quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023

Eleições 2022: TSE aponta 18 irregularidades nas contas de campanha de Bolsonaro


Presidente Jair Bolsonaro olha para o lado durante visita ao assentamentoMatheus Veloso/Metrópoles

Em dezembro, a coluna mostrou que a Gráfica Impactus apresentou ao TSE uma nota fiscal de R$ 54 mil com os dados da campanha de Bolsonaro. Segundo o documento anexado pela empresa, a chapa Bolsonaro-Braga Netto contratou adesivos microperfurados em 28 de outubro, na reta final da eleição. Contudo, a conta nunca foi paga à empresa ou declarada à Justiça Eleitoral, o que é ilegal.

“A ausência de registro no SPCE [Sistema de Prestação de Contas Eleitorais] de nota fiscal emitida em nome do prestador de campanha revela indício de omissão de despesas, contrariando o que dispõe a resolução do TSE”, afirmou a Assessoria de Exame de Contas Eleitorais e Partidárias do TSE.

Ao todo, a área técnica apontou 18 irregularidades da campanha de Bolsonaro. Entre os pontos destacados estão: a falta de comprovação de que a campanha transferiu uma sobra de R$ 12 milhões ao PL, sigla do ex-presidente; R$ 682 mil de despesas não comprovadas; e R$ 229 mil de doações pagas por pessoas ou empresas proibidas pela lei.

Baseado no parecer técnico, em 19 de dezembro o relator do caso, ministro Raul Araújo, cobrou mais explicações da chapa Bolsonaro-Braga Netto, que tem negado qualquer irregularidade. Se Araújo concordar com o pedido da gráfica e decidir pela não prestação de contas de Bolsonaro, o ex-presidente ficará sem quitação eleitoral até o fim da próxima legislatura. Isso significa que ele não poderá se candidatar de novo. Bolsonaro pode ainda ser investigado por abuso de poder econômico.

“A ausência de registro no SPCE [Sistema de Prestação de Contas Eleitorais] de nota fiscal emitida em nome do prestador de campanha revela indício de omissão de despesas, contrariando o que dispõe a resolução do TSE”, afirmou a Assessoria de Exame de Contas Eleitorais e Partidárias do TSE.

Ao todo, a área técnica apontou 18 irregularidades da campanha de Bolsonaro. Entre os pontos destacados estão: a falta de comprovação de que a campanha transferiu uma sobra de R$ 12 milhões ao PL, sigla do ex-presidente; R$ 682 mil de despesas não comprovadas; e R$ 229 mil de doações pagas por pessoas ou empresas proibidas pela lei.

Fonte:Guilherme Amado/Metrópoles 01/02/2023

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