sábado, 8 de janeiro de 2022

Eleições 2022: Cresce o acirramento da rixa entre os filhos dos Senadores Otto Alencar e Ângelo Coronel, diz coluna


                                             Otto pode ir pra reeleição em 2022, e Angelo tem mais de 5 anos de mandato assegurado foto:Bahia na política /reprodução


 Guerra fria

Está cada dia mais acirrada a rixa por bases entre os filhos dos senadores do PSD Otto Alencar e Angelo Coronel. Se comenta nos bastidores que Diego Coronel, hoje deputado estadual, já conseguiu abocanhar algo em torno de 40 mil votos de Otto Alencar Filho na corrida pela Câmara dos Deputados. Em 2018, Ottinho, que vai em 2022 para a reeleição, foi o segundo mais votado, mas agora com a concorrência de Coronelzinho parece que vai ter dificuldade para manter o resultado. 

Vai ter troco?

A situação tem irritado o senador Otto Alencar, que tem a fama de "rancoroso", como diz um correligionário. "Otto, que é rancoroso, não vai deixar isso barato, até porque Diego chega nas bases com muito mais estrutura e mais a oferecer às lideranças", revelou a fonte. 

Game of thrones

Também preocupa o cacique-mor do PSD, além da perda de votos do filho, a possibilidade de crescimento de Coronel dentro da sigla a depender do resultado de 2022. Além de Diego Coronel, Angelo Coronel filho será candidato a deputado estadual e briga para manter a cadeira do irmão na ALBA. Caso ambos sejam eleitos, o senador Coronel cresce. "Sem contar que há também a possibilidade de Otto perder a reeleição para o Senado num confronto com o candidato de ACM Neto, que irá puxar votos. Coronel é leal a Otto, mas na guerra pelo poder tudo pode acontecer", diz o pessedista. 

Fogo amigo

O filho de Otto, inclusive, tem sido alvo de críticas no partido. Na avaliação de correligionários, Ottinho não tem a menor condição de integrar uma chapa majoritária ao lado do senador Jaques Wagner (PT) - ele chegou a ser cotado para ocupar a vaga de vice do petista. "Ele é grosso, não sabe se comunicar e é bem fraco de articulação política. Tem muito pouco do pai", avalia um pessedista. 

Fonte: Coluna Alô Alô Política/Correio da Bahia em 08/01/2022

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