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quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

TENTATIVA DE GOLPE: BRAGA NETTO PRESSIONOU COMANDANTE DO EXÉRCITO POR GOLPE: “CAGÃO”

                                                                 Bolsonaro e o gen. que foi candidato a vice em 2022 foto:Estadão conteúdo/reprodução

O ex-ministro da Defesa e candidato à vice-Presidência, Walter Braga Netto, tentou pressionar o ex-comandante do Exército Marco Antônio Freire Gomes para que ele aderisse ao golpe de Estado. As informações são da Polícia Federal, em investigação que apura o suposto planejamento de ações golpistas no governo de Jair Bolsonaro (PL).

Segundo as investigações, o general Freire Gomes teria sido contra a ideia do golpe de Estado para manter Bolsonaro no poder. A atitude foi criticada por integrantes do grupo golpista, de acordo com a PF. Entre eles, o general Braga Netto.

Na decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que autorizou operação contra Bolsonaro e seus apoiadores nesta quinta-feira (8), é possível ver prints de conversas de WhatsApp entre o coronel reformado Ailton Barros e Braga Netto:

Braga Netto: Meu amigo, infelizmente tenho que dizer que a culpa pelo que está acontecendo e acontecerá é do Gen FREIRE GOMES. Omissão e indecisão não cabem a um combatente.


Ailton: Então vamos continuar na pressão e se isso se confirmar vamos oferecer a cabeça dele aos leões.

Braga Netto: Oferece a cabeça dele. Cagão.

Segundo a decisão de Moraes, os registros das conversas “evidenciaram a participação e adesão do investigado WALTER SOUZA BRAGA NETTO na tentativa de golpe de Estado, com forte atuação inclusive nas providências voltadas à incitação contra os membros das Forças Armadas que não estavam coadunadas aos intentos golpistas, por respeitarem a Constituição Federal”.

Além de Freire Gomes, o general Braga Netto também articulou ações para pressionar o tenente-brigadeiro Baptista Júnior, ex-comandante da Força Aérea Brasileira (FAB). Braga Netto chamava o militar de “traidor da pátria”.

As provas, segundo Moraes, vão de encontro com a delação do ex-ajudante de ordens da Presidência, Mauro Cid. O ex-aliado de Bolsonaro relatou que em uma reunião do então presidente com os comandantes do Exército, da Força Área e da Marinha para discutir um suposto golpe de Estado, somente o chefe da Marinha, almirante Almir Garnier, teria concordado com a destituição do Estado Democrático de Direito.

Operação da PF

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (8) a Operação Tempus Veritatis para apurar organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito, para obter vantagem de natureza política com a manutenção no poder do então presidente Jair Bolsonaro. É a operação da PF sobre a tentativa de golpe em 8 de janeiro de 2023 que mais se aproxima da cúpula política do antigo governo.

Entre os alvos, estão o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados, como os ex-ministros Braga Netto, Augusto Heleno, Paulo Sérgio Nogueira e Anderson Torres e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto.

Fonte:Gabriela Soares/Congresso em Foco  em 08/01/2024

Brasil: Operação contra ex-presidente Bolsonaro e aliados repercute na imprensa internacional

                                                   A delação de Cid  a PF continua rendendo - foto:reprodução

Confira a reportagem completa no link abaixo do site UOL nesta quinta-feira (8)

https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2024/02/08/operacao-contra-bolsonaro-e-aliados-repercute-na-imprensa-internacional.htm 

SC: Homofóbica de Santa Cecília é acusada de extorsão e golpe de R$ 200 mil

 

                                            foto:reprodução vídeo



A empresária Jaqueline Santos Ludovico, de 33 anos, que ficou conhecida nesta semana como a homofóbica de Santa Cecília, é acusada de uma falcatrua conhecida como “golpe da publicidade”. Segundo a coluna True Crime, do Globo, ela é acusada de ser a protagonista de um esquema que movimentou R$ 200 mil em Santa Catarina.

Ela é acusada de ter recebido através de sua empresa, a JSL Marketing e Assessoria Ltda., o montante da Retífica de Motores Master, para fazer anúncios na internet. Ela nunca conseguiu provar que fez os anúncios, o que deu origem à ação.

A empresa que teria sido lesada conseguiu por meio da ação cautelar que Jaqueline tivesse duas contas bancárias bloqueadas oito vezes pela Justiça, mas ela tinha só R$ 5.651,53 de saldo.

A empresa afirma na ação que ela passou a ser vítima de extorsão e ameaças, uma vez que Jaqueline dizia que, se não recebesse parcelas previstas no contrato, colocaria o nome da retífica de motores em listas de restrições da Receita Federal. Jaqueline disse ainda que a empresa seria executada e que iria à falência.

Afinou a ponta do nariz

Em outra confusão, Jaqueline move uma ação de R$ 60 mil em indenização na Justiça de São Paulo por danos morais e estéticos contra a Clínica Gabriela Barreto. Ela afirma ter feito uma rinomodelação, um procedimento que afina e levanta a ponta do nariz.

O procedimento, segundo ela, foi classificado como “desastroso”. Seu nariz teria ficado infeccionado e com princípio de necrose.

Bebeu e fumou

A clínica, por sua vez, afirma que Jaqueline conhecia os riscos e que, provavelmente, não teria seguido as recomendações do esteticista, entre ela não beber nem fumar por duas semanas após o procedimento.

Relembre o caso

Jaqueline foi filmada em uma padaria no bairro de Santa Cecília, em São Paulo, na madrugada de sábado (3), agredindo e xingando um casal gay:

“E os valores estão sendo invertidos. Eu sou de família tradicional. Eu tenho educação. Diferença dessa porra aí”, dizia a agressora enquanto funcionários e frequentadores tentavam detê-la, já que o tempo todo durante a filmagem ela procura se desvencilhar das pessoas para agredir os clientes homossexuais, sempre “fazendo arminha”.

Fonte: Revista Fórum/reprodução 08/02/2024

Bolsonaro cobrou ministros de espalharem fake news sobre TSE e Urnas Eletrônicas

Jair Bolsonaro aponta para o lado em visita a SP . Santos -Metrópoles

Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

Jair Bolsonaro cobrou a alta cúpula de seu governo a espalharem fake news sobre o Tribunal Superior Eleitoral e as urnas eletrônicas, revelou o relatório da Polícia Federal que embasou a operação contra o ex-presidente e seus aliados nesta quinta-feira (8/2).

Em uma reunião, no dia 5 de julho de 2022, Bolsonaro disse a ministros que todos eles teriam que falar o que ele falasse. O diálogo foi obtido em um vídeo que estava armazenado em um computador de Mauro Cid e foi apreendido pela Polícia Federal em 2023.

“Daqui pra frente quero que todo ministro fale o que eu vou falar aqui, e vou mostrar. Se o ministro não quiser falar ele vai vim [sic] falar para mim porque ele não quer falar. Se apresentar onde eu estou errado, eu topo”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro aumentou o tom e disse que não iria “querer papo” com o ministro que não o seguisse e que não apresentasse argumentos contra suas falas. O ex-presidente disse que os ministros que acreditassem que ele iria ganhar “como ganhou em 2018” estavam no lugar errado.

“Se tá achando que eu vou ter 70% dos votos e vou ganhar como ganhei em 2018, e vou provar, o cara tá no lugar errado”, disse Bolsonaro para reforçar a necessidade dos ataques ao sistema eleitoral.

Fonte: Guilherme Amado/ Metrópoles - 08/02/2024

Brasil: Minuta do golpe previa prisão de Moraes, Gilmar Mendes e Rodrigo Pacheco; Bolsonaro pediu alterações no texto

 

                                             foto:Igo Estrela/Metrópoles/reprodução


Uma das minutas identificadas pela Polícia Federal (PF), que teria sido preparada por pessoas ligadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em um planejamento de tentativa de golpe de estado, previa a prisão de autoridades. Entre elas, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, além do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD/MG). Por fim, a minuta ainda previa a realização de novas eleições.

Segundo as diligências da PF, Bolsonaro pediu que os nomes de Pacheco e Gilmar fossem retirados do texto, mas o de Moraes deveria ser mantido.

Essa minuta é citada em decisão de Moraes que determinou buscas e apreensões em endereços de várias pessoas próximas de Bolsonaro, suspeitas de arquitetar um golpe de estado.

De acordo com o documento, Filipe Garcia Martins Pereira, então assessor especial para Assuntos Institucionais da Presidência da República e um dos presos na operação da PF desta quinta, e o advogado Amauri Feres Saad, alvo de busca e apreensão, apresentaram a minuta do suposto golpe de Estado a Bolsonaro.

O então presidente teria solicitado a Filipe Martins que fizesse alterações na minuta, tendo o mesmo retornado alguns dias depois ao Palácio do Alvorada e alterado o documento conforme solicitado.

 Após a apresentação da nova minuta modificada, Jair Bolsonaro teria concordado com os termos ajustados e convocado uma reunião com os comandantes das Forças Militares para apresentar a minuta e pressioná-los a aderirem ao suposto golpe de Estado.

Tempus Veritatis

A PF cumpriu vários mandados de prisão e busca nesta quinta-feira (8/2), no contexto de investigação sobre suposta organização criminosa que trabalhou para uma tentativa de golpe de Estado. Um dos alvos é o ex-presidente Bolsonaro.

Também foram alvo de busca e apreensão pessoas próximas de Bolsonaro e que fizeram parte de seu governo, como o general Augusto Heleno, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI); Valdemar Costa Neto, presidente do Partido Liberal (PL); e Braga Netto e Anderson Torres, ex-ministros que chefiaram as pastas da Defesa e Justiça respectivamente.



Já entre os presos, estão Filipe Martins, ex-assessor para Assuntos Internacionais da Presidência, e coronel Marcelo Câmara, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. Atualmente, Câmara era segurança de Bolsonaro contratado pelo PL.

Outros presos na operação desta quinta são o coronel do Exército Bernardo Romão e o major das Forças Especiais do Exército Rafael Martins.

No total, são cumpridos 33 mandados de busca e apreensão, quatro de prisão preventiva e 48 medidas cautelares diversas da prisão. A operação foi batizada de Tempus Veritatis.

Confira os nomes de todos investigados alvos da operação

  1. Valdemar Costa Neto, presidente do PL – partido pelo qual Bolsonaro disputou a reeleição;
  2. Walter Souza Braga Netto, ex-ministro da Defesa e candidato a vice de Bolsonaro em 2022;
  3. Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI);
  4. Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e Segurança Pública;
  5. General Paulo Sérgio Nogueira, ex-comandante do Exército;
  6. Almirante Almir Garnier Santos, ex-comandante-geral da Marinha;
  7. General Estevam Cals Theóphilo Gaspar de Oliveira, ex-chefe do Comando de Operações Terrestres do Exército;
  8. Tércio Arnaud Thomaz, ex-assessor de Bolsonaro e considerado um dos pilares do chamado “gabinete do ódio”;
  9. Filipe Martins, ex-assessor especial de Bolsonaro;
  10. Marcelo Câmara, coronel do Exército citado em investigações, como a dos presentes oficiais vendidos pela gestão Bolsonaro e a das supostas fraudes nos cartões de vacina da família Bolsonaro;
  11. Rafael Martins, major das Forças Especiais do Exército.
  12. Bernardo Romão Corrêa Netto, coronel do Exército;
  13. Ailton Gonçalves Moraes Barros, capitão reformado do Exército expulso após punições disciplinares;
  14. Amauri Feres Saad, advogado citado na CPI dos Atos Golpistas como “mentor intelectual” da minuta do golpe encontrada com Anderson Torres;
  15. Angelo Martins Denicoli, major da reserva do Exército que chegou a ocupar cargo de direção no Ministério da Saúde na gestão Eduardo Pazuello;
  16. Cleverson Ney Magalhães, coronel do Exército e ex-oficial do Comando de Operações Terrestres;
  17. Eder Lindsay Magalhães Balbino, empresário que teria ajudado a montar falso dossiê apontando fraude nas urnas eletrônicas;
  18. Guilherme Marques Almeida, coronel do Exército e ex-oficial do Comando de Operações Terrestres;
  19. Hélio Ferreira Lima, tenente-coronel do Exército;
  20. José Eduardo de Oliveira e Silva;
  21. Laércio Virgílio;
  22. Mario Fernandes;
  23. Ronald Ferreira de Araújo Júnior;
  24. Sergio Ricardo Cavaliere de Medeiros.
FONTE: METRÓPOLES/REPRODUÇÃO - 08/02/2024

 

 

 

Ajuda suspeita: Não existe justificativa legal para consultoria da TI ao MPF, diz Pedro Serrano

Vanessa Carvalho/Lide

Constitucionalista elogiou decisão do ministro Dias Toffoli sobre acordo de leniência

O modo como a falecida “lava jato” conduziu as delações e os acordos de leniência foi radicalmente contrário à lei e à Constituição. Mais de 80% dos inquéritos instaurados com base em delações à autodenominada força-tarefa foram arquivados, e isso ocorreu porque havia muitas mentiras nos depoimentos.

Esse diagnóstico foi feito pelo advogado constitucionalista Pedro Serrano em entrevista ao programa Boa Noite 247. Uma das ilegalidades cometidas, segundo ele, foi a parceria entre o Ministério Público Federal e a Transparência Internacional — que se apresenta como ONG, com sede em Berlim.

“Por que um órgão de investigação como o MPF, durante investigações que são sigilosas, precisa discutir sua atuação com entidade privada?”, questionou. Serrano explicou que, se um procurador da República não se acha competente o suficiente para elaborar um acordo de leniência, deveria ouvir um jurista brasileiro, e não uma ONG.

“Por que que o Celso Antônio Bandeira de Mello, o maior administrativista vivo do Brasil e um dos maiores da nossa história, não foi consultado e a Transparência Internacional foi?”.

Serrano classificou como bem fundamentada a decisão do ministro Dias Toffoli que determinou que a conduta da TI nos acordos de leniência do MPF fosse investigada. Ele também criticou a leitura enviesada que parte da imprensa tem feito dela.

O advogado lembrou que o ministro não anulou nenhum acordo de leniência, tendo determinado apenas que a multa estipulada fosse revisada, já que a chance de terem ocorrido abusos é muito grande. “A Transparência Internacional nega que tenha tido qualquer tipo de gestão sobre recursos públicos. Mas isso não quer dizer que não teve influência sobre a gestão de recursos públicos. A entidade afirmou que fez um parecer. Por que a TI fez um parecer se a destinação desses recursos está prevista na lei?”.

Por fim, Serrano reafirmou que não existe justificativa para que o MPF discutisse a destinação de recursos de acordos de leniência sigilosos com uma entidade privada.

“Não há dúvida nenhuma na ordem constitucional, e mesmo na legislação infraconstitucional, do que fazer com o dinheiro. Isso é conversa. Isso é querer interferir. É querer ter algum tipo de benefício para uma entidade que é privada, sabe-se lá com qual interesse político.”

Clique aqui para assitir ao programa na íntegra

Fonte: CONJUR -08/02/2024

Alvo da PF, o então assessor Filipe Martins teria entregado minuta de golpe a Bolsonaro

                                            foto:reprodução/ag. Senado

Um dos alvos da Polícia Federal na Operação Tempus Veritatis, na manhã desta quinta-feira (8), o ex-assessor especial da presidência, Filipe Martins, teria sido responsável por entregar uma minuta de golpe ao ex-presidente Jair Bolsonaro. A informação consta no acordo de colaboração premiada do ex-ajudante de ordens da presidência, Mauro Cid, divulgado pelo Uol em setembro de 2022.

 

À época, a PF investigava se o documento citado por Mauro Cid teria sido o mesmo encontrado no cumprimento de mandados de busca e apreensão em endereços do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres. Cid revelou, durante depoimentos, que Filipe Martins acompanhou Bolsonaro em uma reunião, com a presença de um padre, em que o documento foi entregue – nele, ainda de acordo com a colaboração, constava a possibilidade de prisão contra adversários do ex-presidente. Martins teria levado um advogado constitucionalista para avalizar o documento.

 

Cid ainda teria relatado aos investigadores que, posteriormente, Bolsonaro teve reuniões com militares de alta patente e mostrou a eles parte do documento para verificar a receptividade à ideia do plano golpista. O único apoiador, de acordo com o relato, foi o comandante da Marinha, almirante Almir Garnier.


Fonte:BN - 08/02/2024

Ação golpista: "Não vai ter VAR, tem que ser feito antes das eleições", disse Heleno

                                                    redacao@odia.com.br (iG)

General Heleno exalta ditadura na CPI dos Atos Antidemocraticos

O ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI)  Augusto Heleno afirmou, em reunião ministerial com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que seria necessário "agir contra determinadas instituições e contra determinadas pessoas" para garantir a vitória de Bolsonaro nas  eleições de 2022.

"Não vai ter revisão do VAR. Então, o que tiver que ser feito tem que ser feito antes das eleições. Se tiver que dar soco na mesa é antes das eleições. Se tiver que virar a mesa é antes das eleições", declarou Heleno, segundo a transcrição da Polícia Federal (PF).

O General Heleno é um dos investigados na Operação Tempus Veritatis , realizada nesta quinta-feira (8) contra militares e ex-aliados de Bolsonaro. A investigação apura a possível tentativa de golpe de Estado. A PF obteve o vídeo da reunião em um computador apreendido na casa do tenente-coronel Mauro Cid , ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

O então ministro do GSI continua: "Eu acho que as coisas têm que ser feitas antes das eleições. E vai chegar a um ponto que nós não vamos poder mais falar. Nós vamos ter que agir. Agir contra determinadas instituições e contra determinadas pessoas. Isso pra mim é muito claro".

Para a PF, a fala "evidencia a necessidade de os órgãos de Estado vinculados ao governo federal atuarem para assegurar a vitória do então Presidente". O "então ministro do GSI afirma de forma categórica que deveriam agir contra determinadas instituições e pessoas", complementa a polícia no documento.

Minuta golpista previa nova eleição

Segundo a decisão assinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STFAlexandre de Moraes – que determinou os mandados de busca e apreensão e as prisões nesta quinta-feira –, a PF teria descoberto a existência de uma  minuta golpista que previa a prisão de autoridades.

Além dos ministros do STF Gilmar Mendes e do próprio Moraes, a minuta indicava que Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado Federal, também seria preso. O texto do que seria um decreto (caso o golpe planejado se concretizasse) também previa a realização de novas eleições, destituindo o presidente eleito,  Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Após analisar o texto, Bolsonaro teria pedido para retirar as citações a Mendes e Pacheco, mantendo apenas o pedido de prisão contra Alexandre de Moraes. 

Fonte: PORTAL IG/REPRODUÇÃO 08/02/2024

PF tem vídeo da reunião que selou tentativa de golpe de Estado

Alvos da Polícia Federal
Reprodução/Montagem iG
Alvos da Polícia Federal

A Polícia Federal está com um vídeo em mãos, datado de 5 de julho de 2022, que registra uma reunião secreta entre Jair Bolsonaro, então presidente, Anderson Torres (na época Ministro da Justiça), Augusto Heleno (então Chefe do Gabinete de Segurança Institucional), Paulo Sérgio Nogueira (então Ministro da Defesa), Mário Fernandes (então Chefe-substituto da Secretaria-Geral da Presidência da República) e Walter Braga Netto (ex-Ministro Chefe da Casa Civil e futuro candidato a vice-Presidente da República). Essa gravação foi encontrada durante uma busca na residência do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, o tenente Mauro Cid.

"A descrição da reunião de 5 de julho de 2022, nitidamente, revela o arranjo de dinâmica golpista, no âmbito da alta cúpula do governo, manifestando-se todos os investigados que dela tomaram parte no sentido de validar e amplificar a massiva desinformação e as narrativas fraudulentas sobre as eleições e a Justiça eleitoral, entre outras, inclusive lançadas e reiteradas contra o então possível candidato Luiz Inácio Lula da Silva, contra o TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL, seus Ministros e contra Ministros do SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL", explica a Polícia Federal na decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes para deflagrar a operação Tempus Veritatis , que tem como alvos Bolsonaro, ex-ministros e militares.

No vídeo, o ex-ministro da Justiça Anderson Torres atendeu ao pedido do ex-presidente Jair Bolsonaro de reforçar os ataques à credibilidade do sistema eleitoral e disse que a Polícia Federal fez várias sugestões que nunca foram acatadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “O outro lado joga muito pesado, senhores”, disse Torres sobre a Justiça Eleitoral.

O ex-ministro também fez ilações, sem provas, de que o PT teria relações com uma facção criminosa, como aponta o relatório da PF. “Por fim, ANDERSON TORRES faz imputações graves, relacionando a facção criminosa PRIMEIRO COMANDO DA CAPITAL (PCC) ao Partido dos Trabalhadores (PT), afirmando que muita coisa estaria vindo à tona, inclusive com depoimentos. De forma enfática diz: "Isso não é mentira. Isso não é mentira.". Por fim, o então Ministro da Justiça afirma que atuaria de forma mais incisiva, por meio da Polícia Federal”, diz a PF na decisão do ministro Alexandre de Moraes.

Na mesma reunião, o então ministro da Defesa, Paulo Sergio Nogueira, trata o TSE como inimigo e diz que a Comissão de Transparência da corte era "pra inglês ver", constituindo um "ataque à Democracia".

“PAULO SÉRGIO NOGUEIRA demonstra sua desconfiança em relação ao Tribunal Superior Eleitoral. Diz: "Muito bem, o TSE ele tem o sistema e o controle do Processo Eleitoral. Então, como disse o Presidente, eles decidem aquilo que possa interessar ou não e não tem instância superior. E a gente fica meio que de mãos atadas esperando a boa vontade dele aceitar isso ou aquilo outro". O Ministro da Defesa faz uma imputação grave ao TSE, afirmando que a Comissão de Transparência Eleitoral seria "pra inglês ver", constituindo um "ataque à Democracia". Diz: "Vou falar aqui muito claro. Senhores! A comissão é pra inglês ver. Nunca essa comissão sentou numa mesa e discutiu uma proposta. É retórica, discurso, ataque à Democracia".

Fonte:PORTAL IG/REPRODUÇÃO 08/02/2024


PF prende Valdemar Costa Neto em flagrante por posse ilegal de arma de fogo

O presidente nacional do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto

O presidente nacional do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

247 - Na manhã desta quinta-feira (8), o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, foi detido em flagrante em Brasília por posse irregular de arma de fogo. Por volta das 11h10 o político já estava na sede da Polícia Federal para os procedimentos relacionados ao flagrante. No entanto, ainda não está claro se ele permanecerá sob custódia ou será liberado após prestar esclarecimentos às autoridades.

De acordo com Camila Bomfim, do g1, a arma encontrada no endereço de Valdemar estava com a documentação vencida e registrada no nome do filho do político. O flagrante ocorreu enquanto agentes da Polícia Federal realizavam buscas em uma das residências de Valdemar Costa Neto no contexto da operação Tempus Veritatis. Esta operação investiga o suposto envolvimento de Jair Bolsonaro, ex-ministros e ex-assessores na elaboração de um plano golpista durante o período das eleições de 2022.

Nota da Polícia Federal – A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (8/2) a Operação Tempus Veritatis para apurar organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito, para obter vantagem de natureza política com a manutenção do então presidente da República no poder.

Estão sendo cumpridos 33 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão preventiva e 48 medidas cautelares diversas da prisão, que incluem a proibição de manter contato com os demais investigados, proibição de se ausentarem do país, com entrega dos passaportes no prazo de 24 horas e suspensão do exercício de funções públicas. Policiais federais cumprem as medidas judiciais, expedidas pelo Supremo Tribunal Federal, nos estados do Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Ceará, Espírito Santo, Paraná, Goiás e no Distrito Federal.

FONTE: BRASIL 247 - 08/02/2024

PF apreende passaporte de Jair Bolsonaro

                                                     Polícia Federal e Mauro Cid com Jair Bolsonaro (Foto: Divulgação/PF | REUTERS/Adriano Machado)

247 - O passaporte de Jair Bolsonaro (PL) foi apreendido pela Polícia Federal nesta quinta-feira (8). O documento estava guardado na sede do PL, em Brasília, onde uma operação de busca e apreensão foi conduzida pelos agentes da Polícia Federal. A confirmação foi feita por Paulo Bueno, advogado de Bolsonaro, a Andréia Sadi, do g1.

A apreensão do passaporte ocorre no contexto de uma operação da PF que investiga suspeitas de uma organização criminosa envolvida em uma tentativa golpe de Estado e na abolição do Estado Democrático de Direito. Bolsonaro é o principal alvo da investigação. A atuação desse grupo tinha como objetivo obter vantagens políticas através da permanência de Jair Bolsonaro no poder. 

Nota da Polícia Federal – A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (8/2) a Operação Tempus Veritatis para apurar organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito, para obter vantagem de natureza política com a manutenção do então presidente da República no poder.

Estão sendo cumpridos 33 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão preventiva e 48 medidas cautelares diversas da prisão, que incluem a proibição de manter contato com os demais investigados, proibição de se ausentarem do país, com entrega dos passaportes no prazo de 24 horas e suspensão do exercício de funções públicas. Policiais federais cumprem as medidas judiciais, expedidas pelo Supremo Tribunal Federal, nos estados do Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Ceará, Espírito Santo, Paraná, Goiás e no Distrito Federal.

Ação golpista: Assessor de Bolsonaro preso monitorou ministro Moraes para prendê-lo, diz PF



CONFIRA AS MENSAGENS ENTRE O ASSESSOR DE BOLSONARO E O TEN. CEL. MAURO CID, ENTÃO AJUDANTE DE ORDEM DO PRESIDENTE, CONFORME O LINK ABAIXO NO SITE UOL DE HOJE (8).

https://noticias.uol.com.br/colunas/natalia-portinari/2024/02/08/assessor-de-bolsonaro-monitorou-alexandre-de-moraes-para-prende-lo-diz-pf.htm 

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024

Lula escolhe juiz eleitoral que vai julgar cassação de Moro no Paraná


                                            foto:reprodução

O presidente Lula escolheu o advogado José Rodrigo Sade para assumir uma vaga no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR). A decisão deve ser publicada no Diário Oficial da União (DOU) nas próximas horas.

O jurista completará o pleno que vai julgar o pedido de cassação do senador Sergio Moro (União-PR) no tribunal. A data do julgamento serpa marcada após a nomeação do advogado como integrante da corte eleitoral.

Na terça-feira (6/2), a coluna já tinha noticiado que Sade era o franco favorito para a vaga. Ele era um dos integrantes da lista tríplice aprovada pelo TSE e enviada para Lula escolher um dos três nomes.

O jurista já foi advogado do ex-deputado Deltan Dallagnol e foi considerado o “menos pior” da lista. Isso porque, embora já tenha defendido Deltan no passado, Sade não seria um entusiasta declarado da Lava Jato.

O advogado também se articulou. Segundo apurou a coluna, antes mesmo de ser escolhido para a lista tríplice, procurou integrantes do governo e do PT do Paraná, que passaram a apoiar seu nome para a vaga nos bastidores.

Fonte: Igor Gadelha/Metrópoles c/adaptações 07/02/2024


Barcelona: Câmera de policial acionada por acidente vira prova no julgamento de Daniel Alves

foto:reprodução

                                          

Confira a reportagem publicada no site do UOL de hoje(7) no link abaixo:

https://www.uol.com.br/esporte/futebol/ultimas-noticias/2024/02/07/camera-de-policial-acionada-por-acidente-vira-prova-contra-daniel-alves.htm 

CGU determina demissão de ex-ministro da Educação da Unifesp por abandono de cargo

Na imagem colorida, um homem está posicionado no centro. Ele tem cabelos curtos, pretos e olha seriamente para a camera abraham weintraub

foto:reprodução/André Borges/Metrópoles

Controladoria-Geral da União (CGU) determinou a demissão do ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub, do cargo que tinha na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). A razão seria faltas injustificadas. A portaria com a demissão foi publicada nesta quarta-feira (7/2).

Ele era alvo de investigação interna da universidade por causa das faltas sem justificativa. Conforme o Portal da Transparência, o ex-ministro era professor do magistério superior desde 2014 e deveria cumprir carga horária de 40 horas semanais.

Denúncia contra Weintraub

Após denúncia na ouvidoria da Unifesp, em abril de 2023, foi aberta apuração interna da instituição. Desde então, ele teve o salário suspenso. A mulher dele, Daniela Weintraub, também foi alvo de uma investigação interna por faltas injustificadas.

Além da demissão, a CGU determinou que o ex-ministro fique impedido de ser nomeado ou tome posse de cargos de comissão ou de confiança do Poder Executivo Federal pelo prazo de 8 anos.

Ex-ministro da Educação


Abraham foi ministro da Educação entre 2019 e 2020, durante o governo de Jair Bolsonaro. Ele pediu exoneração do cargo após viajar para os Estados Unidos.

De acordo com o Portal da Transparência, após deixar o ministério, ele ficou quase dois anos sem receber salários da União. Em junho de 2022, passou a receber mensalmente uma quantia bruta de R$ 4.520,16, que foi paga até março de 2023.

Em agosto de 2023, o ex-ministro disse em uma live, no YouTube, que ele e a esposa se afastaram da universidade no fim de 2018. O ex-ministro afirmou que, após deixar o Ministério da Educação e se mudar para exterior, pediu licença não remunerada.

À época, ele disse ainda que estava sendo perseguido politicamente.

Fonte:Metrópoles -07/02/2024