamente fez acusações falsas e infundadas questionando a transparência e a integridade do processo eleitoral do país (...) e encorajou seus partidários a ampliar essas reivindicações infundadas", completa.

Em conversa com os jornalistas, o senador Dick Durbin foi além e criticou os apoios que o ex-presidente brasileiro tem recebido de apoiadores em Miami.

“É vergonhoso que Bolsonaro estivesse nos EUA tirando selfies durante aquele evento vergonhoso. Recentemente, apresentei uma legislação para garantir que os funcionários estrangeiros que prejudicam uma eleição livre e justa ou uma transferência pacífica e democrática do poder não possam escapar da responsabilidade fugindo para os Estados Unidos”, disse.

“Esta resolução enfatizará ainda mais a mensagem de que estamos com o povo do Brasil e apoiamos a salvaguarda de suas instituições democráticas”, completou.

 prédios do Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal (STF) foram invadidos por bolsonaristas na tarde de 8 de janeiro. Eles protestaram contra a vitória de Lula e o uso das urnas eletrônicas.

No dia anterior, caravanas de bolsonaristas chegaram à Brasília para o ato. O ministro da Justiça, Flávio Dino, chegou a solicitar o uso da Força Nacional para manter a segurança da Praça dos Três Poderes.

No Congresso, os manifestantes vandalizaram o salão verde da Câmara dos Deputados e invadiram o plenário do Senado. Já no Planalto, os suspeitos quebraram portas e tentaram invadir o gabinete presidencial.

Na Suprema Corte, os manifestantes tentaram invadir os gabinetes dos ministros, quebraram as portas dos armários onde ficam as togas, além de quebrar vidraças e vandalizar a fachada do prédio.

Cerca de mil pessoas foram presas e levadas para a carceragem da Polícia Federal na capital. Algumas já foram liberadas por decisões do STF, enquanto outros ainda aguardam o pedido de habeas corpus.

Fonte: Portal IG -04/02/2023

Nos EUA: Bolsonaro tenta atacar Lula, mas critica próprio governo


                   Bolsonaro se 'esqueceu' que em Dezembro ele era o presidente -foto:rede vida/reprodução


O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou seu próprio governo em uma publicação nas redes sociais neste sábado (4). Ao tentar criticar a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Bolsonaro citou dados do desemprego apurados em dezembro, quando ainda estava no Palácio do Planalto.

O ex-presidente publicou uma foto de uma reportagem feita pela Agência Brasil, que aponta o fechamento de 430 mil vagas de emprego no país em dezembro. Os dados foram divulgados pelo Cadastro Nacional de Empregados e Desempregado (Caged) no fim do mês passado.

"2023 promete grande recessão. O país perdeu 431 mil postos de trabalho em dezembro de 2022. Os últimos anos do governo Dilma foi marcado pela perda de 2.8 milhões postos de trabalho. Os motivos e as conclusões não são difíceis de observar e entender", escreveu.

Bolsonaro tentava fazer críticas a gestão econômica do governo Lula. O ex-presidente tenta enfraquecer o atual governo após a derrota de seu candidato na disputa pela presidência do Senado e as acusações de articulação de um plano golpista com sua participação.

Desde 30 de dezembro, Bolsonaro está nos Estados Unidos, hospedado na casa do ex-lutador do UFC, José Aldo. Ainda não há data prevista para o retorno do ex-presidente ao Brasil.

Fonte:Portal IG 04/02/2023

Lula entregará a cientistas medalha retirada por Bolsonaro

                                            foto:Valter Campanato/reprodução

O infectologista Marcus Vinícius Guimarães de Lacerda e a sanitarista Adele Benzaken serão condecorados pelo governo federal com a Ordem Nacional do Mérito Científico. Em novembro de 2021, os dois chegaram a ser agraciados com a honraria em decreto assinado pelo então presidente Jair Bolsonaro. No entanto, dois dias depois, ele editou um novo decreto cancelando a condecoração. Em protesto contra a medida, outros 21 cientistas agraciados assinaram uma carta renunciando coletivamente à honraria.

"Lula devolverá a medalha a esses dois cientistas. E todos aqueles que recusaram a condecoração no governo anterior também irão receber a medalha", anunciou a ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, em discurso hoje (2) no Rio de Janeiro, durante a 13º Bienal da União Nacional dos Estudantes (UNE).

A Ordem Nacional do Mérito Científico foi criada em 1993 para reconhecer contribuições científicas e técnicas de personalidades brasileiras e estrangeiras. A indicação dos agraciados é realizada por uma comissão formada por nove membros, designados de forma paritária pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), pela Academia Brasileira de Ciências e pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). A lista de nomes deve ser elaborada levando em conta os serviços relevantes à ciência, tecnologia e inovação e o destaque dentre por suas qualidades intelectuais, acadêmicas e morais entre os pares.

Ao cancelar a condecoração de Marcus Lacerda e Adele Benzaken, Bolsonaro não apresentou nenhuma justificativa. Após o episódio, a renúncia coletiva de outros 21 agraciados não foi a única reação da comunidade científica. Mais de 270 pesquisadores condecorados em anos anteriores também publicaram uma carta. Eles acusaram o governo de censurar e perseguir cientistas e manifestaram preocupação com o uso da honraria com interesses políticos e ideológicos.

Adele Benzaken havia sido diretora do Departamento de HIV/Aids do Ministério da Saúde entre 2016 e 2019, quando foi demitida do cargo pelo governo federal após a publicação de uma cartilha voltada para homens trans. Já Marcus Lacerda liderou um estudo no qual concluiu em 2020 que a cloroquina era ineficaz para o tratamento de covid-19. Seu artigo foi publicado na Journal of the American Medical Association, uma revista científica de referência internacional.

Bolsonaro defendia o uso da cloroquina para enfrentar a pandemia de covid-19, embora não tivesse respaldo científico. Após publicar os resultados de sua pesquisa, Marcus Lacerda chegou a ser atacado nas redes sociais por apoiadores do então presidente, incluindo seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro.

Fonte: AG. BRASIL -04/02/2023

Em Lisboa: Barroso diz que Brasil viveu "atraso civilizatório" nos últimos anos

                                          Min. do STF -Luis Barroso -foto:Pedro Ladeira/folhapress



 O ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso disse nesta sexta-feira (3) que o Brasil passou por um processo de “atraso civilizatório” nos últimos anos. Ele também tratou como "absurda valorização do estilo Roberto Jefferson e Daniel Silveira " no país.

“Eu tenho uma visão não política, mas institucional, bastante severa dos tempos que nós atravessamos recentemente. Eu acho que o Brasil viveu um período de atraso civilizatório marcado por um contexto em que se naturalizaram as ofensas, a grosseria, a difusão do ódio e a extração do que de pior havia nas pessoas”, declarou.

Barroso citou Silveira e Jefferson, que foram presos após promoverem ataques contra membros e instituições do país. A fala dele foi realizada em uma palestra na Conferência Lide, em Lisboa, da qual participou virtualmente.

“Foi um processo histórico antecedido por ataques desrespeitosos e repetidos às instituições, pela absurda e indevida politização das Forças Armadas e por um discurso que era permanentemente golpista e que incluiu a tentativa de volta ao voto impresso com contagem manual”, explicou ao falar do ato terrorista de 8 de janeiro.

Barroso acredita que o país passou a desprezar a educação, a ciência e a cultura, colocando o país em um “período relevante de risco democrático”.

“Então podem os senhores imaginar o que teriam sido as seções eleitorais com essas hordas de pessoas truculentas, violentas, e armadas muitas vezes, com uma contagem pública manual de votos; e uma absurda valorização do estilo Roberto Jefferson e Daniel Silveira ao longo do tempo”, relatou.

“A civilidade, o respeito às instituições democráticas, à educação, à cultura e à ciência são premissas que devem permear qualquer visão política do mundo”, acrescentou.

Os casos citados por Barroso são de Daniel Silveira e Roberto Jefferson. O primeiro foi preso na quinta (1) em Petrópolis (RJ), um dia após o fim do seu mandato parlamentar. A determinação da prisão partiu do ministro Alexandre de Moraes, que argumentou o descumprimento de medidas cautelares.

Silveira foi responsável por promover ataques e disseminar fake news contra membros do Supremo. Ele é acusado de estar ligado aos atos antidemocráticos de 7 de setembro de 2021.

No fim do ano passado, Roberto Jefferson foi preso por promover ataques contra ministros do TSE e ao sistema eleitoral brasileiro. Ele também reagiu a tiros e granas à ação dos policiais, deixando dois feridos.

Fonte:Portal IG- 04/02/2023

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2023

Mundo: Embaixadora dos EUA diz que, para Biden, Lula é "líder global"


 (crédito: Ricardo Stuckert / PR)

(crédito: Ricardo Stuckert / PR)

 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu, nesta sexta-feira (3/2), as credenciais de nove novos embaixadores no Brasil, incluindo Elizabeth Bagley, embaixadora dos Estados Unidos no país

Segundo o Planalto, após conversa com o petista, Bagley afirmou que o presidente dos EUA, Joe Biden, vê Lula como um "líder global" e relatou conversa sobre investimentos e economia.

“Eu falei para o presidente Lula que o presidente Biden o enxerga não apenas como líder nacional ou da região, mas como líder global. Falamos sobre comércio e investimentos, e da necessidade de unirmos nossas nações para melhorar a qualidade de vida econômica dos nossos povos”, relatou.

Lula embarca na próxima semana para os Estados Unidos para uma série de agendas com Biden, no dia 10 de fevereiro. Segundo a embaixadora, na conversa foram tratadas algumas das perspectivas para a reunião bilateral e citou também "a fragilidade da democracia, não só no Brasil e nos Estados Unidos, mas também no resto do mundo".

“Nós abordamos mudanças climáticas, direitos humanos, democracia, a fragilidade da democracia hoje, não só no Brasil e nos Estados Unidos, mas também no resto do mundo. O presidente Lula falou bastante sobre a questão do crescimento econômico, de trabalhar com o Congresso Nacional para promover os direitos dos povos indígenas, e da importância da promoção da igualdade e da justiça racial”, completou.

Fonte: Correio Braziliense c/adaptações 03/02/2023

Ataque a democracia: Várias digitais são encontradas em minuta do golpe, diz PF

 Anderson Torres foi ministro da Justiça de Bolsonaro

Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil - 22/06/2022 - Anderson Torres foi ministro da Justiça de Bolsonaro e secretário de Segurança pública do DF  até 08/01/2023.


A minuta do golpe apreendida na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres tem várias digitais, segundo a Polícia Federal . A PF tem trabalhado com um sistema de identificação para saber quem pegou o documento. Depois que ocorrer a identificação, o órgão avançará nas investigações.

De acordo com informações do colunista Valdo Cruz, do Portal G1, os investigadores revelaram que a perícia da polícia encontrou “fragmentos de digitais de diversas pessoas” que pegaram a minuta do golpe . O documento serviria para propor uma intervenção do governo federal no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

A minuta permitiria que fosse formada uma comissão composta por 11 pessoas, sendo oito militares. O principal objetivo era anular a eleição que decretou a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e determinar uma nova votação para o cargo presidencial.

Em depoimento prestado à Polícia Federal, Torres relatou que a minuta foi entregue por uma pessoa que ele não conhece e que não possui qualquer importância.  O ex-ministro explicou que o papel estava em sua casa para ser triturado. Porém, caso a PF encontre, no cruzamento de dados, as digitais de outras autoridades, a declaração dele será tratada como mentirosa.

Minuta do golpe ganha importância


A Polícia Federal tem tratado a minuta com muita importância e o documento ganhou maior relevância depois das revelações feitas pelo senador Marcos do Val (Podemos-ES). Os investigadores acreditam que os dois episódios estão conectados.

O parlamentar relatou que foi chamado para participar de uma reunião com o ex-deputado Daniel Silveira (PTB-RJ) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ), no dia 9 de dezembro. No encontro, os dois convidaram o senador para fazer uma gravação ilegal do ministro do STF Alexandre de Moraes.

Porém, Do Val relatou que negou o convite e falou do caso para Moraes. Ao longo do dia, ele mudou de versão diversas vezes. O senador agora tem dito que o plano foi elaborado apenas por Silveira e Bolsonaro ficou em silêncio durante a reunião.

Fonte:PORTAL IG -03/02/2023

Exclusivo: As provas que ligam Michelle Bolsonaro à suspeita de caixa 2 no palácio por Rodrigo Rangel


                                             foto:reprodução/site Metropoles

CONFIRA REPORTAGEM EXCLUSIVA DO JORNALISTA RODRIGO RANGEL DO SITE METRÓPOLES EM QUE DESVENDA AS PROVAS QUE LIGAM A EX-PRIMEIRA DAMA MICHELE BOLSONARO A SUSPEITA DE CAIXA 2 DENTRO DO PALÁCIO DO PLANALTO.

  • AS PROVAS QUE LIGAM MICHELLE BOLSONARO AO CAIXA 2 DA PRESIDÊNCIA
  • EX-PRIMEIRA-DAMA É SUSPEITA DE SE BENEFICIAR DE “RACHADINHA”
  • AS CONFUSÕES QUE FIZERAM FILHOS DE BOLSONARO SEREM EXPULSOS DO PALÁCIO
  • O MISTERIOSO SUMIÇO DAS PICANHAS E DAS “MOEDAS DA SORTE” DA RESIDÊNCIA OFICIAL
  • FUNCIONÁRIOS DENUNCIAM ASSÉDIO E PERSEGUIÇÃO COM AVAL DOS BOLSONAROS
CLIQUE NO LINK ABAIXO: 

 https://www.metropoles.com/colunas/rodrigo-rangel/exclusivo-as-provas-que-ligam-michelle-bolsonaro-a-suspeita-de-caixa-2-no-palacio

Crise dos Yanomami: Defesa Civil de Roraima alertou a então ministra Damares sobre a situação desde 2021


                                               foto:reprodução ag.Brasil


Documentos obtidos pela Agência Brasil confirmam que, ao menos desde 2021, o governo federal sabia que índios yanomami estavam sofrendo com a falta de alimentos. Mesmo assim, deixou de atender a pedidos da Defesa Civil de Roraima que, à época, manifestou a intenção de colaborar na assistência às comunidades da Terra Indígena Yanomami, que é de responsabilidade federal.

“O governo estadual pediu o apoio federal para que pudéssemos reforçar a ação humanitária em comunidades indígenas isoladas pelas chuvas intensas de 2021 e também às da área yanomami”, contou à reportagem o coordenador da Defesa Civil de Roraima, coronel Cleudiomar Alves Ferreira, referindo-se ao pedido feito em junho de 2021, por meio de ofícios encaminhados aos extintos ministérios da Mulher, Família e Direitos Humanos e Desenvolvimento Regional (MDR) que estavam, à época, sob o comando de Damares Alves e Rogério Marinho.

Nos documentos a que a Agência Brasil teve acesso, o governo estadual pede ao Poder Executivo federal 8 mil cestas básicas além das que receberia para distribuir para famílias de cidades que decretaram situação de emergência devido às consequências das chuvas “atípicas” que atingiram parte do estado em 2021. Na ocasião, o governo estadual já tinha reconhecido a emergência em nove cidades (Bonfim, Cantá, Caracaraí, Caroebe, Normandia, Rorainópolis, São João da Baliza, São Luiz do Anauá e Uiramutã).

Veja os ofícios recebidos pelo governo de Roraima:

Ofício de 14 de julho

Ofício de 23 julho

“Com isso, o Ministério do Desenvolvimento Regional, por intermédio da Secretaria Nacional de Defesa Civil, nos mandou recursos [financeiros] para adquirirmos cestas básicas e alugarmos as aeronaves que usamos para levar mantimentos às comunidades isoladas”, acrescentou Ferreira.

Ainda segundo o coordenador da Defesa Civil estadual, a intenção era obter 8 mil cestas adicionais e entregá-las às comunidades indígenas de várias localidades, incluindo as da terra yanomami onde, estima-se, cerca de 40 mil índios da etnia vivem em área de difícil acesso. Para atender às comunidades indígenas “atingidas pela grave situação humanitária”, o governo estadual também pediu o apoio logístico das Forças Armadas.

“O ministério [da Mulher, Família e dos Direitos Humanos] respondeu que não tinha como nos ajudar. Informou que tinha direcionado nossos pedidos ao Ministério da Defesa, à Funai [Fundação Nacional dos Povos Indígenas, então vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública] e a outros órgãos. Depois, nos disse que a fundação indígena atenderia aos índios isolados de todo o estado [incluindo os yanomami], distribuindo cerca de 70 mil cestas de alimentos a pouco mais de 11,6 mil famílias. Não sei dizer o que aconteceu depois, mas avalio que se tivéssemos recebido o apoio solicitado, se a ajuda humanitária tivesse chegado em caráter emergencial, teríamos conseguido atender também aos yanomami, o que não conseguimos fazer devido, principalmente, à falta de apoio logístico [de transporte]”, resumiu o coordenador da Defesa Civil estadual.

Garimpos

Nos ofícios a que a Agência Brasil teve acesso e que podem ser acessados na íntegra nesta matéria, o governo de Roraima e o Ministério da Mulher, Família e dos Direitos Humanos se referem à “grave situação humanitária” que as comunidades indígenas em geral enfrentavam e também à “falta de alimentação e desnutrição infantil vivenciada pelos yanomami” já em 2021. Os problemas, no entanto, são mencionados como “decorrentes da alta pluviometria”, ou seja, das fortes chuvas, que atingiram o estado naquele ano.

Para organizações indígenas e órgãos públicos, como o Ministério Público Federal (MPF), que há tempos denunciam a crise humanitária no território yanomami, tanto os efeitos das chuvas, como os da pandemia da covid-19, foram agravados pelas consequências nefastas da presença ilegal de cerca de 40 mil garimpeiros no interior da terra indígena, a maior do país, com quase 9,6 milhões de hectares. Cada hectare corresponde às medidas aproximadas de um campo de futebol oficial.

Yanomamis aguardam por familiares nos arredores do Hospital de Campanha que presta atendimento aos indígenas em situação de emergência em Boa Vista.
Defesa Civil estadual tinhaa intenção de obter 8 mil cestas adicionais e entregá-las às comunidades indígenas - Fernando Frazão/Agência Brasil

De acordo com a Hutukara Associação Yanomami, a área florestal destruída por garimpeiros no interior da reserva yanomami vem crescendo exponencialmente, tendo saltado de 1.236 hectares devastados em 2018, para os 5.053 hectares desmatados em dezembro de 2022, desestruturando o modo de vida indígena.

Segundo a organização não governamental (ONG) Instituto Socioambiental (ISA), a crise humanitária que os yanomami enfrentam, com consequências sanitárias, ambientais, socioculturais e econômicas, também é reflexo da desestruturação da assistência à saúde indígena nos últimos cinco anos. Segundo a atual gestão federal, ao menos 570 crianças yanomami morreram por causas evitáveis nos últimos quatro anos.

"É inequívoca a associação entre a devastação que a mineração ilegal provoca e a propagação da malária, facilitada pela multiplicação de invasores e pelas crateras com água parada, fruto da atividade e propícias à proliferação de mosquitos transmissores da enfermidade", destaca o ISA.

Difamação

Consultada pela reportagem, a ex-ministra da Mulher, Família e dos Direitos Humanos e atual senadora, Damares Alves, afirmou que a pasta fez exatamente o que lhe cabia fazer: pedir auxílio às instâncias do governo federal responsáveis por prestar a ajuda solicitada pelo governo estadual.

“Foram enviados inúmeros ofícios aos demais ministérios e as respostas recebidas foram positivas quanto ao atendimento das demandas. Órgãos como Sesai [Secretaria Especial de Saúde Indígena] e Funai informaram ter distribuído cestas básicas e realizado ações emergenciais de atendimento aos indígenas”, sustenta a senadora na nota enviada por sua assessoria.

A reportagem entrou em contato com a Funai na segunda-feira (30), mas ainda não recebeu informações sobre o que se passou na gestão anterior.

“Nenhuma campanha difamatória, como a que tem sido realizada desde o último mês, irá apagar todo o trabalho feito por toda uma vida pela senadora em favor dos povos indígenas. Damares Alves é, efetivamente, uma indigenista. E vai continuar trabalhando e dedicando seu mandato para que todos eles tenham direito a uma vida digna e plena”, acrescentou a senadora, que já tinha usado as redes sociais para assegurar que o governo Bolsonaro distribuiu as cestas básicas necessárias diretamente aos yanomami.

Também em nota, o governo de Roraima confirma que, após as fortes chuvas de 2021, identificou a necessidade de apoio federal para socorrer as populações atingidas e atribuiu a atual situação do povo yanomami à “desassistência por parte do governo federal”.

“Sempre estive muito atento aos problemas do estado e sei da fragilidade que temos por ser uma unidade federativa pequena e ainda muito dependente dos recursos vindos do governo federal. Por esse motivo, é regra em nosso governo a atenção a tudo, o pedido de auxílio quando necessário, o atendimento de todos os pedidos dentro das nossas possibilidades e a coerência com as nossas ações”, afirmou o governador Antonio Denarium em resposta enviada pela Secretaria Estadual de Comunicação na qual detalha uma série de ações desenvolvidas nos últimos anos 

Leia aqui a nota na íntegra

“No caso específico dos povos indígenas, o governo estadual sempre buscou atuar com alternativas de inclusão nas etnias onde essa inclusão era permitida, mas dentro dos limites, respeito a cultura e aos hábitos de cada povo”, acrescenta o governo roraimense, destacando que no caso da saúde, o atendimento inicial é de responsabilidade da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), subordinada ao Ministério da Saúde, e, mesmo assim, em quatro anos, 27.650 indígenas foram atendidos em um dos cinco hospitais públicos da capital, Boa Vista.

Yanomamis aguardam por familiares nos arredores do Hospital de Campanha que presta atendimento aos indígenas em situação de emergência em Boa Vista.
Governo de Roraima disse que 27.650 indígenas foram atendidos em um dos cinco hospitais públicos da capital- Fernando Frazão/Agência Brasil

Denarium também comentou as críticas que recebeu em função de recentes afirmações. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, o governador negou, em entrevista, a gravidade da crise sanitária exposta com a divulgação de imagens de adultos e crianças visivelmente subnutridos, muitos com as barrigas inchadas, em um claro sinal de verminoses, e com as unidades de saúde de Boa Vista lotadas de yanomamis transferidos às pressas para receber suporte médico devido à malária, infecção respiratória aguda e outras doenças para as quais não há remédios nos polos base. Além de mobilizar a opinião pública, o impacto das imagens motivou o governo federal a declarar Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional para combater a crise sanitária e humanitária.

“Com relação às críticas feitas em veículos nacionais, o governador se diz tranquilo, pois acredita que muita coisa foi tirada de contexto. Esquecem que essa desassistência por parte do governo federal é que causou essa situação dos povos yanomami”, aponta Denarium na nota enviada à Agência Brasil. “Reafirmo ser contrário ao garimpo em área indígena e que não quero ver indígenas ou não [indígenas] vivendo e passando por privações. Principalmente, não quero soluções paliativas como as feitas até hoje. Precisamos, juntos, unidos, governo do estado e governo federal, dar soluções definitivas para todo e qualquer problema que aflige a nossa gente, sejam eles indígenas ou não”.

Edição: Fábio Massalli - agência  Brasil em 03/02/2023 /reprodução

Em Lisboa: "estávamos sendo governados por uma gente do porão", diz Gilmar Mendes



CONFIRA O QUE DISSE O MINISTRO GILMAR MENDES DO STF SOBRE AS DECLARAÇÕES DO SENADOR  MARCOS DO VAL QUE DETALHOU UM PLANO PARA GRAVAR O MINISTRO DO STF E PRESIDENTE DO TSE ALEXANDRE DE MORAES.

CONFIRA NO LINK ABAIXO DA COLUNA DE JAMIL CHADE NO UOL DE HOJE(30) E NO UOL NEWS ACIMA.

 https://noticias.uol.com.br/colunas/jamil-chade/2023/02/03/gilmar-mendes-estavamos-sendo-governados-por-uma-gente-do-porao.htm

Ministro Moraes diz que tentativa de golpe é 'ridícula': 'operação tabajara'

                             foto:reprodução


O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes definiu a  'tentativa de golpe' relatada pelo senador Marcos do Val (Podemos-ES) como uma “Operação Tabajara” , em referência ao programa de Tv satírico 'Casseta e Planeta', sucesso nos anos 2000.  

O ministro participou de forma remota do evento Lide, com grupo de Líderes Empresariais, em Lisboa. Moraes foi questionado sobre as declarações do ex-senador Marcos do Val feitas na manhã de quinta-feira 2 ao renunciar o cargo eletivo. 

“Foi exatamente essa a tentativa de Operação Tabajara que mostra o quão ridículo nós chegamos na tentativa de um golpe no Brasil”, ironizou o ministro. 

Em depoimento à Polícia Federal, Marcos do Val disse que o ex-deputado federal Daniel Silveira havia lhe sugerido gravar uma conversa com Alexandre de Moraes, para 'tentar incriminá-lo' e assim 'impedir a posse do presidente eleito' Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

Segundo ele, Jair Bolsonaro teria complementado o assunto, afirmando que a suposta ação "Salvaria o Brasil". 

Alexandre de Moraes confirmou que foi solicitado por Do Val para uma audiência e que chegou a recebê-lo no Salão Branco do STF.

Ao conversarem, Do Val contou que foi procurado por Daniel Silveira e  participado de reunião com o então presidente Jair Bolsonaro (PL), derrotado posteriormente nas urnas. 

Em tom sarcástico, o ministro conta que  foi “uma ideia genial que tiveram foi colocar escuta no senador, para que o senador, que não tem nenhuma intimidade comigo, eu conversei exatamente três vezes na vida com esse senador, para que o senador pudesse me gravar e, a partir dessa gravação, pudesse solicitar a minha retirada da presidência dos inquéritos”. 

O ministro indagou o senador se ele poderia confirmar o relato de forma oficial em um depoimento. Contudo, do Val disse “era uma questão de inteligência” e que "não poderia confirmar o que disse".

“Eu levantei, despedi do senador, agradeci a presença, até porque, o que não é oficial, para mim não existe.” 

Fonte: PORTAL IG -03/02/2023


quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023

EUA: Ex-presidente Bolsonaro diz que: “pela legislação, sou italiano. Teria cidadania plena”


                                        Foto:(AFP Photo/Reprodução)        

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que por ter avós nascidos na Itália, ele também é italiano e tem direito a obter dupla cidadania. A declaração foi dada ao jornal italiano Corriere della Sera, em Orlando, nos Estados Unidos. “Pela legislação, eu sou italiano, eu tenho avós nascidos na Itália, e a legislação de vocês diz que sou italiano”, afirmou.

Bolsonaro, porém, não confirmou se pretende entrar com um pedido de cidadania italiana. Disse somente que “com pouquíssima burocracia”, ele “teria a cidadania plena”.

A declaração do ex-presidente ocorre em meio às cobranças de políticos da oposição para que ele seja responsabilizado politicamente pelos atos golpistas de 8 de janeiro, quando bolsonaristas radicais invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília.

Fonte:Metropoles  -02/02/2023

Bahia: Ex-comandante-Geral da PM assume diretoria na Seagri


                                                          foto:reprodução/facebook

Sem sucesso em sua campanha para deputado federal em 2022, quando disputou uma vaga pelo Avante, o ex-comandante-Geral da Polícia Militar da Bahia, Coronel Anselmo Brandão ganhou um cargo no governo de Jerônimo Rodrigues (PT). Segundo edição desta quinta-feira (2) do Diário Oficial do Estado, o militar será diretor de Desenvolvimento de Agroinvestimento da Superintendência de Política do Agronegócio.

O órgão é subordinado à Secretaria de Agricultura e Pecuária (Seagri), que tem um correligionário de Brandão como titular: o ex-deputado estadual Tum. Informações do Bahia Notícias c/adaptações.

No Mundo: Glória Maria esteve em 84% dos países reconhecidos pela ONU


 (crédito: Reprodução/Instagram (@gloriamariareal))

(crédito: Reprodução/Instagram (@gloriamariareal))

Em mais de 50 anos de carreira na televisão, Glória Maria se jogava de cabeça em suas pautas. A jornalista morreu nesta quinta-feira (2/2) no Hospital Copa Star, no Rio de Janeiro. Acostumada com um ritmo frenético de viagens, a jornalista se orgulhava de seus passaportes carimbados. "Cada um nasceu para uma coisa e eu nasci para estar no mundo", afirmou Gloria em entrevista ao programa Lady Night, em 2019.

Ao todo ela já passou por 163 países, como ela afirmou ao programa no programa Altas Horas, apresentado por Serginho Groismann, ou seja, Glória já esteve em 84% dos países oficialmente reconhecidos pela Organização das Nações Unidas. "Quando eu comecei a viajar, eu era muito pobre, então não tinha dinheiro para conhecer o mundo. Eu comecei a viajar pela TV Globo, com 16 pra 17 anos, e aí eu fiz do mundo o meu espaço" relatou a jornalista. 

Glória Maria esteve no comando do Globo Repórter durante 12 anos, estava há mais de três meses afastada, por conta do tratamento. O último programa que ela apresentou foi ao ar no dia 5 de agosto de 2022. Nascida em Vila Isabel, na Zona Norte do Rio, se formou em jornalismo na Pontifícia Universidade Católica (PUC), no Rio. Seu primeiro estágio foi no Programa do Chacrinha, na Globo, ainda nos anos 1960.

Fonte: Correio Braziliense c/adaptações 02/02/2023

Áudios mostram que Senador Do Val relatou ordem de Bolsonaro em reunião; ouça

 


A revista Veja divulgou hoje (2) um áudio em que o senador Marcos do Val (Podemos-ES) diz que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) o ordenou diretamente a gravar uma conversa com Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), para anular o resultado das eleições e promover um golpe de Estado. Veja p áudio acima publicado pela CNN.


Bahia: Estado paga a mais de 73 mil profissionais da Educação os precatórios Fundef

 

Nesta sexta-feira (3), o Estado da Bahia pagará aproximadamente R$ 113 milhões em abonos a mais de 73 mil profissionais da Educação a título de precatórios do Fundo de Desenvolvimento da Educação Fundamental (Fundef). 

Os recursos estarão disponíveis já na mesma data nas contas do Banco do Brasil e até segunda-feira (6) nas daqueles beneficiários correntistas de outros bancos. Informações do Correio da Bahia.

"todos homens de Deus": Eleição da bancada evangélica é anulada após confusão em votação

Silas Câmara (Rep-AM) disputa liderança evangélica na Câmara contra o deputado Eli Borges (PL-TO).
REPRODUÇÃO/AGÊNCIA BRASIL -Silas Câmara (Rep-AM) disputa liderança evangélica na Câmara contra o deputado Eli Borges (PL-TO).


A eleição para a escolha do novo presidente da frente evangélica na Câmera que foi realizada nesta quinta-feira(2) não teve o fim esperado e após uma confusão entre dois grupos que disputavam a liderança, resultou na anulação da disputa nesta quinta-feira (2).

Sóstenes Cavalcante (PL-RJ),ligado ao polêmico Pr. Silas Malafaia da Assembleia Vitória em Cristo, chegou q prever a confusão e queria a reunião a portas portas fechadas.

O deputado federal Silas Câmara (Rep-AM), da Assembleia de Deus da região Norte enfrentou o deputado Eli Borges (PL-TO). Eli ganhou força após articulação do PL e também devido a uma desistência na eleição do deputado Otoni de Paula (MDB-RJ) da Assembleia de Deus no Rio, em seu favor. Segundo a imprensa, o grupo liderado pelo deputado Eli questionou que houve indícios de "fraude" no registro de votos e o dep. Otoni de Paula afirmou "Se for declarado um vencedor, eu vou judicializar porque essa eleição foi fraudada. Não vou aceitar", o que gerou a confusão, e, sem os dois grupos chegar a um acordo, a eleição foi anulada e não foi divulgada a nova data para as eleições internas de uma bancada para escolher um simples líder.


Glória Maria sofreu racismo de ex-presidente: “Neguinha da Globo”

 

                                               foto: reprodução

Glória Maria foi uma das pioneiras no jornalismo brasileiro e morreu nesta quinta-feira (2/2), no Rio de Janeiro. Entretanto, durante a sua história, a profissional foi alvo de racismo e foi a primeira pessoa no Brasil a utilizar a Lei Afonso Arinos, primeira norma contra o racismo no Brasil. A repórter também foi vítima do preconceito por um ex-presidente do Brasil.

O ex-chefe do Executivo em questão foi João Figueiredo, último presidente da ditadura militar. Glória contou, em uma participação no Conversa com Bial, em 2020, que ele não gostava dela. “Tira aquela ‘neguinha’ da Globo daqui’. E eu passei todo o governo Figueiredo ouvindo [isso]”, contou a jornalista.

A jornalista foi ainda além, e desabafou sobre o caso. “Sempre tem uma justificativa para você estar ali [em um lugar de poder], nunca é porque você tem talento, porque você tem valor. É por uma coisa qualquer. E você vai aprendendo como é o olhar das pessoas sobre você”, explicou a comunicadora.

Glória Maria reforçou a sua identidade. “Quando você nasce negro – e eu não sou mulatinha, eu sou negra, mesmo, eu sou preta –, você aprende a reconhecer isso a 30 quilômetros de distância, você sabe onde está o racista”, finalizou.

Lei Afonso Arinos

Glória Maria morreu nesta quarta-feira (2/2), aos 73 anos, vítima de um câncer. A jornalista, que marcou época na TV brasileira, foi a primeira a utilizar a Lei Afonso Arinos, a primeira norma contra o racismo no Brasil, estabelecida em 1951, que tornava contravenção penal a discriminação racial.

A repórter publicou no Instagram, em 2019, que em 1970 foi impedida pelo gerente de um hotel no Rio de Janeiro a entrar pela porta da frente do estabelecimento. A jornalista se orgulhava de ter sido a primeira pessoa a utilizar a lei em nosso país. Durante um especial da Globo, Glória Maria relembrou o momento.

“Racismo é uma coisa que eu conheço, que eu vivi, desde sempre. E a gente vai aprendendo a se defender da maneira que pode. Eu tenho orgulho de ter sido a primeira pessoa no Brasil a usar a Lei Afonso Arinos, que punia o racismo, não como crime, mas como contravenção”, explicou a jornalista, na ocasião.

Na sequência, a jornalista detalhou os desdobramentos do preconceito. “Eu fui barrada em um hotel por um gerente que disse que negro não podia entrar, chamei a polícia, e levei esse gerente do hotel aos tribunais. Ele foi expulso do Brasil, mas ele se livrou da acusação pagando uma multa ridícula. Porque o racismo, para muita gente, não vale nada, né? Só para quem sofre”, completou.

Glória Maria morreu na manhã desta quinta-feira (2/2), no Rio de Janeiro. Ela travava uma luta contra metástases cerebrais desde meados de 2020, mas nos últimos dias o tratamento parou de fazer efeito.

Fonte:Metropoles -02/02/2023