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sábado, 23 de outubro de 2021

Prestes a lançar 'Marighella': Ator e diretor Wagner Moura diz que Bolsonaro é ligado ao 'esgoto da história'

 

Prestes a lançar 'Marighella', Wagner Moura diz que Bolsonaro é ligado ao 'esgoto da história'
Foto: Divulgação

O baiano Wagner Moura, que pela primeira vez assumiu a função de diretor de cinema com o longa-metragem “Marighella”, se prepara para finalmente lançar o filme no Brasil. A estreia no país foi marcada por adiamentos e enroscos com o governo federal, mas chega ao circuito nacional no dia 4 de novembro (saiba mais). 

 

Em entrevista à Folha de S. Paulo, Wagner comentou o imbróglio que atrasou o lançamento. “Não tenho a menor dúvida de que o filme foi censurado. As negativas da Ancine para o lançamento e, depois, o arquivamento dos nossos pedidos não têm explicação. E isso veio numa época em que o Bolsonaro falava publicamente sobre filtragem na agência”, disse o baiano. “Foi bem nessa época que os nossos pedidos de lançamento foram negados e, logo na sequência, os próprios filhos do Bolsonaro foram às redes sociais comemorar a negativa da Ancine”, lembrou, avaliando como triste o fato do filme ter sido feito em 2017, mas não ter estreado ainda no país.

 

“É triste. Porém, hoje em dia, já está muito mais claro para os brasileiros a tragédia que é o governo Bolsonaro do que talvez em 2019, quando tentamos lançar ‘Marighella’ pela primeira vez. Talvez, hoje, haja uma maior compreensão de que isso é um produto cultural brasileiro, que o fato de ser proibido, censurado, atacado pelo governo é um absurdo”, pontuou o artista, segundo o qual a vitória de Bolsonaro às eleições à presidência foi “trágica, mas pedagógica”.

 

“Esse cortejo de mediocridade que vem atrás dele mostra que o Bolsonaro não é um alien, não veio de Marte. Ele é um personagem profundamente conectado ao esgoto da história brasileira, que nos mostra que o Brasil não é só um país de originalidade, de beleza, de potência, de diversidade, de biodiversidade”, avaliou o ator e diretor baiano. “O favor que o Bolsonaro nos fez foi revelar esse outro Brasil, que estava camuflado; foi nos mostrar que nós também somos um país autoritário, violento, racista, de uma elite escrota. O Brasil é um país que nem é mais uma piada internacional. Quando os estrangeiros vêm falar com a gente, eles falam com pena. Agora nós temos que enfrentar isso”, declarou.

 

Wagner fez ainda sua avaliação sobre a atuação de Mario Frias à frente da Secretaria Especial da Cultura. Segundo o ator, “qualquer pessoa que aceite fazer parte desse governo já é, por excelência, anticultura, anti-direitos humanos, anti-meio ambiente, antiprogressismo”.  “Você olha para qualquer um deles e vê que são pessoas medíocres, recalcadas”, conclui.


Fonte:BN - 23/10/2021 - 

No Japão: Rebeca Andrade volta a brilhar com ouro e prata no Mundial de ginástica

 Rebeca Andrade voltou a trazer alegrias e conquistas para o Brasil. A medalhista olímpica se tornou neste sábado (23) campeã mundial do salto e fez história ao virar a primeira ginasta do país a conquistar duas medalhas em uma única edição da competição – Rebeca também foi prata nas barras assimétricas.

A atleta entrou para um hall de medalhistas brasileiros em Mundiais, se juntando a Daiane dos Santos, Daniele Hypolito, Jade Barbosa, Diego Hypolito, Arthur Zanetti e Arthur Nory. Neste domingo, às 5h, ela fecha sua participação no Mundial de ginástica, e pode trazer mais uma medalha aos brasileiros na decisão da trave.

Rebeca ficou com uma média de 14,966 pontos no salto, quase um ponto à frente da segunda colocada, a italiana Asia D’Amato, com 14,083. A russa Angelina Melnikova completou o pódio, com 13,966. Já nas barras assimétricas, ela ficou em segundo lugar, atrás da chinesa Wei Xiaoyuan, que fez 14,733 pontos.

Rebeca fez história nas Olimpíadas ao ganhar medalha de prata no individual geral e ouro na prova de salto da ginástica artística. As duas medalhas foram as primeiras da ginástica feminina do Brasil em Jogos Olímpicos e, com as conquistas, ela se tornou a primeira brasileira a receber duas medalhas em uma mesma edição das Olimpíadas.

fonte:Revista Fórum - 23/10/2021 12h

The Facebook Papers: Funcionários dizem que rede social fortaleceu extrema-direita

Foto: Divulgação


Veículos internacionais como “The News York Times”, “CNN” e “Washington Post” publicaram neste sábado (23) denúncias envolvendo o Facebook. O consórcio, chamado de “The Facebook Papers” e formado por 17 organizações jornalísticas norte-americanas, traz reportagens sobre documentos vazados da empresa de Mark Zuckerberg.

As acusações afirmam, em sua maioria, que a rede social contribuiu para a disseminação de fake news, e inclusive para a mobilização de grupos de extrema-direita, o que culminou na invasão ao Capitólio em 6 de janeiro, que deixou cinco mortos.

Os documentos provam as revelações feitas no mês passado por Frances Haugen, uma ex-gerente de produtos do Facebook. Segundo ela, a rede de Zuckerberg mentiu sobre o combate ao discurso de ódio, violência e fake news na plataforma. Frances disse que o Facebook desmontou sua equipe de “integridade cívica” logo após a eleição de 2020, assim que Joe Biden foi declarado vencedor.

Funcionários alertaram sobre fake news

A reportagem do “The New York Times” mostra que funcionários do Facebook alertaram durante anos sobre a desinformação e potencial risco de radicalizar os usuários da plataforma e solicitaram uma ação – mas a empresa falhou para resolver os problemas.

Embora a rede social tenha culpado Trump pela disseminação de notícias falsas, vários funcionários acreditam que poderia ter sido feito mais para evitar a proliferação de fake news. O alerta veio, inclusive, através de um estudo interno, intitulado “Jornada de Carol para QAnon”, feito por uma pesquisadora do Facebook.

Em julho de 2019, ela criou uma conta teste se passando por uma “mãe conservadora” da Carolina do Norte e, uma semana depois, começou a receber recomendações de conteúdo de teorias da conspiração.

Ela seguiu, então, as páginas da Fox News e da Sinclair Broadcasting e, em poucos dias, vieram sugestões para seguir páginas e grupos relacionados ao QAnon, incluindo uma fake news de que Trump estaria enfrentando uma conspiração obscura feita por pedófilos democratas.

Algum tempo depois, a mesma pesquisadora criou uma conta teste com um perfil esquerdista e descobriu que os algoritmos do Facebook a alimentavam com memes de “baixa qualidade” e desinformação política. Ela deixou a empresa em agosto de 2020, mesmo mês em que o Facebook reprimiu as páginas e grupos do QAnon.

Em seu pedido de demissão, divulgado pelo “BuzzFeed News”, ela disse que o Facebook estava “conscientemente expondo os usuários a riscos de danos à integridade” e citou a lentidão da empresa em agir contra o QAnon como um dos motivos para sua saída.

“Já sabemos há mais de um ano que nossos sistemas de recomendação podem levar os usuários rapidamente ao caminho de grupos e teorias de conspiração”, escreveu. “Nesse meio tempo, o grupo extremista QAnon ganhou proeminência nacional, com candidatos ao Congresso.”

FONTE: REVISTA FÓRUM - 23/10/2021 


sexta-feira, 22 de outubro de 2021

RN: Prefeita de João Dias nega crimes e diz que irmãos foram 'brutalmente assassinados' na Bahia

                                            foto: TSE/reprodução

A prefeita de João Dias, Damária Jácome, publicou nota na última quarta-feira (20) negando envolvimento em crimes e lamentando as mortes de dois irmãos, que trocaram tiros com a Polícia Civil no interior da Bahia durante operação. Para a prefeita, ambos foram "brutalmente assassinados".


Afirmando que as acusações contra ela sobre suposto envolvimento com facção criminosa e receptação de armas são "ilações e mentiras que os adversários tentam propagar", Damária Jácome diz que seus irmãos Deusamar e Liedjen Jácome foram "assassinados, sem que a eles fosse dado o direito de ser julgado pela Justiça dos homens".

"Tiraram a vida de dois jovens e estraçalharam com toda família do povo de João Dias, afinal, somos todos uma só família", disse a prefeita na nota.

De acordo com a Polícia Civil, no entanto, os irmãos da prefeita foram presos por recusarem a voz de prisão e reagirem atirando contra os policiais que estavam em busca dos três - Romeu Jácome, que também estava com os outros dois irmãos mortos, foi preso na ação. 

A Prefeitura de João Dias decretou luto oficial de três dias devido à morte dos suspeitos.

Eu e minha família estamos vivendo os piores momentos das nossas vidas. Perdi dois, dos meus quatro irmãos. Jovens que foram brutalmente assassinados. Mas, mesmo diante dessa grande tristeza, em respeito a população do Rio Grande do Norte e, especialmente ao povo da minha querida João Dias, venho repor a verdade dos fatos e repudiar, veementemente, as ilações e mentiras que nossos adversários tentam propagar.

Nunca fui condenada pela Justiça. O que há são acusações desprovidas de qualquer prova. Ressalte-se que a defesa já foi apresentada ao Judiciário com todos os argumentos que demonstram a minha inocência.

Ontem (terça-feira) meus dois irmãos foram assassinados, sem que a eles fosse dado o direito de ser julgado pela Justiça dos homens. Tiraram a vida de dois jovens e estraçalharam com toda família do povo de João Dias, afinal, somos todos um só família.

Agradeço as orações e toda solidariedade. Vamos continuar nossa caminhada, nossa missão como cidadã, que a mim foi delegada a gestão da minha querida cidade.

João Dias, 20 de outubro de 2021 

Damaria Oliveira

A prefeita Damaria Oliveira foi eleita vice-prefeita 2020 na chapa do candidato Marcelo Oliveira, que em julho deste ano renunciou ao cargo, tendo Damaria assumindo a prefeitura.

O que publicou em seu site a Secretaria da Segurança Pública da Bahia: 


A cidade de João Dias tem menos de 3 mil habitantes e fica há 372 km da capital do Estado, Natal.

Fonte: Tribuna do Norte - c/adaptações do Blog Fique Informado 22/10/2021

Bolsonaro faz ato pró-Guedes, mas governo e Congresso rejeitam ministro da Economia

                                  foto:reprodução
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) fez um ato de desagravo para Paulo Guedes, com uma visita pessoal ao gabinete do ministro da Economia nesta 6ª feira (22.out.2021). Trata-se de uma atitude para evitar um eventual desembarque conflituoso do ainda principal assessor que permanece no governo desde a posse em 1º de janeiro de 2019.

Bolsonaro não vai demitir Guedes. É grato ao ministro pela fidelidade e pela adesão que recebeu do economista da escola de Chicago ainda na campanha de 2018. Mas o presidente sabe que a imensa maioria de seus ministros consideram que o ciclo de Guedes está esgotado dentro do governo.

O chefe do Executivo resiste à saída do chefe da Economia por temer que esse processo seja traumático. O Poder360 apurou que, nos bastidores, porém, integrantes do governo deixam clara a opinião de que Guedes deveria sair. A saída do ministro é avaliada como uma questão de tempo dentro e fora do Executivo.

A ala política do governo indica que a demissão do ministro seria uma possibilidade para dividir o Ministério da Economia em outros 2: o do Planejamento e o da Fazenda, como era antes do governo Bolsonaro.

Depois da debandada de 4 secretários do Ministério da Economia, o ministro Paulo Guedes teve sua permanência no cargo mais uma vez questionada nesta 6ª feira. A reação negativa do mercado às demissões e à possibilidade de mudança na regra do teto de gastos pesou para a especulação.

Poder360 apurou que Bolsonaro demonstrará —pelo menos publicamente— seu apoio irrestrito a Guedes. Isso não significa, contudo, que a situação está pacificada.

UNANIMIDADE


Guedes afirma a interlocutores que ainda tem uma missão a cumprir no ministério e diz que tem respaldo de Bolsonaro, o que o motiva a seguir no cargo. O ministro diz ainda que tem apoio de alguns integrantes do alto escalão. Mas, fato é, todos os chefes de pastas desejam sua saída.

Poder360 apurou que nenhum ministro defende Guedes nos bastidores. Em público, todos mantêm as aparências. Acham que o ministro da Economia gastou toda a sua cota de errar na condução política das pautas do governo. O caso do auxílio emergencial somado ao novo Bolsa Família, num valor de R$ 400, seria algo justificável se bem-trabalhado com antecedência.

Guedes deixou o tema soltou e permitiu que prosperasse a narrativa de adversários do governo no mercado, na mídia, no Congresso e até dentro da administração federal. Quando deu a entrevista, nesta semana, falando da necessidade de um “waiver” (licença) para gastar cerca de R$ 30 bilhões fora do teto, causou grande decepção nos principais aliados de Jair Bolsonaro.

Guedes não tem uma leitura clara do que se passa. No seu entendimento, quando foi para a reunião anual do Fundo Monetário Internacional, em Washington, na semana passada, teria deixado um vácuo para o que chama de “ala política” torpedeá-lo internamente aqui no Brasil. O ministro enxerga seu colega de Esplanada Onyx Lorenzoni (ministro do Trabalho e Previdência) como o principal articulador da sua eventual saída.

Na realidade, segundo apurou o Poder360, todos os principais ministros de Bolsonaro torcem para uma saída de Guedes da cadeira. Entendem que o presidente não pode criar uma situação em que o titular da economia saia chateado e atirando.

Guedes é um dos assessores presidenciais que mais sabe detalhes de toda a campanha e depois do governo bolsonarista. E o próprio presidente vê Guedes com um auxiliar fiel, que este sempre ao seu lado. Quando Sergio Moro pediu demissão do Ministério da Justiça, Guedes recebeu um telefonema do tucano João Doria, sugerindo que ele saísse também para derrubar o governo. O ministro rejeitou a proposta de Doria e contou a história para o presidente e para a mídia.

Há pelo menos duas semanas nomes têm sido sondados para eventualmente substituir Paulo Guedes. O economista-chefe do banco BTG Pactual, Mansueto Almeida, é um deles.

Outro fato intriga ainda a todos: como e quando Guedes vai ao plenário da Câmara explicar o funcionamento de sua offshore nas Ilhas Virgens Britânicas. Arthur Lira ainda não marcou a data, mas isso deve acontecer nas próximas duas semanas. Se o depoimento de fato ocorrer, o ministro será trucidado por perguntas de deputados de oposição.

Agora, tudo depende de Paulo Guedes pedir demissão. Se o ministro tomar a iniciativa, Jair Bolsonaro aceitará imediatamente. Mas nunca vai partir do presidente a decisão de remover o ministro.

Fonte: PODER 360 - 22/10/2021 18H20

Cultura: Presidente da Palmares xinga jornalistas e diz que se intitular "Black Ustra" foi ironia

 Presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo

Reprodução/ Estado de Minas / Presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo

O  presidente da Fundação Cultural Palmares, Sérgio Camargo, emitiu um esclarecimento em suas redes sociais após se intitular como "Black Ustra" na última quinta-feira (21). Em publicação, Camargo chamou os jornalistas de burros e disse que não entendem ironia.  

O chefe da fundação faz referência ao torturador na época da ditadura militar, o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, ex-chefe do DOI-Codi. Camargo escreveu: “Vou torturar sim, já que não posso nomear. Black Ustra”.

Sérgio Camargo deu essa declaração após a Justiça do Trabalho o impedir de postar conteúdo intimidatório ou vexatório contra servidores, ex-servidores e representantes da Justiça nas redes sociais. Desde então, ele despreza a restrição.

Na tarde desta sexta-feira (22), o presidente do órgão escreveu em sua conta no Twitter: “Notinha de esclarecimento: uso a risada de vilão (muuuuwhahahaha) para que as crias do Paulo Freire que infestam as redações percebam que é zoeira e ironia quando falo em “reino de terror”, “tortura”, “pelourinho”… Mas não adianta. São muito burros!”.

Desde a segunda-feira (11) até essa sexta (22), Camargo já fez mais de 15 postagens em relação a sua restrição. "A aberração jurídica a que a Palmares foi submetida precisa ser anulada, removida, derrubada!", respondeu em um tweet. "Juiz do trabalho, vá catar coquinho", xingou em outro post.

Não é a primeira vez que algum chefe do governo cita o coronel Ustra em uma declaração. Em 2016, durante a votação do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), o então deputado Jair Bolsonaro (sem partido) , exaltou o torturador em seu voto afirmativo para a destituição de Dilma.

Fonte:PORTAL IG -22/10/2021 16h37

Economia: Ao lado de Bolsonaro, Guedes diz que “Brasil está bem avaliado” e mente sobre porcentagem da população vacinada

Foto: Reprodução/TV Brasil


O presidente Jair Bolsonaro e o ministro Paulo Guedes se reuniram no Ministério da Economia na tarde desta sexta-feira (22) para afinar o discurso e garantir a manutenção do titular da pasta. Após nova debandada de assessores e diante de péssimos resultados econômicos, especulou-se que Guedes deixaria o governo.

O presidente usou o encontro para demonstrar apoio ao ministro e evitar uma queda do principal fiador do governo com o mercado financeiro. A pressão pela demissão de Guedes cresceu após a saída de quatro secretários da Economia.

“Nós entendemos que economia está ajustada, não existe solavanco”, disse Bolsonaro em pronunciamento realizado após o encontro.

O presidente e o ministro reafirmaram as intenções de criar o programa Auxílio Brasil a partir da aprovação da PEC dos Precatórios, que recebeu parecer favorável em comissão na Câmara.Jtrar vídeo

“São 16 milhões que estão no Bolsa Família, cujo ticket médio está em R$ 192. A gente vê esse valor como insuficiente para o mínimo. Assim, com responsabilidade, estudamos há meses essa questão, onde se chegou a um valor. Esse valor tem responsabilidade, não faremos aventura”, disse Bolsonaro. O valor deve ser de R$ 400.

Guedes, no entanto, reforçou que o programa, ao contrário do Bolsa Família, será temporário.

“Ninguém vai questionar esses 400 reais pros mais frágeis: subiu o preço da comida, subiu o preço do gás de cozinha”, disse. O ministro, no entanto, não falou em como frear essa alta de preços.

Em dado momento da coletiva, Guedes afirmou que o Brasil está “bem avaliado” no exterior. “Fui representar o Brasil lá fora, onde nós estamos muito bem avaliados. Porque o Brasil caiu menos, voltou mais rápido e está crescendo mais que a média dos avançados, da Zona do Euro, da América Latina. O Brasil vacinou 90% da população, a pandemia está sendo abatida. O Brasil vai crescer bem mais do que as projeções no ano que vem”, disse, sem apresentar qualquer dado que comprove essas afirmações. Nem mesmo o percentual da vacinação o ministro acertou: são pouco mais de 70% com uma dose e 50% com duas.

No pronunciamento, Bolsonaro ainda afirmou que o governo não pretende alterar a política de preços da Petrobras, apesar da disparada dos combustíveis, e prometeu um apoio financeiro aos caminhoneiros.

A teoria do crescimento em “V” voltou a ser mencionada pela dupla que parece viver em um Brasil distinto do que vê a fome atingir níveis graves.

Fonte: Revista Fórum em 22/10/2021 c/adaptações