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quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Caso Marielle: Bolsonaro diz que Witzel sabia do depoimento do porteiro

[ Bolsonaro diz que Witzel sabia do depoimento do porteiro do caso Marielle ]
foto:reprodução

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) acusou nesta quarta-feira (30) o governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), de "conduzir" o processo do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) para prejudicá-lo.
Ele afirmou que Witzel falou com ele sobre o assunto semanas atrás em um evento no Clube Naval do Rio de Janeiro, apesar do processo correr sob segredo de Justiça.
"No dia 9 de outubro, às 21 horas, eu estava no Clube Naval do Rio de Janeiro quando o governador Witzel chegou para mim e disse: o processo está no Supremo", contou Bolsonaro.
"Que processo? O que eu tenho a ver? E o Witzel disse que o porteiro citou meu nome. Ele sabia do processo que estava em segredo de Justiça", disse o presidente.
"Agora eu pergunto ao governador Witzel: você sabia? Esse processo corre em segredo de Justiça. No meu entendimento, o senhor Witzel está conduzindo esse processo para manchar meu nome com essa falsa acusação", completou Bolsonaro.
As declarações do presidente foram feitas ao sair do hotel em Riad, na Arábia Saudita ,a caminho do fórum conhecido como "Davos no Deserto". Bolsonaro contou que havia dormido apenas uma hora por causa da crise, mas que era "militar" e enfrentaria os investidores que o aguardavam.
Durante a madrugada, o presidente fez uma transmissão ao vivo em suas redes sociais para rebater matéria do Jornal Nacional, da TV Globo, que diz que um dos acusados de dirigir o carro com os assassinos de Marielle esteve em seu condomínio no dia do crime.
Segundo o depoimento de um porteiro, o suspeito pediu para ir na casa de Bolsonaro e um homem com a mesma voz do presidente atendeu o interfone e autorizou a entrada. O acusado, no entanto, teria ido em outra casa dentro do condomínio.
O depoimento tem uma contradição porque o plenário de presença da Câmara dos Deputados atesta que Bolsonaro estava em Brasília nesse dia. Para o presidente, esse porteiro é uma pessoa "humilde" que está sendo "usada" pelo delegado da Polícia Civil que conduz o caso "a mando de Witzel". Ele afirmou ainda que pretende ver com seus advogados se a Polícia Federal pode tomar novamente o depoimento do porteiro.
O presidente afirmou ainda que está aguardando a TV Globo convidá-lo para uma entrevista no Jornal Nacional ao vivo sobre o assunto. "Se é que alguém tem caráter na cúpula da Globo. Divulgar uma matéria mentirosa para atrapalhar o Brasil aqui [na Arábia Saudita]. Acabou a mamata da TV Globo".

fonte:Raquel Landim/reprodução

PM mata 17 em Manaus " quiseram ir para o confronto" diz Comandante


Homens da Polícia Militar, em Manaus
Homens da PM em Manaus -foto:Sandro Pereira/folha em 31/01/2017

Confira a reportagem completa no link abaixo do site da folha de São Paulo publicada hoje(30)


https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2019/10/policia-militar-mata-ao-menos-17-pessoas-em-manaus.shtml

Eduardo Bolsonaro fala em repressão policial se protestos como os do Chile chegarem a Brasil

BRASÍLIA - O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) disse nesta terça-feira, na Câmara, que caso protestos como os que ocorrem no Chile cheguem ao Brasil, os manifestantes teriam de "se ver com a polícia". Numa eventual radicalização, segundo o deputado, "a gente vai ver a história se repetir", sem mencionar a que fato histórico se refere.
"Não vamos deixar, não vamos deixar isso aí vir para cá. Se vier para cá, vai ter de se ver com a polícia. E se eles começarem a radicalizar do lado de lá, a gente vai ver a história se repetir. Aí é que eu quero ver como é que a banda vai tocar", disse o filho do presidente da República.
Filho do presidente, Eduardo Bolsonaro ameaçou a população brasileira diretamente do plenário da Câmara. “Se eles começarem a radicalizar do lado de lá, a gente vai ver a história se repetir”.

Isso é uma ameaça de um novo golpe de Estado @STF_oficial?
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Para o líder da bancada do PSL na Câmara, o Chile é a referência da América Latina com relação à economia. “Quando José Piñera fez as reformas nos anos 1980 sob a presidência de Pinochet, botou o Chile num círculo virtuoso que até hoje, mesmo quando entra uma esquerdista como a (Michelle) Bachelet no poder, ela não consegue alterar”, disse.
Segundo ele, no Chile, “essa galera está doida para voltar no poder pra mamar de novo nas estatais”. “Então, é isso que está acontecendo no Brasil. Não vamos deixar isso aí vir pra cá. Se vier para cá, vai ter que se ver com a polícia. Se eles começarem a radicalizar do lado de lá, a gente vai ver a história se repetir. Aí é que eu quero ver como a banda vai tocar”, afirmou.

Ao fim do pronunciamento de Eduardo Bolsonaro, foi possível ouvir gritos de indignação, vaias e aplausos no plenário da Câmara. Mais de 1 milhão de chilenos marcharam pacificamente contra a desigualdade em Santiago na última sexta-feira, no maior protesto desde o retorno do Chile à democracia em 1990.
fonte:Estadão - 30/10/2019 - 06h:34min.

STF: Marco Aurélio diz que vídeo pode ser cortina de fumaça para caso Queiroz

Ministro do STF Marco Aurélio Mello
foto:reprodução
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello afirmou nesta terça-feira que o vídeo que compara o presidente Jair Bolsonaro a um leão, e o STF, PSL, OAB e outras instituições, a hienas, pode ser encarado como uma “cortina de fumaça” para desviar o foco das revelações dos áudios do ex-assessor Fabricio Queiroz, que é investigado por recolher dinheiro de funcionários do gabinete de Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), a chamada ‘rachadinha’.  O vídeo foi publicado na conta oficial do presidente no Twitter nesta segunda-feira e depois foi apagado diante da forte repercussão negativa.
“Eu tenho que nada surge sem uma causa. Qual seria a causa? Qual é o descontentamento com o Supremo? (…) Agora, é uma coincidência muito grande que esse foco surja justamente numa hora em que aparece essas coisas envolvendo o assessor Queiroz”, afirmou à Rádio CBN o ministro, que é o segundo mais velho da corte depois de Celso de Mello, que também criticou a publicação.
Nesta semana, o jornal Folha de S. Paulo e o jornal O Globo divulgaram áudios em que Queiroz aparece falando sobre a demissão de uma funcionária do gabinete de seu filho vereador Carlos Bolsonaro, pois haviam suspeitas de que ela não trabalhava efetivamente no local.

Em viagem pela Ásia, Bolsonaro pediu desculpas pelo vídeo postado em sua rede social, prometeu que “haverá retratação” e afirmou que a funcionária do gabinete do filho, Cileide Barbosa Mendes, não era fantasma e que a sua demissão “não tem nada para espantar”.“Na época, o Jair falou para mim que ele ia exonerar a Cileide porque a reportagem estava indo direto lá na rua e para não vincular ela ao gabinete. Aí ele falou: ‘Vou ter que exonerar ela assim mesmo’. Ele exonerou e depois não arrumou nada para ela não? Ela continua na casa em Bento Ribeiro?”, afirmou o ex-assessor. Em outra gravação, Queiroz diz que o “MP está com uma pica do tamanho de um cometa para enterrar na gente”.

fonte:MSN/Veja.com 30/10/2019 -06h:31min.