
Um documento entregue ao Supremo Tribunal Federal (STF) mostra que o gabinete de Anderson Torres sabia da eminência de atos antidemocráticos dois dias antes dos ataques aos Três Poderes em Brasília. O aviso trazia a possibilidade de “tomada de poder” por meio da invasão do Congresso Nacional.
Ainda segundo o relatório de inteligência, mensagens trocadas pelas redes sociais apontavam a possibilidade de violência nos atos bolsonaristas. Os auxiliares de Torres tinham ciência da chegada de atiradores e adultos com boas condições físicas à Brasília.
As denúncias foram entregues ao STF pelo interventor na segurança pública do Distrito Federal, Ricardo Cappelli, nesta sexta-feira (27). O documento é visto como mais uma prova da omissão do ex-secretário de Segurança Pública e ex-ministro da Justiça, Anderson Torres.
Torres, que está preso desde 14 de janeiro, afirma que estava de férias nos Estados Unidos e que não tinha ciência dos atos violentos na Praça dos Três Poderes. A Polícia Federal deve questioná-lo sobre o documento e entender os motivos da secretaria não ter aumentado a segurança na cidade.
“Esse relatório foi entregue no gabinete do secretário de segurança pública, o senhor Anderson Torres, onde dizia que uma manifestação que era convocada como tomada de poder previa invasão aos prédios públicos”, disse Cappelli, em coletiva de imprensa.
Fonte:Portal IG -c/adaptações 30/01/2023
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