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sábado, 8 de janeiro de 2022

Capitólio: Desabamento de rocha sobre lanchas causa ao menos 7 mortes e dezenas de feridos

rocha cai em lago de furnas, em minas gerais, e atinge lanchasReprodução

foto:reprodução                                        



O Corpo de Bombeiros de Minas Gerais (CBMMG) confirmou, neste sábado (8/1), que 27 pessoas ficaram feridas e ao menos sete morreram após a queda de um imenso pedaço dos cânions de Capitólio, em Minas Gerais. A 7ª vítima fatal da tragédia foi confirmada por volta das 21h.

A rocha atingiu e afundou duas lanchas que estavam atracadas no Lago de Furnas, famoso ponto turístico da região.

O acidente aconteceu por volta das 11h, mas os bombeiros demoraram a ser acionados por conta do fraco sinal de telefonia e internet da região.

Veja vídeo com o momento do acidente:

Segundo o Corpo de Bombeiros, quatro embarcações foram atingidas, sendo que duas afundaram com o impacto. As vitimas são quatro homens e três mulheres. Suas identidades ainda não foram confirmadas.

Algums vítimas ficaram com fraturas abertas e expostas. Pelo menos 3 pessoas estão desaparecidas.


Pelo menos nove pessoas foram hospitalizadas em unidades da Santa Casa das cidades de Passos, Piumhi e São João da Barra. O Corpo de Bombeiros também informou que 23 vítimas foram atendidas na Santa Casa de Capitólio e liberadas.

Ao Metrópoles, o CBMMG disse que a ocorrência pode ter sido provocada por uma “tromba d’água”, junto com o deslocamento de pedras. Militares de Passos e Piumhi estão seguindo para o local, assim como equipes de apoio aéreo de helicópteros que decolaram de Varginha.

A cidade de Capitólio fica a 288 km de Belo Horionte e é conhecida como um dos principais pontos turísticos mineiros por causa de suas belezas naturais. De acordo com as autoridades locais, o cânion tem um tipo de rocha mais suscetível a erosão.

Fonte: Metropoles 08/01/2022 23h:55

Presidente da Anvisa rebate Bolsonaro sobre vacina infantil e cobra retratação

Antonio Barra Torres, presidente da AnvisaGustavo Moreno/especial Metrópoles

 "Agora,se o Senhor não possui tais informações ou indícios, exerça a grandeza que o seu cargo demanda e, pelo Deus que o senhor tanto cita, se retrate”. diz em nota Barra Torres

Após duras críticas do presidente Jair Bolsonaro (PL) nos últimos dias, o diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres, cobrou, em nota divulgada neste sábado (8/1), um pedido de retratação ou a investigação caso haja indícios de corrupção.

“Se o senhor dispõe de informações que levantem o menor indício de corrupção sobre este brasileiro, não perca tempo nem prevarique, senhor presidente. Determine imediata investigação policial sobre a minha pessoa aliás, sobre qualquer um que trabalhe hoje na Anvisa, que com orgulho eu tenho o privilégio de integrar. Agora, se o Senhor não possui tais informações ou indícios, exerça a grandeza que o seu cargo demanda e, pelo Deus que o senhor tanto cita, se retrate”, cobrou Barra Torres.

Tarados por vacinas

Na última quinta (6/1), Bolsonaro disparou contra a agência e seus diretores e servidores devido à aprovação da vacinação de crianças contra a Covid-19 e ao pedido pela suspensão dos cruzeiros marítimos no país.

“O que está por trás disso? Qual o interesse da Anvisa por trás disso aí? Qual o interesse daquelas pessoas taradas por vacina? É pela sua vida, pela sua saúde?”, questionou o chefe do Executivo federal.

“Anvisa agora virou… Não vou comparar com um Poder aqui no Brasil, mas virou outro Poder. É a dona da verdade em tudo“, disse o presidente no mesmo dia, durante uma transmissão ao vivo nas redes sociais.

Veja a íntegra da nota:

Nota – Gabinete do Diretor Presidente da Anvisa, Sr. Antonio Barra Torres

Em relação ao recente questionamento do Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, quanto à vacinação de crianças de 05 a 11 anos, no qual pergunta “Qual o interesse da Anvisa por trás disso aí?”, o Diretor Presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, responde:

Senhor Presidente, como Oficial General da Marinha do Brasil, servi ao meu país por 32 anos. Pautei minha vida pessoal em austeridade e honra. Honra à minha família que, com dificuldades de todo o tipo, permitiram que eu tivesse acesso à melhor educação possível, para o único filho de uma auxiliar de enfermagem e um ferroviário.

Como médico, Senhor Presidente, procurei manter a razão à frente do sentimento. Mas sofri a cada perda, lamentei cada fracasso, e fiz questão de ser eu mesmo, o portador das piores notícias, quando a morte tomou de mim um paciente.

Como cristão, Senhor Presidente, busquei cumprir os mandamentos, mesmo tendo eu abraçado a carreira das armas. Nunca levantei falso testemunho.

Vou morrer sem conhecer riqueza Senhor Presidente. Mas vou morrer digno. Nunca me apropriei do que não fosse meu e nem pretendo fazer isso, à frente da Anvisa. Prezo muito os valores morais que meus pais praticaram e que pelo exemplo deles eu pude somar ao meu caráter.

Se o senhor dispõe de informações que levantem o menor indício de corrupção sobre este brasileiro, não perca tempo nem prevarique, Senhor Presidente. Determine imediata investigação policial sobre a minha pessoa aliás, sobre qualquer um que trabalhe hoje na Anvisa, que com orgulho eu tenho o privilégio de integrar.

Agora, se o Senhor não possui tais informações ou indícios, exerça a grandeza que o seu cargo demanda e, pelo Deus que o senhor tanto cita, se retrate.

Estamos combatendo o mesmo inimigo e ainda há muita guerra pela frente.
Rever uma fala ou um ato errado não diminuirá o senhor em nada. Muito pelo contrário.

Antonio Barra Torres
Diretor Presidente – Anvisa
Contra-Almirante RM1 Médico
Marinha do Brasil

Fonte: Metropoles - 08/01/2022 20h:55

MG: Queda de rocha causou onda de 3 metros, diz guia em Capitólio; Áudio


                                        Foto:reprodução/redes sociais

Um guia que estava no cânion de Capitólio (MG) no momento em que a rocha se desprendeu e caiu sobre lanchas relatou em áudio como foi o desabamento. O acidente, que aconteceu neste sábado (8/1), foi registrado em vídeo.

“Eu pensei que fosse cair de baixo para cima, mas caiu para frente do nada, tampou tudo, fez uma onda de uns três metros. Voou pedra para todos os lados, na minha lancha, na minha cabeça. Foi um desastre”, relatou.

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Segundo o guia, a rocha tinha cerca de 25 a 30 metros. “Nesse paredão tinha uma trinca e dessa trinca começou a cair pedrinha menor”, contou o profissional.

“Eu estava tirando foto do pessoal e vi cair pedaços de pedra do paredão. Eu disse: ‘gente, isso não é normal'”, disse o guia que tentou alertar os turistas.

O guia da região afirma que após verificar a situação e fazer o aleta se afastou, mas os turistas continuaram próximos da rocha. “Os curiosos tiraram onda”, afirmou.

Ouça:



Veja vídeo com o momento da tragédia:

FONTE: SITE/ METRÓPOLES c/adaptações - 08/01/2022 

Bolsonaro diz que ministério da Economia às vezes deixa a desejar

 BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Depois de ter vetado o projeto de renegociação de dívidas de empresas do Simples Nacional e MEIs (microempreendedores individuais), o presidente Jair Bolsonaro (PL) disse neste sábado (8) que trabalha numa medida provisória ou portaria compensatória para o setor.

***ARQUIVO***SOROCABA, SP, 25.06.2021 - O presidente Jair Bolsonaro (PL) durante a inauguração do Centro de Excelência em Tecnologia 4.0, no Parque Tecnológico de Sorocaba, no interior paulista. (Foto: Danilo Verpa/Folhapress)
© Fornecido por Folha de S.Paulo ***ARQUIVO***SOROCABA, SP, 25.06.2021 - O presidente Jair Bolsonaro (PL) durante a inauguração do Centro de Excelência em Tecnologia 4.0, no Parque Tecnológico de Sorocaba, no interior paulista. (Foto: Danilo Verpa/Folhapress)

"A decisão, no dia seguinte, paguei missão para Paulo Guedes buscar alternativa possivelmente para ontem. Não foi possível. Passamos para segunda-feira. Talvez uma medida provisória ou uma portaria nesse sentido", afirmou.

Bolsonaro falou com jornalistas em frente à casa do AGU (Advogado-Geral da União), Bruno Bianco, que fez uma festa para celebrar seu aniversário de 40 anos.

"Não vamos desamparar esse pessoal, é uma base da economia muito forte, então eles serão atendidos", completou o chefe do Executivo.

Inicialmente, o presidente queria ter sancionado a proposta. "Obviamente, havia interesse nosso de ser aprovado", disse neste sábado.

Mas, aconselhado pelas equipes econômica e jurídica, vetou integralmente, desagradando o Congresso. Parlamentares já prometem derrubar o veto na volta dos trabalhos do Legislativo.

O episódio gerou mal estar com a pasta de Paulo Guedes. Segundo o presidente, o projeto aprovado por parlamentares tinha dois "riscos": a ausência de uma fonte de compensação, o que violaria a Lei de Responsabilidade Fiscal; e a lei eleitoral, como mostrou a Folha.

Este foi o segundo atrito num período de poucas semanas com o ministério. No último dia de 2020, Bolsonaro ignorou a equipe econômica e sancionou a desoneração da folha de pagamento de 17 setores por mais dois anos.

A sanção foi feita sem nenhuma medida de compensação pela perda de receitas, contrariando a pasta.

Neste sábado, Bolsonaro relembrou o episódio e disse que, em alguns momentos, o Ministério da Economia "deixa a desejar".

"Nós fomos contra a Economia [no veto da desoneração da folha] e acabamos vencendo sem risco para nosso lado. Lamentavelmente, a Economia faz um trabalho excepcional para a gente, mas em alguns momentos deixa a desejar. É um ministério muito grande. Paulo Guedes é competente, conta com nosso apoio, mas conta com quatro ministérios pesados", afirmou. Informações da Folha S. Paulo em 08/01/2022.