• Praça do Feijão, Irecê - BA

sábado, 8 de fevereiro de 2020

DF: Professor morreu envenenado com chumbinho, aponta perícia


foto:reprodução/facebook
O professor Odailton Charles de Albuquerque Silva, 50 anos, que morreu na terça-feira (4), foi vítima de envenenamento. De acordo com o laudo de peritos do Instituto de Criminalística (IC) e médicos legistas do Instituto de Medicina Legal (IML), o docente foi intoxicado por uma espécie de raticida, chamado de audicarb, popularmente conhecido como chumbinho. As informações são do portal Metrópoles.
Segundo o boletim de ocorrência registrado na 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte), no Distrito Federal, o professor passou mal após ingerir uma bebida oferecida por uma colega de trabalho, perto do horário de almoço, no Centro de Ensino Fundamental 410 norte. Os exames descartaram a ingestão de suco de uva pelo professor.
De acordo com a perita criminal Flavia Pine Leite, que fez o exame nas roupas do docente, não há vestígios de suco de uva nas provas do crime. “Achamos vestígios de raticida nas roupas, traços de vômito, mas nada relacionado a essa bebida específica”, explicou.
Odailton foi socorrido e levado ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran) no último dia 30, mas não resistiu e morreu cinco dias após a intoxicação. Para o delegado-chefe que cuida do caso, Laércio Rossetto, a morte do docente não foi natural.
O velório do professor ocorreu na quinta-feira (6), na Igreja Adventista de Águas Claras. Ele foi enterrado no cemitério Campo da Esperança da Asa Sul.
fonte: Istoé/reprodução

Sting, Caetano e Paulo Coelho assinam abaixo-assinado contra Bolsonaro em jornal inglês

Resultado de imagem para paulo coelho

Paulo Coelho é um dos signatários-foto:reprodução Twitter


No site do Guardian, texto diz que presidente brasileiro representa ameaça à democracia do país. Confira no link abaixo publicado o site da folha digital de hoje(8):


Saúde: Pesquisadores baianos rastreiam DNA do coronavírus em 3h

  Entrada do Campus da UFBA  em Salvador- foto:reprodução


SALVADOR - Pesquisadores da Universidade Federal da Bahia (UFBA) descobriram uma forma mais rápida de identificar a presença do coronavírus no corpo. As 48 horas de espera pelo diagnóstico foram reduzidas para 3, com o uso de um equipamento chamado Real-Time. "Estamos felizes com o resultado, torna tudo mais rápido", comemorou o virologista Gúbio Soares, coordenador do grupo de pesquisa.
O equipamento, que custa R$ 150 mil e foi importado dos Estados Unidos em dezembro do ano passado para o Laboratório de Virologia da universidade, é capaz de verificar se o material genético (RNA) da secreção respiratória contém o gene do coronavírus. Como não houve nenhum caso de infecção no Brasil, Soares conta que substâncias formadas por nucleotídeos - material que compõe o código genético - foram preparadas para reconhecer regiões genéticas do vírus.
Quando o resultado é positivo para coronavírus, é possível visualizar, pel
a tela do equipamento, uma aparência ondulada nas amostras. Os pesquisadores podem acompanhar todo o processo em tempo real. As amostras são colocadas dentro dos equipamentos em microtubos de 200 microlitros - apenas 15 por vez. A previsão é de que ele seja capaz de analisar, mensalmente, mais de 90 amostras. "Evitamos colocar muitos tubos porque é material biológico, para que as amostras não sejam contaminadas umas com as outras", explicou.
O grupo, formado também pelas pesquisadoras Silvia Sardi e Rejane Hughes, já havia sido pioneiro na descoberta do zika vírus, utilizando o mesmo equipamento. O primeiro diagnóstico comprovado no País foi divulgado pelo laboratório em 28 de abril de 2015 - até então, o Ministério da Saúde acreditava se tratar de infecção por parvovírus.
Desta vez, eles também utilizaram trabalhos científicos produzidos na própria China para orientar as análises. Para ganhar tempo no diagnóstico, o principal diferencial dos pesquisadores foi decidir que o equipamento verificaria apenas o material genético do coronavírus. Os primeiros testes foram feitos na semana passada. "Nosso objetivo é processar diretamente coronavírus, com maior rapidez. Não vamos perder tempo com outros vírus", indicou Soares.
Os pesquisadores de Salvador não chegaram a considerar, por exemplo, a possível interferência de outros vírus, como o HIV e o ebola. Nesta quinta-feira, 6, cientistas de Wuhan, na China, constataram que duas drogas usadas para combater os vírus também controlavam os efeitos do novo coronavírus. Mesmo dedicado à pesquisa deste, Gubio Soares pede que não haja alarde. "Acho importante que se diga que não é uma doença tão letal, nem tão grave. Não é para ficar aflito com carnaval, nem nada", ressaltou.
Entenda como é feito o diagnóstico de coronavírus pelo Real-Time:
1) Secreções respiratórias são retiradas de um paciente suspeito e resfriadas a 4ºC.
2) Os pesquisadores extraem o material genético da secreção e adicionam, sobre ele, os nucleotídeos que identificam a presença ou não do coronavírus.
2) Três horas depois, o teste fica pronto.
FONTE: portal terra - 08/02/2020 -REPRODUÇÃO

Motorista é lotado em gabinete auxiliar de Senador Otto Alencar, mas mora em Lençóis, diz Jornal

Resultado de imagem para otto alencar
foto:reprodução/Tribuna da Bahia
Almir dos Anjos Senna Brito, irmão de Vanessa Senna, pré-candidata a prefeita de Lençóis, na Chapada Diamantina, consta como funcionário comissionado do gabinete auxiliar do senador baiano Otto Alencar (PSD-BA), na função de motorista, mesmo tendo residência fixa na cidade chapadeira. A informação consta no Portal da Transparência do site do Senado Federal.
Ainda segundo os dados do Portal da Transparência, no último contracheque relativo ao mês de janeiro deste ano, Almir recebeu R$6.462,70. Ele deveria prestar serviço no Escritório Auxiliar I do senador, que fica localizado em Salvador, na avenida Tancredo Neves.
No entanto, segundo relato de pessoas próximas, o motorista não sai da cidade de Lençóis e, inclusive seria dono da Cachoeira do Mosquito, um ponto turístico bastante visitado na região. Vanessa Senna também já foi lotada no gabinete do senador Otto Alencar, mesmo sem trabalhar em Brasília, como já noticiamos aqui (leia mais).
Fonte: Jornal da Chapada

Bahia: Prefeitura de Bom Jesus da Serra oferta dezenas de vagas do fundamental ao superior



Resultado de imagem para bom jesus da serra ba
foto:reprodução/google


A Prefeitura de Bom Jesus da Serra, localizada a 451 km de Salvador, Sudoeste do Estado divulgou a abertura de dois novos concursos públicos com 84 vagas ao total. Os salários variam de R$ 1.045 a R$ 7 mil e as inscrições podem ser feitas pelo site da organizadora do Instituto Brasileiro Educar Conquista - IBEC até o dia 28 de fevereiro.


As vagas disponíveis no primeiro edital são para os cargos de Psicólogo (4); Assistente Social (2); Motorista (7); Digitador (4); Fiscal de Obras (1); Agente de Ofício - Jardineiro (2); Operador de Máquinas (2); Auxiliar Administrativo - Farmácia (4); Educador Físico (1); Enfermeiro - 24h (4); Farmacêutico (2); Fisioterapeuta (3); Médico Plantonista (6); Nutricionista (2); Técnico de Enfermagem (18); Técnico em Saúde Bucal (3); Médico PSF (3); Enfermeiro PSF (3); Cirurgião Dentista (3) e Agente Administrativo (5). Já no segundo edital, as vagas disponíveis são para Agente de Endemias (1) e Agente Comunitário de Saúde (4).


As vagas estão distribuídas aos níveis fundamental, médio, técnico e superior. Será aplicada uma prova objetiva e, em alguns casos, prova de títulos e prova prática. Informações do site ibahia com adaptações.

China: Americana morre após ter sido infectada pelo coronavírus


BIG BROTHER - Fiscalização aérea: drone monitora o uso de máscaras em Wuhan China Daily/Reuters
Uma mulher americana morreu na última quinta-feira, 6, após ter sido infectada pelo coronavírus na cidade chinesa de Wuhan, epicentro da disseminação da doença. A informação foi confirmada por autoridades chinesas neste sábado, 8.
De acordo com a embaixada americana em Beijing, a vítima tinha por volta de 60 anos e morreu no hospital Jinyintan, em Wuhan. 
O governo americano tem removido funcionários públicos e cidadãos da cidade que foi isolada para evitar maior disseminação do vírus, mas de acordo com o jornal The New York Times, não há informações sobre as tentativas da vítima de ter saído de Wuhan.
Mais de 34 mil casos foram confirmados na China e mais de 700 morreram em consequência da infecção. Informações do site da Veja.com

MG: Mais um avião com 130 brasileiros deportados dos EUA chega em BH


Foto: Reprodução/ TV Globo
foto:reprodução
Aterrisou no fim da noite desta sexta-feira (7), no Aeroporto de Confins, em Belo Horizonte (MG), mais um avião com brasileiros deportados dos Estados Unidos. O Itamaraty informou que 130 pessoas estavam no voo.
Esta é a terceira aeronave fretada pelo governo Donald Trump que traz deportados com autorização do governo brasileiro. O primeiro voo chegou em outubro de 2019, com aproximadamente 70 pessoas. O segundo, em janeiro deste ano, com outras dezenas.
O presidente Jair Bolsonaro tem facilitado a deportação de cidadãos que vivem irregularmente na terra do Tio Sam. A medida não era aceita pelo Brasil desde 2006, de acordo com o G1.
Uma fonte da publicação explicou que a decisão brasileira foi motivada pela mudança na lei norteamericana, que passou a considerar os imigrantes pegos na fronteira como “inadmitidos”, mantendo-os presos nos campos de imigração até a deportação. Rejeitar os voos seria mantê-los presos.
Por outro lado, ainda segundo o G1, a “deportação rápida” inclui qualquer preso que não prove que morou nos Estados Unidos nos dois anos anteriores, ininterruptamente. Fontes próximas acrescentam que uma determinação superior aos diplomatas brasileiros determinou que não se impusesse dificuldades para o envio de deportados por aviões fretados. A medida é uma tentativa de se aproximar do governo Trump.
fonte:Bahia.ba


''Parasita'', de Guedes, provoca reação em massa de políticos e servidores

Resultado de imagem para paulo guedes
Ministro da Economia Paulo Guedes -foto:O Globo/reprodução

O ministro da Economia, Paulo Guedes, comparou os servidores públicos a “parasitas” ao defender, nesta sexta-feira (7/2), as reformas econômicas do governo. Ele alegou que, ao reivindicarem reajustes salariais em meio à crise fiscal que deixou as contas brasileiras no vermelho, os funcionários parecem “parasitas” se aproveitando de um “hospedeiro que está morrendo”. 

A declaração desencadeou uma reação em massa de políticos e servidores, que a classificaram de “agressão gratuita e desnecessária”, “calúnia” e “assédio institucional”. As críticas levaram a pasta a emitir uma nota, na qual afirmou que a fala de Guedes foi tirada de contexto pela imprensa.

“O funcionalismo teve aumento de 50% acima da inflação. Tem estabilidade de emprego, tem aposentadoria generosa, tem tudo. O hospedeiro está morrendo, e o cara virou um parasita. O dinheiro não chega ao povo, e ele quer aumento automático. Não dá mais”, reclamou Guedes, aplaudido pelo público no seminário que participou no Rio de Janeiro, promovido pela Fundação Getulio Vargas (FGV). 

O ministro creditou as palmas ao fato de a população não aceitar mais a situação. Ele disse que, como revelou recentemente uma pesquisa do Datafolha, 88% dos brasileiros apoiam a avaliação e a demissão dos “maus servidores”.

Continua depois da publicidade

Guedes admitiu, porém, que a possibilidade de suspender os reajustes salariais automáticos do funcionalismo público não está na proposta de reforma administrativa que o governo promete encaminhar ao Congresso na próxima semana. O texto, que é aguardado desde o ano passado pelos parlamentares, teve o envio adiado justamente para ser ajustado nesse ponto. É que, diante da resistência demonstrada pelos servidores públicos e por boa parte do Congresso à proposta, o presidente Jair Bolsonaro decidiu que a reforma administrativa não vai mexer nos direitos dos atuais funcionários. A ideia é acabar com a estabilidade, rever o número de carreiras e endurecer as regras de promoção e reajuste salarial apenas dos novos servidores.

O ministro da Economia nunca engoliu essa “restrição política”. Reclama que, hoje, o funcionalismo representa a terceira maior despesa do governo, perdendo apenas para os gastos com a Previdência — que, por sinal, foi classificada por ele, também nesta sexta-feira (7/2), como um privilégio — e com os juros da dívida pública. “O governo está quebrado e gasta 90% de toda a sua receita com salário, mas é obrigado a dar aumento (aos servidores). (...) Nos Estados Unidos, o cara fica quatro, cinco anos sem dar reajuste e, de repente, quando dá, todo mundo fica ‘oh, muito obrigado’. Aqui, é obrigado a dar porque o dinheiro está carimbado e ainda leva ovo, não pode andar no avião”, criticou. Na visão do ministro, o recurso que vai para o reajuste do funcionalismo poderia ser usado para ampliar os gastos com saúde e educação, por exemplo. “Está faltando dinheiro nos municípios, mas o dinheiro está bloqueado”, reclamou.

É por conta disso que, como já haviam alertado servidores públicos, parte do que foi tirado da reforma administrativa acabou entrando na PEC do Pacto Emergencial, proposta também defendida por Guedes nesta sexta-feira (7/2). O ministro lembrou que, em caso de emergência fiscal, a PEC autoriza os entes federados a acionarem uma série de gatilhos de contenção de gastos. Entre os quais, os que permitem a suspensão dos reajustes e das promoções do funcionalismo. O Ministério da Economia ainda antecipou que, se a PEC fosse aprovada hoje, a União e mais 14 dos 27 estados já poderiam lançar mão das prerrogativas.
“Políticas antigas”
Em nota publicada depois da fúria provocada pelas declarações de Guedes, a pasta disse que o ministro analisou, no seminário da FGV, a situação específica desses estados e municípios “que têm o orçamento comprometido com a folha de pagamento” e, por isso, não dispõem de dinheiro para investir em saúde, educação e saneamento. “O ministro argumentou que o país não pode mais continuar com políticas antigas de reajustes sistemáticos. Isso faz com que os recursos dos pagadores de impostos sejam usados para manter a máquina pública em vez de servir à população: o principal motivo da existência do serviço público”, defendeu.

O ministério ainda garantiu que Guedes “reconhece a elevada qualidade do quadro de servidores”, mas teve sua fala “retirada de contexto pela imprensa”, para desviar “o foco do que é realmente importante no momento: transformar o Estado brasileiro para prestar melhores serviços ao cidadão”.
O ministro no ataque
Veja disparos de Guedes contra a categoria

“O funcionalismo teve aumento de 50% acima da inflação. Tem estabilidade de emprego, tem aposentadoria generosa, tem tudo. O hospedeiro está morrendo, e o cara virou um parasita. O dinheiro não chega ao povo, e ele quer aumento automático”
Declarações desta sexta-feira (7/2), no seminário no Rio

“O funcionalismo público não é culpado, mas também não é inocente. A função deles é tomar conta das coisas públicas. Como teve desvio, roubalheira? Cadê a turma que tinha de tomar conta disso?”
Em maio de 2019, ao mencionar os “desvios” 
e a “roubalheira” que assolaram o país 
nos últimos anos

“200 milhões de brasileiros precisam disso (da reforma da Previdência), mas têm seis, sete, oito milhões que se beneficiam dessa fábrica de desigualdade (a Previdência) e que querem impedir a reforma. (...) Primeira coisa que vai acontecer (sem a reforma) é a interrupção do pagamento de salários. O primeiro atingido é o servidor”.

Em março de 2019, ao indicar que o salário do funcionalismo público poderia ser cortado, caso a reforma da Previdência não fosse aprovada.

A reforma administrativa era tida pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, como uma proposta “fácil de aprovar” no Congresso, já que não vai afetar os direitos dos atuais servidores. Essa “facilidade”, contudo, pode ter sido enterrada pela declaração dele comparando servidores a parasitas. É que muitos parlamentares também criticaram a fala de Guedes. Até deputados do Centrão, favoráveis à reforma, acreditam que o ministro acrescentou um ingrediente político infeliz a uma discussão que deveria ser técnica. Ingrediente que pode, portanto, atrapalhar o andamento da reforma.

Nesta sexta-feira (7/2) mesmo, Guedes afirmou que estava impressionado com a disposição do Congresso de discutir as reformas econômicas propostas pelo governo, como a administrativa e a do pacto federativo. Ele afirmou que os parlamentares estão abraçados às pautas.

Deputados disseram que a disposição de tratar os temas realmente existe. Até a Frente Parlamentar Mista do Serviço Público, que é contra propostas como o fim da estabilidade, estava pronta para discutir os pontos do futuro texto. Depois das declarações de Guedes, o sentimento é outro. Segundo deputados, a reforma tende a sofrer muito mais resistência agora que o ministro se indispôs com os servidores.

“É algo que contamina uma discussão, que deveria ser técnica, com um ingrediente político que vai acirrar os ânimos”, lamentou o líder do DEM na Câmara, Efraim Filho (PB). “Acho que temos problemas no serviço público, mas não podemos generalizar e ignorar a grande maioria dos servidores que dedicam suas vidas a servir ao Estado. Então, é uma declaração ruim, que atrapalha a tramitação da matéria”, acrescentou o vice-líder do PL na Casa, Marcelo Ramos (AM). Ele espera retratação de Guedes para não retardar ainda mais a aprovação da matéria.

Coordenador da Frente Parlamentar Mista do Serviço Público, o deputado Professor Israel (PV-DF) admitiu que a resistência do funcionalismo só tende a aumentar. A própria frente prometeu apresentar um pedido de convocação de Guedes na segunda-feira. “Não vamos aceitar declarações que generalizem uma opinião extremamente preconceituosa sobre os servidores”, criticou. Para ele, esse tipo de declaração indica que, além do teor fiscal, a proposta do governo carrega um caráter revanchista. 

Entidades ameaçam com denúncia à Justiça

A declaração de Paulo Guedes, como esperado, causou forte reação no funcionalismo público. Entidades de classe emitiram notas de repúdio e prometeram denunciá-lo à Justiça e à Comissão de Ética da Presidência da República. Elas reclamam que, ao comparar servidores a parasitas, o ministro cometeu crimes de calúnia, difamação e assédio.

“Uma nota de repúdio é pouco. Vamos questioná-lo juridicamente, porque entendemos que ele cometeu indícios penais”, avisou o presidente da Confederação dos Servidores Públicos do Brasil (CSPB), João Domingos Santos. “As 32 entidades do fórum vão fazer uma representação na Comissão de Ética da Presidência da República. Também avaliamos acionar o Ministério Público para combater esse discurso ofensivo, que agride os 12 milhões de servidores brasileiros”, emendou o presidente do Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), Rudnei Marques.

Em nota, a Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Unafisco Nacional) afirmou que “o assédio institucional que vem sendo praticado pelo sr. Paulo Guedes em relação aos servidores públicos já ultrapassa os limites legais e merece reação à altura”.

Entidades também reclamaram que o ministro usou dados questionáveis para se referir aos reajustes do serviço público. Segundo elas, o aumento de 50% acima da inflação, citado por Guedes, é inverídico, visto que boa parte dos funcionários está com salário congelado desde 2017. “O governo distorce os dados para jogar a população contra o funcionalismo”, afirmou Rudnei Marques.

Os representantes do setor querem que o governo deixe de lado o discurso agressivo e passe ao diálogo. “Já solicitamos diversas audiências públicas com o ministro para tentar esclarecer essas e outras questões. Nunca obtivemos retorno. Mas estamos tentando mais uma vez. Mandamos um ofício na semana passada, pedindo uma audiência para terça-feira. Caso não tenhamos resposta, vamos lá mostrar nossa disponibilidade para o diálogo”, contou o secretário-geral da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), Sérgio Ronaldo da Silva. Ele ameaçou greve da categoria, em março, se o governo continuar com portas fechadas para os servidores.



fonte: Por Marina Barbosa do site  Correio Braziliense - 08/02/2020 - 09h:12min.

UFOB divulga Nota de Esclarecimento sobre Lista de Espera do SiSu 2020.1


imagem:site da instituição
A UFOB - Universidade Federal do Oeste da Bahia divulgou nota ontem(7) esclarecendo sobre o adiamento da Lista de Espera dos candidatos as vagas no SiSu de 2020.1. Confira a nota abaixo:

NOTA
A Pró-Reitoria de Graduação (Prograd) comunica que no dia 6 de fevereiro de 2020, quinta-feira, o Sistema de Seleção Unificada (SiSUGestão) liberou, conforme cronograma estabelecido no próprio sistema, a Lista de Espera dos candidatos às vagas das Universidades participantes do Processo Seletivo pelo Sisu.
A UFOB divulgou a Lista de Espera no mesmo dia, às 19h30, no endereço http://ufob.edu.br/sisu
Entretanto, na madrugada desta sexta (7), o SiSUGestão notificou que “a Lista de Espera divulgada na tarde de 6 de fevereiro não deve ser utilizada pela instituição”. “A Instituição deve esperar a Lista de Espera definitiva que ainda será disponibilizada para acesso no SiSUGestão”.
Por isso, a UFOB, tomando as providências cabíveis, retirou do site a Lista de Espera divulgada ontem, para aguardar a Lista de Espera definitiva.
Os candidatos devem acompanhar as divulgações no site da UFOB.

Cultura: ABL classifica como deplorável censura a livros em Rondônia

Academia Brasileira de Letras classifica como deplorável censura a livros em Rondônia
Foto: Divulgação
"Gesto deplorável". Assim, a ABL (Academia Brasileira de Letras) classificou a ação da Secretaria de Educação de Rondônia de soltar um memorando e uma lista de livros para serem recolhidos das escolas por conterem o que foi definido como "conteúdos inadequados" a crianças e adolescentes.

Nesta sexta-feira (8), a entidade divulgou uma nota de repúdio à censura contra a literatura e as artes.

O texto enviado pela ABL afirma que é um desrespeito à Constituição de 1988 e ignora a autonomia da obra de arte e a liberdade de expressão.

"A ABL não admite o ódio à cultura, o preconceito, o autoritarismo e a autossuficiência que embasam a censura. É um despautério imaginar, em pleno século XXI, a retomada de um índice de livros proibidos. Esse descenso cultural traduz não apenas um  anacronismo primário, mas um sintoma de não pequena gravidade, diante da qual não faltará a ação consciente da cidadania e das autoridades constituídas", diz trecho da nota.

A Pasta chegou a voltar atrás após questionamentos. 

A lista das obras censuradas inclui 43 títulos. São livros de autores consagrados como Caio Fernando Abreu, Carlos Heitor Cony, Euclides da Cunha, Ferreira Gullar, Nelson Rodrigues e Rubem Fonseca. Também fazem parte o livro "O Castelo", de Franz Kafka, "Macunaíma", de Mário de Andrade e "Memórias Póstumas de Brás Cubas", de Machado de Assis --as duas últimas, obras recorrentemente exigidas em vestibulares.

A relação traz ainda uma observação: "Todos os livros do Rubem Alves devem ser recolhidos". Morto em 2014, Alves escrevia sobre educação e questionava o formato tradicional da escola.

Ao jornal Folha de S.Paulo, o secretário de Educação do estado, Suamy Vivecananda, afirmou inicialmente que se tratava de "fake news". Após ser confrontado com imagens desse processo no sistema da pasta, disse que não estava na secretaria ao longo da semana e que não tinha conhecimento da medida. Segundo ele, não haverá recolhimento de obras.

O governador de Rondônia, coronel Marcos Rocha, é filiado ao PSL, ex-partido do presidente Jair Bolsonaro. A expectativa é que Rocha acompanhe Bolsonaro em seu novo partido, o Aliança.

Bolsonaro e aliados insistem em dizer que há doutrinação nas escolas e nos livros didáticos e paradidáticos. No início do ano, o presidente afirmou que os livros escolares têm "muita coisa escrita" e que é preciso "suavizar". Informações da Folhapress.

Eleições 2020: PT permite alianças com antigos rivais

Resultado de imagem para PT
RIO - Na tentativa de reconquistar espaço perdido nas últimas eleições, o PT deve permitir alianças em 2020 até com partidos que votaram a favor do impeachment da presidente cassada Dilma Rousseff, como PSDB DEM. Embora essas parcerias não sejam recomendadas pela direção do partido, elas podem ser autorizadas pontualmente. Reunida no Rio, a Executiva Nacional da legenda aprovou ontem regras que devem ser seguidas na costura de apoio para as eleições municipais. 
O objetivo, segundo dirigentes da sigla, é tirar o PT do isolamento em que o partido se encontra desde o impeachment de Dilma, em 2016. Há quatro anos, a legenda viu sua participação em prefeituras cair quase 60%. De 2012 para 2016, o número de administrações municipais comandadas por petistas caiu de 630 para 256. Nas capitais, o partido não tem mais nenhum representante – o prefeito de Rio Branco (AC), Marcus Alexandre, deixou o cargo para tentar o governo do Estado, em 2018, e o cargo foi ocupado pela vice dele, Socorro Neri (PSB). 
O plano aprovado ontem pelo PT prevê dar prioridade a parcerias com os demais partidos de esquerda (PSB, PDT, PCdoB, PSOL e PCO), mas libera coligações “táticas” com siglas de oposição ao governo Jair Bolsonaro e ao “lavajatismo”, incluindo o chamado Centrão, bloco formado por PL, PP, DEM, PRB e Solidariedade. Os únicos vetos previstos pelos petistas são a alianças com PSL, Novo, Aliança pelo Brasil, legenda que Bolsonaro pretende criar, e setores que tenham sido hostis a Dilma e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
No texto aprovado ontem, o PT separa os adversários históricos DEM e PSDB das siglas bolsonaristas. Democratas e tucanos são tratados como “ultraneoliberais”, enquanto Aliança pelo Brasil, Novo e PSL são chamados de “extrema direita”. Na prática, segundo a assessoria de imprensa do PT, isso significa que os candidatos a prefeito petistas poderão receber apoio do Centrão, PSDB e DEM. Nas cidades onde o partido não for cabeça de chapa, alianças com tucanos e democratas vão depender de autorização dos diretórios estaduais do PT.
“Nas situações em que o PT não encabeça a chapa e o candidato seja de um partido que não integre o espectro citado acima (da esquerda), somente serão permitidas alianças táticas e pontuais se autorizadas pelo Diretório Estadual, desde que candidato(a) tenha compromisso expresso com a oposição a Bolsonaro e suas políticas e não tenha práticas de hostilidade ao PT e aos presidentes Lula e Dilma”, afirma o texto.
A política de alianças aprovada pelo PT é mais ampla do que propostas iniciais discutidas pelo partido. A primeira versão do texto, elaborada por integrantes da corrente majoritária Construindo um Novo Brasil (CNB), falava em alianças apenas com PCdoB e PSOL e restringia as coligações a “setores do PDT e PSB”.
Nesta semana, Dilma já havia dito, em entrevista à revista alemã DW, que o PT deve dialogar também com setores que defenderam o presidente Jair Bolsonaro e hoje se arrependem. 
O PT decidiu ainda “nacionalizar” a campanha municipal como forma de atacar Bolsonaro em 2022. O centro das críticas ao governo será a política econômica do ministro da Economia, Paulo Guedes, e não temas da agenda de costumes e direitos civis. 
Frentes. Fora do campo eleitoral, o PT também definiu regras para a participação em frentes políticas mais amplas. O partido não deve integrar formalmente grupos que tenham entre seus participantes partidos ou setores que defendam a política econômica de Bolsonaro. Por outro lado, foram liberadas articulações pontuais em temas específicos, como educação e segurança pública.
A Executiva petista tirou da pauta da reunião uma proposta sobre a distribuição dos recursos do fundo eleitoral. A ideia previa a criação de um piso a ser distribuído entre candidatos de todos os municípios, tendo como critério o número de eleitores de cada cidade, e a manutenção de um “colchão” financeiro a ser utilizado conforme as chances de vitória ou importância do município em disputa. Informações do Estadão.